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Aula 5: Agentes de Mercado
• A primeira classificação/nomenclatura que julgo importante de ser feita é referente aos investidores pessoa física (também chamados
de PFs) e investidores pessoa jurídica (também chamados de PJs ou institucionais).
• Os investidores PFs são todos aqueles que negociam ações através de uma conta vinculada à um CPF. Este sou eu, você e a maioria de
pessoas que estão inseridas dentro da bolsa de valores. Os investidores PFs estão em maior número (acho que isso é meio óbvio) e
crescendo a todo o instante. Na data que eu estou escrevendo esse treinamento, o número de investidores pessoa física já ultrapassou
o importante marco de 3 milhões de pessoas. Apesar de ter crescido muito nos últimos anos, o número de pessoas que possuem
qualquer ligação com o mercado de ações no Brasil ainda é muito baixo – não chega a ser nem 2% da população do país – enquanto que
nos Estados Unidos e outros países desenvolvidos este percentual pode chegar a mais de 50%
• Já os investidores institucionais compõem todo o grupo de agentes de mercado que não negociam através de uma conta vinculada à um
CPF. Ao invés disso, esses agentes formam fundos de investimento, fundos de pensão, family offices, clubes de investimento, corretoras
de valores e bancos – instituições financeiras em geral.
• Portanto, a principal diferença é que o investidor PF investe para si mesmo, enquanto o institucional investe em nome de outras pessoas
ou organizações.
• Aqui nós entramos no que talvez seja o conceito mais importante de todo esse módulo de estudo: A diferença entre o investidor e o
especulador.
• Hoje em dia se lê por todos os portais de notícia de finanças por aí que “a bolsa de valores está em queda de 1% com investidores
abandonando suas posições pelo motivo X”. Tudo que remete à bolsa de valores só menciona a palavra “investidor” como se todos os
agentes de mercado presentes na bolsa de valores fossem investidores.
• Isso não é verdade! Na realidade, eu diria que a maioria das pessoas que estão na bolsa de valores são classificadas como especuladores
– e o mais impressionante é que a maioria delas inclusive desconhece este fato!
• Vamos tentar esclarecer da maneira mais detalhada possível aqui qual é a diferença entre o investidor e o especulador visto que este é
um dos conceitos mais importantes de todo o nosso treinamento – e que as pessoas negligenciam.
• Toda a maneira que você deve agir dentro do mercado: desde o método de análise até as estratégicas utilizadas e a maneira de pensar
vão ser definidas por esse conceito.
• O problema da maioria das pessoas que ingressam na bolsa de valores é que elas mal sabem definir se são investidoras ou
especuladoras e não entendem isso muda tudo!
• Quando nós estamos falando do trader, existem diversas classificações possíveis para este agente de mercado.
• Só relembrando: O trader é aquele cujo único objetivo é comprar “barato” e vender “caro”, sem nenhum interesse em conhecer a o negócio e
se tornar sócio dele.
• O trader pode cumprir esse objetivo de diferentes formas: Com negociações que duram desde alguns segundos até alguns meses. Abaixo, você
vai conhecer as mais diversas modalidades operacionais que existem nesse âmbito.
• Scalping : É uma técnica que busca dinheiro no curtíssimo pazo. Esses operadores entram e saem do mercado muito rapidamente. Suas
operações muitas vezes duram segundos ou poucos minutos. Um exemplo de scalping seria a compra de um papel por R$8,00 e a venda do
mesmo a R$8,03. A frequência e o volume dessas operações geralmente é muito grande para que a lucratividade seja atraente.
• Day Trade: É a modalidade operacional mais popular de todas. Tratam-se também de operações realizadas no curtíssimo prazo (elas devem ser
obrigatoriamente iniciadas e encerradas no mesmo dia) mas que duram um tempo um pouco maior do que as operações de scalping (vários
minutos ou horas). Um exemplo de operação desse âmbito seria a compra de um papel à R$8,00 e venda do mesmo à R$8,30 por exemplo.
• Swing Trade: Também muito popular, se baseia em operações, ainda de curto prazo mas que duram mais tempo: Vários dias ou poucas
semanas. Um exemplo de Swing Trade seria a compra de um determinado ativo à R$8,00 e venda em R$10,00.
• Position Trade: Este é pouco conhecido por quem está chegando agora dentro do mercado. Tratam-se de operações que duram várias meses ou
poucos meses e que capturam toda uma movimentação maior dos preços. Um exemplo de operações desse tipo seria a compra de um ativo à
R$8,00 com posterior venda à R$15,00.
• Novamente, pode lhe vir à seguinte pergunta na cabeça: Qual prazo operacional é o melhor? Qual eu devo escolher para operar?
• E mais uma vez, a resposta é depende.
• Depende de quanto capital você possui, do seu tempo de experiência no mercado, do seu sistema operacional e do seu perfil de risco.
• No Módulo 7 (Operando na prática) iremos conversar mais à fundo sobre isso.
• Mas já vou lhe antecipando algumas coisas: Diferentemente do que muita gente fala por aí, eu sou extremamente contra o iniciante começar
dentro da bolsa de valores fazendo Day Trade (especialmente se ele têm pouco dinheiro).