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(Compilação de Artigos da Internet

elaborados pela Corretora ToroRadar)

CONHECENDO O MERCADO DE AÇÕES


CAPÍTULOS
• 01. Conhecendo o mercado de ações
• 02. O que é uma ação?
• 03. O que é a Bolsa de Valores?
• 04. Como investir na Bolsa de Valores?
• 05. Como saber a hora certa de investir com a análise de ações
• 06. Como ganhar dinheiro na Bolsa de Valores?

Neste guia você irá aprender tudo que precisa saber para começar a investir
em ações na Bolsa de Valores. Ele foi dividido de forma didática para
quem deseja iniciar os seus investimentos:

1- Conhecendo o Mercado de Ações: Saiba o que é e quais são os tipos


de ações existentes. Neste módulo, você irá entender como funciona a
Bolsa de Valores, o papel das Corretoras e a identificar o momento ideal
para começar a investir em ações.

2- Como Investir na Bolsa de Valores: No segundo módulo, você irá


aprender como dar os primeiros passos na prática para começar a investir
em ações e como realizar as transações de compra e venda com o jeito
mais fácil de investir na Bolsa.

3- Como ganhar dinheiro na Bolsa de Valores: Neste módulo,


explicamos quais são as formas de se ganhar dinheiro investindo em ações
e os dois principais métodos de análise: a Análise Técnica e a Análise
Fundamentalista.
CAPÍTULO 1

Conhecendo o Mercado de Ações


Certamente você já ouviu falar bastante sobre o mercado de ações, a Bolsa
de Valores e das suas oportunidades e riscos. Mas o que talvez você não
saiba é que o mercado de ações também é um dos mais importantes
instrumentos de fomento da economia moderna.

É através dele que as empresas colocam a venda suas ações para levantar
recursos que serão utilizados no financiamento das suas estratégias de
crescimento.

Do outro lado desta oferta, estão os acionistas. Pessoas que compram as


ações destas empresas na Bolsa de Valores e passam a ganhar dinheiro
com os resultados de crescimento da companhia. De maneira bem
resumida, esta é a lógica que movimenta o Mercado de Ações.

O que é uma ação?


Uma ação pode ser entendida como um pedaço de uma empresa. Portanto,
uma empresa é formada por um conjunto de ações. Então quando você
compra uma ação, você se torna sócio de uma empresa e passa a ganhar
dinheiro com seus lucros e com a sua valorização.

Assim como a empresa tem o sonho de crescer, os investidores têm seus


próprios sonhos. Uma maneira das pessoas atingirem seus sonhos é
comprando ações, porque quando você compra ações você se torna sócio
de uma empresa.
E todos sabem que se você decide comprar ações e ficar sócio de uma boa
empresa na hora certa, pode ganhar muito dinheiro e chegar mais longe do
que com qualquer outro tipo de investimento.

Ações
Magazine Luiza: Entre os anos de 2016 e 2019, as ações MGLU3 cresceram 18.000%. E continuou em alta
depois disso, permitindo a multiplicação do patrimônio de seus investidores.

Tipos de Ações

As ações podem ser de dois tipos: Ordinárias e Preferenciais. Vamos


entender melhor cada uma desses tipos de ações:

• Ações ordinárias (ON): este tipo de ação dá ao acionista


direito a voto e à participação nas assembleias que decidem
os rumos da companhia.

• Ações preferenciais (PN): dão aos acionistas que as têm em


carteira uma preferência na distribuição de lucros e
proventos. Isto significa que um acionista preferencial vai
receber dividendos e outras compensações antes de quem
possui ações ordinárias da mesma empresa.
Tipos de Ações - Ordinária e Preferencial:
Quais são e como investir ?
Quando falamos sobre os investimentos feitos na Bolsa de Valores, a
primeira coisa que vem à cabeça são as ações de empresas. Elas são
negociadas entre os investidores em busca de ganhos com sua
valorização ou até mesmo com sua desvalorização.

Devido ao seu alto potencial de retorno, as ações são investimentos


cada vez mais buscados no mercado. Mas você sabia que existem
vários tipos de ações? Para entender isso melhor, e ainda descobrir
como investir em ações, continue lendo o nosso artigo.

O que é uma Ação?


Antes de saber quais são os tipos de ações existentes, precisamos dar
um passo atrás e explicar o que são ações. Então vamos lá: ações
representam uma fração do valor de uma empresa ou sociedade
anônima.

Você pode estar pensando: por que uma empresa decide disponibilizar
uma fração do seu valor para outras pessoas? A resposta é bem
simples: para arrecadar dinheiro para si mesma e, assim, valorizar e
expandir seu negócio.

Muitas empresas decidem se tornar Companhias de Capital Aberto e,


então, ofertam suas ações na Bolsa de Valores.
É claro que essa oferta não é tão simples de fazer. Para disponibilizar
suas ações na Bolsa, uma empresa passa por um processo rigoroso de
abertura de capital, chamado também pela sigla em inglês IPO (Initial
Public Offering).
Feito o IPO e a transações das ações da empresa para os primeiros
investidores, qualquer pessoa devidamente registrada na Bolsa de
Valores pode negociar esses ativos. Com isso, é possível fazer parte
do grupo de acionistas da companhia.

Comprar ações pode trazer ótimos retornos para quem sabe investir
com inteligência e estratégia.
E para a empresa que disponibiliza as ações também é vantajoso. Ela
consegue arrecadar dinheiro para ser aplicado em novos projetos e
ainda tem a chance de elevar seu valor de mercado.

É claro que nem toda ação que acaba de ser lançada no mercado, por
meio de um IPO, é interessante de comprar. Para tomar essa decisão,
antes é preciso estudar todos os prós e contras em relação à empresa
que está lançando as ações, para entender se esse realmente será um
bom negócio.

Por envolver muitas variáveis e exigir um olhar apurado sobre os dados,


fazer essa análise pode não ser uma tarefa simples para quem está
começando a investir.

Tipos de ações: conheça cada um

Quem já entende um pouco sobre ações, ou já investe nesse mercado,


sabe que existem dois tipos de ações mais conhecidos: Ações
Ordinárias e Preferenciais.

A principal diferença entre elas é que as Ações Ordinárias (ON) dão


direito a voto nas assembleias da empresa e as Ações Preferenciais
(PN) dão direito a receber primeiro os lucros distribuídos aos acionistas.

É claro que não é só isso. Existem outras informações importantes, além


de outros tipos de ações que não são tão conhecidos. Entenda melhor a
seguir:

Ações Ordinárias (ON)


Como falamos, entre os tipos de ações que existem, esta é uma ação
que garante a quem a possui o direito a voto e a participação nas
decisões da companhia. Vale lembrar que a diferença que essa
participação faz na administração da empresa depende da quantidade
de ações ordinárias que um investidor possui.

Ou seja, quanto mais Ações Ordinárias, mais poder de voto um


investidor tem.
Assim sendo, os grandes acionistas conseguem influenciar mais os
rumos do negócio do que os pequenos investidores.
Ações Preferenciais (PN)
As ações Preferenciais dão preferência - daí o nome – no recebimento
de valores como distribuição de lucros. Ou seja, um acionista
preferencial receberá dividendos e outras compensações primeiro do
que quem possui ações ordinárias da mesma empresa.

Ações Nominativas
Até 1990, podiam existir ações que não eram nominativas, ou seja, não
eram vinculadas ao nome e CPF do investidor. A partir dessa data,
todas as ações passaram a ser nominativas, com o intuito de oferecer
mais segurança e transparência a quem investe.

Além de ficar tudo registrado na Bolsa de Valores do Brasil, a B3, a


identificação também é realizada no Livro de Registro de Ações
Nominativas da empresa.
Portanto, daquela época em diante, todas as ações compradas por uma
pessoa estarão em seu nome. Além da segurança, essa mudança
também buscou evitar fraudes e sonegação de impostos.

Ações escriturais
Nos EUA, as ações escriturais são chamadas de book shares. Esse tipo
de ação pode ser autorizada pelo estatuto da empresa e mantido em
contas de depósito, em nome do investidor que a possui sem a
necessidade de emissão de certificado, na instituição que escolher
(desde que seja autorizada a fazer isso pela CVM).
Por não possuir um documento físico, ao negociar uma ação escritural
também não há movimentação de documentos. Dessa forma, o crédito
e/ou o débito dos valores relativos à negociação são feitos diretamente
na conta de quem comprou ou vendeu.

Unit
O certificado de depósito de ações (Unit) é uma espécie de pacote
composto por ativos diferentes. Ou seja, uma única Unit pode conter
diferentes tipos de ações, como ações ON e PN. Um exemplo de Units
são as ações do Banco Inter BIDI11, que possuem 1 ação BIDI3 e 2
ações BIDI4.
Ações Blue Chip
Um dos tipos de ações mais buscados por investidores na Bolsa de
valores são as blue chips. Essa classificação não é oficial, mas é
bastante usada para caracterizar ações com grande negociação na
Bolsa e, consequentemente, maior valor de mercado.
Por serem muito valorizadas por quem investe, essas ações têm alta
liquidez, isto é, são mais fáceis de vender, pois não é tão difícil
encontrar alguém com interesse em comprá-las.

Algumas das blue chips da nossa Bolsa são: Ações da Petrobras, da


Vale e da Ambev.

Mid Caps

Se as blue chips estão no pódio entre as mais concorridas do mercado,


podemos entender que as Mid Caps são tipos de ações intermediárias.
Isso significa que algumas podem oferecer maior liquidez, mas outras
nem tanto.

Por oferecem muitas vezes potencial de valorização maior até que as


blue chips, elas chamam a atenção de alguns investidores. No entanto,
é preciso ir com cuidado, pois nem todas as Mid Caps oferecem essa
oportunidade.

Small Caps

No terceiro degrau da escada, atrás das Mid Caps e das Blue Chips,
vamos encontrar as ações chamadas de Small Caps. Elas são ações
de empresas com menor capitalização. No entanto, isso nem sempre
significa algo ruim, já que por serem mais baratas, esse tipo de ação
pode gerar uma rentabilidade maior.
Porém, assim como falamos sobre as Mid Caps, nem sempre comprar
uma ação muito barata é sinônimo de bons resultados.

É muito importante fazer uma análise sobre a ação antes de comprá-la,


pois existe o risco de não conseguir vendê-las depois.
Percebeu uma atitude essencial que fizemos questão de pontuar várias
vezes? Saber se um dos tipos de ações vale a pena, não é apenas
sobre o preço e qual classe ela pertence. O mais importante é
acompanhar o mercado e fazer análises.
Como escolher entre Ações Ordinárias e Preferenciais?

Essa é uma dúvida que surge na cabeça de muitas pessoas na hora de


investir e saber quais tipos de ações escolher. Como são as mais
populares, as ações ON e PN costumam ficar entre as que causam
dúvidas.

Veja no quadro abaixo as principais diferenças entre elas e saiba qual


momento uma pode se tornar mais interessante do que a outra:

referenciais (PN) Ações Ordinárias (ON)


AÇÃO ORDINÁRIA (ON)
AÇAO PREFERENCIAL (PN)
Dão direito a voto nas assembleias da
Dão preferência para receber a distribuição de
empresa. Com isso, dependendo do
lucros, como dividendos, juros sobre capital
número de ações adquiridas, o acionista
próprio e até mesmo compensações, em caso de
pode votar e influenciar o rumo dos
falência da empresa, por exemplo.
negócios da companhia.

Ao contrário das ações PN, as ações ON


têm algo chamado tag along. Esse
mecanismo protege os investidores
minoritários que possuem esse tipo de
ação, caso aconteça uma mudança no
controle da empresa.
De acordo com o artigo 17 da Lei Federal nº
6404/76, pelo menos 25% do lucro líquido das O tag along faz com que quem assume o
empresas deve ser distribuído aos acionistas PN controle da companhia seja obrigado a
por intermédio de Dividendos. Esse fator faz com assegurar aos acionistas ON o preço
que muitos investidores se interessem pelas Ações mínimo de 80% do valor pago por ação,
Preferenciais ou lote de ações, caso a empresa seja
vendida.

Dessa forma, devido ao tag along, as


ações ON costumam ser muito buscadas
quando ocorre a mudança de controle de
uma empresa.

As Ações Preferenciais costumam ter maior


Caso a empresa do seu interesse esteja
liquidez, portanto, tendem a ser mais negociadas na
listada no chamado Novo Mercado, ela
Bolsa de Valores. Assim, fica mais fácil encontrar
só terá Ações Ordinárias.
pessoas interessadas a negociá-las.
Tipos de ações: quais são as principais classes?

Para facilitar sua negociação na Bolsa de Valores, as ações têm um


código formado por: 4 letras e 1 número.

Por exemplo, as Ações Preferenciais costumam usar o número 4 no


final do seu código e as Ordinárias, o número 3.
Veja só algumas Ações PN:
• PETR4 (Petrobras)
• GOLL4 (Gol)
• ITUB4 (Itaú)
• LAME4 (Lojas Americanas).

E algumas ON:
• ABEV3 (Ambev)
• CIEL3 (Cielo)
• B3SA3 (B3)
• MGLU3 (Magazine Luiza)

Além desses dois tipos de ações, há a possibilidade de as empresas


personalizarem algumas classes de ações. Um motivo para isso é
quando a empresa decide oferecer diferentes direitos de voto para os
acionistas, então é criada uma classe de ação para diferenciá-los.

Outros critérios para a criação de novas classes são: distribuição de


dividendos e restrição quanto à posse de ações.
Com essas mudanças as ações de classes diferentes passam a ter
outros números no seu código, como 5 ou 6, por exemplo.

Assim, o código 5 costuma ser utilizado para indicar as ações


preferenciais da classe A, por exemplo a USIM5 (Usiminas PNA). E o
código 6, para as ações preferenciais da classe B, como a ação da
Eletrobras (ELET6 PNB).

Unificação dos tipos de ações: tendências da Bolsa brasileira

Quem acompanha o mercado tem percebido uma transformação


interessante: a redução da divisão em dois tipos de ações - preferencial
e ordinária. O que temos visto é um aumento na possibilidade de unificar
as ações em um tipo só, em apenas ordinárias.
A proposta é tornar todo o processo de investir em ações ainda mais
transparente e diminuir as diferenças entre acionistas minoritários e
majoritários.

Há um esforço do mercado para que ocorra a unificação das ações das


empresas listadas na Bolsa brasileira.
Um exemplo recente desse movimento foi a conversão das ações
preferenciais da Vale (VALE5) para ordinárias (VALE3), no fim de 2017.
A mudança foi vista com bons olhos, pois pode reduzir a interferência do
Estado na mineradora, mesmo depois de ter sido privatizada há vários
anos.

Nesse caso, a troca foi feita pela empresa como o intuito de dar
continuidade ao processo de entrada no Novo Mercado da B3. Outra
empresa que decidiu converter suas ações preferenciais para ordinárias
foi a Via Varejo. A medida também foi tomada em 2018 pela companhia
com o objetivo de migrar para o Novo Mercado.

O Novo Mercado é bastante exigente, com normas rígidas de


governança e transparência.
E que, entre outras coisas, permite apenas Ações Ordinárias. Essas
mudanças podem trazer vantagens tanto para a empresa que faz a
unificação ou conversão de suas ações, quanto para os investidores
interessados nesses tipos de ações.

Para a empresa, realizar uma reestruturação de ações como essa traz


uma governança mais sólida e mais independência, gerando mais valor
tanto para a visão do mercado quanto para seus acionistas. Já para o
investidor, a migração de ações PN para ON pode causar a valorização
dos ativos, abrindo boas oportunidades de negócio.

Como investir nos diferentes tipos de ações?

Você aprendeu quais são os tipos de ações existentes e agora quer


colocar tudo isso em prática ? Beleza ! Vamos te mostrar o passo a
passo básico para investir em ações, independentemente do tipo:

1. Abrir conta em uma corretora de valores e transferir dinheiro


para começar a investir.

2. Definir quais objetivos deseja alcançar e identificar seu perfil


de investidor.
3. Acessar a plataforma da corretora escolhida.

4. Identificar o melhor momento de investir.

5. Enviar ordem para comprar as ações do seu interesse.

6. Monitorar a tendência para vender no momento mais


oportuno.

O processo em si é bastante simples. No entanto, quando chega a hora


de escolher a ação com boas perspectivas de valorização e decidir o
momento certo de comprá-la, por exemplo, pode não ser tão fácil para
quem está começando.

CAPÍTULO 3

O que é a Bolsa de Valores

A Bolsa de Valores é o lugar onde as empresas e as pessoas se encontram para


comprar e vender ações. O objetivo da Bolsa de Valores é assegurar um
ambiente seguro para que as ações das empresas sejam negociadas de maneira
eficiente e justa.
É a Bolsa que assume a responsabilidade de garantir que você irá receber suas
ações quando comprar e que irá receber o seu dinheiro quando você as vender.
Ela também te ajuda a guardar suas ações em um lugar 100% seguro.
Hoje, compradores enviam suas ordens para um computador central da Bolsa e
este sistema eletrônico realiza os negócios automaticamente, de maneira
extremamente segura e em um piscar de olhos.

A B3 é a Bolsa de Valores do Brasil, mas até março de 2017 era conhecida


como BM&F Bovespa. Ela é uma das maiores e mais modernas do mundo, e
permite que possamos ter um ambiente excepcional para negociarmos ações no
Brasil.
Como se dá a troca de ações entre as empresas e investidores?

As empresas vendem ações na Bolsa de Valores para levantar o dinheiro


necessário para realizar os investimentos que ela está planejando para poder
continuar crescendo. Quando a empresa vende ações pela primeira vez aos
acionistas chamamos isso de Mercado Primário.

Neste momento existe a troca em que as ações vão para os investidores e o


dinheiro vai diretamente para as empresas. É quando ocorrem os
famosos IPO’s, que significa Initial Public Offering.

Depois que a empresa vende as ações para os investidores, essas ações


continuarão a ser negociadas entre os investidores. Neste caso, o dinheiro e as
ações estão circulando entre os investidores. Chamamos isso de Mercado
Secundário.

Como investir na Bolsa de Valores?


Para você iniciar seus investimentos na Bolsa de Valores é muito fácil e rápido.
Nos próximos itens ensinaremos você a dar os primeiros passos:

1 - Abrir conta em uma Corretora

Para comprar e vender ações na Bolsa de Valores, primeiro você precisa ter
conta em uma corretora de ações. As corretoras, portanto são uma ponte
necessária entre o investidor e a Bolsa de Valores.

Destacamos os pontos fundamentais que devem ser levados em consideração na


hora de escolher uma corretora:
O que levar em consideração na hora de escolher uma corretora?

• Confiança: Busque conhecer o perfil e histórico da sua corretora para se


certificar de que se trata de uma empresa séria.

• Atendimento: A qualidade e a disponibilidade para o atendimento fazem uma


enorme diferença na hora de resolver problemas.

• Custo x Benefício: Não escolha sua corretora apenas pelo preço, e sim, pela
confiança e atendimento. Muitas vezes o barato pode sair caro.
Normalmente, o processo de escolha e abertura de conta em uma corretora é
bastante chato e demorado, o que faz com que muitas pessoas acabem desistindo
no meio do caminho.

2 - Escolha as ações mais adequadas para o seu Perfil de Investidor

Agora que você já tem uma conta em uma corretora chegou a hora de escolher
as ações com maior potencial de retorno e que se adequam ao seu perfil.

• Day-Trade: As oportunidades de Day Trade são aquelas onde você


compra e vende a ação no mesmo dia, tendo como vantagem serem muito
ágeis e permitirem que você possa investir muito com pouco dinheiro.

• Curto Prazo: Os investimentos a curto prazo duram entre 1 dia a 2


semanas, possuem ótimo nível de acerto e risco reduzido. Elas são
extremamente rentáveis pela agilidade e pelo poder de reação às mudanças
de cenário.
• Longo Prazo: Já as carteiras de longo prazo, são ideais para quem tem
pouco tempo e muita paciência. O objetivo aqui é ganhar com empresas
com excelente perspectiva no longo prazo. Lá você poderá escolher entre
as carteiras Dividendo, Moderada e Agressiva.

3 - Comece a investir e realize seus lucros

Bônus: Não abra mão da segurança


Muitas pessoas que não conhecem e ainda não sabem como investir na
Bolsa de Valores, acreditam que este é um extremamente arriscado, em que
os investidores estão à mercê da própria sorte.

A maioria das histórias que se ouve sobre quem perdeu tudo na Bolsa têm
um culpado: a falta de conhecimento.

Imagine o perigo que uma pessoa corre, e expõe outras pessoas, se ela
resolve dirigir um automóvel sem saber como isso funciona. Se algum
acidente acontecer, a responsabilidade é do carro ou de quem estava
conduzindo?

O exemplo é apenas ilustrativo, mas dá para pensarmos em como as


pessoas começam a explorar a Bolsa de Valores sem ter a menor ideia do
que estão fazendo e, quando os prejuízos acontecem, a culpa cai apenas
para a Bolsa de Valores.

Se você quer começar com o pé direito na Bolsa, o primeiro passo é


entender como investir do jeito certo e sem abrir mão da segurança. Um
dos fundamentos que você não deve abrir mão é a diversificação.
CAPÍTULO 5

Como saber a hora certa de


investir com a Análise de Ações
As análises de ações são uma das ferramentas mais poderosas que um
investidor pode utilizar para aproveitar as melhores oportunidade no
momento certo e vencer na Bolsa de Valores. Elas são parte de uma
estratégia fundamental para se tornar um investidor de sucesso, pois não se
depende da sorte e passa-se a ter mais poder em mãos para reagir no
momento certo.

O objetivo da análise de ações é identificar quais as melhores empresas para

se investir e no momento certo.

As análises não são utilizadas com o intuito de prever o que vai acontecer,
mas sim reagir aos sinais e as informações que nós temos para poder
investir do lado do cenário de maior probabilidade e, mais importante do
que isso, ter poder de reação para saber lidar com os cenários de
adversidade.

Existem 2 principais métodos de análise de ações: A Análise Técnica e a


Análise Fundamentalista. Com elas é possível encontrar oportunidades
fantásticas na Bolsa de Valores, tomar decisões racionais e saber a hora
certa de agir.
Análise Técnica de Ações
A Análise Técnica é a ferramenta mais poderosa e eficaz para se ganhar
dinheiro com oportunidades de curta duração. Ela é ideal para apontar qual
o cenário mais provável de acontecer com o preço das ações nas próximas
horas, nos próximos dias, nas próximas semanas e nos próximos meses.
Isso porque ela se baseia no coração, na alma de qualquer mercado, seja o
mercado de laranjas, o de carros usados ou o de ações: A Lei da Oferta e
Procura.

Aliado a isso, a Análise Técnica sabe que o mercado de ações é formado


por seres humanos, e que os seres humanos têm por natureza seguir
alguns padrões de comportamento e de se comportar dentro de
tendências.
Assim ela tenta identificar padrões e tendências no comportamento dos
compradores e vendedores, para entender qual o cenário mais provável
para o futuro próximo. Tudo isso usando estudos baseados
em probabilidade estatística. Com isso conseguimos ter agilidade para
nos colocarmos do lado do cenário de maior probabilidade e mais
importante do que isso, ter poder de reação para lidar com mudanças de
cenário.

Análise Fundamentalista de Ações

A Análise Fundamentalista é excepcional pra identificar boas empresas


com excelente perspectivas de valorização no longo prazo. Ao contrário da
Análise Técnica, a Análise Fundamentalista não se preocupa se a empresa
vai subir ou cair no curto prazo e nem em entender a oferta e procura por
aquelas ações.
Mas sim em avaliar a saúde financeira da empresa, quais as suas
perspectivas futuras de lucro, como funciona o seu negócio, quem são os
seus concorrentes, quais variáveis da economia influenciam na empresa e
com isso entender se a tendência de longo prazo para os preços daquela
ação é de alta ou de baixa.

A análise fundamentalista permite que você encontre boas empresas e

descubra qual a tendência de longo prazo para aquela ação.

Ela é excelente para identificar boas empresas para investirmos ao olhar


para o negócio da empresa, enquanto a Análise Técnica é ótima em nos
ajudar a saber quando devemos comprar e quando devemos vender uma
ação.

Mas o mais importante disso tudo é não confundir a função de cada um dos
tipos de análise e saber combiná-las do jeito certo. Além disso, de nada
vale ter excelentes ferramentas em mãos se não souber como utilizá-las da
forma correta. O conhecimento faz parte dos 3 pilares fundamentais para
ter sucesso ao investir na Bolsa de Valores.

CAPÍTULO 6

Como ganhar dinheiro na Bolsa de Valores

Se você ainda está na dúvida, a resposta é sim. É possível ganhar


dinheiro na bolsa de valores e este é um mercado que oferece muitas
oportunidades de ganhos.
Na Bolsa não existe fórmula mágica do dinheiro, entretanto existem
estratégias eficientes que vão permitir que você ganhe dinheiro ao longo do
tempo desde que tenha persistência e paciência.

Formas de Ganhar Dinheiro

Um dos objetivos deste guia é fazer com que você aprenda os princípios
básicos antes de iniciar os seus investimentos e entenda quais são as duas
principais formas de ganhar dinheiro na Bolsa de Valores:

• Valorização de Ações: A principal forma de ganhar Dinheiro na Bolsa


de Valores é comprando uma ação e ganhando com a sua valorização. Por
exemplo, você compra as ações de uma empresa por R$ 30,00 e depois as
vende por R$ 40,00. O lucro que você obtém são os R$ 10,00 de diferença,
multiplicado pela quantidade de ações que você comprou.

• Dividendos: Uma outra forma é ganhar com os proventos, que é aquela


parte do lucro da empresa que é paga aos acionistas na forma de
Dividendos e de Juros sob Capital Próprio (JCP). Normalmente esse
pagamento é baixo, e só faz sentido se os preços das ações também estiver
se valorizando.
Agora, como você faz para saber quais ações vão se valorizar e quando
você deve vendê-las? Na Bolsa de Valores, não existe bola de cristal e
você nunca vai ter certeza absoluta se uma empresa vai subir ou cair.

Entretanto, uma estratégia eficiente de investimentos permite que você


sempre tenha uma probabilidade muito maior de ganhar do que de perder,
o que no longo prazo vai fazer com que você quase sempre tenha
resultados excepcionais.
Com uma estratégia vencedora, você vai conseguir estar sempre pronto
para lidar com o pior cenário, limitando suas perdas, protegendo seu
patrimônio e continuando um caminho vencedor na busca dos seus
objetivos independente do que acontecer.

Muitos iniciantes acreditam que saber como investir na Bolsa de Valores e


ganhar dinheiro neste mercado só depende de quanto se tem no bolso. Mas
na verdade, a maior diferença entre quem ganha e quem perder dinheiro na
Bolsa é o conhecimento e a disciplina.

ANÁLISE TÉCNICA DE AÇÕES


CAPÍTULOS
• 01. Introdução à Análise Técnica de Ações
• 02. A grande guerra que forma o preço das ações
• 03. Gráfico de ações
• 04. Candles
• 05. Topos e Fundos
• 06. Suportes
• 07. Resistências
• 08. Candle de reversão
• 09. Candle de força
• 10. IFR - Índice de Força Relativa
• 11. Bandas de Bollinger
• 12. Congestões
• 13. Volume financeiro
• 14. Médias Móveis
• 15. Indicador Acumulação/Distribuição
• 16. Conclusão

Neste guia ensinaremos os principais conceitos da Análise Técnica de Ações, a


ferramenta mais poderosa do mundo para encontrar oportunidades de curta
duração.
Com ele você aprenderá os indicadores mais importantes da Análise Gráfica e
como identificar as melhores oportunidades para investir na Bolsa de
Valores através de exemplos reais e práticos.

CAPÍTULO 1

Introdução à Análise Técnica de Ações

A Análise Técnica, também conhecida como Análise Gráfica de Ações, é a


ferramenta mais poderosa e eficaz para se ganhar dinheiro com oportunidades
de Day Trade e Curto Prazo.

Gráfico em Day-trade: O Day-trade acontece quando você busca obter lucros comprando e vendendo a
ação no mesmo dia.

Ela é ideal para apontar qual o cenário mais provável de acontecer com o preço
das ações. Isso porque ela se baseia no coração e na alma de qualquer mercado,
seja o de laranjas, o de carros usados ou o de ações: a Lei da Oferta e Procura.
Se uma ação vale R$ 10,00, é porque um comprador encontrou um vendedor
nesse preço. Ou seja:
o preço de uma ação é simplesmente reflexo da interação
entre os compradores e vendedores.
Se em determinado dia houver muito mais compradores do que vendedores, a
demanda por aquela ação aumenta, a oferta diminui e a tendência é que os
preços subam.

Por outro lado, se o número de pessoas querendo vender aquela ação aumenta e
o número de pessoas querendo comprá-la diminui, os preços tendem a cair.

Aliado a isso, a Análise Técnica de Ações sabe que o Mercado de Ações é


formado por seres humanos, e que os seres humanos têm por natureza seguir
alguns padrões de comportamento e se comportar de acordo com tendências.
Assim, a Análise Técnica tenta identificar padrões e tendências no
comportamento dos compradores e vendedores para entender qual o cenário
mais provável para o futuro próximo, utilizando estudos baseados
em probabilidade estatística.
Portanto, a Análise Técnica de Ações busca estudar a interação entre a força dos
compradores e vendedores para identificar qual o lado mais forte e assim
tomarmos nossas decisões.

Com isso, conseguimos ter agilidade para nos posicionarmos ao lado do cenário
de maior probabilidade e, mais importante do que isso, ter poder de reação
para lidar com mudanças de cenário.
CAPÍTULO 2

A grande guerra que forma o preço das Ações

O preço da ação é formado simplesmente pela interação entre os compradores e


os vendedores das ações. Isso fica fácil de entender quando observamos o Book
de Ofertas de um Home Broker, onde podemos ver de um lado os compradores
e do outro os vendedores, que enviam as suas ofertas dando origem aos preços.

Portanto, no fim das contas o que forma o preço das ações de uma empresa na
bolsa não é a situação do país, os aspectos macroeconômicos ou as notícias, mas
sim de que maneira os compradores e vendedores interpretam esses fatos
na hora de tomarem suas decisões.
E é nesse ponto que entra a Análise Técnica de Ações, focando em algo simples
e objetivo.

Na Análise Técnica de Ações, é como se estivéssemos olhando para uma guerra


entre compradores e vendedores, tentando observar qual é o lado mais forte,
com a ideia de nos alinharmos a ele para estarmos sempre ao lado da
probabilidade. Com a vantagem de que, se o lado mais fraco vier a reagir,
possamos ter poder de reação para nos alinharmos a esse novo cenário.
CAPÍTULO 3

Gráfico de Ações
O Gráfico de Ações é a janela pela qual assistimos a guerra entre compradores e
vendedores dentro do mercado. Ele será a foto do comportamento dessa grande
guerra e da interação entre a oferta e procura dos investidores pelas ações.

O gráfico das cotações de ações ilustra a movimentação dos preços da ação

ao longo do tempo.

Na Análise Gráfica de Ações, os preços são representados no eixo vertical do


gráfico, enquanto o tempo é visto pelo eixo horizontal. Nele inserimos os
estudos para identificarmos qual o lado mais forte e as tendências para o preço
das ações.

CAPÍTULO 4

Candles
Cada candle representa a movimentação dos preços de mercado em um
determinado período de tempo.

Eles podem representar minutos, horas, dias, semanas, meses ou até anos. Isso
depende do período utilizado no gráfico.

Os candles têm por objetivo registrar o máximo de informações sobre os

preços, da forma mais simples e intuitiva possível, com o intuito de identificar

o lado mais forte dentro dessa guerra entre compradores e vendedores.


Tipos de Candle

Existem dois tipos de candle na análise gráfica: Os candles de alta e os de


baixa.
No Candle de Alta (Cor Verde ou Incolor), o preço de fechamento (último
negócio que ocorreu naquele dia) superou o preço de abertura do mercado
(primeiro negócio que ocorreu naquele dia). Para simplificar o entendimento,
vamos fazer um exemplo utilizando a periodicidade diária (ou seja, cada candle
representa um dia no gráfico).
Exemplo: Quando o mercado abriu, a ação trocou de mãos pela primeira vez no
preço de R$ 10,00 e fez seu último negócio no preço de R$ 11,00. Nesse caso
tivemos um candle de alta.

No candle de alta que vocês podem ver dentro do gráfico, o preço de abertura do
mercado fica na base do retângulo e o preço de fechamento no topo do
retângulo.

Candle de Alta: O preço de abertura do mercado fica na base do retângulo e o preço de fechamento no
topo do retângulo.
Já no Candle de Baixa (Cor Vermelha ou Preta) é o contrário. Quando o
mercado abriu, a ação trocou de mãos pela primeira vez no preço de R$ 11,00
por exemplo, e fez seu último negócio no preço de R$ 10,00.

Candle de Baixa: O preço de abertura do mercado fica no topo do retângulo e o preço de fechamento na
base do retângulo.

E o que são essas linhas acima e abaixo dos candles? Elas representam
os preços mínimos e máximos atingidos naquele dia.
No mercado essas linhas são chamadas de “Sombras”. O topo da sombra
superior representa o preço máximo alcançado naquele dia, enquanto o fundo da
sombra inferior representa a mínima. Tanto no candle de alta como no de baixa.
Então vamos observar esse candle de alta: Vamos imaginar que o mercado
abriu a R$ 10,00, fez mínima em R$ 9,50, depois chegou à máxima em R$ 11,50
e fechou em R$ 11,00.

↪ Esse cenário é representado através do candle de alta:


E no candle de baixa a dinâmica é a mesma. A única diferença é que a
abertura fica no topo do candle e o fechamento na base do candle.
Assim como na análise gráfica do candle de alta, a máxima fica na sombra
superior e a mínima na sombra inferior. Vamos imaginar que o mercado abriu
em R$ 16,00, fez a máxima no preço de R$ 16,50, mínima em R$ 15,00 e
fechou no preço de R$ 15,50.

↪ Esse cenário é representado através do candle de baixa:


Durante os pregões veremos, através do gráfico, os candles sendo formados em
tempo real, ou seja: durante o dia ele vai sendo criado à medida que os preços
vão oscilando, até que o dia termina e aquele candle fica registrado para, no dia
seguinte, surgir um novo candle. É em cima desse gráfico que nós vamos
fazer a Análise Técnica das Ações.
Devido à oscilação do mercado, cada candle terá uma forma diferente, contendo
informações importantes sobre a “guerra” entre compradores e vendedores. Em
seguida vamos aprender a interpretar esses sinais para encontrar ótimas
oportunidades.

CAPÍTULO 5

Topos e Fundos
O preço de uma ação não sobe ou cai em linha reta. O movimento ocorre no
gráfico no formato de zigue-zague ascendente ou descendente, formando
assim topos e fundos.
Os topos e fundos da análise gráfica nos ajudam a identificar a tendência
principal de uma ação.

• Quando ocorre uma tendência de alta, formam-se topos e fundos para os preços
cada vez em patamares mais altos.

• Por outro lado, quando uma ação está em tendência de baixa, formam-se topos
e fundos para os preços cada vez em patamares mais baixos.

Por exemplo, para constatar que uma ação está em tendência de alta, é preciso
observar pelo menos alguns topos e fundos consecutivos que estejam
ascendentes. Veja a seguir:
Na tendência de baixa é o contrário. Para constatar que uma ação está
em tendência de baixa, é preciso observar pelo menos alguns topos e fundos
consecutivos que estejam descendentes.

Desse modo, observar os topos e fundos de uma ação é um método


extremamente simples e eficaz de identificar a tendência principal dos preços.
CAPÍTULO 6

Suportes
Os suportes são patamares de preço onde as ações tendem a parar de cair e
voltar a subir, representando muitas vezes um excelente ponto de compra para as
ações.

Isso acontece porque, nestes patamares, normalmente existem muitos


investidores dispostos a comprar a ação.

Se pensarmos que o preço das ações é formado por uma grande “guerra”

entre compradores e vendedores, o suporte seria como uma “trincheira” do

exército comprador.

Ou seja, uma região onde existe uma grande concentração de “soldados”


dispostos a comprar a ação, aumentando a demanda por elas e fazendo com que
os preços voltem a subir.

↪ Oportunidade: Ponto de compra com teste de suporte:


Veja como a ação evoluiu após testar esse suporte, proporcionando uma
excelente oportunidade para vender as ações a um preço mais alto e encerrar a
operação com lucros excepcionais.

Entretanto, como saber em qual preço essa “trincheira” compradora


está localizada?
A maneira mais eficaz de fazer isso é traçando uma linha horizontal na análise
gráfica em fundos formados pelos preços daquela ação anteriormente.
Isso porque no passado, se a empresa voltou a subir ao atingir um determinado
patamar de preços, muito provavelmente isso ocorreu porque existe grande
demanda pela ação naquele valor.

Quanto mais vezes o preço da ação descer a essa região e voltar a se

valorizar, mais confiável será o nosso suporte.

Vamos imaginar uma situação de suporte na prática: Um grupo de


investidores considera R$ 10,00 o preço justo para a compra de uma ação.
Sempre que o preço chega a R$10,00, esse grupo compra a ação, aumentando a
demanda, o que faz com que os preços subam.
Fazendo uma Análise Técnica de Ações através do gráfico, vocês podem
observar que onde há um suporte, o mercado normalmente forma vários fundos.
Isso porque sempre que o mercado cai até aquele patamar, a força compradora
volta a ser predominante e faz com que os preços se valorizem.

Já que na proximidade do suporte os preços tendem a voltar a subir, será que


seria uma boa ideia comprar ações quando elas se aproximam dessa região de
preços? Você já deve ter percebido que sim.
É exatamente por isso que o suporte representa um dos indicadores mais
poderosos da Análise Técnica de Ações.

Dessa forma, se comprarmos uma ação com os preços em cima de um suporte é


como se entrássemos na guerra sabendo que temos um exército gigantesco de
compradores conosco, fazendo assim com que os preços voltem a subir.
CAPÍTULO 7

Resistências
As Resistências são patamares de preço onde historicamente as ações pararam
de subir e voltaram a cair. Dessa forma, quanto mais vezes o preço da ação subir
a essa região e voltar a se desvalorizar, mais consistente será a nossa resistência.
Saber identificar na Análise Gráfica onde temos uma trincheira do exército
vendedor nos ajuda a saber em qual patamar de preço a ação tende a parar de
subir e começar a se desvalorizar.

↪ Oportunidade: Ponto de venda com teste de resistência

Veja como a ação evoluiu após testar essa resistência, proporcionando-nos uma
excelente oportunidade para recomprar as ações a um preço mais baixo
e encerrar a operação com lucros excepcionais.
Vamos imaginar uma situação de resistência na prática: Um grupo de
investidores considera R$ 10,00 o preço justo para a vender uma ação. Sempre
que o preço chega a R$10,00, esse grupo vende a ação, aumentando a oferta, o
que faz com que os preços caiam.
Fazendo as suas análises utilizando o gráfico, vocês podem observar que onde
há uma resistência o mercado normalmente forma vários topos. Isso porque
sempre que o mercado sobe até aquele patamar, a força vendedora volta a entrar
forte e faz com que os preços se desvalorizem.

Para identificar a resistência é muito simples, basta traçar uma linha horizontal
nessas regiões que podem ser topos e fundos anteriores.
Ao utilizarmos a resistência, identificamos a movimentação desses investidores.
No momento que eles entrarem vendendo a ação, nós também avaliaremos
vender, buscando acompanhar a movimentação da ação. Dessa forma, é como se
entrássemos na guerra sabendo que temos um exército gigantesco de vendedores
de ações conosco, fazendo assim com que os preços voltem a cair.

CAPÍTULO 8

Candle de Reversão
Os candles de reversão nos mostram que uma ação cujos preços estavam
caindo pode voltar a subir, ou que uma ação cujos preços estavam subindo pode
em determinado momento voltar a cair.

É como se fosse a foto de uma bolinha de tênis que está quicando no chão, no
ponto exato em que ela vai mudar sua trajetória de queda e voltar a subi

Candle de Reversão: O domínio de identificar padrões de candles é fundamental para se tornar um bom

trader e ter sucesso na Bolsa de Valores.


Mas como identificar esses candles?

O candle de reversão para alta tem como característica principal uma sombra
inferior longa do candle.

Isso indica que, se a ação se valorizou muito em relação ao preço mínimo do


período representado pelo candle, em algum momento a força compradora
voltou a se tornar preponderante e fez com que os preços se recuperassem.

Já o candle de reversão para baixa é exatamente o contrário do candle de


reversão para alta. Ele nos mostra que uma ação cujos preços estavam subindo,
agora pode voltar a cair devido à reentrada da pressão vendedora.
Nesse caso, a característica principal do candle de reversão para baixa é uma
sombra superior longa. Isso porque a sombra superior longa indica que, depois
de formada a máxima para os preços, a força vendedora naquele patamar fez
com que os preços voltassem a cair.

CAPÍTULO 9

Candle de Força
O Candle de força mostra o vigor e a continuidade da movimentação que já está
acontecendo. Existem dois tipos de candle de força: de alta e o de baixa.
1- Candle de Força de Alta

O candle de força de alta demonstra que uma ação que estava subindo tem
grandes possibilidades de continuar subindo. A primeira característica dele é o
fechamento próximo da máxima, que mostra a confiança e a convicção do
mercado de que aquela ação vai continuar subindo.
Outra característica que podemos observar é uma boa distância em relação ao
preço de abertura e o preço de fechamento.

Isto é, uma ação que abriu em um determinado preço subiu forte e fechou
próximo da máxima do período representado pelo candle. Isso mostra
realmente a força e a convicção da pressão compradora.

Vamos imaginar que a ação de uma empresa abriu em R$ 10,00, chegou até R$
10,52 e fechou em R$ 10,50.

Essa ação não fechou na máxima, que seria o ideal, mas fechou muito próximo,
o que já é o suficiente para mostrar que a força compradora é muito
predominante naquele momento.
2- Candle de Força de Baixa

Já o candle de força de baixa nos mostra o contrário. Ele indica que um mercado
que estava caindo tem grandes chances de continuar se desvalorizando. Tanto as
suas características quanto o seu significado são exatamente inversos aos do
candle de força de alta.

O candle de força de baixa tem um fechamento próximo da mínima e uma

grande distância entre o preço de abertura e o preço de fechamento.

Imagine que uma ação iniciou o dia em R$ 10,00, atingiu a mínima em R$ 9,70
e fechou no preço de R$ 9,72. Isso mostra a predominância vendedora e a
possibilidade de que os preços continuem caindo.

Esses candles, quando combinados com os conceitos que vamos aprender


posteriormente sobre suportes e resistências, já nos fornecem importantes
informações sobre pontos ideais para comprar ou vender uma ação.

CAPÍTULO 10
IFR - Índice de Força Relativa
Vamos agora aprender a analisar o “fôlego” do mercado através do IFR (Índice
de Força Relativa). O preço das ações, mesmo em uma forte tendência de alta
ou de baixa, nunca irá subir ou descer sem parar. Em alguns momentos o preço
perde a sua força antes de continuar sua tendência principal.
Voltando para a analogia de uma grande guerra entre compradores e vendedores,
é como se o exército comprador estivesse ganhando, avançando há vários dias
sem parar, sem suprimentos e muito cansado, a ponto de recuar às suas
trincheiras para descansar um pouco, retomar o fôlego e voltar a avançar.

Esse indicador nada mais é do que uma linha que varia entre 0 e 100. Ela sobe

e desce como um termômetro do cansaço do mercado.

Se essa linha está acima de 95, isso mostra que a força compradora (que faz o
mercado subir) está perdendo o fôlego e, por isso, o mercado pode cair no curto
prazo antes de continuar subindo. Esse momento é chamado de sobrecompra.

Da mesma forma, se essa linha chega abaixo de 5, isso mostra que a força
vendedora (que faz o mercado cair) está perdendo o fôlego e, por isso, o
mercado pode subir no curto prazo antes de continuar caindo. Esse momento é
chamado de sobrevenda.
CAPÍTULO 11

Bandas de Bollinger
Os preços das ações quase sempre respeitam um certo limite de movimentação,
e isso vai ser essencial para nos ajudar a encontrar excelentes oportunidades para
comprar e vender ações.

Temperatura x Preço das Ações

Faremos uma analogia para que você entenda como esse indicador
funciona. Na região Sudeste do Brasil, durante o verão, é bem provável que a
temperatura esteja próxima de 26 graus, respeitando uma faixa de temperaturas
próximas da média.
Ao observarmos a variação de temperatura em 20 dias, constatamos que na
grande maioria das vezes, a temperatura variou até 40 graus nos dias muito
quentes e até 12 graus nos dias mais frios.

Portanto, caso a temperatura chegue a 10 graus em determinado momento,


existe uma grande chance de que ela volte para a faixa de temperaturas
observada, ou seja, entre 12 e 40 graus. Ao invés de pensarmos em temperatura,
imagine o mesmo exemplo aplicado ao preço de ações.

Se o preço de uma ação oscila na maior parte do tempo entre R$ 12,00 e R$


40,00, caso ela atinja o preço de R$ 10,00 em determinado momento, o cenário
mais provável seria que o preço retornasse para dentro da faixa média observada
nos 20 dias. Imagine que você comprou essa ação no preço de R$ 10,00 e nos
dois dias seguintes, ela atingiu a cotação de R$ 41,00.
Nesse momento, a maior probabilidade é de que o preço da ação retorne à faixa
observada de R$ 12,00 a R$ 40,00. Portanto, seria uma ótima oportunidade de
vender a ação nesse preço e realizar os lucros.

É exatamente isso que vamos aprender a fazer com as ações: delimitar qual a

faixa de preço mais provável para aquela ação e onde ficam os limites

inferiores e superiores.

Assim, quando a ação estiver próxima do limite inferior podemos ter um bom
ponto de compra, ao passo que quando estiver próxima do limite superior
podemos ter um bom ponto de venda.

Para determinar os limites de movimentação para os preços das ações,


utilizamos duas informações importantes:

• a média dos preços daquela ação;


• a volatilidade da oscilação de preços apresentada.
Para quem já estudou estatística, sabe que isso nada mais é do que o
famoso Desvio Padrão.
CAPÍTULO 12

Congestões
Como detectar o momento em que o mercado está acumulando forças para
acelerar as movimentações, altas ou baixas. As congestões são similares aos
terremotos, que são bem mais fortes em lugares onde não ocorrem tremores há
séculos.

Isso acontece porque quando não ocorrem tremores durante um tempo


considerável, a energia acumula-se gradativamente até o momento em que ela é
tão forte que a liberação dessa força ocorre com grande intensidade. Essa lógica
também se aplica à natureza do mercado de ações.

Esse acúmulo de forças pode ser observado quando ocorre uma queda na

volatilidade dos preços, fenômeno denominado congestão.

Em outras palavras, ocorre quando as ações começam a oscilar menos que


o normal, exatamente como acontece antes dos grandes terremotos. Isso
indica que a briga entre compradores e vendedores está extremamente
acirrada, acarretando uma menor oscilação de preços.

Podemos comparar tal fenômeno também com uma queda de braço que
está extremamente equilibrada. Esse tipo de situação dura até que ocorra
algum desequilíbrio a favor de algum dos lados, e quando esse
desequilíbrio acontece, assim como na queda de braço, o mercado explode
para um deles proporcionando uma ampla oscilação no preço.
Portanto, se formos capazes de identificar na análise gráfica momentos
de congestão nos preços de uma ação, poderemos capturar excelentes
oportunidades de lucro.

Esse fenômeno também pode ser observado através do comportamento das


Bandas de Bollinger. Sempre que houver um processo congestivo, as
bandas superior e inferior se aproximam de acordo com a diminuição da
volatilidade. Ou seja, quanto mais próximas as bandas estiverem, maior
será o fenômeno da congestão.
CAPÍTULO 13

Volume Financeiro
Imagine dois exércitos inimigos em guerra. Obviamente, um exército com
um milhão de soldados possui maiores chances de derrotar um exército
com mil soldados. No mercado de ações, o número de soldados é
representado pelo Volume Financeiro, que indica a quantidade em
dinheiro que foi negociada em um determinado período.
Quanto maior o Volume Financeiro, maior a consistência da
movimentação apresentada. Por exemplo, se dez milhões de ações foram
negociadas a R$ 18,00, o volume financeiro seria equivalente a R$ 180
milhões naquele período. Dentro do gráfico, o Volume Financeiro é a barra
cinza destacada na imagem.

Cada coluna do gráfico de barras aponta para o volume financeiro


negociado na formação de cada candle.

Se o preço rompe uma resistência com candle de força de alta, porém com
volume financeiro baixo, pode-se afirmar que a tendência de alta não é tão
consistente. Por outro lado, se a mesma situação ocorre com volume
financeiro elevado, a tendência de alta para os preços é bem mais
consistente.
Na maioria dos gráficos, é possível observar a média do Volume
Financeiro representada por uma linha verde entre as barras. Essa linha é
utilizada como referência para diferenciarmos os volumes altos dos baixos,
ou seja:

• Acima dessa linha teremos um volume elevado;

• Abaixo dessa linha, os volumes são considerados baixos.

CAPÍTULO 14

Médias Móveis
Utilizaremos as Médias Móveis para identificar o equilíbrio dos preços no
mercado de ações, indicando a tendência de alta, neutra ou baixa para a
ação. Para fazer a análise técnica de ações usamos duas médias móveis em
dois períodos, sendo uma de 9 dias e outra de 21 dias respectivamente.
As médias são denominadas móveis porque, a cada novo período,
acrescenta-se ao cálculo o valor mais recente e retira-se o valor mais antigo.

Além disso, no Toro Radar utilizamos médias móveis exponenciais, dando


maior importância para os dias mais recentes do que para os dias mais
antigos.

Para ficar mais claro, vamos imaginar que queremos acompanhar a


variação do nosso peso. Qual seria a melhor maneira de perceber se
estamos emagrecendo ou não?

1. O primeiro passo seria nos pesarmos na balança todo dia. Entretanto,


pequenas variações no nosso peso são bastante comuns. Portanto, é muito
difícil ter uma visão clara da tendência real para o nosso peso.

2. Agora, anotando a média dos últimos 9 dias, por exemplo, veremos que
em cada novo dia a variação diária diminuiria bastante e surgiria uma
tendência clara para o que está acontecendo com o nosso peso, ou seja, se a
média estiver ascendente, estamos ganhando peso. Caso contrário, se a
média estiver descendente, estamos perdendo peso.

O mesmo ocorre com as médias móveis aplicadas aos preços no mercado


de ações.
Normalmente nos gráficos, a média móvel de 9 dias, conhecida como
média móvel de curto prazo, é representada por uma linha verde e a de 21
dias, conhecida como média móvel de médio prazo, é representada por
uma linha vermelha.

CAPÍTULO 15

Indicador Acumulação / Distribuição


O indicador denominado Acumulação/Distribuição pondera o volume
financeiro com as oscilações de mercado e indica se o volume está sendo
maior nas altas ou nas baixas.

Em uma tendência de alta, o cenário ideal é que o mercado suba com


volume financeiro alto e caia com volume financeiro baixo. Em outras
palavras, o exército comprador atacando com muitos soldados e o
exército vendedor, com poucos.
Normalmente, essa diferença no número de soldados em guerra é causada
pelo posicionamento de grandes investidores do mercado, que respondem
pela maior parte do volume financeiro negociado na Bolsa de Valores.
Essa informação é extraída pelo indicador Acumulação/Distribuição.
É importante conhecer o lado da guerra em que esses grandes investidores
estão entrando devido a três motivos principais:

1- Por que eles são mais bem informados

Informação é algo vital para detectar a tendência do mercado. E os grandes


investidores são famintos pela informação.

2- Porque eles movimentam uma soma maior de dinheiro

Alguém que compra 300 milhões de reais em ações que negociam apenas
50 milhões por dia fará com que os preços subam muito.

3- Porque somos pequenos investidores

Imagine que um grande investidor é como uma grande onda no mar.


Podemos aproveitar a força dessa onda para nos levar até o nosso objetivo
sem grandes esforços. Isso é uma vantagem exclusiva dos pequenos
investidores.

Se o indicador de Acumulação/Distribuição está ascendente, o exército


comprador está em vantagem no número de soldados. Isso normalmente
demonstra que os grandes investidores estão apostando na alta daquela
ação e por isso estão comprando.
Da mesma forma, se o indicador de Acumulação/Distribuição
está descendente, o exército vendedor está mais forte. Isso normalmente
demonstra que os grandes investidores estão apostando na baixa daquela
ação e por isso estão vendendo.

Para apontarmos o cenário mais provável de oscilação dos preços


no médio prazo (5 a 90 dias), utilizamos as médias móveis, os topos e
fundos e o indicador de Acumulação/Distribuição.
Já no curto prazo (1 a 5 dias), as ferramentas mais indicadas são os
candles, os suportes e resistências, o IFR, as bandas de Bollinger e o
volume financeiro.

SAIBA MAIS

Você sabia que além de investir em ações os grandes investidores também


investem em commodities, contratos de Dólar e índices como o Índice
Bovespa?

Estes investimentos são contratos que fazem parte do chamado Mercado


Futuro, e podem ser extremamente rentáveis e servirem como um
mecanismo de proteção para os seus investimentos.
Além disso, os contratos do Mercado Futuro são os investimentos que mais
respeitam os indicadores da análise técnica. Tornando esses papéis
excelentes para investidores que utilizam a análise gráfica para encontrar
oportunidades.

CAPÍTULO 16 Conclusão
Neste guia vimos que a Análise Técnica é excelente para identificar as
tendências de curto e médio prazo para as ações.
E os principais indicadores para cada tendência são:

CURTO PRAZO (1 A 30 DIAS) MÉDIO PRAZO (30 A 90 DIAS)

Suporte e Resistência Médias Móveis

Candles Topos e Fundos

IFR Acumulação/Distribuição

Banda de Bollinger Gráfico diário e semanal

Volume Financeiro

Médias móveis

Gráfico diário

↪ Um resumo dos indicadores da Análise Técnica de Ações:


1. A Análise Gráfica é a ferramenta mais importante para identificar
oportunidades de investimento em Day Trade e Curto Prazo.
2. O preço das ações é formado por uma guerra entre compradores e
vendedores. Quando há mais compradores, o preço tende a subir. Quando
há mais vendedores, o preço tende a cair.
3. O Gráfico de Ações ilustra a variação dos preços em determinado
período de tempo e é formado por Candles.
4. Os Candles são a representação de diversas informações: preço de
abertura, preço de fechamento, máxima, mínima, alta, baixa, força ou
reversão da tendência.
5. Topos e Fundos ajudam a identificar a tendência principal da ação.
6. Suportes (Linha inferior) são como trincheiras compradoras:
patamares de preço onde as ações tendem a parar de cair e voltar a subir.
7. Resistências (Linha Superior) são como trincheiras vendedoras:
patamares de preço onde as ações tendem a parar de subir e voltar a cair.
8. Candle de reversão para alta é quando há uma sombra inferior longa,
mostrando que uma ação que estava caindo pode reverter as quedas e
voltar a subir. Candle de reversão para baixa é quando há uma sombra
superior longa, mostrando que uma ação que estava subindo pode voltar a
cair.
9. Candle de Força é quando há grande distância entre o preço de abertura
e fechamento, mostrando que a tendência está forte e deve se manter.
Candle de força para alta possui o preço de fechamento perto da máxima.
Candle de força para baixa possui o preço de fechamento próximo da
mínima.
10. O IFR - Índice de Força Relativa funciona como um fôlego do
mercado. Acima de 95 ele demonstra sobrecompra, onde os compradores
estão perdendo força e o mercado pode cair um pouco antes de voltar a
subir. Abaixo de 5 ele indica sobrevenda, onde os vendedores estão
perdendo o fôlego e o mercado pode subir antes de voltar a cair.
11. As Bandas de Bollinger são limites de preço em que uma ação
geralmente oscila, representados por uma linha superior e outra inferior.
12. Congestões funcionam como um acúmulo de forças, quando uma ação
está oscilando menos do que o normal - com uma relação acirrada entre
oferta e demanda -, indicando que uma próxima oscilação no preço pode
ser muita intensa.
13. O Volume Financeiro indica a quantidade de dinheiro que foi
negociada em um determinado período de tempo. Quanto maior o volume
financeiro, maior a consistência da movimentação.
14. Médias Móveis servem para identificar o equilíbrio dos preços,
indicando tendência de alta, neutra ou baixa.
15. O indicador Acumulação/Distribuição indica se o volume financeiro é
maior nas altas ou nas baixas, mostrando o lado em que estão os grandes
investidores (que movimentam a maior parte do volume).
Agora que você já conhece os indicadores utilizados pela equipe de
especialistas nas análises e recomendações, poderemos iniciar o nosso
processo de aprendizado contínuo dentro do mercado de ações.

AUTOR

Rafael Panonko
Rafael Panonko atua no mercado de ações há 10 anos e é membro da equipe do Toro Radar,
onde atua como Analista. Estudou Gestão Financeira e se tornou Analista CNPI-T registrado na
APIMEC. Possui muita experiência em mesa de operações, trade de dólar, índices, mercados
agrícolas e derivativos, além disso foi Oficial do Exército Brasileiro durante 8 anos.
TORO RADAR - VENÇA NA BOLSA DE VALORES
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AVISO LEGAL: OS INSTRUMENTOS FINANCEIROS ABORDADOS PODEM NÃO SER ADEQUADOS PARA TODOS OS
INVESTIDORES E PODEM OCASIONAR GRANDES PERDAS. MAIS DETALHES NESSE LINK.
Análise Técnica: O Uso de Tendência
Um dos conceitos mais importantes da Análise Técnica é o de Tendência.
O significado em finanças não é tão diferente da definição do senso
comum: uma tendência não é nada mais do que o sentido dominante em
que um papel ou o mercado está indo. Dê uma olhada no gráfico abaixo:

Não é difícil ver que a tendência na Figura 1 é para cima. No entanto, nem
sempre é tão fácil ver uma tendência:

Há muitos altos e baixos nesse gráfico, mas não há uma indicação clara de
qual direção esse ativo está seguindo.
Uma definição mais formal
Infelizmente, as tendências nem sempre são fáceis de ver. Em outras
palavras, a definição de tendência vai muito além do óbvio. Em qualquer
gráfico, você provavelmente notará que os preços não tendem a se
moverem em uma linha reta em direção alguma, mas sim em séries de
altos e baixos.

Na análise técnica, é o movimento de altos e baixos que constitui a


tendência. Por exemplo, uma tendência de alta é uma série de altos e
baixos cada vez mais altos, enquanto uma tendência de baixa é uma
série de pontos altos e baixos cada vez mais baixos.

A figura acima é um exemplo de uma tendência de alta. O ponto 2 no


gráfico é a primeira alta determinada depois da primeira queda de preço. O
ponto 3 é o ponto de baixa do preço. Para que isso continue a ser uma
tendência de alta, cada baixa sucessiva não deve cair abaixo do ponto
mais baixo anterior ou então teremos uma reversão.

Tipos de Tendência
Existem três tipos de tendência:

• de alta;
• de baixa;
• de lados ou indefinidas.

Como os nomes sugerem, quando cada topo e fundo consecutivos ficam


cada vez mais altos, a tendência é de alta. Se o oposto ocorrer, a
tendência é de baixa. Quando há poucos movimentos para cima ou para
baixo de topos e fundos, a tendência é de lado ou indefinida.
Você também pode falar que a tendência para os lados não é realmente
uma tendência em si, mas é a falta de uma. Em qualquer caso, o mercado
pode ter tendência somente nestas três formas: para cima, para baixo ou
para lugar nenhum.

Comprimentos das Tendências


As tendências podem ter três direções e classificações.
Independentemente da direção delas, elas são classificadas como:

• Tendência de longo prazo;


• Tendência de médio prazo, e
• Tendência de curto prazo.

Em termos do Mercado de Ações, uma tendência de longo prazo tem


duração superior a um ano, uma de médio prazo dura entre um a três
meses e uma de curto prazo dura menos de um mês.

A tendência de longo prazo é composta de várias tendências de médio


prazo, que muitas vezes se movem contra a direção da tendência
principal. Se ela for de longo prazo, ascendente, e se há uma correção
para baixo nos movimentos dos preços acompanhados de uma tendência
de alta, a correção é considerada de médio prazo. As tendências de curto
prazo estão presentes tanto nas tendências de longo prazo quanto nas de
médio prazo.

Dê uma olhada na figura abaixo para ter uma noção de como elas se
comportam:

Ao analisar as tendências, o gráfico deve ser construído de forma a captar


os movimentos. Para ajudar a identificar tendências de longo prazo,
gráficos semanais ou diários abrangendo um período de cinco anos são
usados para se ter uma ideia melhor da tendência.
Gráficos de dados diários são mais utilizados quando se analisa as
tendências tanto de médio prazo quanto de curto prazo. É também
importante recordar que quanto mais comprida é a tendência, mais
importante ela é.

Por exemplo, uma tendência de um mês não é tão significativa quanto uma
tendência de cinco anos.

As linhas de tendência
Uma linha de tendência é uma técnica simples que adiciona uma linha para
representar a tendência do mercado ou de uma ação. Desenhar uma linha
de tendência é tão fácil quanto desenhar uma linha reta que segue uma
tendência geral. Estas linhas são utilizadas para mostrar e identificar
claramente mudanças de tendência.

Como você pode ver na figura abaixo, uma linha de tendência para cima é
desenhada para os baixos de uma tendência ascendente. Esta linha
representa o suporte que a ação tem durante o tempo que se move a
partir de um alto para um baixo.

Observe como o preço é sustentado por este suporte. Esse tipo de linha de
tendência ajuda os investidores a antecipar o ponto em que o preço de
uma ação vai começar a se mover para cima novamente.

Da mesma forma, uma linha de tendência descendente é desenhada para


os altos da tendência de queda. Esta linha representa o nível de
resistência que uma ação enfrenta cada vez que o preço se move de uma
baixa para uma alta.
Canais
Um canal, ou linhas de canal, é a adição de duas linhas de tendência
paralelas que atuem como áreas fortes de suporte e resistência. A linha
de tendência superior conecta uma série de altas, enquanto a linha de
tendência inferior conecta uma série de baixas.

Um canal pode ter inclinação para cima, para os lados ou para baixo mas,
independente da direção, a interpretação é a mesma. Os investidores
esperam que um ativo seja negociado entre os dois níveis de suporte e
resistência até que ele rompa para além de um dos níveis, momento no
qual os investidores podem esperar um forte movimento no sentido da
ruptura.

Portanto, junto com uma exibição clara da tendência, canais são utilizados,
principalmente, para ilustrar importantes áreas de suporte e resistência.

KD a FIGURA ?

A figura acima ilustra um canal descendente em um gráfico de ações; a


linha de tendência superior foi colocada sobre os altos e a linha de
tendência inferior está nos baixos. O preço pulou para fora dessas linhas
várias vezes e se manteve durante vários meses no limite da escala.
Enquanto o preço não cai abaixo da linha inferior ou vai além da resistência
superior, a tendência de baixa no limite da escala deverá continuar.

A importância da Tendência
É importante ser capaz de entender e identificar as tendências para que
você possa negociar a favor e não contra elas. Dois ditados importantes na
análise técnica são:

• "a tendência é sua amiga", e


• "não reverta a tendência",

Isso ilustra como a análise de tendência é importante para os analistas


técnicos.

Análise Técnica: Suporte e Resistência


Depois de entender o conceito de tendência, os próximos conceitos
importantes são Suporte e Resistência. Ela é revelada pela dificuldade
dos preços se moverem para acima (resistência) ou para abaixo
(suporte) dessas áreas.
Como você pode ver na figura acima, o suporte é o nível de preços no
qual uma ação raramente cai (ilustrado pelas setas azuis).

Resistência, por outro lado, é o nível de preços que uma ação


raramente sobe (ilustrado pelas setas vermelhas).

Por que isso acontece?


Os níveis de suporte e resistência são vistos como importantes para a
psicologia do mercado e a lei da oferta e da procura. Níveis de suporte
e resistência são os níveis em que muitos investidores estão dispostos
a comprar (no caso de um suporte) ou a vender (no caso de uma
resistência) as ações. Quando estas linhas de tendência são quebradas,
a oferta, a procura e a psicologia por trás desses movimentos são
mudadas e, provavelmente, serão estabelecidos novos níveis de suporte
e resistência.

Números Redondos de Suporte e Resistência


Uma característica universal dos suportes e das resistências, e que
tende a ser vista em grande número de papéis, são os números
arredondados. Números redondos, como 10, 20, 35, 50, 100 e 1000
tendem a ser importantes para os níveis de suporte e de resistência,
porque eles, muitas vezes, representam os pontos de virada psicológica
em que muitos investidores vão tomar as decisões de compras ou
vendas.
Os compradores muitas vezes compram grandes quantidades de ações
de uma só vez, o que causa a queda dos preços em direção a um
número redondo típico, como R$ 50. Portanto, fica mais difícil as ações
caírem abaixo deste nível.

Por outro lado, os vendedores começam a vender ações na direção de


um número redondo máximo, tornando-se difícil ultrapassar este nível
superior também. É somente com o aumento da pressão de compra e
de venda nesses números tradicionais de suporte e resistência que se
faz, em muitos casos, os pontos clássicos psicológicos.

Inversão de Papéis
Uma vez que um nível de resistência ou suporte é quebrado, o papel é
invertido. Se o preço cai abaixo de um nível de suporte, esse nível será
de resistência. Se o preço sobe acima de um nível de resistência, ele se
tornará suporte.

Como o preço se move além de um nível de suporte ou resistência, se


pensa que a oferta e a demanda se deslocaram, fazendo com que o
nível rompido inverta de papel. Porém, para obter uma verdadeira
inversão, é importante que o preço faça um rompimento forte no suporte
ou na resistência.

Por exemplo, como você pode ver na figura acima, a linha pontilhada é
mostrada como um nível de resistência que impede o preço de sair da
posição mais elevada em duas ocasiões (pontos 1 e 2). No entanto, uma
vez que a resistência é quebrada, torna-se um nível de suporte
(indicado pelos pontos 3 e 4), suportando o preço e impedindo-o de ir
mais baixo novamente.

Muitos investidores que começam a usar a Análise Técnica acham este


conceito difícil de acreditar e não percebem que esse fenômeno ocorre
com certa freqüência, mesmo com algumas das empresas mais
conhecidas.
Por exemplo, como você pode ver na figura abaixo, este fenômeno é
evidente no gráfico da Wal-Mart Stores Inc. (WMT), entre 2003 e 2006.
Observe como o papel muda de nível nos $ 51 de um forte suporte para
uma resistência.

Em quase todos os casos, uma ação vai ter tanto um nível de suporte
quanto um nível de resistência, e será negociada dentro desta faixa.
Isso, geralmente, é visto quando um papel é negociado lateralizado,
assim os preços se movem através de sucessivos picos e vales,
testando as resistências e os suportes.

A importância de Suporte e Resistência


A análise de suporte e de resistência é uma parte importante do estudo
das tendências, porque ela pode ser usada para tomar decisões de
investimento e identificar a inversão de uma tendência.

Por exemplo, se um investidor percebe um importante nível de


resistência sendo testado várias vezes, mas nunca quebrado, ele
pode decidir ter lucros, com os movimentos do papel em relação a este
ponto, pois é improvável que o papel irá se mover para fora deste nível.

Níveis de suporte e resistência tanto testam quanto confirmam


tendências e precisam ser monitorados por qualquer pessoa que usa
Análise Técnica. Enquanto o preço da ação permanece entre os níveis
de suporte e resistência, a tendência provavelmente continuará.
É importante notar, entretanto, que uma quebra para além de um nível
de suporte ou resistência nem sempre significa uma reversão.

Por exemplo, se os preços se movem acima dos níveis de resistência


dentro de uma banda de tendência para cima, pode-se dizer que a
tendência se acelerou, mas não foi invertida. Isto significa que a
valorização do preço da ação é esperada mais rápido do que a previsão
da tendência.

Fique atento aos pontos importantes de suporte e resistência que


podem afetar a maneira que a ação é negociada. Os investidores devem
evitar fazer ordens nestes pontos, pois a área em torno deles é,
normalmente, marcada por muita volatilidade.

Se você se sentir confiante em fazer uma operação perto de um nível de


resistência ou suporte, é importante que você siga esta regra simples:
não faça pedidos diretamente no nível de suporte ou de resistência,
porque, em muitos casos, o preço nunca realmente atinge o número
inteiro, mas o flerta.

Então, se você está otimista sobre um papel que está se movendo em


direção a um nível de suporte importante, não coloque a ordem no nível
de suporte. Ao invés disso, coloque-a acima do nível de suporte, dentro
de alguns pontos.

Por outro lado, se você está colocando stop loss ou venda a


descoberto, configure o preço de trade igual ou inferior ao nível de
suporte.

que é e como usar


Análise Fundamentalista
CAPÍTULO 1

- Introdução
Se você está aprendendo sobre investimentos, provavelmente já viu que
as análises são extremamente importantes na hora de tomar uma
decisão sobre onde e quando investir.

Quando o assunto é o tempo ou a sua saúde, por exemplo, examinar


diversos fatores é uma tarefa essencial para se chegar a uma
conclusão. Afinal, sair com um guarda-chuva ou tomar o remédio correto
pode fazer uma grande diferença.

Por que então com o dinheiro seria diferente? É por isso que
investidores inteligentes não abrem mão de fazer aplicações baseadas
em dados e informações concretas.

Uma das análises mais importantes utilizadas no mercado financeiro é a


Análise Fundamentalista. Seu precursor foi Benjamin Graham, um
economista brilhante.
Apesar de já ser falecido, seus ensinamentos são muito atuais. Um de
seus livros de maior sucesso é “O investidor inteligente”, tido como
leitura obrigatória por muitos investidores e considerado o melhor livro
sobre investimentos já escrito.

Não é à toa que um dos maiores investidores da atualidade seja um


grande fã de Graham. O bilionário norte-americano Warren Buffett foi
seu pupilo e segue até hoje vários ensinamentos que o economista
deixou como legado.

Uma das técnicas de investimento mais famosa que Graham


difundiu é o método “buy and hold”. Ele consiste em comprar ações
baratas, mas com forte potencial de valorização no futuro, e aguardar
que elas se valorizem no médio ou longo prazo.
E é justamente na hora de encontrar essas ações que a Análise
Fundamentalista entra em ação. Neste artigo, você vai entender o
porquê de ela ser uma excelente ferramenta e muito mais:

▪ O que é Análise Fundamentalista

Como funciona essa ferramenta

Qual a diferença para a Análise Técnica

O que é análise qualitativa e quantitativa

Principais indicadores da Análise Fundamentalista

CAPÍTULO 2

O que é Análise Fundamentalista


O nome já dá uma dica sobre como essa análise é feita: ela é baseada
em certos fundamentos. Em especial, em dados que focam basicamente
na saúde econômica e no potencial de crescimento de uma instituição.

Apesar de estar muito ligada ao Mercado de Ações, a Análise


Fundamentalista não se resume apenas a este mercado.
É possível aplicá-la a outros títulos, inclusive aos de Renda Fixa. Isso é
possível porque a Análise Fundamentalista tem o objetivo de determinar
o valor de um título, a partir da avaliação de diferentes fatores ligados a
um negócio e suas perspectivas para o futuro.

Por isso, ela pode ser aplicada tanto em ações de uma determinada
empresa, quanto em um setor da indústria específico e até mesmo na
economia de um país de forma geral.
Na hora de fazer esta análise, algumas perguntas são importantes:

A receita está crescendo?

Está sendo registrado lucro?

Qual é a posição em relação aos concorrentes?

As dívidas podem ser pagas?


Percebeu como essas perguntas podem ser aplicadas a diferentes
situações? E olha que esses são só alguns exemplos de questões a
serem respondidas quando se está fazendo uma Análise
Fundamentalista.

Caso a análise esteja sendo feita para uma ação na Bolsa de Valores,
todas essas perguntas precisam estar ligadas a uma questão
fundamental: as ações daquela empresa são realmente um bom
investimento no médio e longo prazo? Afinal, essa resposta é crucial
para que você possa decidir se vai ou não adquirir aquelas ações.

CAPÍTULO 3

Análise Fundamentalista x Análise Técnica:


qual a diferença ?

A análise de fundamentos não é única ferramenta utilizada por quem


investe na Bolsa de Valores. É bem provável que você já tenha ouvido
falar na Análise Técnica de Ações. Mas você sabe dizer qual a
diferença entre elas e em quais casos cada uma é mais indicada?

As duas têm funções muito importantes e são ferramentas essenciais


para quem quer ter bons resultados investindo na Bolsa. Por isso
mesmo, entender a diferença entre elas é indispensável. Veja só:

A Análise Fundamentalista estuda as perspectivas de preço de


uma ação no futuro, considerando não só seu valor no momento, mas
principalmente a saúde financeira e a governança da empresa.

A Análise Técnica, por sua vez, examina o movimento do preço de


uma ação a partir de um gráfico, com a missão de identificar o cenário
de maior probabilidade de acontecer com aquela ação nas próximas
semanas, horas, minutos, ou dias.
Agora ficou mais fácil entender a principal diferença entre elas, não é?
Enquanto a Análise Técnica é usada para encontrar oportunidades de
negócio em um curto espaço de tempo, a Fundamentalista é bem mais
indicada para quem deseja investir no longo prazo.

Que tal conferir um quadro comparativo para compreender a relação


entre Análise Fundamentalista x Análise Técnica?
Análise Fundamentalista
• Analisa a saúde financeira e governança da empresa.

Seus principais indicadores são balanços patrimoniais, receita,


fluxo de caixa, etc.

Perfil de investidor principal: conservador ou moderado.

Mais indicada para o longo prazo.

Análise Técnica
• Analisa o movimento da ação da empresa no gráfico.

Seus principais indicadores são tendências e padrões identificados


no gráfico de ações.

Perfil de investidor principal: moderado ou arrojado.

Mais indicada para o curto prazo.

À primeira vista, pode parecer que as duas não se misturam de jeito


nenhum, mas na verdade é possível conciliar algumas características
das duas caso seja preciso. Por exemplo, um investidor pode ficar de
olho na divulgação de resultados da empresa para saber se logo mais
haverá chances de encontrar boas oportunidades de negócio no curto
prazo.

O mais importante disso tudo é entender que cada análise tem


uma indicação específica, para que traga resultados mais adequados à
necessidade do investidor. Dessa forma, é realmente importante saber
como e quando utilizar cada uma delas. E esse aprendizado pode ser
entendido na teoria e complementado na prática.

Afinal, você só vai começar a entender como essas análises se aplicam


se começar a observar o mercado e investir seu dinheiro de forma
estratégica.
Para tomar essa decisão, você pode clicar em ver a tendência nos
próximos meses e anos para uma ação do seu interesse. Ali você vai
ver os detalhes da Análise Fundamentalista e poderá entender por que
qual a ação indicada para aquele momento.

Desse modo, além de aprender como a Análise Fundamentalista


funciona na prática, também vai poder aproveitar as melhores
oportunidades que a Bolsa oferece.

CAPÍTULO 4

Como funciona a Análise Fundamentalista de ações

Como você acabou de aprender, o ponto central da Análise


Fundamentalista de ações é determinar se as ações de uma empresa
têm potencial para se valorizar no futuro. Com esse resultado em mãos,
é possível decidir comprar ou não aquele ativo.

Para chegar a essa conclusão, esse tipo de análise lança mão de um


conjunto de dados, que avaliam o cenário em nível macro e no nível
micro. Por exemplo, no panorama macro são observados:

▪ Conjuntura econômica do país.

Cenário do setor em que a empresa atua.

Desempenho frente aos concorrentes.

Valor de mercado.

Perspectivas no mercado externo.

Ou seja, o propósito é avaliar como a empresa se posiciona e pode ser


afetada no ambiente macroeconômico global. Portanto, quanto mais
sólida em seu setor de atuação e mais competitivo for seu negócio,
melhor.
Por outro lado, no nível micro examina-se, por exemplo:

▪ Balanços financeiros.

Dividend Yield.

Fluxo de caixa.

Receita e lucro.

Patrimônio.

Atuação do Conselho Diretor.

Neste quesito, então, a ideia é compreender como a empresa organiza e


gerencia suas atividades internas. Essa parte também é importante já
que uma má gestão pode afetar os resultados futuros e impactar
negativamente no valor da ação da empresa.

Outra forma de entender como a Análise Fundamentalista funciona é


dividindo seus principais fundamentos em qualitativos e quantitativos.
É sobre isso que vamos falar no próximo bloco.

CAPÍTULO 5

Análise Quantitativa x Análise Qualitativa:


entenda cada uma
Como você já aprendeu, a Análise Fundamentalista de ações abrange
diversos dados que podem estar direta ou indiretamente ligados à saúde
econômica de uma instituição, que pode ir da receita mensal até a
satisfação dos funcionários.

Com tantas possibilidades que podem ser avaliadas, é comum dividir os


fundamentos observados em qualitativos e quantitativos, sendo que:

Quantitativo - é tudo aquilo que pode ser medido em números.


É algo muito mais concreto e fácil de mensurar.
Qualitativo - tudo que é relacionado a qualidade ou caráter.
É algo mais subjetivo e abstrato, portanto mais difícil de expressar em
números.
No caso dos Fundamentos Quantitativos, é possível identificar vários
deles através dos demonstrativos financeiros e balanços que uma
empresa divulga de tempos em tempos. Além disso, para uma análise
mais completa, são examinados índices e outras informações do
mercado. Como por exemplo:

▪ Cotação do dólar.

Índice de inflação.

Taxa básica de juros.

Para as Informações Qualitativas, por outro lado, é preciso fazer uma


busca mais profunda para determinar, entre outras coisas, a qualidade
da gestão daquela empresa. Por isso, são avaliados quesitos mais
ligados ao caráter e postura da empresa, como:

▪ Nível de governança corporativa.

Quadro administrativo.

Membros da diretoria.

Posição e reconhecimento da sua marca.

Potencial de crescimento.

Você pode até pensar que esses dois tipos de análise - qualitativa e
quantitativa - podem ser usados separadamente. É verdade que isso é
possível, mas é preciso ter consciência de que, sem uma ou outra, sua
Análise Fundamentalista de ações poderá ficar incompleta, trazendo
consequências para os seus investimentos.

Quer um exemplo? Digamos que você decidiu analisar se as ações do


Magazine Luiza (MGLU3) têm boas perspectivas daqui para frente.
Nesse caso, seria preciso olhar, além dos pontos que acabamos de
citar, para por exemplo:
▪ O pagamento anual de dividendos por ação.

O lucro por ação.

A relação entre preço e lucro.

Reconhecimento de marca.

Reparou que os primeiros quesitos estão muito mais ligados a números


e que o último tópico tem mais a ver com a reputação da empresa? Isso
porque não seria uma boa ideia analisar os dados relacionados à ação
MGLU3 sem entender ao mesmo tempo como a empresa é vista por
seus investidores e consumidores.

É claro que determinar o valor de uma marca diante do mercado é algo


um pouco mais complexo do que identificar o valor de sua ação em
determinado momento.
Mas as informações mais abstratas, como reconhecimento de marca,
são essenciais para complementar a Análise Fundamentalista e permitir
que se possa determinar se aquela empresa tem potencial para crescer
logo mais.

CAPÍTULO 6

Análise Fundamentalista:
indicadores principais
Como você acabou de aprender, conjugar diversos fatores é o caminho
mais indicado para realizar uma análise mais completa e com mais
chances de acerto. A seguir, vamos explicar melhor alguns destes
fundamentos para que você entenda como cada um deles pode
colaborar para a realização de uma Análise Fundamentalista bem feita.
Valor intrínseco
Este fundamento trabalha com a ideia de que o preço da ação que se vê
na Bolsa de Valores muitas vezes não significa seu valor real. Nesse
caso, o preço real da ação seria determinado pelo "valor intrínseco".

Para determiná-lo, é preciso analisar o mercado até encontrar o valor


que aquela ação deve atingir a longo prazo para ter um preço justo.

A Análise Fundamentalista serve como uma ferramenta para estipular


qual seria este valor intrínseco e qual seria o tempo necessário para a
ação atingi-lo.
É preciso ter atenção pois nem sempre esse valor intrínseco é fácil de
determinar, e nem há formas de ter certeza de que ele está correto.
Além disso, o tempo que aquela ação vai de fato gastar para chegar ao
valor intrínseco é apenas uma estimativa. Por isso, é tão importante
fazer uma avaliação associando diferentes indicadores e não focar em
apenas um.

Balanço Patrimonial
Publicado com frequência trimestral ou anual, na maioria das vezes, o
balanço patrimonial permite que se possa avaliar ativo, passivo e
patrimônio líquido (PL) de uma empresa.

É considerado ativo tudo aquilo que tem a ver com os bens da


instituição, como: equipamentos, propriedades, estoque, etc).
E o passivo é tudo aquilo que deve ser pago, como impostos e
pagamentos de salários, contas de luz e telefonia, por exemplo.
O Patrimônio Líquido (PL) é basicamente a diferença entre o valor ativo
e o valor passivo, considerando nessa conta o capital acumulado da
empresa em ações, lucros que foram reinvestidos e investimentos
externos.
Demonstrativo de Fluxo de Caixa - DFC
Essa análise está focada, basicamente, no dinheiro que há no caixa da
empresa. Ela utiliza os dados levantados no Balanço Patrimonial e no
Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE).

O Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC) costuma ser dividido em três


partes:

Atividades Operacionais

São os pagamentos ou valores recebidos ligados diretamente à


produção ou entrega de bens e serviços que a empresa oferece.
Por exemplo: gastos com energia elétrica, salário de funcionários e
impostos.

Atividades de Investimento

Têm a ver com a compra ou venda de itens necessários para a


manutenção da empresa, como por exemplo: computadores, imóveis e
até mesmo participação em outros negócios.

Atividades de Financiamento

Estão ligadas à realização ou pagamento de empréstimos e


financiamentos. Aí estão incluídos, por exemplo: venda de ações,
emissão de debêntures, pagamento de dividendos, entre outros.

Muitas pessoas costumam confundir o DFC com o DRE, afinal as siglas


são bem parecidas. Mas não se engane. Enquanto o Demonstrativo de
Resultado do Exercício (DRE) é usado para verificar o lucro ou o
prejuízo da empresa em determinado período, o Demonstrativo de Fluxo
de Caixa (DFC) indica como esse resultado reflete no caixa da empresa.

Ou seja, o DFC é uma excelente forma de entender não só quanto


dinheiro está entrando e saindo da empresa, mas também de identificar
como isso está afetando, positiva ou negativamente, o negócio.
Ebitda (Lajida)
Em inglês, a sigla Ebitda significa “Earnings before interest, taxes,
depreciation and amortization”. No Brasil, ela foi traduzida para o
português e virou Lajida: Lucro antes dos juros, impostos,
depreciação e amortização.

Apesar do nome, esse indicador não é tão complicado quanto parece.


Ele é usado para avaliar o desempenho da empresa a partir de sua
produtividade e receita gerada.
Ou seja, ele é uma ferramenta utilizada para medir a saúde financeira de
uma empresa, considerando apenas o que ela consegue gerar de
receita e sem levar em conta custos e gastos com impostos.

Dividend Yield
Essa palavrinha estranha já é velha conhecida de quem investe em
ações de empresas que pagam bons dividendos. Os dividendos, para
quem ainda não conhece, são uma forma de empresas reterem e
atraírem investidores dividindo parte de seus lucros com eles.

Esses pagamentos podem ocorrer anual, trimestral ou até mensalmente.


E, na maioria das vezes, estão ligados a empresas sólidas e com forte
presença no mercado.

Dividend Yield é o termo usado para definir o dividendo anual de uma


ação dividido pelo seu preço atual. Assim, é possível ver se uma
empresa tem boas chances de crescer.
E engana-se quem pensa que DY altos é sempre é a melhor saída, pois
não é. Grande parte das vezes, empresas com Dividend Yield elevado
podem estar passando por problemas e que a estimativa de crescimento
não é muito otimista. Por outro lado, quando o DY está baixo, há
grandes chances de que a empresa ligada a ele tenha uma boa
expectativa de crescimento pela frente.

A fórmula para calcular o DY é a seguinte:

Dividend Yield = dividendo anual por ação ÷ preço de cada ação


ROE (Return On Equity)
Este é um indicador muito importante para analisar o desempenho de
uma empresa, mostrando se ela consegue crescer utilizando apenas
seus recursos e patrimônio. Dessa forma, ele é muito utilizado por quem
deseja entender a eficiência da gestão de uma empresa.

É por isso que a sigla ROE significa Return On Equity, ou em bom


português, Retorno sobre Patrimônio. Ou seja, mede a capacidade de
uma empresa de agregar valor utilizando seus próprios recursos.

O ROE é expresso em porcentagem e é calculado assim:

ROE = Lucro Líquido ÷ Patrimônio Líquido

Como você já deve estar imaginando, quanto maior o percentual do


ROE, maior será o potencial de crescimento daquela empresa. E você
não precisa analisar somente os valores atuais. Uma boa dica é calcular
a média de ROE dos últimos 5 ou 10 anos, pois assim é possível ter
uma boa visão sobre o histórico de crescimento da empresa.

CAPÍTULO 7
Outros fatores importantes para a Análise Fundamentalista

Nós apresentamos a você apenas alguns dos indicadores que são úteis
na hora de fazer uma boa Análise Fundamentalista de ações. Como
dissemos, conjugar vários deles é a melhor forma de obter um resultado
com mais chances de acerto.

Dizemos grandes chances porque uma análise de ações não consegue


prever com certeza o que vai acontecer com aquela ação no futuro.
Mas não precisa se preocupar. Quando a análise, seja técnica ou
fundamentalista, é feita de forma estratégica e lançando mão de dados
corretos, as chances de conseguir encontrar o cenário de maior
probabilidade de acontecer são bem maiores.

Afinal, é melhor ter um norte para guiar seus passos


do que caminhar no escuro e sem saber para onde ir.
Outra dica importante é que muitas pessoas acreditam que feita uma
vez, aquela análise serve para sempre. Só que não é bem assim. Como
sabemos, o mercado financeiro é muito dinâmico e alguns
acontecimentos podem mudar completamente todo o cenário que era
esperado.

Mas, novamente, não precisa esquentar a cabeça. Hoje em dia, só é


pego de surpresa quem não está de olho na movimentação do
mercado. Você precisa ficar de olho no que acontece aqui e lá fora, e
caso for necessário ajustar uma coisa ou outra na sua avaliação.

Percebeu que falamos que é preciso monitorar o que ocorre no Brasil e


no mundo? É porque, como você já deve saber, algumas situações que
acontecem em outros países podem provocar mudanças por aqui.
Alguns indicadores externos que é bom ter atenção são:

É órgão responsável pela política econômica dos EUA. Entre outras


coisas, o FED tem a responsabilidade de definir o aumento ou a queda
da taxa de juros norte-americana.

Payroll

É um relatório importante que sai mensalmente contendo dados do


mercado de trabalho norte-americano, por exemplo, número de vagas
criadas por lá no último mês.
Livro Bege
Divulgado 8 vezes ao ano, este documento agrega informações muito
importantes sobre a situação econômica em todas as regiões do
território dos Estados Unidos.
Vale lembrar mais uma vez: você deve sempre ter muita atenção ao que
acontece no mercado financeiro.
CAPÍTULO 8

Dúvidas frequentes sobre a Análise Fundamentalista

Ainda tem dúvidas? Confira logo abaixo as respostas para as principais


questões sobre esse assunto:

1. Como funciona a Análise Fundamentalista para ações?


O principal objetivo da Análise Fundamentalista de ações é determinar
se a ação de uma empresa tem potencial de valorização. Para chegar a
essa conclusão, esse tipo de análise utiliza um conjunto de dados, que
avaliam tanto o cenário em nível macro quanto o nível micro.

2. Qual é a principal diferença entre Análise Fundamentalista e a


Análise Técnica?
Esses tipos de análises de ações são bem distintos. Enquanto a Análise
Fundamentalista estuda as perspectivas de preço de uma ação no
futuro, considerando especialmente o desempenho da empresa e seu
negócio, a Análise Técnica observa o gráfico de ações para encontrar o
cenário de maior probabilidade de acontecer com uma ação nos
próximos minutos, horas ou dias.
3. Análise Fundamentalista ou Técnica: qual é melhor?
Não há como dizer qual delas é melhor sem considerar o objetivo
desejado. Se você deseja investir no curto prazo, a Análise Técnica
será sua melhor aliada. Agora, se pretende investir no longo prazo, a
Análise Fundamentalista será a opção mais acertada.

O mais importante disso tudo é entender que cada análise tem uma
indicação específica, para que traga resultados mais adequados à
necessidade de cada investidor.

4. Análise Fundamentalista: quais os indicadores principais?


Essa análise lança mão de diversos fatores para realizar um estudo
mais completo e com mais chances de acerto.
Alguns dos principais indicadores são:

▪ Valor intrínseco
▪ Balanço patrimonial
▪ ROE (Return On Equity)
▪ DFC (Demonstrativos de Fluxo de Caixa)
▪ Dividend Yield

5. Quais as vantagens da Análise Fundamentalista de ações?


Esse tipo de análise é muito vantajoso para quem deseja investir na
Bolsa de Valores, especialmente no longo prazo, pois permite encontrar
ações com bom potencial de valorização no futuro.

Além disso, a Análise Fundamentalista tem a vantagem de possibilitar


encontrar boas oportunidades de negócio, identificando empresas
saudáveis financeiramente e com perspectivas de crescimento.

Como começar a investir na Bolsa


Começar alguma coisa nem sempre é tarefa fácil. Sair da rotina e
aprender algo novo pode deixar muitas pessoas de cabelo em pé. Mas
quase sempre uma mudança significa algo muito bom.

A famosa expressão “sair da zona de conforto” muitas vezes indica uma


transformação para melhor. É aquela força de vontade para vencer a
preguiça e ir à academia, ou aquela voz de cautela que te impede de
comprar algo por impulso, só porque está com o preço mais baixo.

Se você vive pensando no futuro e quer aprender como começar a


investir hoje para garantir uma vida mais tranquila lá na frente, chegou a
hora.

Como começar a investir


Às vezes, o primeiro passo parece o mais complicado porque muitas
pessoas não sabem qual o caminho mais adequado para seguir. Mas
aprender como começar a investir é bem mais simples do que se
imaginava.
Nada de desistir antes mesmo de dar início ao projeto que pode garantir
um futuro melhor para você e sua família. Portanto, confira um passo a
passo de como começar a investir agora mesmo:

1. Fazer um planejamento financeiro

2. Aprender sobre o mercado

3. Escolher uma corretora para investir

4. Descobrir seu perfil

5. Escolher onde vai investir

1. Fazer um Planejamento Financeiro


Você não pega um ônibus sem saber para onde quer ir, certo? A lógica
aqui é a mesma. Antes de começar a investir, você precisa ter claro na
cabeça quais objetivos pretende alcançar.

Parece uma dica boba à princípio porque você acha que, no fim das
contas, todo mundo quer mesmo é enriquecer? Bem, nem sempre é
exatamente assim.

Muitas pessoas têm objetivos mais específicos, como viajar o mundo,


comprar um apartamento, dar uma festa de casamento, estudar fora do
país, aposentar antes dos 40 anos e por aí vai.

Portanto, você também precisa saber com clareza o que você espera
ganhar com seus investimentos.
O retorno financeiro é óbvio, mas qual conquista você deseja de
verdade? Com isso mais bem definido na cabeça, é hora de começar a
poupar e juntar dinheiro para pôr seus planos em prática.

Pensou que ia investir o dinheiro do aluguel ou das compras do mês?


Nem pensar. Seu dinheiro para investimentos deve ser separado dos
seus gastos mensais. Isso significa que, se você anda com o orçamento
apertado e não sobra dinheiro para poupar, você precisa primeiro
retomar seu controle financeiro para conseguir juntar dinheiro para
investir.
2. Aprender sobre o mercado
Isso significa que você precisará se matricular em uma faculdade de
Economia? Calma, não é nada disso. Nossa dica aqui é para que você
comece a estudar o mercado e entender como ele funciona.

Com mais conhecimento sobre o assunto, você vai tomar decisões cada
vez mais acertadas e aumentar suas chances de sucesso. Leia livros,
blogs, portais, notícias e acompanhe a rotina de vários profissionais da
área.

E lembre-se: busque fontes confiáveis e quem tenha vasta experiência


sobre investimentos.

3. Escolher uma corretora para investir


Essa escolha parece simples, mas não é bem assim. Definir por qual
instituição você vai investir é uma decisão muito importante. Afinal, ela
será sua parceira em busca de resultados cada vez melhores.

Por isso, você deve ter atenção a alguns detalhes, como taxas
cobradas, qualidade do atendimento, e tecnologia da plataforma.

4. Descobrir seu perfil


Lembra quando falamos que você precisa saber onde quer chegar?
Essa é uma etapa essencial para que você entender seu perfil de
investidor. Mas não se preocupe, porque essa descoberta você não
precisa fazer por conta própria.

A definição do seu perfil faz parte da regulamentação em torno dos


investimentos no Brasil.
Isso quer dizer que, com o objetivo de ajudar os investidores brasileiros
a investir melhor e de acordo com suas expectativas, os bancos e as
corretoras precisam entregar um formulário para todos os seus clientes,
antes que eles comecem a investir.

Após responder algumas perguntas, como “por quanto tempo deseja


investir” e “qual a sua tolerância ao risco”, sua corretora vai te mostrar
qual é o seu perfil de investidor e quais modalidades de investimento se
encaixam melhor para você. Assim, você pode começar a investir já
focando onde importa para você.
5. Escolher onde vai investir
Parece muito trabalho até aqui? Saiba que todos os passos que já
mostramos demoram apenas alguns dias desde a hora que você decidir
começar a investir até o momento de começar a aplicar seu dinheiro.

Essa etapa final pode ser fácil ou complicada, dependendo de qual


instituição financeira você escolheu para te ajudar.
Se for por um grande banco, aquele que você já tinha conta, por
exemplo, pode ser que você não tenha o suporte que precisa como
iniciante e ainda pague taxas mais caras.

Em uma boa corretora, por outro lado, você pode trilhar um caminho de
sucesso, contando com o apoio de especialistas. Com isso, você vai
poder aproveitar ótimas oportunidades do mercado sem precisar ter pós-
graduação em mercado financeiro.

Como começar a investir com pouco dinheiro


Talvez você já tenha pensado várias vezes em aprender como começar
a investir, mas desistiu no meio do caminho pensando que precisa ter
muito dinheiro para isso. Se isso realmente já aconteceu com você,
saiba que chegou a hora de não ter medo.

De fato, há um bom tempo atrás, investimentos eram algo exclusivo


para pessoas ricas. Mas essa realidade, ainda bem, ficou no passado.
Hoje, investir está cada vez mais acessível e democrático.

Isso significa que você pode sim saber como começar a investir com
pouco dinheiro.
E não precisa se contentar apenas com a Poupança. A Caderneta é a
preferida de muitos brasileiros ainda, mas saiba que ela pode entregar
resultados bem ruins.

O rendimento da Poupança é muito baixo, se comparado a outros


investimentos que oferecem melhores resultados e a mesma segurança.
Por isso, deixar seu dinheiro parado na Poupança pode te trazer muita
frustração no futuro.
Ainda está com um pé atrás sobre como começar a investir com pouco
dinheiro? Relaxa, vamos te mostrar agora como é possível se tornar um
investidor a partir de R$100 reais.
Como começar a investir com 100 reais
Atualmente, começar a investir com R$100 reais não é impossível. É
claro que, antes de mais nada, precisamos avisar que seus retornos
serão compatíveis com o quanto você investe.

Então, se você investe pouco dinheiro, digamos R$100, seu retorno


logicamente será menor do que quem investiu R$1.000. Mas isso não
quer dizer que deve desistir. Nessa horas, as palavras da sua avó caem
bem: “de grão em grão, a galinha enche o papo”.

Você pode aprender como começar a investir com pouco dinheiro agora
e ir construindo um patrimônio com o tempo.

Como começar a investir na Renda Fixa

Saber como começar a investir nessa modalidade não tem muito


mistério. Para quem quer ir além da Poupança, a Renda Fixa oferece
ótimas alternativas.
Por exemplo: Tesouro Direto, Certificados de Depósito Bancário (CDB),
Letras de Crédito Imobiliário ou do Agronegócio (LCI e LCA).

Já ouviu falar de algum deles? O funcionamento desses tipos de


investimento tem uma dinâmica bem parecida: o dinheiro que você tem
separado para investir é cedido a uma Instituição (que pode ser um
banco ou o próprio governo federal), de acordo com uma taxa pré-
determinada e uma data para devolver o dinheiro.

A taxa de juros pode ser:

• Prefixada, ou seja, definida desde o início e permitindo saber


exatamente quanto você vai receber de volta.

• Pós-fixada, que indica que seu rendimento vai seguir um


indicador como a Taxa Selic ou o CDI, por exemplo.

• Híbrida, que significa que parte do rendimento será prefixado e


outra parte será vinculada a um índice, que normalmente é
o IPCA.
Então, no vencimento combinado, a Instituição devolverá seu dinheiro
somado aos juros do período. Vale lembrar que CDB e Tesouro pagam
Imposto de Renda sobre os rendimentos, enquanto as Letras de
Créditos são isentas.
Mesmo quando são tributadas pelo IR, porém, essas opções são muito
interessantes porque ainda sim podem render bem mais que a
Poupança.

Que tal aprender um pouco mais sobre o Tesouro?

Como começar a investir no Tesouro Direto

Começar a investir no Tesouro Direto é o caminho que muitos


investidores iniciantes escolhem. Isso porque essa opção é bem prática,
demanda valores bem baixos e é bastante segura.

Na Toro, o passo a passo para investir no Tesouro é bem simples.

Veja só:

• Com sua conta pronta para investir, acesse nossa plataforma e


faça uma busca de acordo com o valor o prazo da sua preferência.

• Conheça as melhores opções disponíveis com taxa zero.

• Veja o quanto pode ganhar, antes mesmo de investir.

• Compare o rendimento de todos os títulos que surgirem na sua


busca e decida qual o melhor para alcançar seu objetivo.

• E, então, clique em “selecionar”.

Portanto, como você viu, é bem fácil começar a investir no Tesouro


Direto.
Como começar a investir na Bolsa de Valores
Se começar a investir já mete medo em muita gente, quando o assunto
é Bolsa de Valores aí que o receio toma conta. Mas calma que vamos te
mostrar que a Bolsa não é esse monstro que muitas pessoas desenham
por aí.

A Bolsa é uma ótima opção de investimento para quem sabe aproveitar


o momento certo e lidar com os riscos com estratégia.

Exemplo: Se você tivesse investido em ações da Petrobras no final de


2016 e vendido essas ações em janeiro de 2021, você teria apurado um
lucro de mais de 500%. Ou seja, se tivesse investido R$5.000 no início
da operação, ao final teria mais de 5 vezes este valor.

Numa comparação com outras modalidades de renda fixa, como


Tesouro e Poupança, seu dinheiro poderia ter rendido cerca de
R$1.000,00. Percebe a enorme diferença? É claro que esse exemplo
está baseado em dados passados. O que pode acontecer daqui para
frente não necessariamente vai seguir esse padrão.

Mas, de toda forma, funciona para te mostrar que a Bolsa pode entregar
resultados excelentes. Quer fazer parte disso? Aprenda como começar
a investir na Bolsa de Valores com a Toro, em um passo a passo
simples:

• Abra sua conta.

• Acompanhe as melhores oportunidades.

• Escolha uma recomendação dos analistas da Toro.

• Verifique o lucro e o prejuízo estimados.

• Invista com poucos cliques.

Viu só como começar a investir na Bolsa de Valores não é tão complicado


quanto se imaginava?
O mais importante é entender que as recomendações são feitas
baseadas em análises do mercado, buscando oportunidades onde se
tem mais chance de ganhar do que de perder.

É claro que essas tendências não são 100% precisas, e o cenário


esperado pode não acontecer.
Por isso é tão importante saber fazer uma gestão do risco e ter
planejamento para se preparar para o pior cenário, reagindo a tempo e
limitando os prejuízos.

Quando você investe nas oportunidades indicadas pela Toro, você faz
essa gestão de risco com facilidade. Você escolhe quanto deseja
investir, qual o lucro deseja alcançar e quanto tem disponibilidade para
perder. Perder ? É isso mesmo !

Acabamos de falar que é preciso estar preparado para uma mudança


repentina de cenário. Então, definir um limite de perda é essencial.
Melhor perder um pouco do que perder tudo, concorda? Sem esse
limite, é como se você deixasse seu investimento à mercê da própria
sorte.

Maiores erros de quem vai começar a investir

Como você viu, aprender como começar a investir não é difícil. O que
faz muitas pessoas desistirem no meio do caminho são as frustrações. E
aí colocam a culpa na Bolsa de Valores, no mercado, no momento. Só
que, em muitos casos, o problema veio de uma (ou várias) atitude
errada.

Para te ajudar a evitar cair nessas armadilhas, listamos alguns dos erros
mais frequentes cometidos por quem está começando a investir.
Entenda como eles podem atrapalhar seus resultados e tenha atenção
desde já para não cometê-los.

Problema Solução
Investir sem saber exatamente onde quer chegar dificulta
estabelecer uma estratégia clara. E aí, sem saber o rumo e
Investir sem
os meios mais adequados, há grandes chances de você não
estratégia
conseguir alcançar bons resultados. Investir sem estratégia
é como caminhar sem saber para onde está indo.

Nada de colocar todo o seu dinheiro em um lugar só. Senão


você corre mais riscos de ter más notícias no futuro. Uma
Investir todo o
forma de diminuir os riscos e aumentar as chances de
dinheiro em um
sucesso nos investimentos é diversificar. Isto é, distribuir
só lugar
seu dinheiro em diferentes modalidades de investimento,
equilibrando risco e retorno.

Na hora de investir, a razão deve sempre se sobrepor à


emoção. Caso contrário, você poderá tomar decisões
Agir por impulso fadadas ao fracasso. Não confie em palpites e “achismos”.
Na hora de investir, baseie suas decisões em dados
concretos e em análises feitas por especialistas.

Pensou que é só deixar o dinheiro na aplicação e esquecer


dele? Nem pensar. Você deve acompanhar de perto os seus
Não cuidar do seu
investimentos, pois só assim poderá identificar algo que
investimento
não está indo bem e mudar a tempo de evitar um grande
prejuízo.

Não contar com Nem sempre é possível dar conta de tudo, não é mesmo?
ajuda Por isso, se sentir pouca confiança ao começar a investir,
especializada não tenha vergonha de pedir ajuda a um profissional.

Como investir dinheiro com segurança


Quando o assunto é dinheiro, a segurança é a prioridade de inúmeras
pessoas. Afinal, ninguém em sã consciência gosta de perder dinheiro,
concorda? Por isso, muitos deixam de aproveitar ótimas oportunidades
com medo de ter prejuízos e acabar perdendo tudo.
Como investir dinheiro: por onde começar?
Antes de aprender como investir dinheiro com segurança, você precisa
saber como investir dinheiro de forma eficiente. Veja algumas opções
disponíveis no mercado que podem te ajudar a ir além da Poupança e
alcançar seus maiores sonhos.

Tesouro Direto (TD)


Uma das primeiras opções de quem deseja fugir do baixo rendimento da
Poupança é o Tesouro Direto. Esse programa foi criado através de uma
parceria entre o Tesouro Nacional e a Bolsa de Valores do Brasil, para
permitir a compra pela internet de títulos públicos federais por pessoas
físicas.
Ele é uma boa ideia para quem está começando a investir e não tem
muito dinheiro no bolso, já que é bem fácil de usar e exige valores bem
baixos.

Tudo é feito pela internet: você só precisa ter uma conta em uma
corretora cadastrada no Tesouro e escolher qual título mais te interessa.

Esse investimento não demanda muito dinheiro, pois a partir de R$30 é


possível começar a investir no Tesouro Direto. Além de tudo, já que o
assunto é segurança do seu dinheiro, ele é muito seguro porque é
garantido pelo próprio governo federal.

Certificado de Depósito Bancário (CDB)


Talvez o gerente do seu banco já tenha te oferecido algum CDB. Isso
porque esse título de renda fixa é emitido por bancos. Digamos que ele
é uma espécie de empréstimo que você faz, só que ao contrário do que
normalmente acontece: é você quem empresta dinheiro para o banco.
Ao fim do prazo combinado, você receberá seu dinheiro de volta, mais
os juros que ele rendeu durante esse tempo.
O mais interessante é que você não precisa se preocupar com a
segurança do seu dinheiro já que todo CDB conta com a garantia do
Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Letras de Crédito (LC)
As Letras de Crédito Imobiliário ou do Agronegócio (LCI e LCA) são
muito buscadas pelos investidores brasileiros que buscam aliar
segurança e boa rentabilidade. E a boa notícia: esses tipos de
investimento também contam com a garantia do FGC.
Além disso, outros dois pontos que favorecem a popularidade dessas
modalidades são:

1. incentivo a campos importantes da nossa economia, já que o


dinheiro dos investidores

2. isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas.

Bolsa de Valores
Pensou que a Bolsa não entraria na conversa sobre segurança?
Nada disso. Investir na Bolsa de Valores também pode ser bem menos
arriscado do que você imagina. É claro que esse investimento está
ligado à renda variável, então oferece mais riscos do que as opções de
renda fixa que citamos aqui em cima.

Mas esse não deve ser o motivo que vai te fazer desistir de
negociar ações e outros ativos na Bolsa.

Afinal, como acabamos de dizer, existem formas de suavizar os riscos e


aproveitar o enorme potencial de ganho que esse mercado oferece.

Uma dica fundamental para saber como investir dinheiro com segurança
na Bolsa de Valores é manter uma rotina de aprendizado constante.

Como investir dinheiro com segurança?


Já que a ideia aqui é falar de segurança na hora de investir, não há
como deixar de mencionar algumas das instituições que atuam
diretamente na organização e fiscalização do mercado financeiro no
Brasil.
A segurança do Banco Central
Um dos primeiros que vêm logo à mente quando o assunto é dinheiro e
segurança é o Banco Central do Brasil. Ele é uma autarquia autônoma,
isto é, uma entidade que exerce suas funções com autonomia, sem ter
que ficar subordinado a outro órgão público.
O BACEN, como também é chamado, tem a responsabilidade de
garantir a estabilidade econômica do país e a regulação do sistema
financeiro.

Toda instituição financeira deve ter uma autorização do Banco


Central do país para funcionar e será fiscalizada por ele.
Sabe a sua conta corrente no banco? Ela também está sob
responsabilidade do BACEN, já que ele está sempre de olho para
manter a sua relação com o banco sempre justa e equilibrada,
assegurando seus direitos como cidadão.

E se você resolver investir, saiba que este órgão tão importante também
estará presente, já que corretoras de valores e outras instituições
financeiras especializadas em investimento precisam ser autorizadas e
fiscalizadas pelo Banco Central.

Portanto, se encontrar alguma empresa que promete investimentos


milagrosos e ainda por cima não é autorizada pelo Banco Central, pode
desconfiar na hora.

A segurança do Fundo Garantidor de Créditos (FGC)


Segurança dos investimentos também tem tudo a ver com o Fundo
Garantidor de Créditos (FGC). Afinal, essa Instituição pode ressarcir
investidores prejudicados por um banco ou outra Instituição Financeira
que declarou falência, por exemplo.

Não é à toa que o Fundo é uma entidade brasileira bastante conhecida


por quem já investe, especialmente na Renda Fixa. Essa Instituição não
tem fins lucrativos, é de caráter privado e atuação independente.

Mas não vá pensando que todo mundo está segurado pelo FGC.
Para contar com a garantia que ele oferece, a Instituição Financeira que
emitiu o título do seu interesse deve ser associada ao Fundo.
Um detalhe importante que nem todo mundo sabe: se você fez um
investimento por uma Instituição associada ao FGC, ela não pode deixar
de fazer parte do Fundo antes do seu título vencer.

Que tal falar do mais importante: de quanto é a garantia do Fundo


Garantidor de Créditos? As regras mudaram em 2017, mas foi para
melhor. Agora cada investidor pode ter assegurado até R$250.000,00
por instituição e por CPF, com o limite máximo de R$1 milhão a cada 4
anos.

O legal é que essa regra vale para os investimentos feitos no Brasil,


tanto se você está morando no país ou não.
Outra questão importante de saber é que também é possível reaver os
juros que o investimento rendeu, desde que esteja dentro do teto
estabelecido pelo FGC.

Confira alguns investimentos que são segurados pelo FGC:

• Letras de Crédito Imobiliário (LCI).


• Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).
• Letras de Câmbio (LC).
• Letras Hipotecárias (LH).

• Letras Imobiliárias.

• Depósitos feitos em Poupança.

• Certificado de Depósito Bancário (CDB).

A segurança da Bolsa de Valores


Uma das Instituições que atuam a favor de quem investe é a Comissão
de Valores Mobiliários (CVM). Ela é uma entidade pública e autárquica
vinculada ao Ministério da Fazenda, e é administrada de forma
autônoma.
Como dissemos, umas das missões mais importantes dessa instituição
é proteger quem investe.
Assim, você e os outros investidores do país podem investir dinheiro
com segurança e ter seus direitos assegurados.
A CVM também tem a responsabilidade de manter a integridade do
mercado de capitais, e isso quer dizer que ela trabalha ativamente para
fiscalizar e punir empresas que agem de má fé com os investidores.

Outra instituição que precisamos mencionar quando o assunto é investir


dinheiro com segurança na Bolsa de Valores é a própria B3, a Bolsa do
Brasil. Ela alia tecnologia e competência para garantir que todas as
pessoas interessadas possam investir de forma justa e segura nos
ativos disponíveis na Bolsa de Valores do país.

Isso significa que, na hora de investir, você precisa agir de forma


planejada e estratégica para conseguir bons resultados.

Outra forma de suavizar os riscos que existem na Bolsa de Valores, é


utilizar ferramentas poderosas como o stop loss (também chamado de
prejuízo estimado). Esse mecanismo pode te ajudar a evitar prejuízos
muito maiores.

Afinal, é melhor perder um pouco, do que perder tudo. Pode parecer


estranho aceitar perder dinheiro, mas saiba que, quando feita de forma
planejada, essa é uma atitude de um verdadeiro investidor da Bolsa de
Valores.

Como investir dinheiro de acordo com seu perfil de investidor?

Já falamos,em outro artigo, sobre como descobrir seu perfil de


investidor. Ele é muito importante porque serve como uma guia na hora
de escolher onde investir. Afinal, o investimento mais adequado para
você pode não ser o mais indicado para a sua irmã ou seu primo.
Seu perfil de investidor pode ser conservador, moderado ou arrojado.

Como investir dinheiro de acordo com seu perfil

Se você tem esse perfil, significa que não curte correr muitos
riscos e, portanto, prioriza a segurança do seu dinheiro.
Dessa forma, investir em títulos de renda fixa, como CDB e
Perfil
Letras de Crédito, pode ser mais interessantes para você.
Conservador
O mais importante é diversificar entre eles e não investir tudo
em um título só. Assim você aumenta as chances de retorno,
protege seu dinheiro e aproveita as diferentes rentabilidades
que a renda fixa oferece.

Quem tem perfil moderado ainda valoriza a segurança, mas


vez ou outra aceita correr mais riscos para ter retornos
maiores. Assim sendo, é possível investir na renda fixa e
também em ações de baixo risco no momento.
Perfil
Moderado
Da mesma forma que no perfil conservador, é fundamental
diversificar o capital em diferentes títulos e ativos para
aumentar a segurança e as chances de sucesso.

Os investidores mais arrojados são mais tolerantes ao risco


e, portanto, podem investir na renda fixa e também aproveitar
as diferentes opções da renda variável, como ações,
Perfil contratos futuros e outros ativos.
Arrojado E aqui também vale o aviso para controlar os riscos
investindo em títulos e ativos variados, e com rentabilidades
diversas.

E levando isso em consideração, você poderá fazer investimentos com


melhores chances de dar bons resultados de acordo com as suas
expectativas.

Vamos mostrar como investir dinheiro de acordo com o seu perfil:

Importante destacar que os valores podem variar bastante, mas seguir


as dicas de acordo com o seu perfil de investidor é essencial para evitar
frustrações. Você pode investir R$1.000 ou R$100.000, o mais
importante é respeitar seus limites e agir de forma planejada.

Dicas para investir dinheiro com segurança


Agora que já falamos sobre vários detalhes importantes, pode ser que
você esteja ainda em dúvida sobre como investir dinheiro com
segurança e colocar tudo que aprendeu em prática. Pensando nisso,
vamos dar boas dicas para você manter seu dinheiro mais seguro de
hoje em diante:
Tenha um planejamento bem definido
Pode parecer bobagem, mas ter um plano bem claro do que você
pretende conquistar com o seu próprio dinheiro é muito importante.

Sem ter uma noção bem definida do que deseja, fica mais fácil cair em
armadilhas e colocar tudo a perder.
Além de estabelecer objetivos, é importante que você adeque seus
investimentos a eles. Isso significa buscar oportunidades no mercado
que vão te ajudar a conquistar o que sempre sonhou, seja uma casa na
praia ou um boa faculdade para os seus filhos.

Se tiver dúvidas, não tenha vergonha de pedir ajuda a um especialista.


A opinião de quem entende muito do assunto pode ser aquele toque
final para fazer seus investimentos deslancharem de vez.

Diversifique sua carteira de investimentos


Seguindo o raciocínio de contar com um apoio de profissionais da área,
uma outra dica importante para aumentar a segurança dos seus
investimentos nós já falamos neste artigo: diversificar sua carteira. Ou
seja, não colocar todo o seu dinheiro em um só lugar.

Se você investir tudo em apenas uma opção, as chances de receber um


retorno abaixo do que gostaria são maiores.
Afinal, no período em que seu dinheiro estiver aplicado, a Taxa Selic ou
a inflação podem subir, ou a ação da empresa que tinha tudo para se
valorizar na verdade cai de preço, fazendo com que o investimento que
você realizou não seja mais tão vantajoso.

A melhor saída para evitar esse tipo de frustração, portanto, é dividir seu
dinheiro em diferentes aplicações com rentabilidades variadas. Dessa
forma, se um investimento não trouxer o retorno que você gostaria,
outros podem compensar esse resultado com rendimentos melhores.

Fuja de promessas vazias

Parece uma dica óbvia, mas não é: muitas pessoas ainda caem em um
discurso vazio de ganhar dinheiro fácil em pouco tempo.
A promessa às vezes é bastante tentadora, mas saiba analisá-la com
cuidado para não sofrer as consequências lá na frente.
Pense bem: se a fórmula da riqueza já tivesse sido inventada, talvez
todo mundo já estaria rico hoje em dia. Normalmente, essas falsas
oportunidades favorecem uma pequena parte de pessoas (geralmente
aquelas que criaram ou entraram primeiro no negócio) e prejudicam uma
parcela muito maior de pessoas, que não faziam ideia da armadilha.

Só que quando se dão conta, já é tarde demais. Provavelmente você já


ouviu alguma história parecida com essa. Então, nada de acreditar em
quem promete resultados astronômicos da noite para o dia.

Invista com Instituições devidamente certificadas


O mercado financeiro não vive completamente à mercê da própria sorte.
Como já mostramos, existem órgãos e instituições sérias que estão
sempre de olho nesse ambiente para assegurar que todos os negócios
vão ocorrer de forma justa e segura.

Um bom exemplo é o Banco Central do Brasil, além da CVM e da B3,


que já falamos neste artigo. Uma das principais funções do BACEN é
habilitar e fiscalizar Instituições Financeiras, garantindo que elas estejam
funcionando de acordo com as normas.

Portanto, se alguém te oferece uma oportunidade que não tem


regulamentação do Banco Central, melhor não se arriscar.
Outro cuidado que é importante reforçar é em relação à escolha da sua
corretora de valores. Escolha uma que te dê segurança, tecnologia e
cobre um preço justo pelo que oferece.

Continue aprendendo
Última dica de ouro: manter uma rotina de aprendizado constante. Isso
significa que você precisa se matricular agora mesmo em um curso de
Economia? Não será necessário. A ideia aqui é que você esteja sempre
de olho no que acontece.

E para entender esses acontecimentos e como eles podem impactar o


seu bolso, é importante ler bastante através de fontes confiáveis e
conversar com pessoas qualificadas.
Como investir em ações:
Guia para Iniciantes
Como começar a investir na Bolsa
Saber como investir em ações é a vontade de quem busca boas opções
para aplicar seu dinheiro. Afinal, essa é uma grande oportunidade para
conquistar grandes sonhos, como sair do aluguel ou garantir uma
aposentadoria tranquila.

Se você pretende investir e ver seu dinheiro rendendo mais, certamente


já ouviu falar sobre a possibilidade de investir em ações. Só antes de
colocar a mão na massa, é preciso que você saiba o que é e como
funciona este tipo de investimento.

Quer aprender como investir em ações? Vamos responder essa e outras


perguntas ao longo deste artigo.

O que são ações ?


“Empresa tal está com ações acima do mercado”, “as ações da empresa
X estão em queda na Bolsa”, “após as eleições, as ações da empresa Z
vão subir”, “cada vez mais, pessoas querem saber como investir em
ações”.

Essas são frases que, provavelmente, você já ouviu em algum jornal ou


programa de televisão. Mas afinal, o que são ações?

As ações podem ser entendidas como pequenos pedaços de uma


organização. Isto é, parte do seu valor pode ser transformado em ações
e vendida a pessoas que antes não faziam parte da empresa.

As ações também são chamadas de papéis. Isso porque, antes da


inovação digital, elas eram impressas em papel para provar o direito de
uma pessoa a uma pequena propriedade da empresa.
Hoje, felizmente, tudo é feito de forma digital. O registro das ações está
no ambiente eletrônico. Assim, não é preciso mais nenhum documento
impresso para comprovar que você possui uma ação de determinada
empresa.

Mesmo com as mudanças tecnológicas recentes, ainda é comum se


referir a uma ação como papel.
Além da impressão das ações, antigamente, todo o processo para
comprar e vender uma ação era muito complicado. Eram necessários
vários mediadores e conhecimentos muito específicos sobre finanças e
técnicas para operar os sistemas.

Muitas pessoas não sabem, mas as ações são divididas em alguns


grupos específicos. Cada grupo proporciona ao comprador um tipo de
direito e responsabilidades na empresa.
Conheça os principais tipos de ações:

• Ações Ordinárias (ON): ao investir neste tipo de ação, você terá


direito a voto e poderá participar das decisões da empresa.

• Ações Preferenciais (PN): Você não terá direito à participação


em decisões sobre o negócio, mas terá preferência na hora de
receber distribuição de lucros da empresa, como dividendos, e
outras compensações.

• Certificado de Depósito de Ações (Unit): são ativos compostos


por mais de um tipo de ação, normalmente, ações ordinárias e
preferenciais. A lógica é bem simples: é como se você comprasse
um conjunto de ações variadas em um mesmo pacote.

• Ações Blue Chips: são ações das empresas com maior volume
de negócio da Bolsa de Valores do Brasil. Algumas Blue Chips da
B3 são: ações da Petrobras, Ambev, Itaú e Vale.

• Mid Caps: São ações que apresentam um nível intermediário de


negociação na Bolsa. Esses ativos costumam ser de organizações
de médio porte.

• Small Caps: São ações mais baratas, ligadas a empresas


“menores”, levando em consideração o capital financeiro da
organização.
Entender sobre cada tipo existente é um passo importante para que
você entenda como investir em ações

Agora que explicamos o que são ações, vamos falar sobre o ambiente
onde acontecem as transações envolvendo estes ativos: a Bolsa de
Valores.

O que é a Bolsa de Valores?

Em resumo, a Bolsa de Valores é o ambiente onde acontece a


negociação de ações de empresas, além de Títulos de Renda Fixa
(como Tesouro Direto), alguns tipo de commodity (como café e milho),
moedas (como dólar e euro) e outros ativos.
A Bolsa de Valores possui dois objetivos bem claros: organizar a
negociação de ativos e garantir a segurança dos papéis e dados
envolvidos nessas operações.

Isso significa que, ao realizar a compra ou venda de algum ativo, a


Bolsa garante que o negócio seja realizado corretamente, entre quem
está comprando e a pessoa que está vendendo o ativo em questão.

Para assegurar as negociações, a Bolsa de Valores atua em conjunto


com outras entidades, que também estão envolvidas nos processos de
organização e segurança das transações.

Veja as instituições que compõem esse sistema:

• A B3 é a Bolsa de Valores do Brasil. Ela já foi conhecida como


BM&F Bovespa, porém, recebeu o novo nome após a fusão com
a Cetip (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de
Títulos) em 2017.

• A B3 atua em parceria com a Companhia Brasileira de Liquidação


e Custódia (CBLC), que é responsável por garantir a segurança
de todas as operações realizadas na Bolsa.

• Além dessas entidades, há também a CVM (Comissão de


Valores Mobiliários), que é o órgão responsável por regular e
fiscalizar esse mercado, evitando fraudes e garantindo a
integridade das transações envolvendo ações e outros valores
mobiliários.
Como funciona a Bolsa de Valores?

Antes de saber como investir em ações, é importante explicar todo o


processo desde o início. A Bolsa de Valores começa sua atuação no
momento que uma empresa decide realizar a Oferta Pública Inicial
(IPO), ou seja, quando essa organização abre seu capital e disponibiliza
parte do seu negócio em forma de ações.

Normalmente, as empresas realizam este procedimento para conseguir


recursos que vão financiar a expansão dos seus negócios, seja a
abertura de novas filiais ou mesmo o lançamento de novos produtos.

A partir deste momento, acontece o que chamamos de Mercado


Primário. Ele é caracterizado pela transferência das ações que eram
exclusivas da empresa para os investidores da Bolsa, que estão
comprando esses ativos pela primeira vez.

O Mercado Secundário é a etapa seguinte ao Mercado Primário. Ele é


caracterizado pela negociação das ações entre os investidores.
Ou seja, o Mercado Secundário se refere às compras e vendas de
ações realizadas entre as pessoas que querem investir, sem ter que
passar pela empresa que emitiu as ações através do IPO.

No entanto, o que nem todo mundo sabe é que essas negociações na


Bolsa de Valores não acontecem 24 horas por dia. Na verdade, elas
seguem alguns horários específicos, e para saber como investir em
ações, é preciso ter atenção a estes horários.

Horário de negociação de ações

Momento da
Horário Informações
Bolsa

09:45 a Espécie de leilão para determinar o preço de


Pré-abertura
10:00 abertura das ações.

10:00 a Momento em que acontecem as negociações e


Negociação
17:00 transações.

Call de 16:55 a Algumas ações possuem um leilão para


fechamento 17:00 determinar o preço de fechamento.
Funciona como uma espécie de prorrogação,
17:30 a
After market com algumas restrições sobre as ações e
18:00
amplitude das variações.

Estes horários podem sofrer alterações e adaptações, como acontece


no horário de verão. Assim, é sempre bom conferir o horário atualizado
no site da B3 e verificar o funcionamento para determinada época do
ano.

Vamos avançar para o próximo passo e aproveitar as janelas de


oportunidade para investir em ações.

Como investir em ações:


passo a passo para você começar agora
Você chegou até aqui e ainda não falamos sobre como investir em
ações, não é mesmo? Bom, pode ter certeza que todas as informações
que passamos até agora serão úteis na hora que você for fazer um
investimento na Bolsa de Valores.

Que tal saber como colocar tudo o que aprendeu em prática? Veja os 4
passos que você precisa seguir para começar a investir em ações agora
mesmo:

1° Passo: Realize um Planejamento Financeiro


Antes de sair investindo todo seu dinheiro para comprar ações, é
preciso planejar o que você vai fazer realmente. Começar a cozinhar
sem saber qual prato vai servir no final não é uma boa ideia, certo?
Com as suas finanças, a lógica é a mesma.
Saber onde quer chegar e quais conquistas deseja realizar é
determinante para você ter bons resultados.
Você já parou para pensar de onde vai tirar os recursos para investir seu
dinheiro? Alinhou sua expectativa de ganhos à realidade do seu bolso?
Essas são algumas perguntas que devem ser respondidas durante o
seu planejamento.
Esse é um processo essencial para o sucesso dos seus investimentos.
Ter organização será a base para você alcançar seus maiores sonhos e
evitar que você corra riscos desnecessários. Por isso, vale a pena
dedicar tempo e esforço nesse passo.

Além disso, é muito mais fácil ter sucesso ao investir em ações quando
se está com um controle financeiro em dia e seguindo um
planejamento maior.

2° Passo: Abra uma conta em uma Corretora de Valores


Para que você consiga investir em ações na Bolsa de Valores é
necessário contar com uma Corretora de Valores. Essas entidades
funcionam como uma ponte entre os investidores e os investimentos.

Muitas pessoas acreditam que não importa a corretora, que o importante


é saber investir. Esse é um grande erro, já que essas Instituições devem
ser vistas como uma parceira que pode facilitar bastante o caminho
entre você e os seus sonhos.

3° Passo: Entenda seu Perfil de Investidor

Ao ativar sua conta em uma Corretora você terá acesso a várias opções
de investimentos, entretanto, nem todos são adequados ao seu perfil.
Por isso é importante entender suas preferências e expectativas em
relação aos investimentos, para descobrir em qual perfil de investidor
você se encaixa.

Esse perfil é importante na hora de definir como investir em ações, pois


nem todo mundo tem as mesmas características como investidor.
Entender essa lógica, antes de começar a aplicar seu dinheiro, é
fundamental para evitar que você entre em uma situação em que não se
sente confortável.

4° Passo: Escolha as ações certas para investir


Escolher as melhores ações do momento é o último passo dessa
jornada. O conhecimento é essencial para ter sucesso na escolha.
Quanto mais você souber identificar a hora certa de comprar ou vender
uma ação, melhor poderá ser seus resultados.
A boa notícia é que, hoje em dia, o acesso aos investimentos está mais
democrático.
Por meio da internet é possível comprar ou vender ações de empresas,
investindo grandes valores e quantias menores de dinheiro.

Você pode escolher ações de acordo com os recursos que tem para
aplicar, mas sem esquecer de alinhar com seu perfil e planejamento.

Como investir em ações de forma simples


Você deve estar pensando que, para seguir os passos apresentados e
começar a investir na Bolsa, é preciso um processo demorado e
burocrático, não é mesmo? Bem, até pouco tempo, essa era a realidade.

Ainda bem que lidar com um home broker complicado e pouco intuitivo
não é mais necessário. A plataforma das Corretoras foi pensada para
facilitar seus investimentos e te ajudar a alcançar seus maiores sonhos.
Você pode abrir sua conta, transferir dinheiro e começar a investir em
ações em muito pouco tempo.

A simplicidade também aparece na forma como você recebe


recomendações de investimentos. Durante todo o pregão, os
especialistas realizam análises baseados nos dados do mercado e
conseguem identificar quais são as oportunidades que apresentam
maior probabilidade de ganho.

Quais as vantagens de investir em ações?


Você já sabe que o mercado de investimentos apresenta várias opções
para você escolher. Desde a tradicional Poupança, passando pelos
Títulos de Renda Fixa, chegando nas Ações de empresas e também
nos Contratos do Mercado Futuro, todas essas alternativas são
caminhos para você aplicar seu dinheiro.

Entretanto, nem todas opções apresentam a mesma rentabilidade.


A Poupança, por exemplo, está mais para uma forma de poupar
dinheiro do que para investi-lo. Os Títulos de Renda Fixa, por outro
lado, podem render mais que a Caderneta, mas ainda são opções para
quem quer investir dando mais prioridade para a segurança do que
para a rentabilidade.
A grande vantagem de investir em ações é a possibilidade de conquistar
resultados melhores e assim alcançar sonhos maiores.

Além disso, o tempo também é uma vantagem. É possível investir como


um trader, em operações ágeis que podem durar só alguns minutos,
como no Day Trade, ou então investir no longo prazo, para quem não
tem tempo de acompanhar o mercado o dia todo.

Se você tem disposição para se arriscar mais em busca de retornos


maiores, investir em ações pode ser uma grande oportunidade.
Entretanto, é sempre bom lembrar que a rentabilidade do passado não
serve como garantia do que ainda vai acontecer. Para identificar as
oportunidades de agora é sempre bom ter atenção ao vai e vem da
Bolsa e contar com a experiência de quem conhece muito o mercado.

Quais os riscos de investir em ações?

Ao ouvir a palavra risco, muitas pessoas automaticamente desistem de


investir em ações, pois pensam que vão perder muito dinheiro. De fato,
o investimento na Bolsa de Valores é mais arriscado do que opções de
Renda Fixa, como CDB e Tesouro Direto. Afinal, o preços das ações
sobem e descem a todo momento.

Entretanto, é possível saber lidar com este risco e utilizar estratégias,


ferramentas e plataformas que ajudam a minimizar o perigo. Alguns
caminhos interessantes para suavizar os riscos são as Análises de
Ações e a Definição do Prejuízo Estimado.

As análises ajudam a identificar uma oportunidade com maior


probabilidade de acontecer e aproveitá-la a tempo para ter bons
resultados nos investimentos

Já o Prejuízo Estimado é uma ferramenta que permite que você


programe um limite de perda máxima que você tem disposição para
aceitar. Também conhecido como Stop Loss, esse mecanismo é
extremamente importante porque evita que os prejuízos sejam ainda
maiores.
Imagine que você comprou uma ação por R$50,00 esperando que ela
se valorize. No entanto, você sabe que esse mercado pode mudar o
cenário de repente. Então, você definiu o valor de R$48,00 como
prejuízo estimado, se preparando para caso o preço dela caia ao invés
de se valorizar.
Pode parecer estranho aceitar perder dinheiro. Mas saiba que essa
atitude é muito valorizada por quem investe com estratégia.
É por isso que destacamos que o conhecimento também é importante
para saber como investir em ações e amenizar os riscos. Além disso,
utilizando dados para basear seus investimentos você aumenta suas
chances de sucesso.

Bom, agora você já sabe como investir em ações e pode começar agora
mesmo. Lembre-se: o planejamento deve ser o primeiro passo para
entender sua realidade e estabelecer seus objetivos de acordo com os
recursos que você tem agora.

Além disso, é importante que você continue buscando informações que


serão úteis na sua jornada. Adquirir conhecimento será fundamental
para você dar cada passo rumo ao sucesso, evitando que as incertezas
prejudiquem seu desempenho e conquistando excelentes resultados ao
investir em ações.

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