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Outros itens importantes na democracia incluem exatamente quem é "o Povo", isto é,
quem terá direito ao voto; como proteger os direitos de minorias contra a "tirania da
maioria" e qual sistema deve ser usado para a eleição de representantes ou outros
executivos.
História
Formas de Democracia
Democracia direta
Democracia representativa
Nós podemos ver democracias diretas e indiretas como os tipos ideais, com as
democracias reais se aproximando umas das outras. Algumas entidades políticas
modernas, como a Suíça ou alguns estados americanos, onde é frequente o uso de
referendo iniciada por petição (chamada referendo por demanda popular) ao invés de
membros da legislatura ou do governo. A última forma, que é frequentemente conhecida
por plebiscito, permite ao governo escolher se e quando manter um referendo, e também
como a questão deve ser abordada. Em contraste, a Alemanha está muito próxima de
uma democracia representativa ideal: na Alemanha os referendos são proibidos—em
parte devido à memória de como Adolf Hitler usou isso para manipular plebiscitos em
favor do seu governo.
O sistema de eleições que foi usado em alguns países capitalistas de Estado, chamado
centralismo democrático, pode ser considerado como uma forma extrema de democracia
representativa, onde o povo elegia representantes locais, que por sua vez elegeram
representantes regionais, que por sua vez elegiam a assembleia nacional, que finalmente
elegia os que iam governar o país. No entanto, alguns consideram que esses sistemas
não são democráticos na verdade, mesmo que as pessoas possam votar, já que a grande
distância entre o indivíduo eleitor e o governo permite que se tornasse fácil manipular o
processo. Outros contrapõem, dizendo que a grande distância entre eleitor e governo é
uma característica comum em sistemas eleitorais desenhados para nações gigantescas
(os Estados Unidos e algumas potências europeias, só para dar alguns exemplos
considerados inequivocamente democráticos, têm problemas sérios na democraticidade
das suas instituições de topo), e que o grande problema do sistema soviético e de outros
países comunistas, aquilo que o tornava verdadeiramente não-democrático, era que, em
vez de serem escolhidos pelo povo, os candidatos eram impostos pelo partido dirigente.
Direito ao Voto
O voto, também chamado de sufrágio censitário, é típico do Estado liberal (século XIX)
e exigia que os seus titulares atendessem certas exigências tais como pagamento de
imposto direto; proprietário de propriedade fundiária e usufruir de certa renda.
Obrigatoriedade do voto
Exclusão Étnica
Muitas sociedades no passado negaram a pessoas o direito de votar baseadas no grupo
étnico. Exemplo disso é a exclusão de pessoas com ascendência Africana das urnas, na
era anterior à dos direitos civis, e na época do apartheid na África do Sul.
A maioria das sociedades hoje não mantém essa exclusão, mas algumas ainda o fazem.
Por exemplo, Fiji reserva um certo número de cadeiras no Parlamento para cada um dos
principais grupos étnicos; essas exclusões foram adoptadas para discriminar entre índios
em favor dos grupos étnicos fijian
Exclusão de classes
Exclusões de gênero
Outra exclusão que durou muito tempo foi a baseada no sexo. Todas as democracias
proibiam as mulheres de votar até 1893, quando a Nova Zelândia se tornou o primeiro
país do mundo a dar às mulheres o direito de voto nos mesmos termos dos homens. Isso
aconteceu devido ao sucesso do movimento feminino pelo direito de voto. Hoje
praticamente todos os estados permitem que mulheres votem; as únicas excepções são
sete estados muçulmanos, principalmente no Oriente Médio: Arábia Saudita, Barein,
Brunei, Kuwait, Omã, Qatar e Emirados Árabes Unidos.
Outros casos
O direito de voto normalmente é negado a prisioneiros. Alguns países também negam o
direito a voto para aqueles condenados por crimes graves, mesmo depois de libertados.
Em alguns casos (p.ex. em muitos estados dos Estados Unidos) a negação do direito de
voto é automático na condenação de qualquer crime sério; em outros casos (p.ex. em
países da Europa) a negação do direito de voto é uma penalidade adicional que a corte
pode escolher por impor, além da pena do aprisionamento. Existem países em que os
prisioneiros mantêm o direito de voto (por exemplo Portugal).
Quase todos Estados hoje apoiam a democracia em princípio, embora geralmente não na
prática. Mesmo muitas ditaduras comunistas chamam a si mesmos democracias
populares (p.ex. a "República Democrática do Vietname", "República Democrática
Popular da Coréia"), embora de modo algum sejam democráticas do ponto de vista da
maioria dos ocidentais. Uma das fraquezas apontadas à Democracia é o fato de não
permitir que objectivos lançados por um governo a longo prazo, mesmo que sejam
essenciais para o progresso/bem estar dos cidadãos, não possam ser postos de lado pelo
governo seguinte, adiando assim decisões importantes, ou seja, não permite que haja um
rumo para a nação em causa.