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HIST./GEG. de Imperatriz. Prof.

Alessandro
Aspectos sobre a História e Geografia de Imperatriz–MA. Dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) e demais informações de domínio público oficiais fornecidas por órgãos públicos acerca
dos aspectos históricos e geográficos do Município.
Aspectos históricos sobre os Símbolos Municipais (Lei Municipal nº 346/1985, aditivada pela Lei Ordinária
Municipal nº 1.389/2010). Lei Municipal 370/85-GAB (Feriados Municipais).
Limites Geográficos (Definição da área urbana de Imperatriz. Lei Municipal nº 923/200). (Conforme previsões
contidas nas Leis Ordinárias Municipais nº 1.346/2010 e 1738/2018)

https://www.imperatriz.ma.gov.br/portal/imperatriz/a-cidade.html

Localizada às margens do Rio Tocantins e distante 629,5 km da capital, São Luís, a segunda maior cidade do
Estado do Maranhão completa 165 anos de sua fundação em 16 de julho de 2017. Geograficamente, Imperatriz faz
fronteira com Cidelândia, São Francisco do Brejão, João Lisboa, Davinópolis, Governador Edison Lobão. Suas
coordenadas geográficas são 5º 31' 32' latitude sul; 47º 26' 35' longitude a W Gr., com altitude média de 92 metros acima
do nível do mar.

Com cerca de 160 bairros e 1.367,90 km2 de área total, a cidade de Imperatriz corresponde a aproximadamente
a 0,46% do território do Estado do Maranhão. Porém, a cidade já possuiu área total de 13.352 km2 em 1980 antes de
desmembramentos de outros municípios.

Com aproximadamente 260 mil habitantes, o município de Imperatriz teve sua ocupação acelerada após a
abertura das rodovias Belém - Brasília, que corta o Oeste Maranhense no território do município, BR-226, que liga
Teresina à Região Tocantina, e BR-222, que liga a região do Mearim às terras devolutas do Alto Pindaré; o que permitiu
mais fácil comunicação rodoviária entre Imperatriz e Belém, São Luís, Anápolis, Brasília, Goiânia, São Paulo, todo o
Centro-Oeste e o Nordeste. Imperatriz apresenta-se como

entreposto comercial e de serviços, no qual se abastecem mercados locais em um raio de 400 km, e forma com
Araguaína-TO, Marabá-PA, Balsas-MA e Açailândia-MA, uma importante província econômica. O município situa-se
na área de influência de grandes projetos, como a mineração da Serra dos Carajás (Marabá/Paraupebas), a mineração do
igarapé Salobro (Marabá/Paraupebas), a Ferrovia Carajás/Itaqui, a Ferrovia Norte-Sul, as indústrias guzeiras
(Açailândia), a indústria de papel e celulose Suzano (localizada na Estrada do Arroz).

Por seu expressivo desempenho, Imperatriz ocupa a posição de segundo maior centro político, cultural e
populacional do estado, segundo maior PIB do Estado do Maranhão e 165º do Brasil com PIB de R$ 5.039.597,00
milhões. E, por ter se tornado polo universitário, comercial e de serviços de saúde, Imperatriz recebe cerca de 700 mil
pessoas de cidades vizinhas dos estados do Maranhão, Pará e Tocantins.

https://www.imperatriz.ma.gov.br/blog/nossa-cidade/imperatriz-e- suas-belezas-historicas-culturais.html

Localizada no Sul do Maranhão, Imperatriz é a segunda maior cidade do estado com aproximadamente 258.682
habitantes. Diante dessa popularização, e pensando numa logística para valorizar os pontos históricos e culturais de
Imperatriz, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Sedec, apresenta o projeto
“Conheça Imperatriz”. A iniciativa visa ressaltar áreas da cidade e contar um pouco da história de cada lugar.

Para o secretário Josivaldo Melo, conhecido como JP, esse projeto vem para evidenciar os pontos históricos
e turísticos da cidade. “Temos vários lugares que fazem parte da nossa cultura, da nossa história, então esse projeto será
de grande importância para nós, além de possibilitar também uma movimentação positiva na economia de Imperatriz.

A turismóloga, Lizandra Carvalho, ressalta também que Imperatriz dispõe de uma grande estrutura e variedade
de serviços Turísticos, como hotéis, agências, restaurantes, centro de compras, entre outros locais que podem ser
explorados. “Somos o portal de entrada do Parque Nacional da Chapada das Mesas, considerado um dos maiores pólos
de ecoturismo do Brasil, então precisamos aproveitar o que nossa cidade oferece”, aponta.

Separamos os principais pontos históricos e culturais da cidade de Imperatriz.


Veja:

ESTÁDIO FREI EPIFÂNIO

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O estádio foi inaugurado em 30 de janeiro de 1966 e leva o nome de um frei italiano apaixonado pelo futebol
que além de suas práticas eucarísticas promovia também a prática do esporte na cidade. Além de receber importantes
eventos esportivos, o estádio também recebe grandes eventos culturais, como o já tradicional evento da Igreja Católica,
o Corpus Christi.

AVENIDA BEIRA RIO

Descendo as ladeiras da rua mais antigas de Imperatriz, Rua XV de Novembro, chega-se à Beira Rio, cartão
postal da cidade, onde pode se deparar com uma vista majestosa do rio Tocantins. A Avenida João de Deus Fiquene,
conhecida como Beira Rio, proporciona à comunidade diversão e lazer ao ar livre.

ACADEMIA IMPERATRIZENSE DE LETRAS

A Academia Imperatrizense de Letras foi fundada em 27 de abril de 1991. Reunindo literatos e intelectuais de
várias cidades da região, a AIL tem se destacado como fomentadora da literatura regional. Seus membros são
responsáveis por aproximadamente 70% de toda a publicação editada hoje nessa parte do estado.

CENTRO DE ARTESANATO

Criado há mais de 20 anos, o Centro de Artesanato vem representando a cidade culturalmente. Além de
promover a cultura e diversidade locais, o Centro de Artesanato de Imperatriz oferece à toda comunidade cursos em
artes manuais como: confecção de biscuit, filtro dos sonhos, bordado, pintura em cerâmica e tantos outros.

CAPELA DO BOM JESUS

No começo do século XX devotos de Bom Jesus, sob a liderança do casal Antônia e Antônio Calixto,
construíram uma capelinha com objetivo de congregar e realizar suas devoções. A pequena capela foi erguida na então
Rua Grande, hoje XV de Novembro.

Após a morte do casal, outros devotos deram continuidade aos festejos, mas aos poucos a capelinha foi ficando
abandonada. Foi então que o casal Olívia e Simplício Moreira, em 1933, reconstruiu e ampliou o templo.

RUA XV DE NOVEMBRO

Foi a primeira avenida de Imperatriz, sendo considerada por muitos o coração da cidade. Antes conhecida como
Rua Grande, passou a ser chamada de Rua de Dentro, e anos mais tarde em referência a proclamação da república, foi
renomeada como avenida XV de novembro. Hoje faz parte da vida noturna da cidade, com bares e restaurantes.

IGREJA MATRIZ SANTA TERESA D`ÁVILA

Há 167 anos a imagem de Santa Tereza d’Ávila foi trazida pelo Frei Manoel Procópio do Coração de Maria,
em 16 de junho de 1852. A Santa é padroeira e cofundadora de Imperatriz. A Igreja é um patrimônio histórico tombado
de mais de 160 anos.

TEMPLO CENTRAL DA ASSEMBLÉIA DE DEUS

A Construção do Templo Central que está entre os maiores da América Latina, teve início no ano de 1986. O
templo central, sede da Igreja Evangélica Assembléia de Deus foi concluído em 1999, pelo atual presidente da AD em
Imperatriz, pastor Raul Cavalcante Batista.

CATEDRAL NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

A história da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima começa no ano de 1952. À época, Frei Epifânio solicitou à
Prefeitura uma área a ser desmatada para a construção de uma praça, a atual Praça de Fátima.O missionário italiano foi
atendido e saiu pedindo aos fiéis materiais para a obra, visando construir uma capela para as celebrações, uma vez que
só existia a Igreja de Santa Teresa D´Ávila. A catedral de hoje se deve também ao esforço do Frei Marcelino Sérgio
Bícego, Administrador Apostólico da Diocese de Carolina e mais tarde Bispo. Por essa razão, sua estátua foi erguida na
Praça de Fátima, após sua morte

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https://www.imperatriz.ma.gov.br/blog/nossa-cidade/imperatriz-e- seus-recursos-
hidricos.html

Imperatriz possui uma riqueza ímpar quando se trata de água. A cidade é cortada por cinco
riachos, com pequenos afluentes que aumentam, ainda mais, a capacidade hídrica dessa terra fértil,
descoberta por Frei Manoel Procópio, em 16 de julho de 1852.

Os riachos mais importantes e de maior capacidade hídrica são: Cacau, Bacuri, Riacho do
Meio, Santa Teresa e Capivara, que cortam a cidade em vários bairros até se encontrar com o
majestoso rio Tocantins. Nas proximidades estão, Lagoa Cercada, Barra Grande e Cinzeiro.

Há alguns anos, a cidade possuía enormes lagoas, como a Lagoa da Covap, que se estendia
desde a Avenida Getúlio Vargas até as proximidades da Avenida Santa Teresa, Nova Imperatriz,
além de pequenas lagoas como Sangrador, à frente do Estádio Frei Epifânio.

Outras lagoas também existiam, como a “Xamixuga”, que existia onde hoje está implantado
o Colégio Militar Tiradentes, e outras que se estendiam pelos bairros Bacuri, Vila Nova, entre outros.
Porém, a maior riqueza hídrica de Imperatriz é sem dúvida, o rio Tocantins, que corta as duas
extremidades do município, fertilizando a terra para a lavoura e oferecendo meios de vida para
pescadores, barqueiros e ribeirinhos.
Apesar dos recursos hídricos em boa quantidade, o município já vem sofrendo com
racionamento de água potável. Além da poluição dos córregos, desmatamento e assoreamento tanto
dos riachos, como do Rio Tocantins, colocam em risco o futuro da cidade, pois é importante
recuperar nascentes e efetivar tratamento de efluentes para combater a degradação.

https://www.imperatriz.ma.gov.br/blog/nossa-cidade/ponte-dom- affonso-felipe-
gregory.html

Imperatriz é expoente em educação, economia, saúde e serviços para toda a região,


especialmente para as cidades localizadas do outro lado do Rio Tocantins.

De lá, as pessoas se deslocam para Imperatriz para realizar as mais diversas ações, inclusive
para trabalhar e estudar diariamente. Antes, esse deslocamento era realizado através de uma balsa e,
desde 2009 com a inauguração da Ponte Dom Affonso Felipe Gregory, a travessia foi otimizada e,
assim, aumentou o fluxo de pessoas vindas de lá, impulsionando inclusive a economia. Em 2016,
esse importante ponto turístico que liga dois estados, recebeu iluminação artística nas cores azul,
verde e vermelho.

A ponte leva o nome de Dom Affonso Felipe Gregory em homenagem aos serviços
prestados à comunidade de Imperatriz. O religioso nasceu em 06 de fevereiro de 1930 em Porto
Alegre e faleceu em 06 de agosto de 2008. Em sua trajetória, foi bispo auxiliar no Rio de Janeiro em
1979 e bispo diocesano em Imperatriz desde 1987 até 2008.

https://www.imperatriz.ma.gov.br/blog/nossa-cidade/conheca-o-rio- tocantins.html

O rio Tocantins é um curso de água que nasce no Distrito Federal na Estação Ecológica de
Águas Emendadas, passando logo após pelos estados de Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará, até a
sua foz no golfo Amazônico - próximo a Belém, onde se localiza a ilha de Marajó.

Após a união do rio das Almas, rio Maranhão e rio Paranã, entre os municípios de Paranã e
São Salvador do Tocantins (ambos localizados no estado do Tocantins), o rio passa a ser chamado
definitivamente de rio Tocantins. Durante a época das cheias, seu trecho navegável é de
aproximadamente 2 000 km, entre as cidades de Belém, no Pará e Lajeado, no Tocantins.

O rio Tocantins é o segundo maior rio totalmente brasileiro (perde apenas para o rio São
Francisco), e também pode ser chamado de Tocantins-Araguaia, após juntar-se ao rio Araguaia na
região do "Bico do Papagaio", que fica localizada entre o Tocantins, o Maranhão e o Pará. É no vale
do médio e baixo rio Tocantins que se encontrava a maior concentração de castanheiras da
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Amazônia.

https://www.imperatriz.ma.gov.br/blog/nossa-memoria/ha-169-anos- comecava-
expedicao-tocantins-superior.html
No dia 26 de junho de 1849, por determinação do presidente da Província do Grão- Pará,
Jerônimo Francisco Coelho, começava no porto de Belém expedição denominada “Tocantins
Superior”. Tinha como objetivo restaurar um velho presídio erigido em 1802, na confluência do
Tocantins com o Araguaia.

A finalidade era também de se instalar uma povoação para dar suporte às embarcações, com
cargas e mercadorias, que eram negociadas pelos comerciantes dos estados do Pará e Goiás, na rota
tocantina entre Belém (PA) e Pedro Afonso (GO), no denominado Alto Tocantins. Exploradora e
colonizadora, expedição era composta de uma flotilha de 11 pequenas embarcações, com 92 pessoas
pertencentes ao presídio militar, familiares, além de trabalhadores contratados como remadores.

Para chefiar a expedição, Jerônimo Francisco Coelho nomeou o Tenente Coronel João
Roberto Ayres Carneiro e como comandante da futura Colônia, o Tenente do 4º Batalhão de
Caçadores, Constâncio Dias Martins. Como missionário e capelão do Presídio, o religioso carmelita
Frei Manoel Procópio do Coração de Maria.

Os registros históricos da Typografia Santos & Filho, de Belém (1849) revelam que a
expedição trazia abundante munição, armamento, ferramentas, objetos de serviço agrícola e
alimentação básica, uma vez que havia animais silvestres em abundância, assim como peixes de
todas as espécies no rio Tocantins.

Os exploradores tiveram muitas dificuldades para atravessar as perigosas cachoeiras de


Capitariquara, Itaboca, Canal do Inferno, Mãe Maria, entre tantas outras, até alcançarem o velho
presídio. Somente no dia 16 de julho, de 1852, sob a liderança de Frei Manoel Procópio, parte da
expedição chega para fundar a Colônia de Santa Teresa, hoje, Imperatriz.

https://www.imperatriz.ma.gov.br/blog/nossa-memoria/memoria- marco-zero.html

O livro “Imperatriz – Uma avozinha de cem anos”, de autoria do escritor José Herênio,
indica a Praça da Metereologia, na confluência das avenidas XV de Novembro e Santa Teresa como
o ponto exato da fundação de Imperatriz pelo Frei Manoel Procópio, em 16 de julho de 1852.

Para o historiador, ali foi o local onde Frei Manoel Procópio, com sua população deu início
à povoação de Santa Teresa, cuja imagem ele trouxe de Belém, de onde partiu subindo o rio
Tocantins com o objetivo de fundar uma povoação em terras paraenses.

Portanto, para José Herênio de Souza, a construção de um monumento, que se denominaria


Marco Zero, faz daquele local um dos principais pontos de visitação da cidade, tanto do ponto de
vista histórico, como de memória e cultural.

Recentemente os vereadores aprovaram projeto de indicação solicitando ao chefe do


executivo municipal a construção desse monumento. Os autores observam que existe um espaço de
100 m² adequado à construção do monumento, que pode se tornar em mais um importante ponto
turístico de Imperatriz.

Eles sugerem a criação de um concurso direcionado a técnicos em arquitetura, arquitetos e


engenheiros para apresentação de projeto a ser escolhido por uma comissão criada pela Fundação
Cultural de Imperatriz. O projeto foi enviado ao executivo para que seja sancionado pelo prefeito
Assis Ramos.

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José Herênio, autor do livro “Imperatriz – Uma avozinha de cem anos”, é de família tradicional desta cidade,
com ramificações em Carolina e Marabá (PA). Piloto de avião aposentado, advogado, escritor, mora há vários anos no
Rio de Janeiro. É membro da Academia Imperatrizense de Letras – AIL.

https://www.imperatriz.ma.gov.br/blog/nossa-memoria/origem-do- nome-da-cidade.html

Após a fundação, em 16 de julho de 1852, o município de Imperatriz recebeu o nome de Povoação de Santa
Teresa do Tocantins. Depois de quatro anos, em 27 de agosto de 1856, a cidade passou a ter o título de Vila Nova de
Imperatriz, uma homenagem a Imperatriz Teresa Cristina. Uma nova alteração ocorreu pela lei provincial nº 631, de 05
de dezembro de 1862, quando o município se tornou Imperatriz.

A homenageada: Esposa do imperador D. Pedro II e Imperatriz Consorte do Império do Brasil de 1843 até a
abolição da monarquia em 1889, Teresa Cristina nasceu em Nápoles - Itália em 14 de março de1822 e faleceu na cidade
de Porto - Portugal em 28 de dezembro de 1889. Em vida, também apelidada de "Mãe dos Brasileiros".

https://www.imperatriz.ma.gov.br/blog/nossa-memoria/presentes-da- imperatriz-teresa-cristina-nossa-
memoria.html

Em agradecimento ao povo que substituiu o nome de Vila Santa Teresa para Imperatriz, Teresa Cristina, a
Imperatriz do Brasil decidiu presentear a cidade com algo que servisse à comunidade, mas de maneira especial aos
comerciantes e fazendeiros. Como brinde da Coroa Imperial, ela fez a doação de um conjunto de pesos e medidas
artisticamente trabalhados em cobre, em que as peças chegaram cuidadosamente encaixotadas por meio dos Correios.

De acordo com o historiador Milson Coutinho, a Câmara de Vereadores oficiou o governo do estado,
notificando haver recebido os novos pesos e medidas executados pelo governo imperial, segundo o modelo francês em
vigor. Ele acrescenta ainda que, havendo resistências locais aos que consideraram uma inovação, a Câmara deixou de
aplicar essas normas de pesos e medidas. Em virtude disso, sofreu grave reprimenda por parte do governo da Província.

Algumas dessas peças ainda foram vistas jogadas em um canto do prédio da Prefeitura de Imperatriz, no ano de
1967, quando era prefeito Eurípedes Bernardino Bezerra, o Euripão. Consta que, ao renunciar com apenas oito meses
de mandato, ele as levou para São Luis.

Como havia rompido com a Câmara, Eurípedes Bezerra afirmou às pessoas mais próximas que reconhecia
serem as valiosas peças um patrimônio do município de Imperatriz, porém, as conduziria por estar cônscio da
incapacidade dos munícipes em conservá-las.

https://www.imperatriz.ma.gov.br/blog/nossa-memoria/revolucao-de- janeiro-manifestacao-popular-
historica.html

Em 18 de janeiro de 1995, aconteceu uma importante manifestação popular em Imperatriz nomeada de


“Revolução de Janeiro”. Na época, a cidade vivia um completo abandono da administração municipal que deixou
pendentes o salário de servidores de vários meses, falta de coleta de lixo e denúncia de desvios de dinheiro público. O
prefeito Salvador Rodrigues, vice de Renato Moreira, assassinado em outubro de 1993, sucedia Davi Alves Silva e o
movimento queria mudar o chefe do executivo. Com a ocupação de prédios públicos como a Prefeitura de Imperatriz e
a Câmara Municipal, mais de dez mil pessoas foram às ruas e assim, o comando da cidade, ficou na responsabilidade
da então governadora Roseana Sarney que nomeou Ildon Marques como interventor.

https://www.imperatriz.ma.gov.br/blog/nossa-memoria/ruas-revelam- momentos-da-historia.html

Ferreira Gullar diz que “a história humana não se desenrola apenas nos campos de batalhas e nos gabinetes
presidenciais. Ela se desenrola também nos quintais, entre plantas e galinhas, nas ruas de subúrbios...”.

Assim fundamenta-se a história de Imperatriz, no silêncio das ruas. Grandes personagens foram homenageados
nas avenidas Frei Manoel Procópio, Bernardo Sayão e nas ruas Coriolano Milhomem, Coronel Manoel Bandeira,
Fortunato Bandeira, Simplício Moreira e Antônio de Miranda, por exemplo.

Sobre os expoentes da história homenageados nas ruas, cabe revelar: Frei Manoel Procópio aportou uma

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navegação à margem direita do Rio Tocantins e fundou a cidade em 16 de julho de 1852. A rua que o homenageia já foi
chamada de Rua Grande, Rua de Dentro e Rua 15 de Novembro. Em 2002, as ruas Teresa Cristina e 15 de novembro
foram nomeadas a partir de um decreto: Avenida Frei Manoel Procópio.

Bernardo Sayão foi o engenheiro responsável pela construção da Rodovia Belém- Brasília, importante passo
rumo ao crescimento, desenvolvimento e elo de ligação da cidade a todo o país. Sayão morreu em um acidente durante
as obras da construção em 15 de janeiro de 1959, com 57 anos de idade.

Sobre a tragédia e a perda deste grande personagem, Juscelino Kubitschek afirmou na época: “Pela primeira
vez na sua história, Brasília sustou a respiração, sentindo que

lhe faltava ar nos pulmões. Havia tristeza e ansiedade. Respirava-se silêncio e consternação".

https://www.imperatriz.ma.gov.br/portal/imperatriz/simbolos- oficiais.html

Bandeira de Imperatriz

A Bandeira de Imperatriz mede 1,60 m de largura por 1,12 m de altura, o que corresponde a 1.792 centímetros
quadrados. Essa área é ocupada por três faixas de cores diferentes, pintadas no sentido longitudinal (horizontal). A faixa
mais acima (superior) é de cor amarela e simboliza as riquezas do município (na época, principalmente o arroz, cuja
casca, por sinal, é de cor amarelada). A faixa do meio (central) é de cor branca e quer lembrar paz, harmonia e concórdia.
A faixa de baixo (inferior) tem a cor verde e representa as matas imperatrizenses, à época mais abundantes.

Outras duas cores estão presentes na bandeira: o azul de um triângulo localizado no meio da faixa central e o
vermelho, das cinco pedras preciosas incrustadas em uma coroa amarela que está dentro do triângulo. O triângulo azul
significa os três conjuntos das “forças vivas” do município: agricultura e pecuária, comércio e indústria; e educação e
cultura. Por sua vez, a coroa simboliza o caráter nobre e de majestade da realeza

imperial, aspectos evocados pelo nome “Imperatriz”, que veio do título de dona Teresa Cristina, esposa do
imperador dom Pedro 2º.

O Autor – Quem criou e desenhou a Bandeira de Imperatriz foi o pintor Etevaldo Moreno de Araújo. Ele nasceu
em 9 de abril de 1940, na localidade de Jacaré, no município maranhense de Barra do Corda. Com dois anos de idade,
em 1942, veio para Imperatriz com a família, que procurava “lugares mais desenvolvidos”. O gosto pelo cinema levou-
o a querer pintar e desenhar os atores. A partir daí, iniciou sua profissão de pintor e desenhista aos 18 anos, em 1958,
deixando para trás os ofícios de agricultor e sapateiro. Aos 32 anos, em 1972, participou do concurso para a criação da
bandeira de Imperatriz. Segundo ele, concorriam 61 outros candidatos.

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Brasão de Imperatriz

O Brasão de Armas de Imperatriz é um escudo encimado por uma coroa e, sobre esta, uma faixa amarela com
o nome do município em letras de cor verde. Abaixo do escudo, outra faixa amarela, com a frase “PAZ E PROGRESSO”,
em letras verdes. No centro do escudo, o desenho de uma palmeira, ladeada por um pé de arroz e outro de milho.

A simbologia do escudo faz referência às riquezas do município (representadas pela cor amarela das faixas); à
majestade e nobreza sugeridas pelo nome Imperatriz

(representadas pela coroa); às riquezas vegetais que, na história do município, serviram de base ao seu
crescimento econômico; à esperança de uma cidade que cresce sem conflitos, sentimento esse representado visualmente
pela cor verde e literalmente pela expressão “Paz e Progresso”. Com o passar dos anos, leves alterações foram
introduzidas em relação ao desenho original do Brasão.

O uso do Brasão de Armas de Imperatriz é obrigatório na Prefeitura Municipal, na Câmara de Vereadores e nos
papéis oficiais dos poderes Executivo e Legislativo (documentos, papel de correspondências, convites e publicações
oficiais).

O Autor –– Antônio Carlos da Silva é pintor e desenhista publicitário. Nasceu em 12 de abril de 1954, na
localidade Morro do Caboclo, no município maranhense de Pedreiras. Começou a desenhar ainda criança e lembra que
a primeira imagem que criou foi o rosto de Jesus Cristo. Veio para Imperatriz em 1971, à procura de trabalho. Segundo
ele, tomou conhecimento do concurso para escolha dos símbolos da cidade porque “apareceu em jornais”. Resolveu
participar e levou de cinco dias a uma semana para criar o brasão. Fez pesquisas com amigos, procurou se informar
sobre a produção do município. Reside em Goiânia (GO).

Chave da Cidade

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Hino da Cidade de Imperatriz

Imperatriz crescente Com os matizes do progresso


Tens história imponente Pelo valor de teu sucesso - bis

I
Com vibração de um ideal Apresentas dever da mocidade Com estrutura sem igual Avultas porvir e lealdade

II
Tens constante riqueza, Do trabalho de filho e irmão
Contemplam tua beleza,
Que cintila os céus do Maranhão

O Hino de Imperatriz tem letra e música de José de Ribamar Fiquene, que foi professor, juiz de Direito e prefeito
do município. O maestro Moisés da providência fez a instrumentação.

O Autor – José de Ribamar Fiquene é escritor, político, magistrado e educador. Nasceu em 27 de dezembro de
1930, no município maranhense de Itapecuru-Mirim. Em Imperatriz, foi promotor público, juiz de Direito e prefeito.
Depois, foi vice-governador e assumiu o Governo do Estado do Maranhão. Publicou vários livros e compõe músicas.
Além do Hino de Imperatriz, compôs o Hino do 50º Batalhão de Infantaria de Selva, sediado em Imperatriz. É membro
da Academia Imperatrizense de Letras.

O Maestro –– Moisés da Providência Araújo foi o maestro e professor que fez a instrumentação do Hino de
Imperatriz. A instrumentação é a escolha dos instrumentos adequados para a execução de uma peça musical. Moisés da
Providência nasceu em 20 de janeiro de 1914, em Barra do Corda (MA) e morreu em 14 de outubro de 1991, em
Imperatriz

.
https://www.imperatriz.ma.gov.br/portal/imperatriz/localizacao-
distancias.html

Localização Geográfica do Município

O município de Imperatriz localiza-se no oeste do Estado do Maranhão, na microregião nº 38. Tem limites com
os municípios de Cidelândia, São Francisco do Brejão, João Lisboa, Davinópolis, Governador Edison Lobão e com o
Estado do Tocantins. 0 município encontra-se a 629,5 quilômetros da capital do Estado. Suas coordenadas geográficas
são 5º 31' 32' latitude sul; 47º 26' 35' longitude a W Gr., com altitude média de 92 metros acima do nível do mar.

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Distâncias

São Luís - 639 km Araguaína - 257 km Belém - 608 km Palmas - 644 km


https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/imperatriz/panorama

População estimada (2019): 258.682 hab. População no último censo: 247. 505 hab. Densidade demográfica
(2010): 180,79 hab/km²
PIB per capita (2016): R$ 27.482,99

IDHM (2010): 0,731

Mortalidade infantil (2017): 13,66 óbitos por mil nascidos

Área territorial: 1.368, 988 km²

Biomas (2019): Amazônico e Cerrado.

https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/imperatriz/historico

História

O surgimento de Imperatriz começou a ser desenhado nos fins do Século XVI e início do século XVII, com a
iniciativa dos bandeirantes, que, partindo de São Paulo, buscavam nos confins do Norte, a riqueza, o desconhecido e a
aventura. Enquanto os bandeirantes navegavam da nascente em busca da foz, paralelamente as entradas governamentais
e/ou religiosas subiam o rio, tentando alcançar suas nascentes. Das entradas realizadas, a que mais nos interessa foi a
que se realizou no ano de 1658 pelos jesuítas Padre Manoel Nunes e Padre Francisco Veloso, que teriam sido os
primeiros a utilizar o sítio onde hoje está Imperatriz. A fundação de Imperatriz se deu em 16 de julho de 1852, três anos
depois da partida da expedição que saiu do porto de Belém, em 26 de junho de 1849. Frei Manoel Procópio do Coração
de Maria, capelão da expedição, foi o fundador da povoação, que recebeu inicialmente o nome oficial de Colônia Militar
de Santa Tereza do Tocantins. Depois de quatro anos, em 27 de agosto de 1856, a lei n.º 398 criou a Vila de Imperatriz,
nome dado em homenagem à imperatriz Tereza Cristina. Com o tempo, sua denominação foi sendo simplificada pela
população, havendo documentos anteriores à Abolição em que a vila é mencionada simplesmente como Imperatriz. Sua
elevação à categoria de cidade é datada de 22 de abril de 1924, no governo Godofredo Viana (Lei n.º 1.179).
Até o ano de 1958, quando foi iniciada a construção da rodovia Belém Brasília, o município de Imperatriz e sua
sede permaneceram geográfica e politicamente distantes de São Luís, do que resultou um lento crescimento econômico
e populacional. A partir de 1960, entretanto, Imperatriz experimentou acelerado surto de desenvolvimento e, já na
década de 70, era considerada a cidade mais progressista do país, recebendo contingentes migratórios das mais diversas
procedências.

Formação Administrativa

Elevado à categoria de vila com a denominação de Vila Nova da Imperatriz, pela Lei Provincial n.º 398, de 27-
08-1856, desmembrado do município de Chapada atual Grajaú.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Imperatriz, pela Lei Estadual n.º 1.179, de 22-04-1924.

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