Você está na página 1de 2

Onda Cloud Computing, surfar ou ser atropelado.

Como é do conhecimento geral a diferença entre computação em nuvem e o modelo tradicional


é a possibilidade que oferece a cloud computing das informações e aplicações da organização
estarem em servidores que podem ser acessados de qualquer lugar. Tudo isto com alta
disponibilidade e segurança, alem de trazer no seu bojo o fato de tirar da empresa a
preocupação com a infraestrutura, procedimentos de backup, segurança física e lógica das
informações, ou seja, libera a empresa da obrigatoriedade de possuir domínio das diferentes
tecnologias no que tange à gestão das informações e aplicações necessária ao controle dos
seus principais processos e geração das informações de apoio á tomada de decisão. Dentro
desta realidade esta materializado o avanço na área das comunicações, através da internet,
redes sociais, Big Data, blogs, mídias digitais, telefonia, etc., tornando visível o impacto da
tecnologia na socialização da informação na sociedade. Mas e a empresas, estas se deixaram
levar pela resistência dos gestores da TI, pois muitos ainda enxergam a computação em nuvem
como potencial de perda de influencia dentro da organização, ou exigiram um estudo isento
das possibilidades?

Ainda dentro do tema, é importante que se diga que sobre Computação em Nuvem (Cloud
Computing) alguns CIOS ficaram tentados, lá no inicio, a concluir que estavam enfrentando
uma “onda”, ou seja, dentro do contexto pejorativo, passaram a classifica-la como uma questão
de modismo ou fúria materna, e em ambos os casos bastaria que ficassem quietinhos que logo
ela passaria. Não passou e ao longo do tempo ficou evidenciado que se a internet permitiu a
socialização das informações, a computação em nuvem é a possibilidade real e tangível de
socialização, também, dos recursos computacionais. Na pratica o modelo permite que nossa
empresa possa dispor, de forma imediata, dos recursos computacionais que necessita para
fazer frente ao processo competitivo e de crescimento, sem ter que arcar com o custo do
investimento na compra dos recursos computacionais, sem o custo da manutenção de
funcionamento e de atualização tecnológica destes recursos, bem como, sem o investimento
necessário na formação do capital intelectual para mante-los funcionando.

Hoje temos muitas empresas que fornecem serviços de valor agregado (SVA), sendo que
algumas destas buscam (desculpem o trocadilho) de fato agregar valor ao seu negócio através
da oferta de soluções na medida da necessidade da sua empresa e, assim, hoje não é mais
aceitável que você ligue e receba somente a alternativa de ter que escolher entre as opções do
cardápio e da tabela preços. A seleção de serviço de um o Internet Data Center (IDC) deve ter
como requisito mandatório o fato do fornecedor dos serviços disponibilizar, também, estudo
e/ou o levantamento de informações e diagnóstico da sua situação atual, permitindo à sua
organização as informações para o entendimento do potencial de otimização do seu parque
computacional (hardware, software e infra) e o que você pode ganhar a curto e médio prazo.

Não fique procurando argumentos para sustentar paradigmas, fale com o seu Gerente de
Contas e compare o modelo tradicional, aquele que vínhamos utilizando por longo tempo,
verifique os aspectos de TCO, segurança, flexibilidade, custo e desempenho e se prepare para
debater o assunto com a alta direção, pois você pode estar certo que o pessoal desta instancia
hierárquica já vem acompanhando os desdobramentos do mercado e espera, da sua área de
TI, que no mínimo a oportunidade sofra analise. Em alguma empresas a alta direção, talvez em
razão do longo tempo de espera e/ou da situação econômica, tem alterado o status de
instancia motivadora para protagonista com relação a estratégia para a computação em nuvem.

Roni Martins

Você também pode gostar