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INTRODUÇÃ O

O presente trabalho é uma abordagem sobre a Bolsa De Valores e Compra e


Venda De Açõ es. Analisa-se a importâ ncia da bolsa de valores, pessoa e empresa
dentro da bolsa de valores, bem como a sede ou a instituiçã o da bolsa de valores.
Segue-se nas pró ximas pá ginas.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

bolsa de valores
Uma bolsa de valores é um ambiente de negociaçõ es financeiras. Nela,
negociam-se açõ es, títulos de dívida, contratos futuros, commodities, entre outros.
Mais abaixo explicarei o que sã o esses ativos.
Ações
Uma açã o, ou papel, é um pedaço de uma empresa. Logo, quem possui uma
açã o, é só cio de uma empresa, sendo chamado de acionista. As empresas com
acionistas sã o chamadas de sociedades anô nimas (S.A.) e elas podem ser de capital
aberto ou de capital fechado. As açõ es de uma S.A. de capital fechado nã o sã o
comercializadas em uma bolsa da valores. Já as açõ es de uma S.A. de capital aberto,
sã o.
açõ es sã o comercializadas livremente nas bolsas de valores. Elas podem ser
compradas da empresa que as emitiu ou de outros investidores. Ao comprar uma
açã o de uma empresa, o investidor dá a ela dinheiro, em troca de se tornar dono de
um “pedaço” dela. Esse dinheiro pode ser usado para comprar equipamentos,
pagar funcioná rios, fazer pesquisas, entre outras coisas.
Existem dois tipos de açõ es na bolsa brasileira: as ordiná rias e as preferenciais.
Quem possui açõ es ordiná rias tem direito a voto nas assembleias da empresa, em
oposiçã o à s açõ es preferenciais, com as quais o investidor nã o tem direito a voto
nas assembleias e recebe um dividendo maior, ou adiantado.
Cada açã o é identificada por um có digo formado por quatro letras maiú sculas e um
nú mero. As açõ es ordiná rias terminam no nú mero 3 e as preferenciais, no nú mero
4. As açõ es ordiná rias da Petrobras, por exemplo, sã o chamadas de PETR3. Já as
preferenciais, PETR4.
Nem todas as empresas pagam dividendos ou tem açõ es preferenciais.
E como sã o definidos os preços das açõ es? A IPO (“oferta pú blica inicial”, em
inglês) é a venda das primeiras açõ es de uma empresa. Isso é, quando ela entra na
bolsa de valores e passa a ser de capital aberto — é uma oportunidade para as
empresas conseguirem dinheiro. Para definir o preço inicial de uma açã o, a
empresa faz o bookbuilding, uma espécie de consulta pú blica aos acionistas para
saber quantos estã o interessados em comprar as açõ es e quanto eles estã o
dispostos a pagar por isso.
Apó s a oferta inicial os preços sã o definidos por lei da oferta e da demanda. Se
houver muitas açõ es disponíveis e pouca demanda, o preço será baixo. Se houver
poucos açõ es disponíveis e muita demanda, o preço será alto. Se houver um
equilíbrio entre a oferta e a demanda, o preço será um meio-termo.
Dividendos
O dividendo é uma espécie de “salá rio” do acionista. É um valor pago pela empresa
periodicamente ao acionista, por cada açã o que ele possui. Elas podem ser pagas a
cada 3 meses, 6 meses, 1 ano, etc.
O dividendo é uma forma de lucro do acionista, mas ele também pode lucrar
vendendo a açã o quando ela estiver mais valorizada do que quando ele comprou.
Commodities
De acordo com a corretora XP Investimentos, commodities (do Inglês:
mercadorias) sã o “insumos pouco processados em estado bruto que possuem
características semelhantes independente do produtor”, podendo assim ter um
preço padrã o, em todo o mundo. Esse é o caso do petró leo bruto, da saca de café,
do ouro, etc.
As commodities podem ser classificadas assim:
• Financeiras: títulos de dívida, créditos de carbono e moedas, como o dó lar;
• Agrícolas: soja, café ará bica, milho, arroz e açú car;
• Minerais: ferro, ouro, petró leo e gá s natural.
Esta é uma forma de classificá -las e esses sã o alguns exemplos de commodities.
Índices
Os índices sã o medidores do desempenho de uma bolsa de valores. O principal da
bolsa brasileira é o IBOVESPA, também abreviado como IBOV, que soma o
desempenho das empresas mais importantes que estã o na bolsa. Há o IEE (Índice
de Energia Elétrica), que mede o desempenho de empresas do setor da energia
elétrica; o SMLL (Índice Small Cap), que mede o desempenho das empresas de
pequeno porte; o INDX (Índice do Setor Industrial), etc.
Existem açõ es emitidas pela bolsa que refletem índices, que sã o “espelhos” deles.
O BOVA11 é o espelho do IBOVESPA. Essa açã o pode ser comprada e vendida
livremente, mas nã o rende um dividendo, pois nem todas as empresas da bolsa
pagam dividendos. Também é possível investir em índices através de fundos de
investimento, mas isso já é algo um pouco mais aprofundado, talvez para outro
texto.
O home broker
O home broker é um sistema eletrô nico, ou seja, um programa de computador, que
reú ne as cotaçõ es, as açõ es que o investidor já possui, entre outras coisas. Esse
sistema reú ne muitas informaçõ es importantes e ainda permite que o investidor
dê ordens, de compra e venda, por exemplo, diretamente e em tempo real, sem ter
que fazer uma ligaçã o telefô nica à bolsa de valores, como era antigamente.
Corretoras
As corretoras sã o empresas que fazem a mediaçã o das negociaçõ es na bolsa. Nã o é
possível investir na bolsa de valores sem ter uma corretora. As corretoras também
fornecem outros serviços e produtos, como orientaçõ es de investimento, o pró prio
home broker, relató rios, etc.
Títulos da dívida pú blica
Quando uma empresa ou instituiçã o, que pode ser privada ou nã o, está precisando
de dinheiro ela pode emitir títulos de dívida, com um valor, uma taxa de juros e um
prazo definido. Quem compra o título, está emprestando dinheiro a quem o emitiu.
Quando esses títulos sã o emitidos pelo governo, eles sã o chamados de títulos da
dívida pú blica. Os mais conhecidos e seguros sã o os do governo federal, emitidos
pelo Tesouro Nacional. Investimentos como títulos de dívida pú blica, a poupança e
certificados de depó sito bancá rio rendem um valor fixo: 3% ao ano, por exemplo.
Por isso, eles sã o chamados de renda fixa. Já açõ es e índices sã o chamados de renda
variá vel.
Contratos futuros
Um contrato futuro é um acordo de compra e venda a ser realizado no futuro, em
uma data estipulada com um preço determinado. Por exemplo, daqui 3 meses você
comprará 1 tonelada de ferro, a um preço X, de um determinado vendedor. Isso
permite que o comprador e o vendedor da commodity nã o fiquem sujeitos à s
variaçõ es de preço, pois nã o se sabe com certeza qual será o preço daquele
produto na data estipulada.
O preço pode estar muito baixo para o vendedor ou muito alto para o comprador.
Entã o, para driblar a incerteza, garantir um preço mais seguro e equilibrado, assim
como garantir a venda, um contrato futuro pode ser firmado. Note que os contratos
futuros também podem ser usados para o comércio de dó lar e petró leo.
As bolsas pelo mundo
A maioria dos países tem apenas uma bolsa de valores, enquanto que os Estados
Unidos têm duas: a NYSE e a NASDAQ, ambas na cidade de Nova Iorque. Já a
Repú blica Popular da China tem três: a de Shenzen, a de Shanghai e a de Hong
Kong.
Note que existem “duas Chinas”, ou seja, o país está dividido em dois. A Repú blica
Popular da China é formada pela maior parte do país, pela regiã o continental. Já a
Repú blica da China é formada pela Ilha de Taiwan, também chamada de Ilha
Formosa.
Algumas dezenas de países nã o possuem nenhuma bolsa de valores, como Mô naco
e Vaticano — dois microestados —, Cuba — um país socialista e de economia
fechada —, a Repú blica Democrá tica do Congo, a Etió pia, o Iêmen e o Tajiquistã o.
Circuit breaker
O circuit breaker (do Inglês “quebrador de circuito”) é uma paralisaçã o da bolsa de
valores, uma interrupçã o das negociaçõ es. Caso a bolsa brasileira acumule uma
queda de 10% em relaçã o ao dia anterior, ela ficará paralisada por 30 minutos. Em
caso de queda de 15%, por 1 hora, mas em caso de 20%, o tempo de parada é
indeterminado, cabendo a bolsa definir um prazo de reabertura.
De acordo com a corretora Toro, “isso evita que negó cios sejam realizados no
desespero e aconteça uma queda descontrolada nos preços dos ativos” e a bolsa
“permite que os investidores tenham tempo para se planejar em um momento de
estresse do mercado”
A bolsa de valores brasileira
O Brasil também tem uma bolsa de valores, a B3, sigla para “Brasil, Bolsa, Balcã o“.
Ela também é chamada de Bolsa de Valores de Sã o Paulo, BOVESPA e
BM&FBOVESPA. Estes sã o nomes histó ricos dela. Nosso país também já teve a
Bolsa de Valores do Rio Janeiro, de 1820 a 2002, quando ela foi vendida e fundida
com a bolsa de Sã o Paulo.
Leia também: como o IBOVESPA impacta na sua vida?
Uma bolsa de valores funciona durante o horá rio comercial de seu país. A B3
começa a operar à s 09:30 e fecha à s 18:00, no horá rio de Brasília. Enquanto uma
bolsa de valores está operando, é possível fazer negociaçõ es e os preços dos ativos
variam.
Mas de quem é a bolsa de valores? Ela pertence ao governo? Ela é classificado
como uma empresa? A B3 é, sim, uma empresa, de capital aberto, uma sociedade
anô nima (S.A.), ou seja: ela pertence aos seus acionistas. Os acionistas da pró pria
B3 podem ser consultados aqui.
Mas quem regula a B3? A Comissã o de Valores Mobiliá rios (CVM), que também
regula outras instituiçõ es financeiras, como bancos, corretoras, empresas de
comércio de metais preciosos. Ela também é regulada pela Ancord (Associaçã o
Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliá rios, Câ mbio
e Mercadorias) e pela Anbima (Associaçã o Brasileira das Entidades dos Mercados
Financeiro e de Capitais).
E esse é o funcionamento bá sico das bolsas de valores, um assunto essencial para a
economia e que de algum modo afeta a todos nó s e reflete a situaçã o da economia
de um país. Esperamos ter deixado a Bolsa de Valores um pouco mais clara para
você. O que achou do texto? Deixe sua opiniã o ou dú vida nos comentá rios.

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