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Os Estados mais antigos que a história relata foram os grandes impérios que se
formaram no Oriente desde 3.000 anos antes da era cristã. Os maiores e mais antigos
foram os que se formaram na Baixa Mesopotâmia, banhada pelas águas do Tigre e
Eufrates, e no Egipto, banhado pelo Nilo.
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FUNDAMENTALIZAÇÃO TEÓRICA
Teocrático
A forma de Estado teocrático contém princípios bastante diversos dos que norteiam os
estados laicos. Na geopolítica contemporânea, a democracia é peculiar ao Ocidente, as
teocracias são actualmente típicas do mundo islâmico - ou muçulmano. Como o próprio
nome indica, teo refere-se ao que provém ou está relacionado a Deus - aqui é preciso
cuidado para que não se confunda a teocracia com a variante absolutista do Estado
monárquico. Nas monarquias ocidentais, o poder real continha uma natureza divina. No
entanto, por mais próximos que estivessem o Estado e a Igreja, ambos constituíam
esferas separadas: a monarquia detinha o poder político, enquanto a Igreja, os poderes
espiritual e moral.
Já nas teocracias tal distinção está ausente. Os poderes políticos e religioso andam lado
a lado. Portanto, quem detêm o controlo do Estado regula também os preceitos morais,
espirituais, educacionais e culturais. Nada é feito de forma autónoma. Toda e qualquer
atitude tomada pelo Estado ou pela sociedade está vinculada a uma única lógica
religiosa, que serve como fundamento universal.
1. Natureza unitária: (família, religião, Estado, economia englobados num todo, sem
consideração do indivíduo);
Significa que inexiste divisão interior do Estado, nem das funções do governo nem do
território, ou seja, o Estado Antigo apresenta-se como uma unidade territorial, política,
jurídica e administrativa.
Em geral, nas antigas civilizações orientais não existiam doutrinas políticas, mas, sim,
uma única forma de governo, que era a monarquia absoluta, exercida em nome dos
deuses tutelares dos povos.
Em decorrência dessa origem pelo triunfo das armas, os impérios não tinham uma base
física definida. Seus territórios ora diminuíam em consequência de derrotas militares,
ora aumentavam em decorrência de novas conquistas.
Pelas mesmas razões, os impérios antigos não eram estados nacionais: reuniram povos
de diferentes raças, conquistadores e escravizados. Eram, em regras, agrupamentos
humanos heterogéneos.
O poder do monarca era absoluto, e, sendo equivalente ao poder divino, não encontrava
possibilidade de limitação na ordem temporal. No Egipto, por exemplo, o faraó era a
encarnação do próprio Deus ou descendentes direito das divindades que reinavam no
vale do Nilo.
Os povos eram politeístas, e, por isso, o poder real só encontrava uma limitação de fato
imposta pelo privilégio de outras divindades, sempre defendidas por poderosos colégios
sacerdotais.
No entanto, no que tange ao progresso cultural, não se deve perder de vista que no
Egipto e na mesopotâmia nasceram a matemática e a astronomia. A contribuição dos
antigos impérios orientais ao progresso moral da humanidade é também digna de nota:
no antigo Código Hamurabi, que vigorou na babilónia por volta de 2.200 A.C.,
encontram-se os princípios basilares da ordem social e que foram as fontes luminosas da
legislação moderna.
O mesmo se pode dizer do livro dos mortos dos antigos egípcios. Alem disso, foi no
oriente que formaram as grandes religiões educadoras dos povos, como o budismo e o
islamismo, estas duas últimas ramos do vigoroso tronco judaico.
No Estado Antigo, a vida social e política era completamente dominada pela religião.
Assim, o poder dos governantes era outorgado por uma ou mais divindades, razão pela
qual o Estado antigo é denominado, também de Estado Teocrático (do grego theos =
deus + kratia = domínio, poder).
4.6. Como se diferencia o pensamento político do pensamento religioso, no
Estado Antigo
5. CONCLUSÃO
Após esta caminhada pelo tempo, percebe-se que a estrutura da Administração Pública é
complexa, permanecendo o espírito das conquistas históricas. No Estado Antigo
prevaleceu a defesa das castas, poder sacerdotal e, especialmente, a invocação da
legitimidade do poder através da avocação da autoridade divina pelos governantes. Em
suma: fez-se presente o mando directo, o domínio social irrestrito de uma classe social
específica - como os Patrícios em Roma - sobre as demais classes (tomando novamente
o exemplo de Roma, teremos duas classes inferiores: Escravos e plebeus).
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
a) Cretella Júnior, José. Curso de Direito Administrativo, ed. revista e actualizada, Rio
de Janeiro, Forense, 2003.
c) Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 27. ed., São Paulo,
Malheiros Editores, 2002.