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CONTEUDO 3 DO AVA:
b) for autônoma;
c) for centralizada;
É em razão destes exemplos citados por Ranieri que Streck e Morais (2014)
também chamam o Estado antigo como oriental ou teocrático. Os referidos
autores apontam que eram Estados em que a família, a religião, a força
econômica, e a estrutura estatal se misturavam de maneira indissociável.
O Estado romano perdurou por longo período (754 a.C. a 565 d.C.) e teve
grande importância no mundo ocidental, inclusive com influência no
mundo oriental, uma vez que o império romano conquistou território do
lado oriental da Europa, norte da África e parte da Ásia.
Roma passou por governos diversos neste período. Apesar de ser conhecido
como período do Império Romano, houve governos monárquicos,
republicanos, principados e o imperial. Sahid Maluf (2009) traz que
inicialmente o Estado romano era monárquico, do tipo patriarcal, tendo
evoluído da realeza hereditária para a república, com a presença do Estado-
Cidade chamado civitas.
Ranieri (2019) diz que umas das razões da duração do Estado romano
deveu-se à organização em bases municipais e ao exercício de um poder
político soberano, exercido por um único detentor.
Neste sentido,
Assim, após as invasões bárbaras e dos povos árabes pelo Europa, e com o
fim do império romano, faltaram poderes políticos organizados e que
conseguiram manter-se. Foi o que acabou por dar origem aos feudos.
Os feudos eram grandes porções de terras de propriedade do senhor feudal
que tinham em sua extensão os vassalos, que produziam nos feudos em
troca do uso das terras e de proteção. A relação era, portanto, estritamente
contratual, na qual um cedia o uso das terras e proteção militar em troca de
produção de alimentos e suprimentos básico para a vida à época.
O primeiro deles abre a Europa para o oriente ao passo que acaba com o
monopólio da rota comercia por Veneza, enquanto o segundo abre para a
Europa um mundo ainda inexplorado, com possibilidades ainda
desconhecidas de conhecimento e comércio.
Outro fator que deve ser pensado é o advento de teorias que consagraram a
ideia de um Estado absolutista, sendo destaque junto com as teorias
contratualistas para a compreensão do Estado como temos hoje.
Este Estado absolutista passa por algumas fases distintas, sendo que, se por
um lado decorre de uma evolução dos reinos feudais, por outras teorias
foram sendo desenvolvidas e solidificadas pela Europa que exigiram
justificações dos reis. Neste sentido, as teorias expostas na Unidade II
mostram como os contratualistas trouxeram explicações sobre o poder do
Rei e os limites existentes sobre eles. As monarquias absolutas encontraram
nas Constituições e declarações de direitos fundamentais uma limitação e
uma forma de Estado agora enquanto ente. Soares (2011) diz que este
Estado moderno apresenta duas características marcantes em seu
surgimento, ou o que podemos anotar como a fase de transição, que são o
aparato administrativo de forma burocrática, e que presta alguns serviços
públicos, e o monopólio legítimo da força que poderá ser exercido contra
todos que estão sob a égide de um determinado Estado.
Destacamos que, em nossa visão, a Paz de Westphalia (em 1648) pode ser
considerada o principal fato desta transformação estatal eque solidifica os
Estado e seus elementos da era moderna. Paz de Westphalia é o nome dado
aos tratados assinados após a Guerra dos Oitenta Anos e a Guerra dos
Trinta Anos, em que Estados católicos e protestantes disputavam territórios
e governos. Tal fato é de grande importância para o surgimento do Estado
moderno, pois os tratados firmam a necessidade de territórios para a
formação de Estados, inclusive com a delimitação destes territórios e de
quem os dominava. Desta característica também resultou no
reconhecimento de poderes políticos soberanos sobre cada território. Com
o acordo de não invasão entres os Estados, foi criado o princípio: hujus
regio, ejus religio (na região deles, a religião deles). O Estado passa a ser
uma pessoa artificial, e com essa entificação também surgem características
comuns que são identificadas pela Teoria Geral do Estado e que, apesar da
divergência de nomenclatura de autor para autor, geralmente se estruturam
em três elementos: a população, o território e o governo soberano. Eis o
advento o Estado moderno.
Apesar disso, alguns autores divergem quanto aos elementos que compõem
o Estado e como encará-los. Por isso, alertamos o estudante que faça uma
leitura aprofundada sobre o tema que é cerne da disciplina. Por ora,
traremos a posição que compreendemos ser a mais acertada, e que sintetiza
o que os principais autores brasileiros concluem.
2.1 Território
E este poder soberano como elemento estatal exige que essa relação de
poder esteja presente em um território para identificarmos ali um Estado.
Um exemplo de território que tem povo e governo mas que não é estado
são os estados-membros, uma vez que eles não possuem soberania, apenas
autonomia.
INTERNA:
EXTERNA:
2.3 Povo
Povo é o elemento humano, ou subjetivo, do Estado. É o agrupamento de
pessoas que, ao ganharem complexidade, formam uma sociedade com
funções e interesses diversos, mas que convergem para possuir um mínimo
de estabilização social. Há nesta relação entras as pessoas e o Estado um
vínculo jurídico.
A Constituição Federal, por meio do art. 14, deu destaque para três formas
de participação direta que são o plebiscito, o referendo e a iniciativa
popular de lei.
Robert Dahl (Ranieri, 2019), por sua vez, desenvolve uma teoria da
poliarquia e destaca a accountability como amadurecimento da democracia.
O termo, que não possui uma tradução precisa no português, traz elementos
do que Robert Dahl quis trazer como poliarquia, que por sua vez seria a
capacidade de uma sociedade responsabilizar-se por todos os seus
cidadãos.
No Brasil, accountability tem sido associado à obrigação de transparência e
prestação de contas dos agentes públicos em suas ações, bem como a
responsabilização efetiva por seus erros. Neste sentido, alguns instrumentos
conjugados trariam um grau maior de responsabilidade de todos os
cidadãos pelo regime político e pela esfera pública.
ACCOUNTABILITY VERTICAL:
ACCOUTABILITY HORIZONTAL:
4.1 As eleições
Como já abordamos, Madison dizia que não basta que tenhamos eleições:
elas precisam ocorrer de forma periódica, com a possibilidade de
alternância do poder, com poderes e organizações diversas que possam
participar da esfera pública, com vistas a impedir uma hegemonia de um
único pensamento de forma autoritária.
Streck e Morais (2014) apresentam três grandes sistemas eleitorais que são
utilizados para a escolha dos representantes populares, sendo que o
ordenamento jurídico brasileiro adotou dois deles, razão pela qual vamos
nos ater a estes.
É certo que a sociedade é plural, John Rawls (2002) afirma que esta é uma
premissa a qual todos os cientistas políticos do mundo contemporâneo não
podem fugir.Para construirmos uma sociedade que seja plural e
democrática, são necessários mecanismos em que possamos escolher
parcelas de representatividades da sociedade que possuam algum
quantitativo mínimo em relação proporcional aos cargos disputados.
Essa multidão, portanto, poderia ser encarada como uma rede, sempre em
expansão possível, que consegue abarcar as diferenças para um trabalho
comum, costurando seus pontos de proximidade e convergência. É a
passagem da revolta para a possibilidade de institucionalizar a ação
revolucionária. A nova forma de resistência.
CONTEÚDO 4 DO AVA:
O primeiro autor que se nos depara é Burke. Em 1770, definiu ele o partido
como “um corpo de pessoas unidas para promover, mediante esforço
conjunto, o interesse nacional, com base em algum princípio especial, ao
redor do qual todos se acham de acordo”.
Como vimos com Maluf (2011, p. 330-331), existem três teorias referentes
às diversas características dos sistemas partidários e as relações que os
partidos estabelecem com o Estado:
A DEMOCRATICA:
A MARXISTA:
E A FASCISTA:
2.1 Unipartidarismo
2.2 Bipartidarismo
2.3 Multipartidarismo
Direitos individuais:
Direitos sociais:
Direitos de nacionalidade:
Direitos políticos:
Partidos políticos:
Para que uma pessoa tenha reconhecidos os seus direitos e seja capaz de
exercê-los, é fundamental primeiramente que ela seja reconhecida como
uma “pessoa”, como alguém capaz de titularizar e exigir direitos. Ser
tratado e respeitado enquanto “pessoa” significa ter respeitados e
reconhecidos direitos como a vida, a liberdade e a dignidade. (DALLARI,
2014, p. 37).
A luta pelos direitos, todos eles, sempre se deu dentro das fronteiras
geográficas e políticas do Estado-nação. Era uma luta política nacional, e o
cidadão que dela surgia era também nacional. Isto quer dizer a construção
da cidadania tem a ver com a relação das pessoas com o Estado e a nação.
As pessoas se tornavam cidadãs à medida que passavam a se sentir parte de
uma nação e de um Estado. Da cidadania como a conhecemos, fazem parte
então a lealdade a um Estado e a identificação como uma nação.
(CARVALHO, 2017, p. 18)
Resumo: slides 10 e 11
A Ditadura Militar:
• Programas de reparação dos danos sofridos por quem foi perseguido pelos
regimes, comissões da verdade, revisões de anistias e processos de
responsabilização dos agentes dos governos autoritários fizeram e fazem
parte dos recentes processos democráticos enfrentados nesses países.
Reformas Institucionais:
Responsabilização individual: