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Centralização Do Poder

Centralização de poder foi o processo no qual o poder político passou de uma


monarquia feudal para o modelo de Estados-Nacionais. Isso ocorreu no final da Idade
Média, tendo, assim, o poder passado de um grupo maior para um grupo menor.

Tal processo ocorreu, no entanto, de maneira gradativa. E contribuíram para isso fatores
como a vigilância extrema que os primeiros reis exerciam sobre o que os senhores
faziam em locais do seu domínio e também a conquista de território para o reino.

A centralização caracteriza-se com quem está no topo da hierarquia de uma empresa


tomando decisões e as demais a acatando, já a descentralização é quando quem está em
níveis mais baixos nessa hierarquia passa a fazer a tomada de decisões na empresa. No
caso da descentralização, a pessoa que toma a decisão é quem possui conhecimento na
área, independente dela estar ou não no topo da hierarquia.

Religião e Poder

As religiões antigas são aqui entendidas como um spectrum de ações,


crenças, experiências, conhecimentos e comunicações com seres e agentes
super-humanos, incluindo, mas não se limitando a “deuses”, “demô- nios”,
“anjos”, “heróis” e outras personagens transcendentes.

Escrita

A história da escrita começou no período da pré-história, quando os


homens faziam desenhos na parede das cavernas como uma forma de se
comunicar. Esses desenhos, chamados de pinturas rupestres, consistiam na
transmissão de ideias desses povos, pois representavam seus desejos e
necessidades. A arte rupestre, obviamente, não se trata de um tipo de
escrita, uma vez que não havia uma padronização e uma organização,
contudo, foi o início da comunicação entre os seres humanos.
Sabe-se que a história da escrita começou na antiga civilização
mesopotâmica (atual Iraque) por meio dos povos sumérios. Essas pessoas
desenvolveram a escrita cuneiforme por volta de 4.000 a.C. Eles iniciaram
o processo da escrita usando argila e a cunha (uma ferramenta de metal ou
madeira dura, em forma de prisma). Geralmente os registros do cotidiano
desse povo eram representados por desenhos, feitos nessas placas de
barros. Com esse material não precisava um grande desenhista para fazer
todos os caracteres. Na escrita cuneiforme eram usados cerca de 2000
símbolos, todos feitos da direita para a esquerda.

De acordo com os historiadores, no decorrer de três mil anos a escrita


cuneiforme foi usada por quinze línguas diferentes e entre eles estava o
sumério, o persa e o sírio. Conforme essa escrita se difundia pelo Oriente
Médio, outros estilos de escrita eram elaborados nas civilizações do Egito e
da China.
Conceito de Estado-nação

Quando falamos do conceito de Estado, referimo-nos aos mecanismos de


controle político de um governo que rege determinado território.
Organizações como um Parlamento ou um Congresso, instituições legais e
um exército permanente são ferramentas utilizadas por um governo para
controlar as várias esferas que compõem a sociedade de um Estado-nação.
Um Estado-nação é constituído por uma massa de cidadãos que se
considera parte de uma mesma nação. Sob essa perspectiva, podemos
afirmar que todas as sociedades modernas são Estados-nações, isto é, todas
as sociedades modernas estão organizadas sob o comando de um governo
instituído que controla e impõe suas políticas.

Muito embora a entidade do Estado tenha existido em vários momentos de


nossa história, há algumas características que diferenciam os Estados -
nações modernos que observamos hoje daqueles que surgiram em
sociedades tradicionais e não industriais.
Os três poderes
Executivo: No Brasil, a forma republicana e o sistema presidencialista de
governo são marcados pela temporalidade e eletividade do cargo de Chefe
do Executivo. Cabem ao Poder Executivo a concepção e implantação de
programas e projetos que traduzam, de forma ordenada, as metas e
objetivos sociais, econômicos e institucionais emanados da Constituição e
de leis específicas, em estreita articulação com os demais Poderes e com
outros níveis de governo, sendo ele também o responsável pela correta
aplicação dos meios e recursos mobilizados
A administração pública compreende uma dimensão jurídica expressa no
relacionamento harmônico dos três Poderes e uma dimensão funcional
correspondente à necessária integração do Governo Federal com os Estados
e Municípios.
O resultado das ações empreendidas pelo Poder Executivo deve propiciar o
aprimoramento das condições sociais e econômicas da população em
diferentes segmentos e a perfeita integração dos Estados ao esforço de
desenvolvimento nacional. As metas e objetivos do Poder Executivo
compreendem três campos associados: o social, o econômico e o
institucional.

Legislativo: Apurando-se a dependência legal do Poder Executivo e do


Poder Judiciário, os quais só agem por determinação de lei, a importância
do Poder Legislativo deve ser exaltada. O Poder Legislativo é um órgão
colegiado que estabelece as Leis do Estado, sendo que ao processo
legislativo é designado a elaboração de emendas à Constituição, leis
complementares, leis ordinárias, decretos legislativos, resoluções e leis
delegadas.
Nos Estados, o Poder Legislativo é representado e exercido pela
Assembleia Legislativa, constituída de representantes do povo – Deputados
Estaduais - eleitos pelo sistema proporcional, por voto direto e secreto,
tendo a legislatura duração de quatro anos.
O preenchimento das vagas no Poder Legislativo segue o sistema
proporcional, ou seja, a distribuição das Cadeiras entre os partidos políticos
e o número de deputados dependerá da população, não podendo nenhum
Estado ter menos de oito e mais de setenta deputados. Atualmente o Estado
do Paraná é representado por 54 deputados.

Judiciário: No exercício da função jurisdicional, o Poder Judiciário distribui


a justiça dirimindo os conflitos intersubjetivos com a imposição da lei.
Ao lado dos poderes Legislativo e Executivo, o Judiciário tem função
relevante e inconfundível. Os atos dos poderes Legislativo e do Executivo
poderão ser apreciados pelo Judiciário. Este exerce um controle sobre
aqueles. Os atos administrativos podem ser anulados por decisão judicial.
Também os atos legislativos, são passíveis de anulação. A autonomia
estadual revela-se como determinante na auto-organização do seu Poder
Judiciário. São órgãos do Poder Judiciário no Estado do Paraná:

 Tribunal de Justiça
 Tribunais de Júri
 Juízes de Direito
 Juízes substitutos
 Juizados Especiais

Brasil colônia
Brasil Colônia é o período que se estende de 1530, com a missão
“exploradora” de Martim Afonso de Souza, a 1815, quando o então Estado
do Brasil tornou-se Reino de Portugal, Brasil e Algarves. Foi durante esses
anos que grande parte da extensão territorial que o Brasil tem hoje foi
conquistada por meio de diversos conflitos com tamoios, tupinambás,
espanhóis, holandeses, franceses, entre outros povos. O Período Pré-
Colonial diz respeito aos anos que antecederam a missão “colonizadora”
chefiada por Martim Afonso de Souza (administrador colonial português)
em 1530. Após a chegada da expedição marítima portuguesa, liderada por
Pedro Álvares Cabral, em 22 de abril de 1500, nas terras que,
posteriormente, viriam a ser chamadas de Brasil, Portugal passou a ocupar
pequenos pontos isolados na costa marítima brasileira.
Em 1534, houve a tentativa da transplantar o sistema de capitanias
hereditárias, que, na época, era adotado na pequena Ilha de Madeira, a
sudeste da costa portuguesa. Assim, o território brasileiro foi dividido em
14 capitanias, que, por sua vez, dividiam-se entre membros da nobreza de
confiança do rei português D. João III. Porém, o modelo não obteve muito
sucesso, durando apenas 16 anos. Apenas duas capitanias destacaram-se: a
de Pernambuco e a de São Vicente (hoje São Paulo), onde de fato se iniciou
um processo de colonização.
Primeiras expedições
Ainda no século XVI, Portugal promovia e estimulava pessoas interessadas
na exploração do território colonial. As operações com o objetivo de
expansão territorial, financiadas e organizadas pelo próprio governo,
recebiam o nome de entradas. Já os indivíduos, também incentivados pela
Coroa, interessados em expedições próprias, com recursos próprios, seja
para busca de pedras preciosas, seja para captura de índios para vendê-los
como escravos, entre outras motivações, ficaram conhecidos como
bandeirantes.
Essas expedições foram fomentadas em momentos distintos por motivos
diferentes, sobretudo após o fim do ciclo do açúcar, quando Portugal
necessitava buscar novos recursos. Todo metal encontrado durante as
expedições deveria ser levado às Casas de Fundição, onde um quinto era
retirado como imposto pago à Coroa portuguesa. Esses métodos de
exploração foram cruciais para a expansão territorial do Império Português
na América.

Tratado de Tordesilhas
O Tratado de Tordesilhas foi um acordo feito entre os reinos de
Portugal e Espanha, em 7 de junho de 1494, que definiu os limites das
áreas de exploração entre ambos na América do Sul. A divisão se daria a
partir de um meridiano estabelecido a 370 léguas de Cabo Verde. Nessa
partição, as terras descobertas a oeste da linha imaginária pertenceriam aos
espanhóis e as terras descobertas a leste pertenceriam aos portugueses. O
fim do tratado se deu com a formação da União Ibérica, quando os reinos
de Portugal e Espanha foram unificados.

Imagens

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