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CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)

Estratégia Concursos

400+ QUESTÕES CEBRASPE - PORTUGUÊS (CNMP)

Olá, futuro aprovado (a).

O Edital do Concurso CNMP deverá ser divulgado em breve e, como sabemos,


quanto antes começarmos a estudar, melhor é!

Agora, mais do que nunca, é a hora de arregaçar as mangas e ajustar toda a


rotina de estudos, uma vez que é questão de tempo até o edital (Previsão 16/12)
e, consequentemente, para o grande dia da prova.

Assim, pensando em ajudá-los nessa jornada, criamos esse Caderno Especial -


400+ Questões Cebraspe (Português) - CNMP, com tudo que a banca cobrou
nos últimos 2 anos nessa disciplina.

O objetivo é municiá-los com tudo que a banca abordou e apresentar uma


análise do que mais caiu, para que vocês possam se preparar da melhor forma
possível!

Está preparado (a)? Então vamos lá!

Bons estudos e sucesso!


Equipe Estratégia Concursos
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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SUMÁRIO

400+ QUESTÕES CEBRASPE - PORTUGUÊS (CNMP) 1

APRESENTAÇÃO DO MATERIAL 3

ANÁLISE ESTATÍSTICA - PORTUGUÊS 3

CEBRASPE 2021 / 2022 3

ACESSO AO CADERNO PELA PLATAFORMA DO SQ 5

ACESSO AO SIMULADO PELO APP 6

AMOSTRA COM AS 100 PRIMEIRAS QUESTÕES 7

GABARITO - SISTEMA SQ 100

GABARITO (COM EXPLICAÇÕES) 100

CONFIRA TAMBÉM!! 101


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APRESENTAÇÃO DO MATERIAL

Para orientá-los quanto a melhor forma de utilizar esse material, abaixo


apresentamos tudo que trouxemos para vocês!

1. Análise Estatística dos Principais Temas abordados pela Banca nos


últimos 2 anos.
2. Amostra das 40 principais questões de 2022.
3. Informações Importantes sobre o Concurso CNMP 2022.

ANÁLISE ESTATÍSTICA - PORTUGUÊS


CEBRASPE 2021 / 2022
Abaixo apresentamos uma análise estatística de tudo que o
Cebraspe cobrou dos nossos alunos nos últimos 2 anos.

Essa análise deverá ser utilizada por vocês para entender o que mais
vem sendo cobrado e, diante disso, ajustar seus tempos de estudos
visando uma abordagem mais forte sobre os assuntos mais cobrados:
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Então, vamos lá!

Assuntos mais Cobrados (%):

Assuntos mais Cobrados (Nº):


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ACESSO AO CADERNO PELA PLATAFORMA DO SQ

Para acessar o caderno diretamente por nossa plataforma, clique no link abaixo:
https://concursos.estrategia.com/cadernos-e-simulados/cadernos/a6511dfb-00d4-408f-ac5b-8673
09ee2047

Durante o período de hoje (09/12/2022) até o dia da prova do CNMP,


liberaremos o acesso dos nossos alunos às nossas questões. Assim, se você
ainda não é assinante do Sistema de Questões (SQ), não se preocupe. Você ainda
terá acesso a todas as questões deste caderno e muito mais!

Para realizar o cadastro, basta fazer o cadastro na página do Sistema:


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ACESSO AO SIMULADO PELO APP

Resolva questões e ouça o Cast onde


estiver, com o app Estratégia
Concursos!!!

Através do aplicativo, você poderá fazer mais de 2,5 milhões de questões de concurso, sendo
mais de 850 mil comentadas por professores e mais de 400 mil comentadas por alunos, das
mais diversas bancas.

Para acessar o simulado pelo app, é preciso ter o app instalado no celular e clicar no "link direto
do simulado", e então escolher por abrir o link pelo app. Acha que acabou? Com o aplicativo
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AMOSTRA COM AS 100 PRIMEIRAS QUESTÕES

Questão 1

Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Com referência às estruturas linguísticas e ao vocabulário empregados no texto
CG2A1-II, julgue o item que se segue.
No início do primeiro período do segundo parágrafo, caso os vocábulos “Foi” e
“que” fossem suprimidos, a correção e o sentido do texto seriam mantidos desde
que o vocábulo “com”, no início da sentença, fosse grafado com inicial maiúscula
e uma vírgula fosse empregada logo após “políticos”.
(A). Certo.
(B). Errado.
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Questão 2

Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Com referência às estruturas linguísticas e ao vocabulário empregados no texto
CG2A1-II, julgue o item que se segue.
No último parágrafo, a substituição do vocábulo “somente” por mormente não
prejudicaria a correção nem a coerência do texto, mas o seu sentido original seria
alterado.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 3
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Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Com referência às estruturas linguísticas e ao vocabulário empregados no texto
CG2A1-II, julgue o item que se segue.
Estariam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso o trecho
“instituiu a” (primeiro parágrafo) fosse substituído por deu início à.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 4

Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
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possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,


os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.
Para a implementação efetiva dos direitos, são imprescindíveis a realização de
políticas públicas e a participação popular na formulação dessas políticas.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 5

Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
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CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de


órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de
políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.
Antes do ano de 1988, não havia mecanismos de controle social
institucionalizados no Brasil.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 6

Texto CG2A1-II
A Constituição Federal de 1988 (CF) apresentou grandes avanços em relação aos
direitos sociais: introduziu instrumentos de democracia direta (plebiscito,
referendo e iniciativa popular), instituiu a democracia participativa e abriu a
possibilidade de criação de mecanismos de controle social, como, por exemplo,
os conselhos de direitos, de políticas e de gestão de políticas sociais específicas.
Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena na institucionalidade democrática,
como mecanismos institucionais de participação da sociedade civil organizada. A
CF criou as condições jurídico-políticas para a criação e a funcionalidade de
órgãos de natureza plurirrepresentativa, com função de controle social e de
participação social na gestão da coisa pública. Os conselhos de políticas públicas
e de direitos constituem, portanto, formas concretas de espaços institucionais de
exercício da participação social.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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Vê-se, assim, que a implementação efetiva dos direitos depende da realização de


políticas públicas, cujas linhas gerais estão previstas na CF, assim como da
participação popular na formulação das políticas públicas de saúde, assistência
social, educação e direitos da criança e do adolescente. Essa participação ocorre
por meio dos conselhos respectivos, em especial dos conselhos municipais, que
estão mais próximos dos interesses da comunidade.
Se, em âmbito nacional, os conselhos de políticas públicas — saúde, educação e
outros — foram paulatinamente criados como órgãos de gestão e de
monitoramento da gestão das políticas sociais, no campo dos conselhos de
direitos e defesa dos direitos humanos, foi somente após a CF, com a
institucionalização do Estado Democrático de Direito, que os órgãos de defesa
dos direitos humanos ampliaram-se na cena política brasileira.
Internet: <www.dhnet.org.br> (com adaptações)
Julgue o item seguinte, de acordo com as ideias do texto CG2A1-II.
A participação popular na formulação de determinadas políticas públicas
deve-se à influência dos conselhos municipais.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 7

Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
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2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
No trecho “crimes que visam o ataque a computadores” (último parágrafo do
texto), o termo “que” remete semanticamente ao nome “crimes”, que o antecede,
e funciona como sujeito da oração “que visam o ataque a computadores”.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 8

Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
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Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
Os sentidos e a correção do texto seriam preservados se, no último parágrafo, o
trecho “seja para obter dados, seja para extorquir as vítimas, seja para causar
prejuízos a terceiros” fosse reescrito da seguinte maneira: para obtenção de
dados, para extorsão das vítimas e para causar prejuízos a terceiros.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 9

Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
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seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
A correção e o sentido do texto seriam mantidos se, no último parágrafo, a forma
verbal “há” fosse substituída por existem.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 10

Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
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Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.


No quarto parágrafo, logo após “vítimas”, a substituição do sinal de dois-pontos
por ponto final, com o devido ajuste de maiúscula e minúscula, manteria a
correção do texto, mas não a sua coerência.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 11

Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
A correção gramatical do primeiro período do terceiro parágrafo seria mantida
caso a forma verbal “tiram” fosse substituída por tira.
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(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 12

Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Acerca das estruturas linguísticas do texto CG2A1-I, julgue o item a seguir.
No segundo período do segundo parágrafo, o emprego do sinal indicativo de
crase no “a” que antecede “racismo” prejudicaria a correção do texto.
(A). Certo.
(B). Errado.
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Questão 13

Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.
A pandemia acarretou, entre outros problemas, o desenvolvimento de uma
interdependência dos sistemas conectados e o aumento do volume de crimes
cibernéticos no Brasil.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 14
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Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas
conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.
Os crimes de racismo e discriminação estão entre as práticas criminosas que
mais cresceram na rede mundial de computadores durante a pandemia.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 15

Texto CG2A1-I
Apesar da existência de uma legislação própria para o tema, o volume de crimes
cibernéticos no Brasil vem crescendo, sobretudo em tempos de pandemia, com
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos

o consequente desenvolvimento de uma maior dependência dos sistemas


conectados. Em 2020, foram registradas 156.692 denúncias, um número bastante
superior ao apresentado no ano de 2019, quando 75.428 casos foram
contabilizados.
Delitos relacionados à pornografia infantil caracterizam 98.244 denúncias, sendo
este o crime mais cometido. Infrações relacionadas a racismo e discriminação
estão no segundo lugar dos casos registrados, de acordo com a Central Nacional
de Denúncias de Crimes Cibernéticos, uma parceria da ONG Safernet e com o
Ministério Público Federal.
Os crimes cibernéticos de natureza financeira — como invasão de computadores,
roubo de senhas e dados bancários, além de golpes gerais de extorsão —
também aumentaram, e grande parte das ações tiram proveito da pandemia.
Em 2020, houve registros do aumento em 41.000% de sites com termos
relacionados a “coronavírus” e a “covid” em seu domínio.
Golpes recentes praticados no Brasil utilizam fundos de garantia e informações
sobre calendário de vacinação para chamar a atenção das vítimas: em junho de
2021, criminosos usaram o FGTS para roubar dinheiro pela Internet; em maio de
2021, hackers usaram a procura pela vacina contra o coronavírus para interceptar
dados bancários.
Crimes cibernéticos podem assumir várias formas, mas há dois tipos mais
praticados: crimes que visam o ataque a computadores — seja para obter dados,
seja para extorquir as vítimas, seja para causar prejuízos a terceiros — e crimes
que usam computadores para realizar outras atividades ilegais — nesses casos,
dispositivos e redes servem como ferramentas para o criminoso.
Internet: <www.techtudo.com.br> (com adaptações).
Julgue o item que se segue, relativos às ideias veiculadas no texto CG2A1-I.
A atual legislação brasileira a respeito de crimes cibernéticos não abrange toda a
diversidade de crimes que são praticados na rede.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 16

Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
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anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame


concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I seria
preservado caso,
no início do quarto período do texto, se inserisse uma vírgula logo após o
vocábulo “Isso”.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 17

Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
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Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,


impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I seria
preservado caso,
no último período do texto, se substituísse a expressão “esse impedimento” por
essa interdição.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 18

Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
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Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I seria
preservado caso, no sexto período do segundo parágrafo, se suprimisse o
vocábulo “antes”.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 19

Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
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Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
A correção gramatical, a coerência e os sentidos originais do texto CG1A1-I seria
preservado caso, no segundo período do segundo parágrafo, se substituísse
“ardiloso” por doloso.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 20

Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o


clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Em relação às estruturas morfossintáticas do texto CG1A1-I, julgue o próximo
item.
No terceiro período do segundo parágrafo, a expressão “a esse fato”
complementa o termo “adicional”.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 21

Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
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Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade


Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Em relação às estruturas morfossintáticas do texto CG1A1-I, julgue o próximo
item.
No terceiro período do texto, o termo “marcadamente” qualifica o adjetivo
“rápida”.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 22

Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
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Em relação às estruturas morfossintáticas do texto CG1A1-I, julgue o próximo


item.
No segundo período do segundo parágrafo, o termo “impossível” concorda com
“acusar”.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 23

Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto CG1A1-I.
A expressão “esse fato”, no terceiro período do segundo parágrafo, remete à
acusação contra Fredegunda pelo clérigo anônimo.
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(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 24

Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto CG1A1-I.
No quarto período do segundo parágrafo, o pronome “ele” remete ao termo
“bispo escocês Pethlem”.
(A). Certo.
(B). Errado.
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Questão 25

Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto CG1A1-I.
Os vocábulos “sua” e “própria”, ambos no sexto período do texto, indicam posse
de Fredegunda.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 26

Texto CG1A1-I
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Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento


com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Julgue o seguinte item, acerca dos mecanismos de coesão do texto CG1A1-I.
No primeiro período do texto, a forma verbal “fosse” descreve uma eventualidade
no passado.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 27

Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
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similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.
O caso do missionário Bonifácio, não habituado com as proibições à união de um
homem com a madrinha do filho dele, é mencionado no segundo parágrafo do
texto como uma exceção que confirma a regra.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 28

Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
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Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua


Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.
A autora propõe que a determinação do concílio em 721 formaliza ideias já
vigentes entre os membros do clero.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 29

Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
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Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.
Ao qualificar Fredegunda como “infame” (quinto período do texto), a autora do
texto demonstra simpatia pela rainha Audovera.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 30

Texto CG1A1-I
Em 721, um concílio romano presidido pelo papa Gregório II proibiu o casamento
com uma commater, isto é, a madrinha de um filho, ou a mãe de um filho de
quem se fosse padrinho. Isso levou o papado a se alinhar com a legislação
promulgada, algumas décadas antes, em Bizâncio. A adoção marcadamente
rápida desses princípios sugere que o clero franco já sustentava concepções
similares. Isso é ilustrado por um caso curioso contado por um clérigo franco
anônimo, em 727. Ele censurava a maneira traiçoeira pela qual a infame
concubina Fredegunda havia conseguido se tornar a esposa legal do rei
Quilpérico. Durante uma longa ausência do rei, ela persuadira sua rival, a rainha
Audovera, a tornar-se madrinha da própria filha recém-nascida. Assim, a ingênua
Audovera foi subitamente transformada na commater de seu próprio marido,
impossibilitando qualquer relação conjugal posterior e deixando o caminho livre
para Fredegunda.
Essa artimanha mostra que, poucos anos após o concílio romano de 721, o autor
anônimo e seu público estavam bem familiarizados com os impedimentos
derivados do parentesco espiritual. Não fosse o caso, seria impossível acusar
Fredegunda de seu ardiloso truque. As cartas do missionário Bonifácio conferem
testemunho adicional a esse fato. Em 735, ele perguntou ao bispo escocês
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Pethlem se era permitido que alguém se casasse com uma viúva que era mãe de
seu afilhado. “Todos os padres da Gália e na terra dos francos afirmavam que isso
era um pecado grave”, escreveu ele. Soava-lhe estranho, já que ele nunca ouvira
falar nisso antes. A questão devia preocupá-lo porque, no mesmo ano, escreveu a
respeito para dois outros clérigos anglo-saxões. Evidentemente, o missionário até
então não estava familiarizado com esse impedimento ao casamento, embora o
clero continental, a quem ele se dirigia, considerasse a questão muito grave.
Mayke De Jong, Nos limites do parentesco: legislação anti-incesto na Alta Idade
Média ocidental (500-900). In: Jan Bremmer (Org.). De Safo a Sade. Momentos na
história da sexualidade. Campinas: Papirus, 1995, p. 56-7 (com adaptações).
Considerando os sentidos e as ideias do texto CG1A1-I, julgue o item a seguir.
O tema central do trecho é a difusão da proibição eclesiástica ao matrimônio
entre parentes espirituais na Europa da Alta Idade Média.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 31

Texto CG1A1-I
Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é
manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo: passado,
presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande
importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem
podem ter consequências em dez anos e que, por isso, pode ser necessário
justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado,
presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com
frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição, também é bom
superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que
o presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em
certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas dimensões e com a qual não se
pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que
não devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser
perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos
que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano sobre
o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma
pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o futuro.
Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).
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Com base nas ideias do texto CG1A1-I, julgue os itens a seguir.


I. Segundo o autor do texto, a memória é necessária por preservar a tradição.
II. Infere-se da leitura do texto que, na perspectiva do autor, atentar para as três
dimensões do tempo é uma questão de compromisso ético.
III. De acordo com o texto, a articulação das três dimensões do tempo envolve
uma preocupação com um futuro melhor, em âmbito individual e coletivo.
Assinale a opção correta.
(A). Apenas o item I está certo.
(B). Apenas o item II está certo.
(C). Apenas os itens I e III estão certos.
(D). Apenas os itens II e III estão certos.
(E). Todos os itens estão certos.

Questão 32

Texto CG1A1-I
Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é
manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo: passado,
presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande
importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem
podem ter consequências em dez anos e que, por isso, pode ser necessário
justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado,
presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com
frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição, também é bom
superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que
o presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em
certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas dimensões e com a qual não se
pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que
não devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser
perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos
que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano sobre
o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma
pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o futuro.
Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).
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Mantendo-se a correção gramatical e os sentidos do texto CG1A1-I, a expressão


“com a qual”, no final do quarto período do segundo parágrafo, poderia ser
substituída por
(A). junto da qual.
(B). para com quem.
(C). pela qual.
(D). junto a quem.
(E). com quem.

Questão 33

Texto CG1A1-I
Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é
manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo: passado,
presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande
importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem
podem ter consequências em dez anos e que, por isso, pode ser necessário
justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado,
presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com
frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição, também é bom
superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que
o presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em
certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas dimensões e com a qual não se
pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que
não devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser
perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos
que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano sobre
o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma
pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o futuro.
Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).
Os sentidos e a correção gramatical do texto CG1A1-I seriam preservados caso se
deslocasse
(A). a expressão “em dez anos” para imediatamente depois de “saber”, no
segundo período do primeiro parágrafo.
(B). a expressão “no planeta” para imediatamente antes de “não existe”, no final
do quinto período do segundo parágrafo.
(C). o vocábulo “não” para imediatamente depois de “Quem”, no início do
quarto período do segundo parágrafo.
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(D). a expressão “com todo o ímpeto” para imediatamente depois de “acha”, no


quinto período do segundo parágrafo.
(E). o vocábulo “mesmo” para imediatamente antes de “nada”, no final do
quinto período do segundo parágrafo.

Questão 34

Texto CG1A1-I
Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é
manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo: passado,
presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande
importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem
podem ter consequências em dez anos e que, por isso, pode ser necessário
justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado,
presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com
frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição, também é bom
superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que
o presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em
certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas dimensões e com a qual não se
pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que
não devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser
perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos
que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano sobre
o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma
pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o futuro.
Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).
No segundo parágrafo do texto CG1A1-I, o quarto, o quinto e o sexto períodos
descrevem
(A). três tipos distintos de personalidade, respectivamente.
(B). a pessoa que leva em conta, simultaneamente, os três elementos do
tempo.
(C). as características indispensáveis a quem deseje inventar um novo modo de
vida.
(D). os atributos essenciais de quem preserva a memória e a tradição.
(E). uma mesma pessoa, cujo anonimato é marcado pelo emprego do
pronome “Quem”.
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Questão 35

Texto CG1A1-I
Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é
manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo: passado,
presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande
importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem
podem ter consequências em dez anos e que, por isso, pode ser necessário
justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado,
presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com
frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição, também é bom
superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que
o presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em
certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas dimensões e com a qual não se
pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que
não devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser
perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos
que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano sobre
o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma
pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o futuro.
Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).
Assinale a opção em que a proposta de reescrita do último período do texto
CG1A1-I é gramaticalmente correta e coerente.
(A). A despeito disso, uma pessoa deve sempre tomar consciência do presente,
do passado e do futuro.
(B). Pode-se concluir, portanto, que uma pessoa deve sempre atentar para o
presente, o passado e o futuro.
(C). Por essa razão que uma pessoa deva sempre ponderar o presente, o
passado e o futuro.
(D). Contudo isso, percebe-se que uma pessoa deve sempre preocupar-se com
o presente, o passado e o futuro.
(E). Conforme se requer, toda pessoa têm de refletir sobre o presente, o
passado e o futuro.

Questão 36

Texto CG1A1-I
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Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é
manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo: passado,
presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande
importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem
podem ter consequências em dez anos e que, por isso, pode ser necessário
justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado,
presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com
frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição, também é bom
superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que
o presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em
certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas dimensões e com a qual não se
pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que
não devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser
perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos
que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano sobre
o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma
pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o futuro.
Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).
No texto CG1A1-I, existe relação de concordância do termo
(A). “presentes” com “coisas mais difíceis”, no primeiro período do primeiro
parágrafo.
(B). “necessário” com “isso”, no segundo período do primeiro parágrafo.
(C). “predominante” com “memória”, no primeiro período do segundo
parágrafo.
(D). “perigoso” com “ontem”, no quinto período do segundo parágrafo.
(E). “preciso” com “o qual”, no sexto período do segundo parágrafo.

Questão 37

Texto CG1A1-I
Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é
manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo: passado,
presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande
importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem
podem ter consequências em dez anos e que, por isso, pode ser necessário
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presente e futuro.
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Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com


frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição, também é bom
superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que
o presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em
certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas dimensões e com a qual não se
pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que
não devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser
perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos
que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano sobre
o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma
pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o futuro.
Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).
De acordo com os sentidos do texto CG1A1-I, pessoas que
(A). desvalorizam o passado são incultas.
(B). valorizam apenas o passado são inconsequentes.
(C). valorizam apenas o futuro são inovadoras.
(D). desvalorizam o presente são desprezíveis.
(E). valorizam apenas o presente são egoístas.

Questão 38

Texto CG1A1-I
Uma das coisas mais difíceis, tanto para uma pessoa quanto para um país, é
manter sempre presentes diante dos olhos os três elementos do tempo: passado,
presente e futuro. Ter em mente esses três elementos é atribuir uma grande
importância à espera, à esperança, ao futuro; é saber que nossos atos de ontem
podem ter consequências em dez anos e que, por isso, pode ser necessário
justificá-los; daí a necessidade da memória, para realizar essa união de passado,
presente e futuro.
Contudo, a memória não deve ser predominante na pessoa. A memória é, com
frequência, a mãe da tradição. Ora, se é bom ter uma tradição, também é bom
superar essa tradição para inventar um novo modo de vida. Quem considera que
o presente não tem valor e que somente o passado deve nos interessar é, em
certo sentido, uma pessoa a quem faltam duas dimensões e com a qual não se
pode contar. Quem acha que é preciso viver o agora com todo o ímpeto e que
não devemos nos preocupar com o amanhã nem com o ontem pode ser
perigoso, pois crê que cada minuto é separado dos minutos vindouros ou dos
que o precederam e que não existe nada além dele mesmo no planeta. Quem se
desvia do passado e do presente, quem sonha com um futuro longínquo,
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desejável e desejado, também se vê privado do terreno contrário cotidiano sobre


o qual é preciso agir para realizar o futuro desejado. Como se pode ver, uma
pessoa deve sempre ter em conta o presente, o passado e o futuro.
Frantz Fanon. Alienação e liberdade. São Paulo: Ubu, 2020, p. 264-265 (com
adaptações).
Assinale a opção em que a palavra destacada do segundo parágrafo do texto
CG1A1-I está empregada como advérbio que expressa circunstância de tempo.
(A). “presente” (quarto período).
(B). “Ora” (terceiro período).
(C). “agora” (quinto período).
(D). “sempre” (último período).
(E). “amanhã” (quinto período).

Questão 39

Texto CG1A1-I
Começarei por vos contar em brevíssimas palavras um fato notável da vida
camponesa ocorrido numa aldeia dos arredores de Florença há mais de
quatrocentos anos. Permito-me pedir toda a vossa atenção para este importante
acontecimento histórico porque, ao contrário do que é corrente, a lição moral
extraível do episódio não terá de esperar o fim do relato, saltar-vos-á ao rosto não
tarda.
Estavam os habitantes nas suas casas ou a trabalhar nos cultivos quando se
ouviu soar o sino da igreja. O sino ainda tocou por alguns minutos mais,
finalmente calou-se. Instantes depois a porta abria-se e um camponês aparecia
no limiar. Ora, não sendo este o homem encarregado de tocar habitualmente o
sino, compreende-se que os vizinhos lhe tenham perguntado onde se
encontrava o sineiro e quem era o morto. “O sineiro não está aqui, eu é que
toquei o sino”, foi a resposta do camponês. “Mas então não morreu ninguém?”,
tornaram os vizinhos, e o camponês respondeu: “Ninguém que tivesse nome e
figura de gente, toquei a finados pela Justiça porque a Justiça está morta”.
Que acontecera? Acontecera que o ganancioso senhor do lugar andava desde há
tempos a mudar de sítio os marcos das estremas das suas terras. O lesado tinha
começado por protestar e reclamar, depois implorou compaixão, e finalmente
resolveu queixar-se às autoridades e acolher-se à proteção da justiça. Tudo sem
resultado, a espoliação continuou. Então, desesperado, decidiu anunciar a morte
da Justiça. Não sei o que sucedeu depois, não sei se o braço popular foi ajudar o
camponês a repor as estremas nos seus sítios, ou se os vizinhos, uma vez que a
Justiça havia sido declarada defunta, regressaram resignados, de cabeça baixa e
alma sucumbida, à triste vida de todos os dias.
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Suponho ter sido esta a única vez que, em qualquer parte do mundo, um sino
chorou a morte da Justiça. Nunca mais tornou a ouvir-se aquele fúnebre dobre
da aldeia de Florença, mas a Justiça continuou e continua a morrer todos os dias.
Agora mesmo, neste instante, longe ou aqui ao lado, à porta da nossa casa,
alguém a está matando. De cada vez que morre, é como se afinal nunca tivesse
existido para aqueles que nela tinham confiado, para aqueles que dela
esperavam o que da Justiça todos temos o direito de esperar: justiça,
simplesmente justiça. Não a que se envolve em túnicas de teatro e nos confunde
com flores de vã retórica judicialista, não a que permitiu que lhe vendassem os
olhos e viciassem os pesos da balança, não a da espada que sempre corta mais
para um lado que para o outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça
companheira cotidiana dos homens, uma justiça para quem o justo seria o mais
rigoroso sinônimo do ético, uma justiça que chegasse a ser tão indispensável à
felicidade do espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo. Uma
justiça exercida pelos tribunais, sem dúvida, sempre que a isso os determinasse a
lei, mas também, e sobretudo, uma justiça que fosse a emanação espontânea da
própria sociedade em ação, uma justiça em que se manifestasse, como um
iniludível imperativo moral, o respeito pelo direito a ser que a cada ser humano
assiste.
José Saramago. Este mundo da injustiça globalizada. Internet:
<dominiopublico.gov.br> (com adaptações)
No texto CG1A1-I, as aspas, em todas as suas ocorrências no segundo parágrafo,
foram usadas para
(A). sinalizar a mudança de narrador
(B). realçar determinadas palavras no texto.
(C). indicar falas nos termos em que teriam sido proferidas na situação narrada.
(D). ironizar as falas dos personagens.
(E). relativizar o sentido de determinadas expressões no texto.

Questão 40

Na mineração de texto, o processo utilizado para remover os prefixos e sufixos de


palavras, de modo a permanecer somente a raiz delas, com a finalidade de
melhorar o armazenamento, é conhecido como
(A). stemming.
(B). análise léxica.
(C). remoção de stop-words.
(D). determinação de pesos.
(E). criação de tesauros.
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Questão 41

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus


primeiros passos e, com o início de sua organização em vilas, aldeias, comunas
ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes instrumentais para
que alguns de seus integrantes gerissem os interesses coletivos. Os instrumentos
de controle surgiram, então, muito antes do Estado moderno e apontam para a
Antiguidade.
No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia, o
Código de Manu trazia normas de administração financeira; o Senado Romano,
com o auxílio dos questores, fiscalizava a utilização dos recursos do Tesouro; e, na
Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos atuais tribunais de contas.
Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a
ideia de controle, visto que, para que haja estado de direito, é indispensável que
haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei. Desde
então, consolidou-se, majoritariamente, a existência de dois sistemas de controle
no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã, denominado sistema de
controladorias ou sistema de auditorias gerais; e o segundo, de origem
romano-germânica, denominado sistema de tribunais de contas.
A finalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou
chamar de entidade de fiscalização superior (EFS), é assegurar que a
administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são
impostos pelo ordenamento jurídico, cuja finalidade principal é defender os
interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura constitucional dedicou aos
tribunais de contas essa tarefa.
Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da
governança pública: focos, princípios e ciclos estratégicos do controle externo.
Internet: <www.tcees.tc.br> (com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
Sem prejuízo para a correção gramatical do segundo período do terceiro
parágrafo, o segmento “consolidou-se” poderia ser substituído por
consolidaram-se, caso em que a concordância verbal passaria a se dar com o
termo “dois sistemas de controle”.
(A). Certo.
(B). Errado.
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Questão 42

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus


primeiros passos e, com o início de sua organização em vilas, aldeias, comunas
ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes instrumentais para
que alguns de seus integrantes gerissem os interesses coletivos. Os instrumentos
de controle surgiram, então, muito antes do Estado moderno e apontam para a
Antiguidade.
No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia, o
Código de Manu trazia normas de administração financeira; o Senado Romano,
com o auxílio dos questores, fiscalizava a utilização dos recursos do Tesouro; e, na
Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos atuais tribunais de contas.
Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a
ideia de controle, visto que, para que haja estado de direito, é indispensável que
haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei. Desde
então, consolidou-se, majoritariamente, a existência de dois sistemas de controle
no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã, denominado sistema de
controladorias ou sistema de auditorias gerais; e o segundo, de origem
romano-germânica, denominado sistema de tribunais de contas.
A finalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou
chamar de entidade de fiscalização superior (EFS), é assegurar que a
administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são
impostos pelo ordenamento jurídico, cuja finalidade principal é defender os
interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura constitucional dedicou aos
tribunais de contas essa tarefa.
Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da
governança pública: focos, princípios e ciclos estratégicos do controle externo.
Internet: <www.tcees.tc.br> (com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
A expressão “desses modelos de controle” (primeiro período do último parágrafo)
retoma o termo “tribunais de contas” (último período do penúltimo parágrafo).
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 43

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus


primeiros passos e, com o início de sua organização em vilas, aldeias, comunas
ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes instrumentais para
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que alguns de seus integrantes gerissem os interesses coletivos. Os instrumentos


de controle surgiram, então, muito antes do Estado moderno e apontam para a
Antiguidade.
No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia, o
Código de Manu trazia normas de administração financeira; o Senado Romano,
com o auxílio dos questores, fiscalizava a utilização dos recursos do Tesouro; e, na
Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos atuais tribunais de contas.
Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a
ideia de controle, visto que, para que haja estado de direito, é indispensável que
haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei. Desde
então, consolidou-se, majoritariamente, a existência de dois sistemas de controle
no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã, denominado sistema de
controladorias ou sistema de auditorias gerais; e o segundo, de origem
romano-germânica, denominado sistema de tribunais de contas.
A finalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou
chamar de entidade de fiscalização superior (EFS), é assegurar que a
administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são
impostos pelo ordenamento jurídico, cuja finalidade principal é defender os
interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura constitucional dedicou aos
tribunais de contas essa tarefa.
Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da
governança pública: focos, princípios e ciclos estratégicos do controle externo.
Internet: <www.tcees.tc.br> (com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
O sentido e a correção gramatical do último período do primeiro parágrafo
seriam preservados caso ele fosse reescrito da seguinte forma: Os instrumentos
de controle surgiram, então, muito antes de o Estado Moderno apontar para a
Antiguidade.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 44

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus


primeiros passos e, com o início de sua organização em vilas, aldeias, comunas
ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes instrumentais para
que alguns de seus integrantes gerissem os interesses coletivos. Os instrumentos
de controle surgiram, então, muito antes do Estado moderno e apontam para a
Antiguidade.
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No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia, o


Código de Manu trazia normas de administração financeira; o Senado Romano,
com o auxílio dos questores, fiscalizava a utilização dos recursos do Tesouro; e, na
Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos atuais tribunais de contas.
Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a
ideia de controle, visto que, para que haja estado de direito, é indispensável que
haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei. Desde
então, consolidou-se, majoritariamente, a existência de dois sistemas de controle
no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã, denominado sistema de
controladorias ou sistema de auditorias gerais; e o segundo, de origem
romano-germânica, denominado sistema de tribunais de contas.
A finalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou
chamar de entidade de fiscalização superior (EFS), é assegurar que a
administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são
impostos pelo ordenamento jurídico, cuja finalidade principal é defender os
interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura constitucional dedicou aos
tribunais de contas essa tarefa.
Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da
governança pública: focos, princípios e ciclos estratégicos do controle externo.
Internet: <www.tcees.tc.br> (com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
A expressão “essa tarefa”, no final do último parágrafo, refere-se à ideia expressa
no trecho “assegurar que a administração pública atue em consonância com os
princípios que lhe são impostos pelo ordenamento jurídico”, no primeiro período
daquele mesmo parágrafo.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 45

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus


primeiros passos e, com o início de sua organização em vilas, aldeias, comunas
ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes instrumentais para
que alguns de seus integrantes gerissem os interesses coletivos. Os instrumentos
de controle surgiram, então, muito antes do Estado moderno e apontam para a
Antiguidade.
No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia, o
Código de Manu trazia normas de administração financeira; o Senado Romano,
com o auxílio dos questores, fiscalizava a utilização dos recursos do Tesouro; e, na
Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos atuais tribunais de contas.
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Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a


ideia de controle, visto que, para que haja estado de direito, é indispensável que
haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei. Desde
então, consolidou-se, majoritariamente, a existência de dois sistemas de controle
no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã, denominado sistema de
controladorias ou sistema de auditorias gerais; e o segundo, de origem
romano-germânica, denominado sistema de tribunais de contas.
A finalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou
chamar de entidade de fiscalização superior (EFS), é assegurar que a
administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são
impostos pelo ordenamento jurídico, cuja finalidade principal é defender os
interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura constitucional dedicou aos
tribunais de contas essa tarefa.
Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da
governança pública: focos, princípios e ciclos estratégicos do controle externo.
Internet: <www.tcees.tc.br> (com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
No segundo parágrafo, os termos “No Egito”, “na Índia”, “o Senado Romano” e “na
Grécia” são seguidos de vírgula porque expressam circunstância de lugar no
início da oração em que aparecem.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 46

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus


primeiros passos e, com o início de sua organização em vilas, aldeias, comunas
ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes instrumentais para
que alguns de seus integrantes gerissem os interesses coletivos. Os instrumentos
de controle surgiram, então, muito antes do Estado moderno e apontam para a
Antiguidade.
No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia, o
Código de Manu trazia normas de administração financeira; o Senado Romano,
com o auxílio dos questores, fiscalizava a utilização dos recursos do Tesouro; e, na
Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos atuais tribunais de contas.
Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a
ideia de controle, visto que, para que haja estado de direito, é indispensável que
haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei. Desde
então, consolidou-se, majoritariamente, a existência de dois sistemas de controle
no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã, denominado sistema de
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controladorias ou sistema de auditoriasgerais; e o segundo, de origem


romano-germânica, denominado sistema de tribunais de contas.
A finalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou
chamar de entidade de fiscalização superior (EFS), é assegurar que a
administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são
impostos pelo ordenamento jurídico, cuja finalidade principal é defender os
interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura constitucional dedicou aos
tribunais de contas essa tarefa.
Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da
governança pública: focos, princípios e ciclos estratégicos do controle externo.
Internet: <http://www.tcees.tc.br/>(com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
O segundo parágrafo do texto dedica-se a apresentar fatos históricos que
comprovam a afirmação anterior de que os instrumentos de controle remontam
a Antiguidade.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 47

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus


primeiros passos e, com o início de sua organização em vilas, aldeias, comunas
ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes instrumentais para
que alguns de seus integrantes gerissem os interesses coletivos. Os instrumentos
de controle surgiram, então, muito antes do Estado moderno e apontam para a
Antiguidade.
No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia, o
Código de Manu trazia normas de administração financeira; o Senado Romano,
com o auxílio dos questores, fiscalizava a utilização dos recursos do Tesouro; e, na
Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos atuais tribunais de contas.
Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a
ideia de controle, visto que, para que haja estado de direito, é indispensável que
haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei. Desde
então, consolidou-se, majoritariamente, a existência de dois sistemas de controle
no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã, denominado sistema de
controladorias ou sistema de auditorias gerais; e o segundo, de origem
romano-germânica, denominado sistema de tribunais de contas.
A finalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou
chamar de entidade de fiscalização superior (EFS), é assegurar que a
administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são
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impostos pelo ordenamento jurídico, cuja finalidade principal é defender os


interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura constitucional dedicou aos
tribunais de contas essa tarefa.
Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da
governança pública: focos, princípios e ciclos estratégicos do controle externo.
Internet: <www.tcees.tc.br> (com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
Depreende-se do texto que a forma de organização das sociedades no espaço
geográfico foi determinante para a criação de instrumentos de controle.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 48

Texto CG1A1-I
Somente o trabalho cria riqueza, o objetivo último do desenvolvimento. É certo
que, caso se desejasse sumariar em uma única expressão o significado de
desenvolvimento, se diria que o seu processo consiste no aumento continuado
da produtividade do trabalho. É por meio do aumento do produto por
trabalhador, propiciado pelo aumento da produtividade do trabalho, que se
geram os recursos necessários que tornam possível atingir as demais dimensões
do desenvolvimento. Sem esse crescimento, não há desenvolvimento, embora às
vezes o crescimento não propicie o desenvolvimento em suas demais dimensões
— redução contínua da pobreza, melhoria da saúde e da educação da população
e aumento da expectativa de vida, entre tantas outras.
Certamente não há escassez de estratégias de desenvolvimento, e elas estão
disponíveis para quem delas quiser tomar conhecimento. Lembrou-nos
recentemente Delfim Netto que Adam Smith, em Riqueza das Nações (1776),
sumariava o seu receituário para o crescimento (a “riqueza das nações”) em
poucas e simples proposições. Primeiro, a carga tributária deve ser leve.
Segundo, com os recursos tributários arrecadados, deve-se assegurar a paz
interna, já que cabe ao Estado o monopólio do uso da força para fazer valer o
Estado de direito; fazer valer o Estado de direito significa proteger o direito à
propriedade privada, garantir a aplicação da justiça e construir e manter a
infraestrutura de uso comum. Por fim, deve-se estimular a competição entre os
agentes econômicos, salvaguardando-se os mercados livres e punindo-se os
monopólios. No dizer de Delfim, “quando isso se realiza, o crescimento
econômico acontece quase por gravidade: será o resultado da ação dos
empresários em busca do lucro e do comportamento dos consumidores na
busca de melhor e maior satisfação de suas necessidades. Elas se harmonizam
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pela liberdade de escolha de cada um por meio do sistema de preços dos fatores
de produção e dos bens de consumo”.
Essas mesmas ideias simples eram moeda corrente em nosso país pela época da
Independência. A primeira tradução da obra Riqueza das Nações surgiu na
Espanha, em 1794, e a obra de José da Silva Lisboa, o futuro Visconde Cairu, foi
significativamente influenciada por Smith, especialmente os seus Princípios de
Economia Política (1804). Mas também tiveram a mesma influência a Memória
dos Benefícios Políticos do Governo de El-Rei Nosso Senhor D. João VI (1818) e,
particularmente, os seus Estudos sobre o Bem Comum (18191820). Com as ideias
simples smithianas, Cairu, ao proclamar o “deixai fazer, deixai passar, deixai
vender”, de Gournay, legou-nos a abertura dos portos, a liberdade da indústria e
a fundação de nosso primeiro banco. Não pouca coisa.
Roberto Fendt. Desenvolvimento é o aumento persistente da produtividade do
trabalho. In: João Sicsú e Armando Castelar (orgs.). Sociedade e economia:
estratégias de crescimento e desenvolvimento. Brasília: IPEA, 2009 (com
adaptações).
Mantendo-se as relações de coesão e coerência do texto CG1A1-I, a expressão “ao
proclamar” (quarto período do último parágrafo) poderia ser corretamente
substituída por
(A). quando proclamou.
(B). proclamou.
(C). que foi quem proclamava.
(D). até proclamava.
(E). que proclamou.

Questão 49

Texto CG1A1-I
Somente o trabalho cria riqueza, o objetivo último do desenvolvimento. É certo
que, caso se desejasse sumariar em uma única expressão o significado de
desenvolvimento, se diria que o seu processo consiste no aumento continuado
da produtividade do trabalho. É por meio do aumento do produto por
trabalhador, propiciado pelo aumento da produtividade do trabalho, que se
geram os recursos necessários que tornam possível atingir as demais dimensões
do desenvolvimento. Sem esse crescimento, não há desenvolvimento, embora às
vezes o crescimento não propicie o desenvolvimento em suas demais dimensões
— redução contínua da pobreza, melhoria da saúde e da educação da população
e aumento da expectativa de vida, entre tantas outras.
Certamente não há escassez de estratégias de desenvolvimento, e elas estão
disponíveis para quem delas quiser tomar conhecimento. Lembrou-nos
recentemente Delfim Netto que Adam Smith, em Riqueza das Nações (1776),
sumariava o seu receituário para o crescimento (a “riqueza das nações”) em
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poucas e simples proposições. Primeiro, a carga tributária deve ser leve.


Segundo, com os recursos tributários arrecadados, deve-se assegurar a paz
interna, já que cabe ao Estado o monopólio do uso da força para fazer valer o
Estado de direito; fazer valer o Estado de direito significa proteger o direito à
propriedade privada, garantir a aplicação da justiça e construir e manter a
infraestrutura de uso comum. Por fim, deve-se estimular a competição entre os
agentes econômicos, salvaguardando-se os mercados livres e punindo-se os
monopólios. No dizer de Delfim, “quando isso se realiza, o crescimento
econômico acontece quase por gravidade: será o resultado da ação dos
empresários em busca do lucro e do comportamento dos consumidores na
busca de melhor e maior satisfação de suas necessidades. Elas se harmonizam
pela liberdade de escolha de cada um por meio do sistema de preços dos fatores
de produção e dos bens de consumo”.
Essas mesmas ideias simples eram moeda corrente em nosso país pela época da
Independência. A primeira tradução da obra Riqueza das Nações surgiu na
Espanha, em 1794, e a obra de José da Silva Lisboa, o futuro Visconde Cairu, foi
significativamente influenciada por Smith, especialmente os seus Princípios de
Economia Política (1804). Mas também tiveram a mesma influência a Memória
dos Benefícios Políticos do Governo de El-Rei Nosso Senhor D. João VI (1818) e,
particularmente, os seus Estudos sobre o Bem Comum (18191820). Com as ideias
simples smithianas, Cairu, ao proclamar o “deixai fazer, deixai passar, deixai
vender”, de Gournay, legou-nos a abertura dos portos, a liberdade da indústria e
a fundação de nosso primeiro banco. Não pouca coisa.
Roberto Fendt. Desenvolvimento é o aumento persistente da produtividade do
trabalho. In: João Sicsú e Armando Castelar (orgs.). Sociedade e economia:
estratégias de crescimento e desenvolvimento. Brasília: IPEA, 2009 (com
adaptações).
Depreende-se do segundo e do terceiro período do último parágrafo do texto
CG1A1-I que
(A). as obras de Adam Smith tiveram como base as ideias do Visconde Cairu.
(B). José da Silva Lisboa foi o primeiro a traduzir a obra Riqueza das Nações, na
Espanha, em 1794.
(C). a obra Riqueza das Nações foi lançada em 1794 e motivou José da Silva
Lisboa a escrever sobre o mesmo assunto nela tratado.
(D). o pensamento smithiano influenciou José da Silva Lisboa na produção de
Memória dos Benefícios Políticos do Governo de El-Rei Nosso Senhor D.
João VI e Estudos sobre o Bem Comum.
(E). Princípios de Economia Política é o título de uma das obras de Adam
Smith.

Questão 50

Texto CG1A1-I
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Somente o trabalho cria riqueza, o objetivo último do desenvolvimento. É certo


que, caso se desejasse sumariar em uma única expressão o significado de
desenvolvimento, se diria que o seu processo consiste no aumento continuado
da produtividade do trabalho. É por meio do aumento do produto por
trabalhador, propiciado pelo aumento da produtividade do trabalho, que se
geram os recursos necessários que tornam possível atingir as demais dimensões
do desenvolvimento. Sem esse crescimento, não há desenvolvimento, embora às
vezes o crescimento não propicie o desenvolvimento em suas demais dimensões
— redução contínua da pobreza, melhoria da saúde e da educação da população
e aumento da expectativa de vida, entre tantas outras.
Certamente não há escassez de estratégias de desenvolvimento, e elas estão
disponíveis para quem delas quiser tomar conhecimento. Lembrou-nos
recentemente Delfim Netto que Adam Smith, em Riqueza das Nações (1776),
sumariava o seu receituário para o crescimento (a “riqueza das nações”) em
poucas e simples proposições. Primeiro, a carga tributária deve ser leve.
Segundo, com os recursos tributários arrecadados, deve-se assegurar a paz
interna, já que cabe ao Estado o monopólio do uso da força para fazer valer o
Estado de direito; fazer valer o Estado de direito significa proteger o direito à
propriedade privada, garantir a aplicação da justiça e construir e manter a
infraestrutura de uso comum. Por fim, deve-se estimular a competição entre os
agentes econômicos, salvaguardando-se os mercados livres e punindo-se os
monopólios. No dizer de Delfim, “quando isso se realiza, o crescimento
econômico acontece quase por gravidade: será o resultado da ação dos
empresários em busca do lucro e do comportamento dos consumidores na
busca de melhor e maior satisfação de suas necessidades. Elas se harmonizam
pela liberdade de escolha de cada um por meio do sistema de preços dos fatores
de produção e dos bens de consumo”.
Essas mesmas ideias simples eram moeda corrente em nosso país pela época da
Independência. A primeira tradução da obra Riqueza das Nações surgiu na
Espanha, em 1794, e a obra de José da Silva Lisboa, o futuro Visconde Cairu, foi
significativamente influenciada por Smith, especialmente os seus Princípios de
Economia Política (1804). Mas também tiveram a mesma influência a Memória
dos Benefícios Políticos do Governo de El-Rei Nosso Senhor D. João VI (1818) e,
particularmente, os seus Estudos sobre o Bem Comum (18191820). Com as ideias
simples smithianas, Cairu, ao proclamar o “deixai fazer, deixai passar, deixai
vender”, de Gournay, legou-nos a abertura dos portos, a liberdade da indústria e
a fundação de nosso primeiro banco. Não pouca coisa.
Roberto Fendt. Desenvolvimento é o aumento persistente da produtividade do
trabalho. In: João Sicsú e Armando Castelar (orgs.). Sociedade e economia:
estratégias de crescimento e desenvolvimento. Brasília: IPEA, 2009 (com
adaptações).
Sem prejuízo para os sentidos do texto CG1A1-I, o verbo “assegurar” (quarto
período do segundo parágrafo) poderia ser substituído por
(A). controlar.
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(B). promover.
(C). garantir.
(D). viabilizar.
(E). priorizar.

Questão 51

Texto CG1A1-I
Somente o trabalho cria riqueza, o objetivo último do desenvolvimento. É certo
que, caso se desejasse sumariar em uma única expressão o significado de
desenvolvimento, se diria que o seu processo consiste no aumento continuado
da produtividade do trabalho. É por meio do aumento do produto por
trabalhador, propiciado pelo aumento da produtividade do trabalho, que se
geram os recursos necessários que tornam possível atingir as demais dimensões
do desenvolvimento. Sem esse crescimento, não há desenvolvimento, embora às
vezes o crescimento não propicie o desenvolvimento em suas demais dimensões
— redução contínua da pobreza, melhoria da saúde e da educação da população
e aumento da expectativa de vida, entre tantas outras.
Certamente não há escassez de estratégias de desenvolvimento, e elas estão
disponíveis para quem delas quiser tomar conhecimento. Lembrou-nos
recentemente Delfim Netto que Adam Smith, em Riqueza das Nações (1776),
sumariava o seu receituário para o crescimento (a “riqueza das nações”) em
poucas e simples proposições. Primeiro, a carga tributária deve ser leve.
Segundo, com os recursos tributários arrecadados, deve-se assegurar a paz
interna, já que cabe ao Estado o monopólio do uso da força para fazer valer o
Estado de direito; fazer valer o Estado de direito significa proteger o direito à
propriedade privada, garantir a aplicação da justiça e construir e manter a
infraestrutura de uso comum. Por fim, deve-se estimular a competição entre os
agentes econômicos, salvaguardando-se os mercados livres e punindo-se os
monopólios. No dizer de Delfim, “quando isso se realiza, o crescimento
econômico acontece quase por gravidade: será o resultado da ação dos
empresários em busca do lucro e do comportamento dos consumidores na
busca de melhor e maior satisfação de suas necessidades. Elas se harmonizam
pela liberdade de escolha de cada um por meio do sistema de preços dos fatores
de produção e dos bens de consumo”.
Essas mesmas ideias simples eram moeda corrente em nosso país pela época da
Independência. A primeira tradução da obra Riqueza das Nações surgiu na
Espanha, em 1794, e a obra de José da Silva Lisboa, o futuro Visconde Cairu, foi
significativamente influenciada por Smith, especialmente os seus Princípios de
Economia Política (1804). Mas também tiveram a mesma influência a Memória
dos Benefícios Políticos do Governo de El-Rei Nosso Senhor D. João VI (1818) e,
particularmente, os seus Estudos sobre o Bem Comum (18191820). Com as ideias
simples smithianas, Cairu, ao proclamar o “deixai fazer, deixai passar, deixai
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vender”, de Gournay, legou-nos a abertura dos portos, a liberdade da indústria e


a fundação de nosso primeiro banco. Não pouca coisa.
Roberto Fendt. Desenvolvimento é o aumento persistente da produtividade do
trabalho. In: João Sicsú e Armando Castelar (orgs.). Sociedade e economia:
estratégias de crescimento e desenvolvimento. Brasília: IPEA, 2009 (com
adaptações).
Com relação ao emprego dos sinais de pontuação no quarto período do segundo
parágrafo do texto CG1A1-I, seria correto
(A). suprimir a vírgula após “arrecadados”.
(B). isolar entre vírgulas a expressão “ao Estado”.
(C). inserir uma vírgula após “significa”.
(D). incluir dois-pontos após “proteger”.
(E). substituir o ponto e vírgula por travessão.

Questão 52

Texto CG1A1-I
Somente o trabalho cria riqueza, o objetivo último do desenvolvimento. É certo
que, caso se desejasse sumariar em uma única expressão o significado de
desenvolvimento, se diria que o seu processo consiste no aumento continuado
da produtividade do trabalho. É por meio do aumento do produto por
trabalhador, propiciado pelo aumento da produtividade do trabalho, que se
geram os recursos necessários que tornam possível atingir as demais dimensões
do desenvolvimento. Sem esse crescimento, não há desenvolvimento, embora às
vezes o crescimento não propicie o desenvolvimento em suas demais dimensões
— redução contínua da pobreza, melhoria da saúde e da educação da população
e aumento da expectativa de vida, entre tantas outras.
Certamente não há escassez de estratégias de desenvolvimento, e elas estão
disponíveis para quem delas quiser tomar conhecimento. Lembrou-nos
recentemente Delfim Netto que Adam Smith, em Riqueza das Nações (1776),
sumariava o seu receituário para o crescimento (a “riqueza das nações”) em
poucas e simples proposições. Primeiro, a carga tributária deve ser leve.
Segundo, com os recursos tributários arrecadados, deve-se assegurar a paz
interna, já que cabe ao Estado o monopólio do uso da força para fazer valer o
Estado de direito; fazer valer o Estado de direito significa proteger o direito à
propriedade privada, garantir a aplicação da justiça e construir e manter a
infraestrutura de uso comum. Por fim, deve-se estimular a competição entre os
agentes econômicos, salvaguardando-se os mercados livres e punindo-se os
monopólios. No dizer de Delfim, “quando isso se realiza, o crescimento
econômico acontece quase por gravidade: será o resultado da ação dos
empresários em busca do lucro e do comportamento dos consumidores na
busca de melhor e maior satisfação de suas necessidades. Elas se harmonizam
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pela liberdade de escolha de cada um por meio do sistema de preços dos fatores
de produção e dos bens de consumo”.
Essas mesmas ideias simples eram moeda corrente em nosso país pela época da
Independência. A primeira tradução da obra Riqueza das Nações surgiu na
Espanha, em 1794, e a obra de José da Silva Lisboa, o futuro Visconde Cairu, foi
significativamente influenciada por Smith, especialmente os seus Princípios de
Economia Política (1804). Mas também tiveram a mesma influência a Memória
dos Benefícios Políticos do Governo de El-Rei Nosso Senhor D. João VI (1818) e,
particularmente, os seus Estudos sobre o Bem Comum (18191820). Com as ideias
simples smithianas, Cairu, ao proclamar o “deixai fazer, deixai passar, deixai
vender”, de Gournay, legou-nos a abertura dos portos, a liberdade da indústria e
a fundação de nosso primeiro banco. Não pouca coisa.
Roberto Fendt. Desenvolvimento é o aumento persistente da produtividade do
trabalho. In: João Sicsú e Armando Castelar (orgs.). Sociedade e economia:
estratégias de crescimento e desenvolvimento. Brasília: IPEA, 2009 (com
adaptações).
De acordo com as ideias do texto CG1A1-I, a expressão “Não pouca coisa”, no final
do último parágrafo, refere-se
(A). à primeira tradução da obra Riqueza das Nações.
(B). ao legado de Gournay.
(C). à contribuição de Adam Smith.
(D). ao legado do Visconde Cairu.
(E). ao volume da produção literária de José da Silva Lisboa.

Questão 53

Texto CG1A1-I
Somente o trabalho cria riqueza, o objetivo último do desenvolvimento. É certo
que, caso se desejasse sumariar em uma única expressão o significado de
desenvolvimento, se diria que o seu processo consiste no aumento continuado
da produtividade do trabalho. É por meio do aumento do produto por
trabalhador, propiciado pelo aumento da produtividade do trabalho, que se
geram os recursos necessários que tornam possível atingir as demais dimensões
do desenvolvimento. Sem esse crescimento, não há desenvolvimento, embora às
vezes o crescimento não propicie o desenvolvimento em suas demais dimensões
— redução contínua da pobreza, melhoria da saúde e da educação da população
e aumento da expectativa de vida, entre tantas outras.
Certamente não há escassez de estratégias de desenvolvimento, e elas estão
disponíveis para quem delas quiser tomar conhecimento. Lembrou-nos
recentemente Delfim Netto que Adam Smith, em Riqueza das Nações (1776),
sumariava o seu receituário para o crescimento (a “riqueza das nações”) em
poucas e simples proposições. Primeiro, a carga tributária deve ser leve.
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Segundo, com os recursos tributários arrecadados, deve-se assegurar a paz


interna, já que cabe ao Estado o monopólio do uso da força para fazer valer o
Estado de direito; fazer valer o Estado de direito significa proteger o direito à
propriedade privada, garantir a aplicação da justiça e construir e manter a
infraestrutura de uso comum. Por fim, deve-se estimular a competição entre os
agentes econômicos, salvaguardando-se os mercados livres e punindo-se os
monopólios. No dizer de Delfim, “quando isso se realiza, o crescimento
econômico acontece quase por gravidade: será o resultado da ação dos
empresários em busca do lucro e do comportamento dos consumidores na
busca de melhor e maior satisfação de suas necessidades. Elas se harmonizam
pela liberdade de escolha de cada um por meio do sistema de preços dos fatores
de produção e dos bens de consumo”.
Essas mesmas ideias simples eram moeda corrente em nosso país pela época da
Independência. A primeira tradução da obra Riqueza das Nações surgiu na
Espanha, em 1794, e a obra de José da Silva Lisboa, o futuro Visconde Cairu, foi
significativamente influenciada por Smith, especialmente os seus Princípios de
Economia Política (1804). Mas também tiveram a mesma influência a Memória
dos Benefícios Políticos do Governo de El-Rei Nosso Senhor D. João VI (1818) e,
particularmente, os seus Estudos sobre o Bem Comum (18191820). Com as ideias
simples smithianas, Cairu, ao proclamar o “deixai fazer, deixai passar, deixai
vender”, de Gournay, legou-nos a abertura dos portos, a liberdade da indústria e
a fundação de nosso primeiro banco. Não pouca coisa.
Roberto Fendt. Desenvolvimento é o aumento persistente da produtividade do
trabalho. In: João Sicsú e Armando Castelar (orgs.). Sociedade e economia:
estratégias de crescimento e desenvolvimento. Brasília: IPEA, 2009 (com
adaptações).
De acordo com o primeiro parágrafo do texto CG1A1-I, é correto afirmar que
(A). o objetivo menos relevante do desenvolvimento é a criação de riqueza.
(B). os recursos necessários para atingir outras dimensões de desenvolvimento
são gerados por meio do aumento do produto por trabalhador.
(C). o processo de desenvolvimento exige que os trabalhadores aumentem
mensalmente sua produtividade do trabalho, de forma constante.
(D). o desenvolvimento necessariamente promove melhorias para a sociedade.
(E). é desejável sumariar o significado de desenvolvimento em uma única
expressão.

Questão 54

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus


primeiros passos e, com o início de sua organização em vilas, aldeias, comunas
ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes instrumentais para
que alguns de seus integrantes gerissem os interesses coletivos. Os instrumentos
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de controle surgiram, então, muito antes do Estado moderno e apontam para a


Antiguidade.
No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia, o
Código de Manu trazia normas de administração financeira; o Senado Romano,
com o auxílio dos questores, fiscalizava a utilização dos recursos do Tesouro; e, na
Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos atuais tribunais de contas.
Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a
ideia de controle, visto que, para que haja estado de direito, é indispensável que
haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei. Desde
então, consolidou-se, majoritariamente, a existência de dois sistemas de controle
no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã, denominado sistema de
controladorias ou sistema de auditorias gerais; e o segundo, de origem
romano-germânica, denominado sistema de tribunais de contas.
A finalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou
chamar de entidade de fiscalização superior (EFS), é assegurar que a
administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são
impostos pelo ordenamento jurídico, cuja finalidade principal é defender os
interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura constitucional dedicou aos
tribunais de contas essa tarefa.
Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da
governança pública: focos, princípios e ciclos estratégicos do controle externo.
Internet: <www.tcees.tc.br> (com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
O emprego das vírgulas para isolar a oração “que se convencionou chamar de
entidade de fiscalização superior (EFS)” (último parágrafo) confere a tal oração
valor explicativo.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 55

Uma vez estabelecida a ordem política, a caminhada civilizatória deu seus


primeiros passos e, com o início de sua organização em vilas, aldeias, comunas
ou cidades, houve também a necessidade de criar poderes instrumentais para
que alguns de seus integrantes gerissem os interesses coletivos. Os instrumentos
de controle surgiram, então, muito antes do Estado moderno e apontam para a
Antiguidade.
No Egito, a arrecadação de tributos já era controlada por escribas; na Índia, o
Código de Manu trazia normas de administração financeira; o Senado Romano,
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com o auxílio dos questores, fiscalizava a utilização dos recursos do Tesouro; e, na


Grécia, os legisperitos surgiram como embriões dos atuais tribunais de contas.
Com o nascimento do estado democrático de direito, torna-se inseparável dele a
ideia de controle, visto que, para que haja estado de direito, é indispensável que
haja instituições e mecanismos hábeis para garantir a submissão à lei. Desde
então, consolidou-se, majoritariamente, a existência de dois sistemas de controle
no mundo: o primeiro, de origem anglo-saxã, denominado sistema de
controladorias ou sistema de auditorias gerais; e o segundo, de origem
romano-germânica, denominado sistema de tribunais de contas.
A finalidade tradicional desses modelos de controle, que se convencionou
chamar de entidade de fiscalização superior (EFS), é assegurar que a
administração pública atue em consonância com os princípios que lhe são
impostos pelo ordenamento jurídico, cuja finalidade principal é defender os
interesses da coletividade. No Brasil, a arquitetura constitucional dedicou aos
tribunais de contas essa tarefa.
Rodrigo Flávio Freire Farias Chamoun. Os tribunais de contas na era da
governança pública: focos, princípios e ciclos estratégicos do controle externo.
Internet: <www.tcees.tc.br> (com adaptações).
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
No primeiro período do terceiro parágrafo, a forma verbal “haja”, em suas duas
ocorrências, expressa existência, logo seria gramaticalmente correto substituí-la
por exista, em ambas as ocorrências, sem alteração dos sentidos originais do
texto.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 56

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos
um país desigual. Os bairros mais nobres do Rio de Janeiro e de São Paulo
seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente
com árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa
ou do seu trabalho por serem supostamente inadequadas, para não causarem
danos à infraestrutura.
As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie
extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas demonizadas em outras
regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de
que “A raiz dela cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com
raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são acusadas de destruir a
pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos

As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos


responsáveis pela arborização exageradamente tementes à infraestrutura.
Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa
ligeiramente e todos querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não
podem ficar muito altas, especificam os técnicos, nem derrubar muitas folhas. Se
derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem
amassar a lataria de um carro! Flores e pequenos frutos podem manchar a
pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiografia de
Woody Allen, ele afirma algo interessante: mais do que os outros, o inferno é o
gosto dos outros.
A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba
consideravelmente devido às mudanças climáticas globais. Nesse contexto, é
muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto,
da calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido
das flores também têm importante papel na qualidade de vida dos cidadãos,
comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto
técnico, mas que devem ser mais bem pesados na equação dos riscos e
benefícios da arborização.
Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet:
<www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.
O texto atribui à desigualdade social o fato de bairros nobres de grandes capitais
brasileiras serem muito mais arborizados que outras áreas.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 57

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos
um país desigual. Os bairros mais nobres do Rio de Janeiro e de São Paulo
seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente
com árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa
ou do seu trabalho por serem supostamente inadequadas, para não causarem
danos à infraestrutura.
As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie
extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas demonizadas em outras
regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de
que “A raiz dela cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são acusadas de destruir a
pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.
As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos
responsáveis pela arborização exageradamente tementes à infraestrutura.
Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa
ligeiramente e todos querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não
podem ficar muito altas, especificam os técnicos, nem derrubar muitas folhas. Se
derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem
amassar a lataria de um carro! Flores e pequenos frutos podem manchar a
pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiografia de
Woody Allen, ele afirma algo interessante: mais do que os outros, o inferno é o
gosto dos outros.
A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba
consideravelmente devido às mudanças climáticas globais. Nesse contexto, é
muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto,
da calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido
das flores também têm importante papel na qualidade de vida dos cidadãos,
comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto
técnico, mas que devem ser mais bem pesados na equação dos riscos e
benefícios da arborização.
Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet:
<www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.
No terceiro parágrafo, o termo “As espécies de crescimento rápido”, além de
sujeito da oração introduzida pela forma verbal “são” (primeiro período), também
funciona como sujeito das orações “Não podem ficar muito altas”, “Se
derrubarem frutos grandes” e “Podem amassar a lataria de um carro!”.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 58

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos
um país desigual. Os bairros mais nobres do Rio de Janeiro e de São Paulo
seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente
com árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa
ou do seu trabalho por serem supostamente inadequadas, para não causarem
danos à infraestrutura.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie


extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas demonizadas em outras
regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de
que “A raiz dela cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com
raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são acusadas de destruir a
pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.
As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos
responsáveis pela arborização exageradamente tementes à infraestrutura.
Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa
ligeiramente e todos querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não
podem ficar muito altas, especificam os técnicos, nem derrubar muitas folhas. Se
derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem
amassar a lataria de um carro! Flores e pequenos frutos podem manchar a
pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiografia de
Woody Allen, ele afirma algo interessante: mais do que os outros, o inferno é o
gosto dos outros.
A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba
consideravelmente devido às mudanças climáticas globais. Nesse contexto, é
muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto,
da calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido
das flores também têm importante papel na qualidade de vida dos cidadãos,
comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto
técnico, mas que devem ser mais bem pesados na equação dos riscos e
benefícios da arborização.
Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet:
<www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.
No primeiro período do segundo parágrafo, sem prejuízo da correção gramatical
e da coerência do texto, a palavra “demonizadas” poderia ser substituída pela
respectiva forma no singular — demonizada —, caso em que ela passaria a
concordar com o termo “uma espécie”.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 59

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos
um país desigual. Os bairros mais nobres do Rio de Janeiro e de São Paulo
seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente
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com árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa
ou do seu trabalho por serem supostamente inadequadas, para não causarem
danos à infraestrutura.
As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie
extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas demonizadas em outras
regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de
que “A raiz dela cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com
raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são acusadas de destruir a
pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.
As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos
responsáveis pela arborização exageradamente tementes à infraestrutura.
Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa
ligeiramente e todos querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não
podem ficar muito altas, especificam os técnicos, nem derrubar muitas folhas. Se
derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem
amassar a lataria de um carro! Flores e pequenos frutos podem manchar a
pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiografia de
Woody Allen, ele afirma algo interessante: mais do que os outros, o inferno é o
gosto dos outros.
A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba
consideravelmente devido às mudanças climáticas globais. Nesse contexto, é
muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto,
da calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido
das flores também têm importante papel na qualidade de vida dos cidadãos,
comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto
técnico, mas que devem ser mais bem pesados na equação dos riscos e
benefícios da arborização.
Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet:
<www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.
No segundo parágrafo, a eliminação das vírgulas que isolam o trecho “também
conhecidas como sete-copas” prejudicaria a correção gramatical e os sentidos
originais do texto.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 60
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Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos
um país desigual. Os bairros mais nobres do Rio de Janeiro e de São Paulo
seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente
com árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa
ou do seu trabalho por serem supostamente inadequadas, para não causarem
danos à infraestrutura.
As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie
extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas demonizadas em outras
regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de
que “A raiz dela cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com
raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são acusadas de destruir a
pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.
As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos
responsáveis pela arborização exageradamente tementes à infraestrutura.
Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa
ligeiramente e todos querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não
podem ficar muito altas, especificam os técnicos, nem derrubar muitas folhas. Se
derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem
amassar a lataria de um carro! Flores e pequenos frutos podem manchar a
pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiografia de
Woody Allen, ele afirma algo interessante: mais do que os outros, o inferno é o
gosto dos outros.
A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba
consideravelmente devido às mudanças climáticas globais. Nesse contexto, é
muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto,
da calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido
das flores também têm importante papel na qualidade de vida dos cidadãos,
comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto
técnico, mas que devem ser mais bem pesados na equação dos riscos e
benefícios da arborização.
Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet:
<www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.
Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto, a expressão “por
serem”, ao final do primeiro parágrafo, poderia ser substituída por por que eram.
(A). Certo.
(B). Errado.
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Questão 61

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos
um país desigual. Os bairros mais nobres do Rio de Janeiro e de São Paulo
seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente
com árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa
ou do seu trabalho por serem supostamente inadequadas, para não causarem
danos à infraestrutura.
As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie
extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas demonizadas em outras
regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de
que “A raiz dela cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com
raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são acusadas de destruir a
pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.
As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos
responsáveis pela arborização exageradamente tementes à infraestrutura.
Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa
ligeiramente e todos querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não
podem ficar muito altas, especificam os técnicos, nem derrubar muitas folhas. Se
derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem
amassar a lataria de um carro! Flores e pequenos frutos podem manchar a
pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiografia de
Woody Allen, ele afirma algo interessante: mais do que os outros, o inferno é o
gosto dos outros.
A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba
consideravelmente devido às mudanças climáticas globais. Nesse contexto, é
muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto,
da calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido
das flores também têm importante papel na qualidade de vida dos cidadãos,
comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto
técnico, mas que devem ser mais bem pesados na equação dos riscos e
benefícios da arborização.
Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet:
<www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.
No primeiro período do texto, a conjunção “mas” introduz uma ressalva à
afirmação de que “Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente”.
(A). Certo.
(B). Errado.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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Questão 62

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos
um país desigual. Os bairros mais nobres do Rio de Janeiro e de São Paulo
seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente
com árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa
ou do seu trabalho por serem supostamente inadequadas, para não causarem
danos à infraestrutura.
As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie
extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas demonizadas em outras
regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de
que “A raiz dela cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com
raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são acusadas de destruir a
pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.
As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos
responsáveis pela arborização exageradamente tementes à infraestrutura.
Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa
ligeiramente e todos querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não
podem ficar muito altas, especificam os técnicos, nem derrubar muitas folhas. Se
derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem
amassar a lataria de um carro! Flores e pequenos frutos podem manchar a
pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiografia de
Woody Allen, ele afirma algo interessante: mais do que os outros, o inferno é o
gosto dos outros.
A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba
consideravelmente devido às mudanças climáticas globais. Nesse contexto, é
muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto,
da calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido
das flores também têm importante papel na qualidade de vida dos cidadãos,
comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto
técnico, mas que devem ser mais bem pesados na equação dos riscos e
benefícios da arborização.
Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet:
<www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.
Depreende-se do texto que a presença de árvores nas cidades promove
benefícios para a qualidade de vida das pessoas, os quais, contudo, muitas vezes
não são considerados em avaliações técnicas de paisagismo urbano.
(A). Certo.
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(B). Errado.

Questão 63

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos
um país desigual. Os bairros mais nobres do Rio de Janeiro e de São Paulo
seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente
com árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa
ou do seu trabalho por serem supostamente inadequadas, para não causarem
danos à infraestrutura.
As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie
extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas demonizadas em outras
regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de
que “A raiz dela cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com
raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são acusadas de destruir a
pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.
As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos
responsáveis pela arborização exageradamente tementes à infraestrutura.
Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa
ligeiramente e todos querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não
podem ficar muito altas, especificam os técnicos, nem derrubar muitas folhas. Se
derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem
amassar a lataria de um carro! Flores e pequenos frutos podem manchar a
pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiografia de
Woody Allen, ele afirma algo interessante: mais do que os outros, o inferno é o
gosto dos outros.
A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba
consideravelmente devido às mudanças climáticas globais. Nesse contexto, é
muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto,
da calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido
das flores também têm importante papel na qualidade de vida dos cidadãos,
comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto
técnico, mas que devem ser mais bem pesados na equação dos riscos e
benefícios da arborização.
Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet:
<www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.
Predomina no texto a descrição dos tipos de malefícios que as árvores podem
causar à infraestrutura das cidades.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 64

Nossas cidades estão perdendo suas árvores rapidamente, mas até nisso somos
um país desigual. Os bairros mais nobres do Rio de Janeiro e de São Paulo
seguem maravilhosamente arborizados, alguns cada vez mais, frequentemente
com árvores das mesmas espécies das que foram cortadas na frente da sua casa
ou do seu trabalho por serem supostamente inadequadas, para não causarem
danos à infraestrutura.
As castanholas, também conhecidas como sete-copas, são uma espécie
extremamente abundante no Rio de Janeiro, mas demonizadas em outras
regiões menos urbanizadas, como no Pará, por exemplo, sob o argumento de
que “A raiz dela cresce demais” ou de que “Vai quebrar a calçada”. Árvores com
raízes robustas e que crescem por grandes distâncias são acusadas de destruir a
pavimentação, ao passo que aquelas de raízes reduzidas caem com facilidade.
As espécies de crescimento rápido são as que mais assustam os técnicos
responsáveis pela arborização exageradamente tementes à infraestrutura.
Todavia, as outras demoram uma eternidade para crescer, a vida passa
ligeiramente e todos querem ver a tão sonhada arborização avançada. Não
podem ficar muito altas, especificam os técnicos, nem derrubar muitas folhas. Se
derrubarem frutos grandes, como mangas, por exemplo, nem pensar! Podem
amassar a lataria de um carro! Flores e pequenos frutos podem manchar a
pintura! Há também aquelas árvores que atraem morcegos. Melhor não!
Espinhos estão fora de questão. E se alguém se machuca? Na autobiografia de
Woody Allen, ele afirma algo interessante: mais do que os outros, o inferno é o
gosto dos outros.
A expectativa é que, nas próximas décadas, a temperatura das cidades suba
consideravelmente devido às mudanças climáticas globais. Nesse contexto, é
muito bem-vinda qualquer sombra que venha a reduzir a temperatura do asfalto,
da calçada ou de uma parede. O canto dos pássaros e dos insetos e o colorido
das flores também têm importante papel na qualidade de vida dos cidadãos,
comprovadamente reduzindo o estresse e o risco de depressão. Esses são outros
benefícios da arborização que, geralmente, não são incluídos no contexto
técnico, mas que devem ser mais bem pesados na equação dos riscos e
benefícios da arborização.
Rodolfo Salm. Cadê a árvore que estava aqui?, 19/2/2021. Internet:
<www.correiocidadania.com.br> (com adaptações).
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
próximo item.
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O tema central do texto é o crescimento exagerado das árvores nos grandes


centros urbanos.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 65

Aproximadamente um quarto de todas as espécies de mamíferos possui algum


grau de ameaça, constituindo-se como um dos maiores desafios da biologia da
conservação entender quais fatores determinam o risco de extinção dessas
espécies. Muitos trabalhos tentam responder a essa questão procurando as
associações existentes entre as características biológicas e ecológicas das
espécies e o seu grau de vulnerabilidade.
Internet: <https://revistas.ufrj.br> (com adaptações).
Considerando o texto apresentado e os aspectos a ele relacionados, julgue o
próximo item.
Quanto ao fator fecundidade, os dados obtidos em estudos científicos raramente
o relacionam ao risco de extinção dos animais.
(A). Certo.
(B). Errado.
Questão 66

“Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”.


Assim escrevem os pesquisadores Rodrigo Cámara-Leret e Jordi Bascompte em
um recente estudo que faz um alerta: o perigo do desaparecimento de antigos
conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.
Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões
giram em torno da extinção da biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os
cientistas focaram no que costuma ser esquecido: o impacto da extinção das
línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente transmitido
oralmente.
Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia
a perda de conhecimento linguisticamente único.
No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o
conhecimento delas estava atrelado a apenas uma língua indígena. Dessa forma,
seria possível compreender quais saberes seriam perdidos no caso de extinção
de determinado idioma.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a


ciência que estuda a relação entre humanos e plantas). Eles contavam com cerca
de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas indígenas e 12,5 mil “serviços de plantas
medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a subcategoria
medicinal para a qual elas eram indicadas, como “figueira-brava (Ficus insipida) +
sistema digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande
diversidade linguística e biológica: América do Norte, noroeste da Amazônia e
Nova Guiné.
Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento
indígena sobre as plantas medicinais está, de fato, apoiado na singularidade
linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do conhecimento medicinal não é
compartilhado entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em Nova
Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.
Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se
concentra, especificamente, em línguas ameaçadas de extinção. Na América do
Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre, justamente, em idiomas
em risco. No noroeste da Amazônia, 100%.
Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso significa
que, para uma mesma planta, os povos indígenas possuem diversos
conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia para reunir
informações, cada cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas
sobre cada espécie.
O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem percepções
únicas que, inclusive, podem vir a oferecer seus conhecimentos medicinais
também a outras sociedades.
Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).
Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
Mantém a correção gramatical e a coerência do texto a seguinte reescrita para o
trecho “O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem
percepções únicas” (último parágrafo): O estudo ajuda a mostrar que cada língua
e cultura indígenas têm percepções únicas.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 67

“Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”.


Assim escrevem os pesquisadores Rodrigo Cámara-Leret e Jordi Bascompte em
um recente estudo que faz um alerta: o perigo do desaparecimento de antigos
conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos

Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões


giram em torno da extinção da biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os
cientistas focaram no que costuma ser esquecido: o impacto da extinção das
línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente transmitido
oralmente.
Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia
a perda de conhecimento linguisticamente único.
No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o
conhecimento delas estava atrelado a apenas uma língua indígena. Dessa forma,
seria possível compreender quais saberes seriam perdidos no caso de extinção
de determinado idioma.
Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a
ciência que estuda a relação entre humanos e plantas). Eles contavam com cerca
de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas indígenas e 12,5 mil “serviços de plantas
medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a subcategoria
medicinal para a qual elas eram indicadas, como “figueira-brava (Ficus insipida) +
sistema digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande
diversidade linguística e biológica: América do Norte, noroeste da Amazônia e
Nova Guiné.
Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento
indígena sobre as plantas medicinais está, de fato, apoiado na singularidade
linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do conhecimento medicinal não é
compartilhado entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em Nova
Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.
Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se
concentra, especificamente, em línguas ameaçadas de extinção. Na América do
Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre, justamente, em idiomas
em risco. No noroeste da Amazônia, 100%.
Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso significa
que, para uma mesma planta, os povos indígenas possuem diversos
conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia para reunir
informações, cada cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas
sobre cada espécie.
O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem percepções
únicas que, inclusive, podem vir a oferecer seus conhecimentos medicinais
também a outras sociedades.
Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).
Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
A vírgula empregada no trecho “No noroeste da Amazônia, 100%” (sétimo
parágrafo) marca a elipse de um termo.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 68

“Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”.


Assim escrevem os pesquisadores Rodrigo Cámara-Leret e Jordi Bascompte em
um recente estudo que faz um alerta: o perigo do desaparecimento de antigos
conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.
Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões
giram em torno da extinção da biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os
cientistas focaram no que costuma ser esquecido: o impacto da extinção das
línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente transmitido
oralmente.
Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia
a perda de conhecimento linguisticamente único.
No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o
conhecimento delas estava atrelado a apenas uma língua indígena. Dessa forma,
seria possível compreender quais saberes seriam perdidos no caso de extinção
de determinado idioma.
Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a
ciência que estuda a relação entre humanos e plantas). Eles contavam com cerca
de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas indígenas e 12,5 mil “serviços de plantas
medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a subcategoria
medicinal para a qual elas eram indicadas, como “figueira-brava (Ficus insipida) +
sistema digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande
diversidade linguística e biológica: América do Norte, noroeste da Amazônia e
Nova Guiné.
Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento
indígena sobre as plantas medicinais está, de fato, apoiado na singularidade
linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do conhecimento medicinal não é
compartilhado entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em Nova
Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.
Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se
concentra, especificamente, em línguas ameaçadas de extinção. Na América do
Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre, justamente, em idiomas
em risco. No noroeste da Amazônia, 100%.
Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso significa
que, para uma mesma planta, os povos indígenas possuem diversos
conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia para reunir
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos

informações, cada cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas


sobre cada espécie.
O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem percepções
únicas que, inclusive, podem vir a oferecer seus conhecimentos medicinais
também a outras sociedades.
Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).
Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
Na expressão “Para isso”, que introduz o quinto parágrafo com sentido de
finalidade, o pronome “isso” refere-se ao termo “extinção de determinado
idioma” (quarto parágrafo).
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 69

“Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”.


Assim escrevem os pesquisadores Rodrigo Cámara-Leret e Jordi Bascompte em
um recente estudo que faz um alerta: o perigo do desaparecimento de antigos
conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.
Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões
giram em torno da extinção da biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os
cientistas focaram no que costuma ser esquecido: o impacto da extinção das
línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente transmitido
oralmente.
Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia
a perda de conhecimento linguisticamente único.
No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o
conhecimento delas estava atrelado a apenas uma língua indígena. Dessa forma,
seria possível compreender quais saberes seriam perdidos no caso de extinção
de determinado idioma.
Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a
ciência que estuda a relação entre humanos e plantas). Eles contavam com cerca
de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas indígenas e 12,5 mil “serviços de plantas
medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a subcategoria
medicinal para a qual elas eram indicadas, como “figueira-brava (Ficus insipida) +
sistema digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande
diversidade linguística e biológica: América do Norte, noroeste da Amazônia e
Nova Guiné.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento


indígena sobre as plantas medicinais está, de fato, apoiado na singularidade
linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do conhecimento medicinal não é
compartilhado entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em Nova
Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.
Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se
concentra, especificamente, em línguas ameaçadas de extinção. Na América do
Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre, justamente, em idiomas
em risco. No noroeste da Amazônia, 100%.
Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso significa
que, para uma mesma planta, os povos indígenas possuem diversos
conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia para reunir
informações, cada cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas
sobre cada espécie.
O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem percepções
únicas que, inclusive, podem vir a oferecer seus conhecimentos medicinais
também a outras sociedades.
Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).
Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
A inclusão do sinal indicativo de crase no vocábulo “a”, em “atrelado a apenas
uma língua indígena” (quarto parágrafo), manteria a correção gramatical do
texto, pois, nesse caso, o emprego do acento é facultativo.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 70

“Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”.


Assim escrevem os pesquisadores Rodrigo Cámara-Leret e Jordi Bascompte em
um recente estudo que faz um alerta: o perigo do desaparecimento de antigos
conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.
Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões
giram em torno da extinção da biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os
cientistas focaram no que costuma ser esquecido: o impacto da extinção das
línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente transmitido
oralmente.
Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia
a perda de conhecimento linguisticamente único.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o


conhecimento delas estava atrelado a apenas uma língua indígena. Dessa forma,
seria possível compreender quais saberes seriam perdidos no caso de extinção
de determinado idioma.
Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a
ciência que estuda a relação entre humanos e plantas). Eles contavam com cerca
de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas indígenas e 12,5 mil “serviços de plantas
medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a subcategoria
medicinal para a qual elas eram indicadas, como “figueira-brava (Ficus insipida) +
sistema digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande
diversidade linguística e biológica: América do Norte, noroeste da Amazônia e
Nova Guiné.
Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento
indígena sobre as plantas medicinais está, de fato, apoiado na singularidade
linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do conhecimento medicinal não é
compartilhado entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em Nova
Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.
Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se
concentra, especificamente, em línguas ameaçadas de extinção. Na América do
Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre, justamente, em idiomas
em risco. No noroeste da Amazônia, 100%.
Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso significa
que, para uma mesma planta, os povos indígenas possuem diversos
conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia para reunir
informações, cada cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas
sobre cada espécie.
O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem percepções
únicas que, inclusive, podem vir a oferecer seus conhecimentos medicinais
também a outras sociedades.
Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).
Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
Depreende-se do texto que a extinção da biodiversidade não é o foco da
pesquisa de Rodrigo Cámara-Leret e Jordi Bascompte acerca do
desaparecimento de conhecimentos sobre plantas medicinais.
(A). Certo.
(B). Errado.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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Questão 71

“Cada língua indígena é um reservatório único de conhecimento medicinal”.


Assim escrevem os pesquisadores Rodrigo Cámara-Leret e Jordi Bascompte em
um recente estudo que faz um alerta: o perigo do desaparecimento de antigos
conhecimentos de plantas medicinais a partir da extinção das línguas indígenas.
Em geral, quando se fala em plantas com propriedades medicinais, as discussões
giram em torno da extinção da biodiversidade. Nessa pesquisa, contudo, os
cientistas focaram no que costuma ser esquecido: o impacto da extinção das
línguas para a perda desse conhecimento, tradicionalmente transmitido
oralmente.
Antes de tudo, a equipe do estudo precisava entender em que medida acontecia
a perda de conhecimento linguisticamente único.
No caso das plantas medicinais, era preciso entender em que grau o
conhecimento delas estava atrelado a apenas uma língua indígena. Dessa forma,
seria possível compreender quais saberes seriam perdidos no caso de extinção
de determinado idioma.
Para isso, os pesquisadores analisaram três conjuntos de dados etnobotânicos (a
ciência que estuda a relação entre humanos e plantas). Eles contavam com cerca
de 3,6 mil plantas medicinais, 236 línguas indígenas e 12,5 mil “serviços de plantas
medicinais” — combinações entre espécies de plantas e a subcategoria
medicinal para a qual elas eram indicadas, como “figueira-brava (Ficus insipida) +
sistema digestivo”. Os dados são referentes a três regiões com grande
diversidade linguística e biológica: América do Norte, noroeste da Amazônia e
Nova Guiné.
Depois de analisarem os dados, os cientistas apontaram que o conhecimento
indígena sobre as plantas medicinais está, de fato, apoiado na singularidade
linguística. No noroeste da Amazônia, 91% do conhecimento medicinal não é
compartilhado entre línguas — e se concentra em apenas um idioma. Em Nova
Guiné, essa taxa é de 84%; na América do Norte, 73%.
Além disso, eles observaram a porcentagem desse conhecimento que se
concentra, especificamente, em línguas ameaçadas de extinção. Na América do
Norte, 86% do conhecimento medicinal único ocorre, justamente, em idiomas
em risco. No noroeste da Amazônia, 100%.
Para os cientistas, uma das hipóteses é a alta rotatividade cultural. Isso significa
que, para uma mesma planta, os povos indígenas possuem diversos
conhecimentos e aplicações exclusivos. Sem uma Wikipédia para reunir
informações, cada cultura acumulou, ao longo do tempo, as próprias descobertas
sobre cada espécie.
O estudo ajuda a mostrar que cada língua (e cultura) indígena tem percepções
únicas que, inclusive, podem vir a oferecer seus conhecimentos medicinais
também a outras sociedades.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos

Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).


Com base nas ideias e nos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o
item a seguir.
O texto apresenta dados de uma pesquisa que alerta sobre o perigo do
desaparecimento de antigos conhecimentos acerca de plantas medicinais a
partir da extinção das línguas indígenas.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 72

Texto CB2A1-I
Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de significações,
cultura e territorialidade são, de certo modo, sinônimos. A cultura, forma de
comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança, mas também
um reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um
resultado obtido por intermédio do próprio processo de viver. Incluindo o
processo produtivo e as práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de
pertencer a um grupo, do qual é o cimento. É por isso que as migrações agridem
o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o a uma nova e dura
adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra
palavra para significar alienação, estranhamento, que são, também,
desculturização.
Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós,
processos de desterritorialização e, paralelamente, processos de desculturização.
O novo ambiente opera como uma espécie de denotador. Sua relação com o
novo morador se manifesta dialeticamente como territorialidade nova e cultura
nova, que interferem reciprocamente, mudando paralelamente territorialidade e
cultura, e mudando o ser humano.
Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2020, p. 81-83 (com adaptações)
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se
segue.
A inserção de uma vírgula logo após “Assim”, no início do primeiro parágrafo,
manteria a correção gramatical e a coerência do texto.
(A). Certo.
(B). Errado.
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Questão 73

Texto CB2A1-I
Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de significações,
cultura e territorialidade são, de certo modo, sinônimos. A cultura, forma de
comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança, mas também
um reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um
resultado obtido por intermédio do próprio processo de viver. Incluindo o
processo produtivo e as práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de
pertencer a um grupo, do qual é o cimento. É por isso que as migrações agridem
o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o a uma nova e dura
adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra
palavra para significar alienação, estranhamento, que são, também,
desculturização.
Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós,
processos de desterritorialização e, paralelamente, processos de desculturização.
O novo ambiente opera como uma espécie de denotador. Sua relação com o
novo morador se manifesta dialeticamente como territorialidade nova e cultura
nova, que interferem reciprocamente, mudando paralelamente territorialidade e
cultura, e mudando o ser humano.
Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2020, p. 81-83 (com adaptações)
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se
segue.
A oração “o que comanda as migrações” (segundo parágrafo) está empregada
entre vírgulas porque tem caráter explicativo.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 74

Texto CB2A1-I
Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de significações,
cultura e territorialidade são, de certo modo, sinônimos. A cultura, forma de
comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança, mas também
um reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um
resultado obtido por intermédio do próprio processo de viver. Incluindo o
processo produtivo e as práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de
pertencer a um grupo, do qual é o cimento. É por isso que as migrações agridem
o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o a uma nova e dura
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adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra


palavra para significar alienação, estranhamento, que são, também,
desculturização.
Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós,
processos de desterritorialização e, paralelamente, processos de desculturização.
O novo ambiente opera como uma espécie de denotador. Sua relação com o
novo morador se manifesta dialeticamente como territorialidade nova e cultura
nova, que interferem reciprocamente, mudando paralelamente territorialidade e
cultura, e mudando o ser humano.
Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2020, p. 81-83 (com adaptações)
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se
segue.
Em “a cultura é o que nos dá a consciência de pertencer a um grupo, do qual é o
cimento” (terceiro período do primeiro parágrafo), a substituição de “do qual” por
de que prejudicaria a correção gramatical do texto.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 75

Texto CB2A1-I
Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de significações,
cultura e territorialidade são, de certo modo, sinônimos. A cultura, forma de
comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança, mas também
um reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um
resultado obtido por intermédio do próprio processo de viver. Incluindo o
processo produtivo e as práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de
pertencer a um grupo, do qual é o cimento. É por isso que as migrações agridem
o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o a uma nova e dura
adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra
palavra para significar alienação, estranhamento, que são, também,
desculturização.
Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós,
processos de desterritorialização e, paralelamente, processos de desculturização.
O novo ambiente opera como uma espécie de denotador. Sua relação com o
novo morador se manifesta dialeticamente como territorialidade nova e cultura
nova, que interferem reciprocamente, mudando paralelamente territorialidade e
cultura, e mudando o ser humano.
Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed. São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo, 2020, p. 81-83 (com adaptações)
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Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se
segue.
Em “roubando-lhe parte do ser” (quarto período do primeiro parágrafo), a forma
pronominal “lhe” transmite ideia de posse, indicando que as migrações roubam
parte do ser dos indivíduos.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 76

Texto CB2A1-I
Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de significações,
cultura e territorialidade são, de certo modo, sinônimos. A cultura, forma de
comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança, mas também
um reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um
resultado obtido por intermédio do próprio processo de viver. Incluindo o
processo produtivo e as práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de
pertencer a um grupo, do qual é o cimento. É por isso que as migrações agridem
o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o a uma nova e dura
adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra
palavra para significar alienação, estranhamento, que são, também,
desculturização.
Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós,
processos de desterritorialização e, paralelamente, processos de desculturização.
O novo ambiente opera como uma espécie de denotador. Sua relação com o
novo morador se manifesta dialeticamente como territorialidade nova e cultura
nova, que interferem reciprocamente, mudando paralelamente territorialidade e
cultura, e mudando o ser humano.
Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2020, p. 81-83 (com adaptações)
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se
segue.
Seria mantida a coerência do texto se a oração “Incluindo o processo produtivo e
as práticas sociais” (terceiro período do primeiro parágrafo) fosse substituída
tanto por Por incluir o processo produtivo e as práticas sociais quanto por Como
inclui o processo produtivo e as práticas sociais.
(A). Certo.
(B). Errado.
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Questão 77

Texto CB2A1-I
Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de significações,
cultura e territorialidade são, de certo modo, sinônimos. A cultura, forma de
comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança, mas também
um reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um
resultado obtido por intermédio do próprio processo de viver. Incluindo o
processo produtivo e as práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de
pertencer a um grupo, do qual é o cimento. É por isso que as migrações agridem
o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o a uma nova e dura
adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra
palavra para significar alienação, estranhamento, que são, também,
desculturização.
Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós,
processos de desterritorialização e, paralelamente, processos de desculturização.
O novo ambiente opera como uma espécie de denotador. Sua relação com o
novo morador se manifesta dialeticamente como territorialidade nova e cultura
nova, que interferem reciprocamente, mudando paralelamente territorialidade e
cultura, e mudando o ser humano.
Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2020, p. 81-83 (com adaptações)
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I,
julgue o seguinte item.
O emprego da expressão “É (...) que”, no quarto período do primeiro parágrafo,
enfatiza que as migrações agridem o indivíduo pelas razões expressas no
segundo e no terceiro período desse mesmo parágrafo, e não por outras
quaisquer.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 78

Texto CB2A1-I
Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de significações,
cultura e territorialidade são, de certo modo, sinônimos. A cultura, forma de
comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança, mas também
um reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um
resultado obtido por intermédio do próprio processo de viver. Incluindo o
processo produtivo e as práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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pertencer a um grupo, do qual é o cimento. É por isso que as migrações agridem


o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o a uma nova e dura
adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra
palavra para significar alienação, estranhamento, que são, também,
desculturização.
Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós,
processos de desterritorialização e, paralelamente, processos de desculturização.
O novo ambiente opera como uma espécie de denotador. Sua relação com o
novo morador se manifesta dialeticamente como territorialidade nova e cultura
nova, que interferem reciprocamente, mudando paralelamente territorialidade e
cultura, e mudando o ser humano.
Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed. São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo, 2020, p. 81-83 (com adaptações)
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I,
julgue o seguinte item.
Os sentidos do texto permitem afirmar que o termo “desculturização” foi
empregado com o sentido de aculturação.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 79

Texto CB2A1-I
Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de significações,
cultura e territorialidade são, de certo modo, sinônimos. A cultura, forma de
comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança, mas também
um reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um
resultado obtido por intermédio do próprio processo de viver. Incluindo o
processo produtivo e as práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de
pertencer a um grupo, do qual é o cimento. É por isso que as migrações agridem
o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o a uma nova e dura
adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra
palavra para significar alienação, estranhamento, que são, também,
desculturização.
Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós,
processos de desterritorialização e, paralelamente, processos de desculturização.
O novo ambiente opera como uma espécie de denotador. Sua relação com o
novo morador se manifesta dialeticamente como territorialidade nova e cultura
nova, que interferem reciprocamente, mudando paralelamente territorialidade e
cultura, e mudando o ser humano.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2020, p. 81-83 (com adaptações)
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I,
julgue o seguinte item.
Os sentidos do segundo período do primeiro parágrafo seriam alterados, embora
sua correção gramatical fosse mantida, caso o segmento “forma de comunicação
do indivíduo e do grupo com o universo” fosse deslocado para o início do
período, reescrevendo-se o trecho “A cultura, forma de comunicação do
indivíduo e do grupo com o universo, é herança” da seguinte maneira: Forma de
comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, a cultura é herança.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 80

Texto CB2A1-I
Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de significações,
cultura e territorialidade são, de certo modo, sinônimos. A cultura, forma de
comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança, mas também
um reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um
resultado obtido por intermédio do próprio processo de viver. Incluindo o
processo produtivo e as práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de
pertencer a um grupo, do qual é o cimento. É por isso que as migrações agridem
o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o a uma nova e dura
adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra
palavra para significar alienação, estranhamento, que são, também,
desculturização.
Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós,
processos de desterritorialização e, paralelamente, processos de desculturização.
O novo ambiente opera como uma espécie de denotador. Sua relação com o
novo morador se manifesta dialeticamente como territorialidade nova e cultura
nova, que interferem reciprocamente, mudando paralelamente territorialidade e
cultura, e mudando o ser humano.
Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed. São Paulo: Editora da Universidade
de São Paulo, 2020, p. 81-83 (com adaptações)
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I,
julgue o seguinte item.
O segundo período do primeiro parágrafo apresenta um argumento a favor da
afirmação de que cultura e territorialidade são sinônimos.
(A). Certo.
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(B). Errado.

Questão 81

Texto CB2A1-I
Assim como cidadania e cultura formam um par integrado de significações,
cultura e territorialidade são, de certo modo, sinônimos. A cultura, forma de
comunicação do indivíduo e do grupo com o universo, é herança, mas também
um reaprendizado das relações profundas entre o ser humano e o seu meio, um
resultado obtido por intermédio do próprio processo de viver. Incluindo o
processo produtivo e as práticas sociais, a cultura é o que nos dá a consciência de
pertencer a um grupo, do qual é o cimento. É por isso que as migrações agridem
o indivíduo, roubando-lhe parte do ser, obrigando-o a uma nova e dura
adaptação em seu novo lugar. Desterritorialização é frequentemente outra
palavra para significar alienação, estranhamento, que são, também,
desculturização.
Esse processo é, também, o que comanda as migrações, que são, por si sós,
processos de desterritorialização e, paralelamente, processos de desculturização.
O novo ambiente opera como uma espécie de denotador. Sua relação com o
novo morador se manifesta dialeticamente como territorialidade nova e cultura
nova, que interferem reciprocamente, mudando paralelamente territorialidade e
cultura, e mudando o ser humano.
Milton Santos. O espaço do Cidadão. 7.ª ed. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, 2020, p. 81-83 (com adaptações)
Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto CB2A1-I,
julgue o seguinte item.
A relação da cultura com a cidadania e a territorialidade constitui a ideia central
do texto, que é predominantemente argumentativo.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 82

Texto CB1A1-I
A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo,
principalmente em relação à sustentabilidade.
Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de
consumo mais conscientes e responsáveis, como a escolha de produtos mais
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duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais


significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.
De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE
Escola de Negócios, a disseminação do vírus é resultado do atual modelo de
desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a
destruição de hábitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,
forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que
não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental,
causadas principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam
ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem animal,
nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a
professora.
A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas,
precisamos entender os impactos desta pandemia no meio ambiente e na
sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente, sobre a sua
relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de
produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que
fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro
lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o verdadeiro
consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos
impactos que causam.
Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se
segue.
O período “‘Toda escolha que fazemos pode ser para apoiar ou não a
sustentabilidade’, diz Mariana” (quarto parágrafo) poderia ser corretamente
reescrito da seguinte forma: Mariana afirma que toda escolha que é feita pode
ter o objetivo de apoiar ou não a sustentabilidade.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 83

Texto CB1A1-I
A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo,
principalmente em relação à sustentabilidade.
Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de
consumo mais conscientes e responsáveis, como a escolha de produtos mais
duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais
significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.
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De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE


Escola de Negócios, a disseminação do vírus é resultado do atual modelo de
desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a
destruição de hábitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,
forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que
não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental,
causadas principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam
ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem animal,
nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a
professora.
A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas,
precisamos entender os impactos desta pandemia no meio ambiente e na
sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente, sobre a sua
relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de
produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que
fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro
lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o verdadeiro
consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos
impactos que causam.
Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se
segue.
No segundo período do terceiro parágrafo, a forma pronominal ‘nos’ funciona
como complemento das formas verbais ‘atinjam’ e ‘alcancem’.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 84

Texto CB1A1-I
A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo,
principalmente em relação à sustentabilidade.
Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de
consumo mais conscientes e responsáveis, como a escolha de produtos mais
duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais
significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.
De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE
Escola de Negócios, a disseminação do vírus é resultado do atual modelo de
desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a
destruição de hábitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,
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forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que


não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental,
causadas principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam
ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem animal,
nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a
professora.
A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas,
precisamos entender os impactos desta pandemia no meio ambiente e na
sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente, sobre a sua
relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de
produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que
fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro
lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o verdadeiro
consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos
impactos que causam.
Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se
segue.
No segundo período do terceiro parágrafo, a supressão da vírgula empregada
logo após ‘ambiental’ alteraria o sentido do texto, mas manteria sua correção
gramatical.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 85

Texto CB1A1-I
A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo,
principalmente em relação à sustentabilidade.
Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de
consumo mais conscientes e responsáveis, como a escolha de produtos mais
duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais
significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.
De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE
Escola de Negócios, a disseminação do vírus é resultado do atual modelo de
desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a
destruição de habitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,
forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que
não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental,
causadas principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam
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ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem animal,


nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a
professora.
A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas,
precisamos entender os impactos desta pandemia no meio ambiente e na
sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente, sobre a sua
relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de
produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que
fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro
lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o verdadeiro
consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos
impactos que causam.
Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se
segue.
O pronome “que”, em “que causam” (último período do texto), exerce a função de
sujeito da oração em que ocorre e retoma o termo “as empresas”.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 86

Texto CB1A1-I
A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo,
principalmente em relação à sustentabilidade.
Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de
consumo mais conscientes e responsáveis, como a escolha de produtos mais
duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais
significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.
De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE
Escola de Negócios, a disseminação do vírus é resultado do atual modelo de
desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a
destruição de habitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,
forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que
não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental,
causadas principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam
ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem animal,
nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a
professora.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas,


precisamos entender os impactos desta pandemia no meio ambiente e na
sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente, sobre a sua
relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de
produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que
fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro
lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o verdadeiro
consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos
impactos que causam.
Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se
segue.
Feitos os devidos ajustes de maiúsculas e minúsculas, seriam mantidos os
sentidos originais do texto e sua correção gramatical se, no último período do
quarto parágrafo, a expressão “Por outro lado” fosse deslocada para
imediatamente após o vocábulo “necessário”, caso em que deveria ser isolada
por vírgulas.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 87

Texto CB1A1-I
A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo,
principalmente em relação à sustentabilidade.
Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de
consumo mais conscientes e responsáveis, como a escolha de produtos mais
duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais
significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.
De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE
Escola de Negócios, a disseminação do vírus é resultado do atual modelo de
desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a
destruição de habitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,
forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que
não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental,
causadas principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam
ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem animal,
nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a
professora.
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos

A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas,


precisamos entender os impactos desta pandemia no meio ambiente e na
sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente, sobre a sua
relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de
produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que
fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro
lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o verdadeiro
consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos
impactos que causam.
Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).
Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.
O texto associa a escolha de produtos mais duráveis e menos geradores de
resíduos a um modelo de consumo mais consciente e responsável.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 88

Texto CB1A1-I
A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo,
principalmente em relação à sustentabilidade.
Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de
consumo mais conscientes e responsáveis, como a escolha de produtos mais
duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais
significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.
De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE
Escola de Negócios, a disseminação do vírus é resultado do atual modelo de
desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a
destruição de habitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,
forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que
não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental,
causadas principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam
ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem animal,
nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a
professora.
A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas,
precisamos entender os impactos desta pandemia no meio ambiente e na
sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente, sobre a sua
relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de
produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que
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fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro
lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o verdadeiro
consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos
impactos que causam.
Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).
Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.
Segundo as informações do texto, a pandemia tem fomentado o uso irracional
de recursos naturais e a destruição de hábitats.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 89

Texto CB1A1-I
A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo,
principalmente em relação à sustentabilidade.
Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de
consumo mais conscientes e responsáveis, como a escolha de produtos mais
duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais
significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.
De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE
Escola de Negócios, a disseminação do vírus é resultado do atual modelo de
desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a
destruição de hábitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,
forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que
não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental,
causadas principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam
ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem animal,
nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a
professora.
A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas,
precisamos entender os impactos desta pandemia no meio ambiente e na
sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente, sobre a sua
relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de
produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que
fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro
lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o verdadeiro
consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos
impactos que causam.
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Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).


Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.
Conforme o texto, um dos reflexos da pandemia no mundo diz respeito à
mudança de hábitos das pessoas, principalmente daqueles relacionados à
sustentabilidade.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 90

Texto CB1A1-I
A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo,
principalmente em relação à sustentabilidade.
Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de
consumo mais conscientes e responsáveis, como a escolha de produtos mais
duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais
significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.
De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE
Escola de Negócios, a disseminação do vírus é resultado do atual modelo de
desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a
destruição de habitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,
forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que
não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental,
causadas principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam
ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem animal,
nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a
professora.
A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas,
precisamos entender os impactos desta pandemia no meio ambiente e na
sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente, sobre a sua
relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de
produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que
fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro
lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o verdadeiro
consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos
impactos que causam.
Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).
Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.
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De acordo com as ideias do texto, não haveria pandemia se as empresas


assumissem verdadeiramente sua responsabilidade ambiental.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 91

Texto CB1A1-I
A pandemia transformou a rotina de diversas pessoas ao redor do mundo,
principalmente em relação à sustentabilidade.
Dentro de casa, aumentou a percepção quanto à importância de modelos de
consumo mais conscientes e responsáveis, como a escolha de produtos mais
duráveis e menos geradores de resíduos. No entanto, a transformação mais
significativa, que deveria vir das empresas, ainda é relativamente tímida.
De acordo com Mariana Schuchovski, professora de Sustentabilidade do ISAE
Escola de Negócios, a disseminação do vírus é resultado do atual modelo de
desenvolvimento, que fomenta o uso irracional de recursos naturais e a
destruição de habitats, como florestas e outras áreas, o que faz que animais,
forçados a mudar seus hábitos de vida, contraiam e transmitam doenças que
não existiriam em situações normais. “Situações de desequilíbrio ambiental,
causadas principalmente por desmatamento e mudanças de clima, aumentam
ainda mais a probabilidade de que zoonoses, ou seja, doenças de origem animal,
nos atinjam e alcancem o patamar de epidemias e pandemias”, explica a
professora.
A especialista aponta que todos nós, indivíduos, sociedade e empresas,
precisamos entender os impactos desta pandemia no meio ambiente e na
sustentabilidade bem como refletir sobre eles e, principalmente, sobre a sua
relação inversa: o impacto da (in)sustentabilidade dos nossos modelos de
produção e consumo como causador desta pandemia. “Toda escolha que
fazemos pode ser para apoiar ou não a sustentabilidade”, diz Mariana. Por outro
lado, para que possamos fazer melhores escolhas e praticar o verdadeiro
consumo consciente, é necessário que, em primeiro lugar, as empresas realizem
a produção consciente, assumindo sua verdadeira responsabilidade pelos
impactos que causam.
Internet: <www.ecodebate.com.br> (com adaptações).
Com base nas ideias do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.
O texto apresenta uma crítica ao atual modelo de desenvolvimento e atrela o
padrão de consumo dos indivíduos à forma de produção das empresas.
(A). Certo.
(B). Errado.
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Questão 92

No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes


fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa
transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma
cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do
espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a
pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo
desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal
deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito
que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias:
igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os
espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados,
mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com
criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis,
fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.
A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a
violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal,
provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e
entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à
sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do
crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as
engrenagens.
Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel
Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado,
julgue o item seguinte.
O texto aponta para uma reflexão sobre o sistema de punição de criminosos: a
violência envolvida na pena pode fazê-la se parecer com os crimes que se deseja
evitar.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 93

No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes


fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa
transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma
cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do
espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
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apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a


pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo
desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal
deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito
que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias:
igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os
espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados,
mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com
criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis,
fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.
A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a
violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal,
provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e
entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à
sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do
crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as
engrenagens.
Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel
Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado,
julgue o item seguinte.
O texto informa que, até o final do século XVIII e início do século XIX, a pena
adotada para punir aqueles que cometiam crimes consistia em queimá-los em
fogueiras.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 94

No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes


fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa
transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma
cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do
espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a
pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo
desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal
deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito
que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias:
igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os
espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados,
mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com
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criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis,


fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.
A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a
violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal,
provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e
entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à
sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do
crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as
engrenagens.
Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel
Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado,
julgue o item seguinte.
No final do segundo parágrafo, o trecho “a certeza de ser punido é que deve
desviar o homem do crime” reforça e esclarece o que se afirma em relação à
punição no trecho “sua eficácia é atribuída à sua fatalidade”.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 95

No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes


fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa
transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma
cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do
espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a
pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo
desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal
deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito
que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias:
igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os
espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados,
mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com
criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis,
fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.
A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a
violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal,
provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e
entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à
sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do
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crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as


engrenagens.
Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel
Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado,
julgue o item seguinte.
Ao empregar o adjetivo “melancólica” para caracterizar “festa”, em “a melancólica
festa de punição” (primeiro parágrafo), o autor apresenta seu ponto de vista
sobre a forma de punição que se vai “extinguindo”.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 96

No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes


fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa
transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma
cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do
espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a
pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo
desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal
deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito
que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias:
igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os
espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados,
mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com
criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis,
fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.
A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a
violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal,
provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e
entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à
sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do
crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as
engrenagens.
Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel
Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado,
julgue o item seguinte.
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No trecho “E tudo o que pudesse implicar de espetáculo desde então terá um


cunho negativo” (primeiro parágrafo), a supressão da preposição “de” manteria a
correção gramatical e os sentidos originais do texto.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 97

No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes


fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa
transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma
cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do
espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a
pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo
desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal
deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito
que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias:
igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os
espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados,
mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com
criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis,
fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.
A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a
violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal,
provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e
entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à
sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do
crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as
engrenagens.
Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel
Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado,
julgue o item seguinte.
No trecho “acostumando os espectadores a uma ferocidade de que todos
queriam vê-los afastados, mostrando-lhes a frequência dos crimes” (primeiro
parágrafo), as formas pronominais “los” e “lhes” retomam “todos”.
(A). Certo.
(B). Errado.
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Questão 98

No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes


fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa
transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma
cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do
espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a
pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo
desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal
deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito
que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias:
igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os
espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados,
mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com
criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis,
fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.
A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a
violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal,
provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e
entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à
sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do
crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as
engrenagens.
Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel
Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado,
julgue o item seguinte.
A correção gramatical do primeiro período do segundo parágrafo seria mantida
caso o trecho “em que” fosse substituído por onde.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 99

No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes


fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa
transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma
cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do
espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a
CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
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pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo
desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal
deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito
que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias:
igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os
espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados,
mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com
criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis,
fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.
A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a
violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal,
provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e
entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à
sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do
crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as
engrenagens.
Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel
Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado,
julgue o item seguinte.
Em “sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à sua intensidade visível”
(segundo parágrafo), o emprego do acento indicativo de crase é facultativo em
ambas as ocorrências.
(A). Certo.
(B). Errado.

Questão 100

No fim do século XVIII e começo do XIX, a despeito de algumas grandes


fogueiras, a melancólica festa de punição vai-se extinguindo. Nessa
transformação, misturaram-se dois processos. Não tiveram nem a mesma
cronologia, nem as mesmas razões de ser. De um lado, a supressão do
espetáculo punitivo. O cerimonial da pena vai sendo obliterado e passa a ser
apenas um novo ato de procedimento ou de administração. A punição pouco a
pouco deixou de ser uma cena. E tudo o que pudesse implicar de espetáculo
desde então terá um cunho negativo; e como as funções da cerimônia penal
deixavam pouco a pouco de ser compreendidas, ficou a suspeita de que tal rito
que dava um “fecho” ao crime mantinha com ele afinidades espúrias:
igualando-o, ou mesmo ultrapassando-o em selvageria, acostumando os
espectadores a uma ferocidade de que todos queriam vê-los afastados,
mostrando-lhes a frequência dos crimes, fazendo o carrasco se parecer com
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criminoso, os juízes com os assassinos, invertendo no último momento os papéis,


fazendo do supliciado um objeto de piedade e de admiração.
A execução pública é vista então como uma fornalha em que se acende a
violência. A punição vai-se tornando, pois, a parte mais velada do processo penal,
provocando várias consequências: deixa o campo da percepção quase diária e
entra no da consciência abstrata; sua eficácia é atribuída à sua fatalidade, não à
sua intensidade visível; a certeza de ser punido é que deve desviar o homem do
crime e não mais o abominável teatro; a mecânica exemplar da punição muda as
engrenagens.
Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel
Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 1987 (com adaptações).
Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado,
julgue o item seguinte.
No segundo parágrafo do texto, os dois-pontos foram empregados logo após a
expressão “várias consequências” para introduzir uma explicação.
(A). Certo.
(B). Errado.

GABARITO - SISTEMA SQ

Para conferir o gabarito do nosso caderno, acesse a plataforma diretamente pelo


Sistema de Questões (SQ), através do link abaixo:

https://concursos.estrategia.com/cadernos-e-simulados/cadernos/a6511dfb-00d4-408f-ac5b-8673
09ee2047

GABARITO (COM EXPLICAÇÕES)

Veja como nossas questões são comentadas:

Questão 1

GABARITO LETRA A.
75% dos alunos acertaram.
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CERTO.
Esta questão trabalha com a reescritura de frases.
Observe:
"Foi com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos que os conselhos
como esferas públicas entraram em cena (...)"
Podemos observar que os termos "foi... que" possuem valor expletivo, ou seja, não
possuem uma função além de realce.
Isso fica claro quando reescrevemos o trecho sem auxílio dos termos
mencionados:
"Com o retorno do exercício dos direitos civis e políticos, os conselhos como
esferas públicas entraram em cena (...)"
Note que a relação de causa e consequência se mantém, sendo necessários
somente alguns ajustes de ordem gráfica para manter a correção gramatical do
texto.
Vale lembrar:
Uma partícula expletiva (ou de realce) é um termo ou expressão que não
possui valor sintático dentro da construção, servindo apenas para realçar um
termo ou expressão.
Exemplo: O que que aconteceu ontem à noite?
Podemos notar que o segundo uso do termo "que" é utilizado para
enfatizar a pergunta. Note que a remoção deste termo em nada afeta a
construção frasal, bem como seu sentido.
Sendo assim, a afirmação está CERTA.

CONFIRA TAMBÉM!!

Pessoal, o edital do concurso para o Conselho Nacional do Ministério Público


(CNMP) deve sair até o dia 16 de dezembro!
A informação foi repassada com exclusividade à equipe de jornalismo do
Estratégia Concursos que confirmou, ainda, que o edital terá 9 vagas imediatas,
além de cadastro de reserva.
O órgão definiu a banca Cebraspe como organizadora do certame e o contrato
deve sair até o dia 8 de dezembro.

Quer saber todas as novidades acerca deste concurso?


CNMP - 400+ QUESTÕES - CEBRASPE (PORTUGUÊS)
Estratégia Concursos

Acesse abaixo:

https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-cnmp-2/

Por hoje é só pessoal.


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Bons estudos e sucesso!


Equipe Estratégia Concursos

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