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A Arte do Autoamor

Sua chave para a manifestação bem sucedida

Tradução para estudo com o Grupo Jardim Secreto por LLima, SP, SP, Brasil

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INTRODUÇÃO

Desde que comecei a treinar outros para dominar a criação deliberada, há


vários anos, tenho sido entrevistada por várias revistas, programas de rádio
e autores de livros sobre como é melhor usar a Lei da Atração.

Cada conversa inclui uma variação da mesma questão, que é algo mais ou
menos assim:

• Qual é a única melhor dica para alguém conseguir o que quer?

• Qual é a coisa mais importante que podemos fazer para assegurar o


sucesso de nossa manifestação?

• Se você pudesse dar apenas uma sugestão, qual seria ela?

O ponto favorito dos programas de radio e jornalistas é a questão do


destilar a essência da informação em dicas práticas para os ouvintes e
leitores. É também uma questão importante, pois a resposta nos ajuda a nos
focar no que mais eficazmente permite o progresso bem sucedido. Ao
buscar o lugar onde teremos o maior retorno para nossos investimentos, nos
preparamos para um forte impulso e um rápido sucesso em direção a nosso
sonho se tornar realidade. Assim, essa é uma questão na qual gastei
considerável tempo: qual é o habito singular mais eficaz para
manifestar o sucesso?

Como a resposta não é incrivelmente óbvia, ou bem praticada, e também


porque acredito que é absolutamente essencial, de maneira a chegarmos
onde nós queremos, eu devotei um livro inteiro ao tema. Embora haja
vários componentes chave para a criação deliberada bem sucedida
(incluindo a liberação do apego ao desejo, o desapego da realidade, não
trabalhar ou se debater por isso, etc.), a experiência me ensinou que há um
componente que está acima dos outros por sua eficácia e importância.

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LEI DA ATRAÇÃO 1.01

>> O que é a Lei da Atração?

Como alguns leitores podem estar começando a serem manifestadores,


vamos cobrir o básico para assegurar um ponto comum de referencia.

Lei da Atração (LDA) conforme definição da Wikipedia:

A Lei da Atração diz que os pensamentos das pessoas (tanto


conscientes quanto inconscientes) ditam a realidade de suas vidas,
estejam elas cientes disso ou não.
Essencialmente “se você realmente quer algo, e verdadeiramente
acreditar que é possível, você conseguirá esse algo”, mas prestar
muita atenção e pensar em algo que você não quer, significa que
você provavelmente vai conseguir aquilo também.

O tema ‘Lei da Atração’ foi popularizado através do lançamento do livro


recorde em vendas, e do DVD, “O Segredo”, levado à cobertura da mídia
tradicional por Oprah e Larry King.

Os que praticam implementando o trabalho da Lei da Atração em suas


vidas são chamados de manifestadores, criadores conscientes e/ou criadores
deliberados.

O processo do direcionamento proposital de sua vida, se tornando


consciente e deliberado sobre seus pensamentos e sentimentos, é chamado
de manifestação, criação consciente, criação deliberada, ou “criando sua
própria realidade”.

A Lei da Atração diz que “semelhantes atraem semelhantes” e é refletida


em frases comuns como “pássaros de mesma plumagem voam juntos” e
“você é o que você pensa”.

Vamos dar uma olhada no motivo disso...

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>> COMO A LEI DA ATRAÇÃO FUNCIONA

Atualmente é comumente entendido que tudo no mundo é composto de


energia. Isso inclui não apenas mesas e cadeiras, mas também você e eu, e
nossos pensamentos (citando Mike Dooley, "Pensamentos são coisas.”).

Também é comumente entendido que a energia vibra em frequências


diferentes. Isso também é verdadeiro sobre você, eu e nossos pensamentos.

O que significa que cada um de nós, literalmente, é feito de energia. Nossos


pensamentos também são criações energéticas. E toda essa energia tem
frequências particulares.

A Lei da Atração diz que essas várias frequências tendem a se sincronizar


umas com as outras. Assim, semelhantes atraem semelhantes, nós atraímos
(alguns preferem a palavra “criamos”) conforme vibramos.
O que nós vibramos dita o que nós atraímos (ou o que criamos) na vida.

O quê todos nós experienciamos num nível ou outro, certo?

Quando estamos de mau humor as coisas tendem a dar errado; quando


estamos nos sentindo ótimos, as coisas boas parecem continuar
acontecendo!

Quando nós esperamos que algo dê errado, geralmente nós nos provamos
certos. Quando nós esperamos que algo dê certo, essas expectativas
pavimentam o modo pelo qual a realidade se desenrola.

Então, o modo como nos sentimos, aquilo em que acreditamos, e o que


pensamos se tornam incrivelmente importantes em relação ao que acontece
em seguida em nossas vidas. A vida segue nossos pensamentos!

Claro, não são apenas nossos pensamentos que compõem a nossa vibração
e, portanto, ditam o que nós atraímos (ou o que criamos) em nossa vida.
É também nossos sentimentos. Nossos sentimentos estão intimamente
atados aos pensamentos que pensamos.

Consequentemente, como pensamos uma coisa (“Eu sou um ímã”, por


exemplo) sentindo de outro modo (“isso nunca vai funcionar”) – nossos
pensamentos nem sempre são uma indicação direta do que estamos
vibrando.

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(Nota: é por isso que algumas pessoas fazem afirmações que não
funcionam para elas. É importante alinhar os sentimentos, bem como as
palavras, com o que você quer experienciar).

Não é só uma questão de repetir o pensamento ou dizer as palavras – é o


modo como nós SENTIMOS que serve como a instrução que damos ao
Universo. É por isso que se tornar ciente do que você sente é uma parte
essencial da criação deliberada. De modo a mudar sua vibração
propositalmente para se alinhar com o que você quer, você tem que
entender como está sua vibração e aprender a administrá-la!

>> COMO FAZER ISSO FUNCIONAR PARA VOCÊ?

Agora que você sabe como a Lei da Atração funciona em termos simples, a
próxima questão lógica é “tudo bem, ótimo, então o que eu faço com
isso?”.

Uma vez que você entenda como o mundo funciona em termos de vibração
(que tudo é energia, que a energia vibra, e que vibrações semelhantes
atraem vibrações semelhantes), você agora tem a oportunidade de trabalhar
nisso a seu favor.

Você faz isso gerenciando propositadamente o que você pensa e como


você se sente, de modo que você alinha sua energia deliberadamente
(ou seja, sua vibração) com o que você quer.

É a respeito disso que é meu trabalho treinando clientes – ajudar os clientes


a aprender a administrar sua vibração de modo que eles obtenham o que
desejam.

Ele pode ser resumido simplesmente como: sinta AGORA como você
se sentiria ENTÃO.

Surpreendentemente simples, sim. Mas, nem todo mundo vivencia isso


como um conceito super fácil para colocar em prática. A razão é que a
maioria de nós foi treinada a acreditar que o mundo funciona de um modo
muito diferente. Por exemplo, a maioria de nós não foi ensinada que nossa
energia é importante. Na verdade, a maioria de nós nunca foi ensinada que
somos “energia”, ou a entender o que é “vibração”; e muito menos como
isso afeta a nossa experiência de vida!

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Ao invés disso, a maioria foi criada para acreditar que tem que trabalhar
duro para alcançar o sucesso; que tem que provar-se merecedor do que quer
antes de poder experienciar o que quer; que tem que arregaçar as mangas,
pagar as dívidas e manter o nariz no trabalho.

Soa familiar?

Também aprendemos hábitos de sentimentos baseados no que está


acontecendo em nosso mundo. Certo?

Quero dizer, algo “bom” acontece e nós nos sentimos bem. Algo “ruim”
acontece e nós nos sentimos mal. É um modo de vida reacionário.

Para a maioria das pessoas, as situações e as circunstâncias de suas


vidas ditam o como elas se sentem. Enquanto esse for o caso, elas
ficam impotentes em tomar o controle da manifestação de suas vidas.

Devido ao fato de que semelhantes atraem semelhantes e vibrações


diferentes não podem se sincronizar, de modo a obter o que desejamos (seja
uma promoção, um amor, uma cura ou um Mercedes), temos que criar um
alinhamento vibracional com isso.
Para a maioria das pessoas isso simplesmente significa ser feliz e sentir-se
bem agora, de forma a permitir que as coisas felizes, que “soem bem” se
desenvolvam em nossas vidas.
E essa é uma metodologia bem diferente da que fomos ensinados na escola
de negócios, certo?

Tudo bem, essa é a versão do jargão da Lei da Atração. Não é importante


que você entenda ou nem mesmo que acredite para obter o benefício do que
estamos falando nesse livro.
Mas, se você se pegar querendo aprender mais sobre a Lei da Atração, por
favor, veja a seção de recursos no fim desse livro para mais informações.

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O QUE É O AUTOAMOR

Sem a intenção de explorar a definição de amor, o que seria fácil de fazer,


vamos ser simples e objetivos, certo?

O autoamor é simplesmente o amor ao eu.

Você até pode dizer “o amor do Eu mesmo” (com o E em maiúsculo).

• muito parecido com Deus, que recebe um D maiúsculo. Seu Eu é


divino em natureza e, portanto, merece o maiúsculo – em minha
opinião.

Auto amor é apreciar quem você é, sentir-se bem sobre si mesmo,


dirigir pensamentos amorosos para dentro e ser bom consigo mesmo
através das ações.

Ao descrever o autoamor, muitas pessoas também referenciam a


autoestima, o autorrespeito, o autointeresse e o autocuidado. Esses
elementos também são componentes íntimos do autoamor.

Mas, a verdade é que cada um de nós pode ter ideias ligeiramente


diferentes do que o autoamor é e de como ele se parece para nós mesmos.
Independente das diferenças potenciais, é importante ficar familiarizado
com nossa versão do autoamor.

Considere essa citação dos Abraham sobre quão importante é o autoamor:

“A apreciação pelos outros e a apreciação por si mesmo são os


compatibilizadores vibracionais mais próximos à Fonte de Energia do que
qualquer coisa que já tenhamos testemunhado em qualquer lugar nesse
Universo.”

Saiba que o alinhamento vibracional com a Fonte de Energia (chame você


a isso de Universo, Deus, Espírito, O Campo, A Matriz Divina, etc.) é uma
coisa poderosa! Alinhar-se com esse poder permite manifestações
poderosas!

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O modo mais fácil que encontrei para a conexão com a ideia de autoamor é
pensar em algo ou alguém que você ama completa e incondicionalmente.

...tem algo ou alguém em mente? Pode ser seu gato de estimação, Deus, sua
filha, o golfe, ou qualquer coisa que lhe conecte à sensação de amor total e
incondicional...

...tudo bem, com isso em mente... agora imagine essa mesma sensação em
relação a si mesmo.

Bem simples, né?


É assim que se parece o autoamor.

E, no entanto, para algumas pessoas, esse é um conceito estranho.

A maioria de nós não foi treinada em saber quão dignos de amor somos,
nem fomos ensinados a quão importante é amar a nós mesmos. Na verdade,
a maioria de nós foi inadvertidamente e inconscientemente treinada a fazer
o contrário. Fomos ensinados a precisarmos fazer ou ser algo diferente, a
fim de sermos dignos do amor dos outros, da aceitação dos outros e da
aprovação dos outros, certo?

Exemplo:
• comer nossos legumes
• sermos bons com nosso irmãozinho
• dividir nossos brinquedos
• arrumar nossa cama
• fazer nosso dever de casa ou da faculdade

Antes de termos a aprovação e aceitação da mamãe e do papai.

Não é que eles eram maus; é apenas a natureza dos modelos tradicionais de
paternidade. Abraços, sorrisos e amor eram reservados até que mudássemos
ou que nos conformássemos de algum modo.

(Na verdade, inconscientemente eu mesma pratiquei isso na noite


passada quando fui para a cama com cara de brava porque meu
querido não fez a chamada telefônica que eu queria que ele fizesse
para seu filho que estava viajando pelo país).

Esse método comum de paternidade sutilmente nos ensinou numa idade


bem tenra que não éramos bons o bastante como éramos. Ao contrário, a
mensagem que recebemos era que algo sobre nós precisava ser mudado
antes de nossa mãe ou pai nos amar. Isso não significa que o amor deles
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não era incondicional. Só que eles usavam aquilo que mais queríamos – o
amor, aprovação e aceitação deles – para administrar melhor nosso
comportamento.

Eles (muito provavelmente) acreditavam genuinamente que nos faziam o


melhor serviço nos criando desse modo. Afinal de contas, foi como eles
foram criados! Portanto, isso não é bom, mau ou feio – só foi assim para a
maioria de nós (não há necessidade de taxar isso de certo ou errado).

Os Abraham dizem que o motivo pelo qual é difícil para muitos de nós
sentir apreciação pelos outros é porque deixamos pessoas desconectadas
da Fonte de Energia nos treinar em como vemos a nós mesmos. Nós
desenvolvemos nossas próprias opiniões vendo os outros através dos olhos
das outras pessoas desconectadas, ao invés de através dos olhos da Fonte.

Esse é um hábito de perspectiva que a maioria de nós tem mantido por


bastante tempo.

No topo de tudo isso, enquanto estávamos crescendo também adotamos a


mensagem de que – aparentemente – éramos responsáveis pela
felicidade dos outros. Fossem nossos professores, amigos, parentes,
vizinhos, etc., rapidamente adotamos que nosso comportamento poderia
impactar dramaticamente a paz de espírito e o bem estar dos outros.

Novamente, é uma técnica de administração (não vou chamar isso de


manipulação, apesar de parecer assim para alguns).

Por exemplo...

• Se eu treinei regularmente e toquei bem a peça musical, minha professora


de piano me enche de elogios. Se eu não faço isso, ela torna claro o seu
desapontamento. Eu começo a acreditar que fazê-la feliz tem a ver comigo.

• Se eu dava um grande abraço e um beijo na vovó quando ia até sua casa,


ela ficava cheia de sorrisos e palavras gentis. Se eu ia imediatamente para o
quarto de brinquedos sem saudá-la amistosamente, seu humor se azedava
rapidamente. “Não deixe a vovó irritada”, eu aprendi.

• Se eu dissesse a um determinado chefe que ele estava fazendo um bom


trabalho e sinalizava a evidência disso, tínhamos um bom relacionamento!
Se eu sugeria melhoras em seu planejamento, s coisas se esfriavam
rapidamente. Que é como eu comecei a acreditar que meu ganha-pão
dependia de manter aquele homem feliz.

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Como resultado de todo esse condicionamento, é bem natural sentir o peso
da felicidade pelo bem-estar dos outros (dos professores de piano, das
vovós, dos chefes, etc.).

É assim que aprendemos, a tornar a felicidade dos outros, algo mais


importante do que a nossa.

Antes de perceber isso, nós somos pianistas mundiais e homens


corporativos do “sim”, sem perceber que essas não foram nossas escolhas
conscientes. Estamos vivendo nossas vidas pelos outros, pensando que
estamos sendo bem sucedidos na tarefa toda importante de fazê-los felizes
no processo.

Todos sabemos que bem resulta disso, certo?

Primeiro de tudo, é impossível fazer alguém feliz. A verdade é que cada um


de nós é responsável por nossos próprios sentimentos. Não temos como
fazer alguém sentir-se de certo modo – muito embora eles possam querer
nos fazer responsáveis por isso.

Também é um mito que alguém possa nos fazer sentir de um modo


determinado. Esse é o nosso trabalho, não dos outros. Eles não podem fazer
você ficar com raiva, e não podem fazer você feliz. Isso é você quem faz.

O modo como nos sentimos é sempre nossa escolha. Acontece que


funciona melhor quando nós fazemos essa escolha consciente, mas, de
qualquer modo, está em nossas próprias mãos.

Em segundo lugar, mesmo que pudéssemos fazer alguém feliz, nossos eus
verdadeiros seriam achatados no processo. Viver a vida de alguém é uma
rápida passagem para os sonhos não realizados, uma vida vazia e uma
miséria sem precedentes.

Apesar de toda essa experiência mal sucedida em orientar nossas vidas de


acordo com o desejo dos outros, muitas pessoas resistem à ideia de praticar
o autoamor porque ele é “egoísta” ou “não espiritual”. Alguns pensam que
é presunção, vaidade, ou narcisismo, amar o eu.

Culturalmente, muitos de nós somos ensinados a não levantar os próprios


chifres. Recebemos recompensas sociais para sermos modestos e humildes,
e somos criticados se parece que pensamos muito bem sobre nós mesmos.
E, na escola, um dos piores insultos que se poderia fazer a uma garota era
chamá-la de “metida”.

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(Afff! A frase ainda aferroa até hoje! Que programação poderosa!)

Quem quer que dissesse algo remotamente positivo sobre si mesmo corria o
risco de ser acusado com esse traço vergonhoso.
Como resultado, muitos de nós aprendeu a jogar o próprio sucesso para
baixo e a agir moderadamente.

Mas, há uma grande diferença entre o autoamor e as características do


narcisismo, da arrogância e do egoísmo.

Amar a si mesmo:

• NÃO significa pensar que você é melhor que os outros ou que é mais
merecedor
• NÃO significa que você tenha que parar de se interesse pelos outros
• NÃO significa manter-se em maior conta

Amar a si mesmo:

• SIGNIFICA que você reconhece o seu verdadeiro valor e merecimento


• SIGNIFICA que você se considera em alta conta e aprecia facilmente
quem você é, e TAMBÉM significa que você se trata bem em pensamento
e ação.

Na verdade, a qualidade do autoamor é crucial, não apenas para sua própria


experiência de vida, mas também para a nossa experiência positiva dos
outros. Pois, se nós não alimentamos amor por nós mesmos, não temos
nenhum amor para dar aos outros. Tudo começa dentro. Em primeiro lugar,
é um trabalho interior.

Assim que estamos fluindo o amor interior, DAÍ nós temos uma base para
verdadeiramente amar aos outros e para permitir o amor DELES em nós
também.

Eis um trecho do boletim do Centro Chopra de Fevereiro de 2009 sobre o


tema do autoamor:

E o autoamor? E a autoaceitação e o autoperdão? É errado ou estranho,


improprio ou egoísta? Amar, aceitar e perdoar-se é o primeiro passo – a
porta –, o ponto inicial de ser capaz de verdadeiramente dar amor. Muitas
vezes nos distanciamos do autoamor quando nos sentimos sem direito a ele,
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ou menor que, ou indigno, ou até culpado. Mas, sem o autoamor, não pode
haver amor aos outros.
Você não tem como ter amor por nada fora de si mesmo se não sente esse
mesmo amor por si mesmo. Sua vida é um espelho dos relacionamentos.
Cada pessoa em sua vida é um espelho de você mesmo. Cada mor em sua
vida é um reflexo de sua habilidade de amar. Em essência, sua vida só tem
sentido em proporção ao amo que você permitirá em seu próprio coração.
Maharishi Mahesh Yogi era conhecido por dizer “eu amo você. Mas isso
não é da sua conta”. O amor verdadeiro, real, inocente, flui de uma fonte
dentro de seu coração – preenchendo seu coração, e o mundo exterior a
você o vê e o sente. Seu amor banha todo mundo que você toca, mas
somente se a fonte estiver preenchendo você. Contraia essa fonte a um
gotejamento e não há nada para o resto do mundo. Encher o tanque do seu
carro com combustível é egoísmo? Encher seus pulmões de ar é egoísmo?
Na verdade, é bem o contrário... você respira, então pode viver. Amar a si
mesmo não é diferente.

Vamos fechar essa sessão com esse lembrete:

Há uma parte dentro de você que sabe a verdade sobre


você.

Essa parte sábia de você sabe que você é completo,


inteiro e perfeito, exatamente como você é.

Seu verdadeiro eu sabe quem você realmente é e que


você é 100% digno de amor já e sempre.

A verdade já está dentro de você. Há uma parte dentro de você que sabe
disso. Tudo o que você tem que fazer é deixar-se lembrar disso.

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PORQUE O AUTOAMOR É TÃO IMPORTANTE

Certo, nós falamos sobre o que é o autoamor. Agora, vamos entender


porque o autoamor importa tanto!

Primeiro de tudo, simplesmente ele nos faz sentir bem.

Faz sentir-se bem sentir-se bem sobre si mesmo. Certo?

E é isso o que é o autoamor – sentir-se bem sobre si mesmo, apreciar quem


você é, encontrar alegria no espírito conhecido como Você.

Você precisa de alguma outra razão?

Eu sei que parece que deveria ser motivo suficiente, mas para a maioria das
pessoas nós não somos motivados aos novos hábitos apenas por sentirmo-
nos bem. Somos motivados pelo que pensamos que nos ajudará a obter o
que queremos. Muitas vezes é a mesma coisa, mas essa é outra verdade que
falta a muitos de nós. No entanto, a linha de fundo de todo desejo que
mantemos é que acreditando ter, ser ou fazer fará com que nos sintamos
bem.

Mas, há outra razão pela qual praticar o autoamor é importante.

Ou seja: o autoamor é NECESSÁRIO para obtermos o que queremos.

Esse é um ponto crucial a ser entendido, pois a compreensão disso criará


um forte incentivo para dominarmos a arte do autoamor!

Deixe-me repetir:

Antes de as coisas boas que você deseja poderem vir para a sua vida é
NECESSÁRIO amar a si mesmo.

Por quê?

Porque semelhantes atraem semelhantes. Você se lembra disso da Lei da


Atração 1.01, certo?

Assim, para que as coisas boas fluam você tem que estar fluindo coisas
boas para si mesmo. PARA si mesmo.

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O autoamor é como você cria o alinhamento vibracional que é
necessário para obter o que você quer.

Considere essa citação de ‘Harmonic Wealth’ [Riqueza Harmônica, nt], de


James Ray:

“O modo como você trata a si mesmo é um exemplo para o mundo


de como o mundo deveria tratar você. As pessoas não podem e não
irão tratar você nada melhor do que você trata a si mesmo. Se você
não se tratar bem, os outros não lhe tratarão bem também”.

Para que o Universo (ou Deus, ou Espírito, ou como quer que você chame
o poder altíssimo) seja bom com você, VOCÊ tem que estabelecer o tom
vibracional disso sendo bom para consigo mesmo.

As boas coisas não podem lhe acontecer se você estiver retendo o amor e a
aceitação de seu Eu. Simplesmente não há sintonia energética. Não
funciona desse jeito.

A autora e treinadora Dra.Martha Beck ensina que, não importa quão


desesperadamente nós tentamos manifestar algo, uma contrariedade
consciente ou inconsciente interromperá o processo.

Note: uma contrariedade é simplesmente uma vibração contrária, ou


intenção contrária.

Não amar a si mesmo é uma dessas contrariedades que se interrompem


o acontecimento das coisas felizes.

Considere esse excerto sábio de Sandra Anne Taylor (autora de ‘Quantum


Success’ [Sucesso Quântico, nt]):

“É seu relacionamento consigo mesmo que determina a qualidade de


praticamente toda experiência que vem para seu caminho”.

Se você não amar a si mesmo, seu núcleo vibracional realmente segura os


sucessos, desejos e sonhos que você tem mantido. As coisas não
conseguem entrar até que você estabeleça o exemplo (e alinhe a vibração)
amando a si mesmo.

O Universo só pode ser tão bom com você quanto você é consigo
mesmo.

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É simples assim.

Assim, se VOCÊ não se ama, como é que o Universo deveria ser capaz de
lhe mostrar amor?

(Não significa que você NÃO é amado, significa apenas que você não está
deixando a evidencia disso entrar. Você não está alinhado com isso.).

Se você está impedindo as coisas boas sobre si mesmo, o Universo vai


seguir o exemplo. Na verdade, ele tem que seguir o exemplo – pois
VOCÊ estabelece o tom como o criador de sua vida.

Você verá isso no modo como o resto do mundo lhe trata, incluindo as
pessoas ao seu redor e os eventos e circunstâncias que ocorrem em seu
mundo.

Tudo isso tem que espelhar o modo como você se sente sobre si mesmo.

A autora Sandra Anna Taylor diz que o amor é a energia que capacita o
Universo e que:

“Sem começar pelo eu, a corrente do amor continuará a fluir


passando por você, e a felicidade que você busca permanecerá como
um sonho distante.”

“As leis universais exigem que você se envolva no autoamor


genuíno, honrando quem e o que você é. Isso não é apenas um ideal
vago; é baseado na mecânica quântica de sua própria consciência.
Sua energia determina sua realidade”.

Essa não é a melhor razão que você já teve para começar a amar a si
mesmo mias do que já faz?

Se não, eis outra:

Você merece. É seu estado natural. A base de quem você é já é o


merecimento, sempre foi, sempre será, independente do quê.

Você é originado da energia onipotente que cria todas as coisas; ela é


divina, perfeita e eterna. Não amar a si mesmo é como relatar um erro a
Deus/Universo (como se o criador pudesse criar algo “menos que” ou
“errado”. Impossível. Não existe isso.).

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Permita-me citar duas fontes adicionais para reforçar o poder e importância
do autoamor:

P’taah (canalizalizado por Jane King) diz:

“Quão simples é isso? Se você ama quem você é, você mudará seu
Universo. Você pode transmutar agonia em êxtase”.

Essa citação é de Alana (canalizada por Sandy Breckenridge):

“Quando você for verdadeiramente capaz de amar a si mesmo, você


verá que sua habilidade de manifestação virá desse autoamor”.

Lembre-se, o propósito desse livro é lhe ajudar a criar um forte sucesso de


manifestação adotando o hábito do autoamor. Independente do motivo pelo
qual optar praticá-lo, quando você sentir um amor forte por seu Eu, você
criará o alinhamento que abre portas para tudo o que você tem desejado.

Essa é a razão pela qual estamos enfatizando o autoamor.

Pois se não sou boa para mim, o Universo também não pode ser. eu só
consigo o que estou fluindo. Se eu retirar as benesses de mim, o Universo
seguirá o exemplo. De modo a ser banhada pelas coisas boas, eu tenho que
banhar a mim mesma com as coisas boas também.

Isso significa ampliar o autoamor.

A beleza disso é que, uma vez que você comece a, deliberadamente,


praticar o autoamor, você perceberá que o mundo ao seu redor começa a
refletir isso de volta para você.

Boas coisas acontecerão sem nenhum esforço de sua parte. As pessoas se


tornarão extra agradáveis. Você verá que o serviço fica melhor. Os que
estão ao seu redor se tornam mais confortáveis e uteis.
Você ouvirá mais elogios. Você obterá mais crédito. Até o tráfego ama
você! Isso porque nós obtemos o que vibramos. Assim, quanto mais você
se ama, mais o resto do mundo o amará também. Tudo pelo qual
esperamos está esperando que nós obtenhamos a velocidade vibracional
compatível.

Amar seu Eu é a chave para criar esse alinhamento vibracional. Uma vez
que obtenhamos a velocidade com o que queremos (ou seja, entrando no
alinhamento vibracional), é quando isso flui para nós.
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Como mágica.

E milagres.

Esse é um bom tempo. ; )

Recapitulando o motivo pelo qual o autoamor é uma chave essencial


para a manifestação bem sucedida...

Tudo o que desejamos é porque nós achamos que, tendo, ou sendo, ou


fazendo, irá nos fazer sentirmos bem. De modo a experienciar, ou alcançar,
nosso desejo, nós temos que estar em alinhamento vibracional com ele. Isso
significa sentir-se bem AGORA. E é quase impossível sentir-se bem
quando você não gosta de quem você é.

É por isso que amar a si mesmo é o componente primordial e mais


importante para a manifestação bem sucedida.

Anos atrás, eu encontrei um instrutor no Arizona ensinando um ramo


determinado do Yoga, que mantém a premissa de que o amor é a força.
Quando nos alinhamos com essa força, nós podemos comandar qualquer
coisa que queremos do Universo. Esse é um modo “sintonizado” de
viver!

Agora que já falamos sobre o que é o autoamor e porque é importante,


vamos ao âmago da questão: como praticá-lo.

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COMO PRATICAR O AUTOAMOR

Agora você sabe o que é autoamor e entende que é essencial senti-lo para
experienciar a manifestação do sucesso, certo?

(Tenho a intenção de que esse conhecimento lhe inspire a ampliar


seu amor pelo Eu!)

Vamos falar sobre como praticar o autoamor.

Não estou mais surpresa com quão constantemente os clientes perguntam


como fazer isso.
Para muitas pessoas (especialmente as que estão lutando com a
manifestação bem sucedida), esse é um território estrangeiro que elas não
consideraram ou exploraram.

Por isso, o e-book a respeito.

A primeira coisa a saber é que a prática e os hábitos são potencialmente


diferentes para todos.

Minha ideia de autoamor pode ser sua ideia de tortura e vice-versa.


Logo, saiba que a parte de seu trabalho é identificar qual é a SUA versão de
sentir-se bem.

Tendo dito isso, eu acho que nosso autoamor é baseado em dois elementos.

• Um – como falamos conosco mesmos (pensamento)


• Dois - como tratamos a nós mesmos (ação)

Quando você começa a ser muito deliberado sobre fluir o amor para si
mesmo, tanto em pensamento quanto em ação, suas bases estão cobertas.

>> USANDO OS PENSAMENTOS PARA PROMOVER O AUTOAMOR

Comece escutando como você fala com e sobre si mesmo. Preste atenção
especial às coisas que você diz silenciosamente em sua mente. Percebi que
na maioria das vezes somos mais duros conosco mesmos.
Um dos trabalhos iniciais que peço aos participantes dos seminário para
completar antes de nos encontrarmos é escrever notas das coisas típicas que
eles dizem a si mesmos durante um dia comum.
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Isso é o típico do que eles percebem que dizem a si mesmos:

• “Você não deveria ter feito isso.”


• “Oh, seu idiota.”
• “O que você estava pensando?”
• “Eles vão descobrir que você não sabe o que está fazendo.”
• “Você está velho demais para isso.”
• “Você não fez a coisa certa.”
• “Quando é que você vai aprender?”
• “Ele/elas/eles não se interessaria(m) por você”.

Você entendeu a essência, não? Não é uma lista muito boa de ser lida, nem
é agradável estar no extremo receptor dela.

A maioria de nós diz coisas assim para si mesmo durante o dia sem
perceber.

Até agora.

Este é o lugar onde você se compromete a prestar atenção à sua fala


para consigo mesmo. Como você percebe, você está dizendo algo que não
sonharia dizer a alguém que você ama, essa é sua pista para mudar.

A maioria de nós é bastante boa em amar alguém ou alguma coisa. Nós


podemos usar essa habilidade como um modelo para fluir melhor o amor
para conosco mesmos.

>> USANDO A AÇAO PARA PROMOVER OAUTOAMOR

Agora vamos falar sobre como você pode ser bom para si mesmo através
das ações.

Muitos de nós fazemos exigências ridiculamente altas para nós mesmos,


que nunca faríamos para os outros.

Quer se trate de...

• exigir de nós mesmos ficar longos períodos de tempo sem combustível,


ou sono adequado, ou intervalos, ou
• colocar nossas coisas "divertidas" na parte inferior da lista e

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• passar dia após dia fazendo o "trabalho", ou recusando-nos a gastar
dinheiro conosco mesmos que seria fácil de gastar com alguma outra
pessoa

..há muitos modos de nossa ação assinalar que não estamos sendo bons
conosco mesmos.

Você conhece pessoas que não gastariam um centavo consigo mesmas,


mas, generosamente, presenteiam as outras? Talvez você seja uma.

Alguns de nós somos especialistas a sempre pensar e agir sobre o conforto


de alguém, mas raramente sobre o nosso.

Se esse (a) é você, é tempo de mudar, pois o Universo está escutando!

Quando você mantém de fora as coisas boas sobre si mesmo, o Universo


tem que seguir o exemplo. Você estabelece toda uma nova tonalidade para
permitir as coisas boas em sua vida quando você começa a ser melhor para
si mesmo através das ações.

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COMO PRATICAR O AUTOAMOR

>> AÇÃO

Eis os sinais mais reveladores de que você não está se tratando bem através
da ação:

• Fazer-se comer o que você não gosta


• Fazer-se mover-se/exercitar-se de modos que você não quer
• Não se deixar mover-se/exercitar-se de modos – e quando – você quer
(como forçar-se a sentar-se numa cadeira quando seu corpo quer se
espichar ou andar lá fora)
• Fazer-se ficar mais tarde do que o que lhe faz se sentir bem
• Fazer-se participar de uma atividade ou evento que você preferir não
participar
• Continuar a participar de relacionamentos que não lhe servem

Esse é seu convite oficial para perceber como suas ações não
comunicam o autoamor, e mudá-las.

Tudo bem, agora você está pronto para algumas técnicas e ideias práticas
para que o autoamor flua.

>> IDÉIAS PRÁTICAS

Lembre-se que o que serve como amor para uma pessoa pode ser uma
tortura para outra, então ninguém pode lhe dizer qual é a melhor forma
de amar a si mesmo. Isso VOCÊ tem que descobrir – e praticar.

Isso dito, eis abaixo uma lista de exercícios, técnicas e ideias para lhe
ajudar a fazer sua bola de amor rolar.

Perceba quais lhe acendem ou lhe conectam. Preste atenção também a


quaisquer ideias novas que lhe surgem conforme você lê essa lista. Além
disso, acrescento que pratiquei cada uma dessas dicas e gostei de todas e de
cada uma! Um das minhas favoritas é a primeira:

>> AFIRMAÇOES ESCRITAS

Essa é onde você pega um bloco de notas, ou um diário, e escreve numa


pagina diariamente uma afirmação que reforça seu merecimento e/ou o
amor por si mesmo.
21
Quando eu escutei essa técnica pela primeira vez, eu não esperava ficar
particularmente impressionada com ela, e também não queria investir
muito temo nela. Então eu escolhi a afirmação “eu sou digna” só porque
era curta e terna.

Naquela noite eu usei a parte de trás de um diário de oração por chuva para
escrever uma pagina de “eu sou digna de”. No meio da manhã, no dia
seguinte, eu fiquei surpresa com os resultados! (Leia ‘O que esperar’ para
mais detalhes).

Bom, na segunda noite (eu recebi resultados tão imediatos que fiquei
inspirada a continuar!), eu elaborei uma sentença curta escrevendo uma
pagina de EU SOU DIGNA e, daí, voltei ao topo da página e terminei cada
linha com um final diferente.

Foi algo como:


“Eu sou digna de felicidade.”
“Eu sou digna de amor verdadeiro.”
“Eu sou digna de um corpo saudável.”
“Eu sou digna de sucesso financeiro.”
“Eu sou digna de bons momentos.”
“Eu sou digna de muitos elogios.”
“Eu sou digna de um dia de paz.”
“Eu sou digna de grandes amigos.”
“Eu sou digna de garçons maravilhosos!”
“Eu sou digna de excelentes sistemas de apoio.”

Uau, eu tive que me interromper quando estava escrevendo isso porque eu


teria feito isso para sempre, pois nos sentimos MUITO BEM ao nos
lembrar dessa simples verdade essencial!

Há uma ampla variedade de afirmações de autoamor que você pode


empregar. As melhores são normalmente criadas por você mesmo! Mas, eis
algumas amostras para você fazer seus fluidos criativos jorrarem:

Minhas favoritas formais:

• Eu sou a melhor que existe (essa me foi ensinada por meu pai, um
soldado do Corpo de Fuzileiros Navais).
• Eu sou completa, total e perfeita.

Verifique essas do ‘Global Prayer Link’ [Círculo de Orações Globais, nt]:


22
• Eu me amo e me perdoo completamente.
• Eu escolho me aprovar, assim eu não mais busco aprovação dos outros.
• Eu mereço amor.
• Eu agora percebo que sou o escolhedor, a consciência, o ser espiritual
feito 100% por Deus e que eu mereço amor incondicional em todos os
momentos.
• Eu escolho ser muito firme e amar incondicionalmente a mim mesmo.
• Eu sou o mestre da minha vida e opto por ser meu melhor amigo.
• Eu me amo como Deus me ama – total e incondicionalmente.
• Eu agora opto por desfazer o pensamento errado que a sociedade
programou em mim e substitui-lo com Amor.
• Eu me amo, eu me perdoo, eu me aprovo, eu me aceito.
• Eu me comprometo a partir deste momento a tratar-me de uma forma
espiritual.
• Eu me permito voltar à sintonia com meu verdadeiro eu espiritual.
• Eu agora reconheço plenamente que sempre tenho sido digno de amor e
merecedor, e sempre será assim.

Eis algumas afirmações tradicionais, no estilo Louise Hay:

• Eu me amo
• Eu sou especial e maravilhoso.
• Eu me amo e me aprovo
• Eu escuto com amor à minha voz interior
• Eu sou aprovado por toda a Vida.

Tenho que admitir, as melhores afirmações de autoamor para mim são as


que não soam como afirmações. Eu tenho a tendência de usar essas como
mantras verbais, ao invés de afirmações escritas.

Elas podem ser mais como:


• Vai, garota!
• Você faz acontecer!
• Presta atenção!
• Eba pra mim!
• Eu não sou legal?

Independentemente de qual frase lhe soe bem, tente algumas exatamente


agora.

Perceba com as quais você se conecta e tome nota delas.

Eu lhe aviso, você vai gostar desse hábito. ; )


23
>> OLHO NO OLHO

Este método ensinado por Jack Canfield e Louise Hay é tão incrivelmente
eficaz que algumas pessoas (que não estão acostumadas a sentir-se bem
consigo mesmas) têm dificuldade de realizá-lo inicialmente! Você pode
achar que tem que encontrar o seu próprio jeito...mas, se você quiser
resultados rápidos, essa é a técnica!

É bastante simples:

Uma vez por dia, de preferência à mesma hora todos os dias (por isso se
torna um hábito arraigado), olhe a si mesmo, olho no olho, num espelho,
e diga algumas coisas agradáveis a si mesmo. Em alto som.

Olhando a si mesmo no olho, você se elogia, reconhece ou cumprimenta a


si mesmo sobre algo do qual você se orgulha ou com o qual está satisfeito.
Do mesmo jeito que você faria com um empregado importante ou com seu
filho.

Faz sentido?

Você sabe como apoiar, encorajar e elogiar os outros em sua vida – é aí que
você direciona para dentro. É fundamental que você se olhe no olho quando
faz isso e fala em alto som você saberá o que quero dizer quando você
praticar. É um arraso!

Jack Canfield disse que após praticar isso por 40 noites seguidas (ele fazia
isso depois de escovar os dentes, antes de apagar as luzes para ir dormir),
sua falta negativa para consigo mesmo desapareceu completamente!!

Minha experiência pessoal com esse método foi que eu achei fácil de
esquecer e também um pouco embaraçoso fazer isso falando sem ninguém
ouvir.

Então, eu colocava um recado no espelho do banheiro e perguntava “quem


você ama?”. Esse lembrete servia como minha lembrança de que eu me
amo e de que essa é a minha chance para dizer isso a mim mesma. É um
bom catalisador listar alguns detalhes que amo em mim mesma.

Quanto a ficar constrangido de fazer na frente de alguém, tudo o que posso


dizer é ‘supere isso’. Afinal de contas, eles já sabem quão fabuloso você é
24
(e se não sabem, já está na hora de saber!). Ou pratique esse hábito em
privado até que você fique mais acostumado com a ideia de deixar os
outros saberem quão bem você se ama.

>> MIMAR-SE

Como você se mima?

Quando eu faço essa pergunta aos clientes que estão lutando com as
manifestações vagarosas, muitas vezes eles não conseguem responder.

Quando você não se mima com o que gosta, o Universo não tem como
mimar você também.

Estabeleça o exemplo para o Universo mostrando que você É digno dos


bens, seja...

- criando um santuário de 30 minutos para si mesmo todos os dias


- tomando um simples banho quente com espuma
- comprando um biscoito
- dando uma passeada tranquila na livraria
- enviando-se flores
- inscrevendo-se na aula que você sempre quis fazer
- indo dormir cedo
- ou o que quer que faça seu barco flutuar

...mimando-se no que você mais gosta, você estabelece o tom, eleva sua
vibração e, portanto, permite que o Universo mime você igualmente.

É importante reconhecer e mostra que você merece. Empreender ações de


mimo é um poderoso modo de reforçar esse conhecimento.

>> LISTA DA REFORMA

Aprendi esse método com Martha Beck, que é similar à instrução de Jack
Canfield, para eliminar as “irritações” diárias de sua vida.

Martha sugere escrever sua lista de “afazeres” (se já não estiver escrito)
para a semana seguinte e, daí, classificar cada item numa escala de 10

25
negativo (não consigo pensar nisso) para 10 positivo (mal posso esperar
para fazer isso!).

O que você lê em seguida pode soar difícil, mas é uma ótima maneira de
aperfeiçoar o autoamor:

Qualquer coisa que você tenha classificado como um 8 positivo tem ser
abandonado.

Não se desespere – não é tão impossível quanto pode soar (na verdade,
pode soar como um grande alívio, certo? Deixar de ficar pendurado no
gancho de tantas coisas que você não gosta de fazer finalmente!).

Há muitas coisas que tomamos como garantido em nossas vidas que não
nos servem vibracionalmente.

Seja lá o que for que esteja causando um empecilho em sua vibração,


também está servindo como um obstáculo para suas manifestações bem
sucedidas.

Então, você tem que descarregá-las! Está tudo aí para isso.

(Coachings tradicionalmente treinados chamam esse processo de


“eliminação de tolerâncias” e usam uma ‘Clean Sweep Assessment’
[Avaliação de Varredura de Limpeza, nt] para identificar o que não está
funcionando em sua vida. Sou mais inclinada a usar o sistema de Marta
para identificar drenadores de energia).

A chave é que, depois de identificar o que você não está vendo na vida,
você fica criativo em lidar com dada item.

Se você for delegar, decidir que não precisa ser feito, ou apenas superar a
questão, de modo a tirar da lista e da sua mente, o seu poder reside em
descarregar as coisas que você não gosta na vida. você pode achar que é
mais fácil mudar o jeito de se sentir sobre um item determinado do que
lidar com ele. Você tem que escolher.

Sim, isso pode significar grandes mudanças.

Quanto maior a mudança, maior a recompensa por fazê-la!

26
Algumas pessoas argumentam que certas coisas simplesmente não podem
ser mudadas. Elas precisam ser feitas, ninguém consegue ou conseguirá
fazê-las, e isso é tudo o que existe para elas.

Eu lhe convido a ter prazer, não a argumentar por suas limitações, ou


restrições, pois você vai ganhar. Ao contrário, pense sobre como isso
poderia ser mudado. Qual é a alternativa que pode funcionar melhor?

Considere também o que é mais importante: que você satisfaça as


expectativas dos outros ou que você seja feliz? Não estou dizendo que
esses sejam objetivos necessariamente opostos, porém, no caso de você
sentir essa contradição, por favor, escolha a favor de si mesmo.

Quando você se preencher com seu próprio amor, aceitação e aprovação,


você achará muito mais fácil dizer ‘não’ aos outros, pois você não mais
precisa do amor, da aceitação e da aprovação DELES.

Um de meus participantes favoritos num seminário resumiu esse processo


com essas simples palavras: “Então, basicamente, Jeannette, você está
dizendo ‘livre disso ou supere isso’.”

Descarregue o negativo de sua vida, seja relacionamentos,


responsabilidades, obrigações, padrões ridículos, hábitos, etc. Eles têm que
ir embora. Essa é uma parte integral de seu programa de autoamor.

>> UM TOQUE DE CAA [Cuidado Afetuoso e Amoroso, nt] (AMOR


POR SEU CORPO)

Tudo bem, pessoal, aqui é onde você começa a prestar atenção a como você
se toca. Sim, eu sei que isso soa como um pequeno tabu....

...mas, o fato é que todos os dias nos vestimos, penteamos nossos cabelos,
lavamos a nossa pele, talvez nos maquiemos ou usemos uma loção. Nós
tocamos nossos corpos de modos que a maioria de nós nem tem
consciência.

Certo?

Para mim era verdade até que minha mentora em coaching me pediu para
prestar atenção.

Ela estava certa. Eu penteava meus cabelos com mais impaciência e


irritação do que com CAA. Eu jogava as roupas em mim sem pensar e de
27
modo rápido ao invés de estar apreciando quão ótima eu parecia nelas. Eu
batia a loção em mim sem um único pensamento às trilhões de células
corporais nutridas.

Assim que me tornei ciente dessas interações, automaticamente senti mais


respeito e apreciação por esse corpo incrível. Eu não percebia quanto eu
tinha por garantido!

Nossos corpos escutam tudo o que dizemos sobre eles – mesmo quando
não estamos escutando – e eles aceitam esses pensamentos como
instruções.

Que é a razão número um para se tornar deliberado e proposital sobre que


mensagem nós enviamos para nossos eus físicos.

Quando somos generosos em amor com nosso corpo, o corpo viceja. Esse é
um modo poderoso de reforçar a mensagem do autoamor.

Aprendi a usar a loção todos os dias com admiração e apreciação por meu
eu físico. Finalmente, isso se torna um hábito forte o suficiente que está
incorporado em todos os aspectos: depilação, automassagem, cuidados
faciais semanais, uso de roupas, etc.

Eu recomendo começar com um ato em particular e usá-lo como seu


gatilho para se lembrar de fazer isso com amor, respeito e apreço.

Imagine como você pode colocar as roupas no bebê que você ama. Ou
como você pode colocar protetor solar sobre seu amado. Você faria isso
com amor, certo?

Certo. Faça isso consigo mesmo também.

Seja intencional sobre fluir amor para seu caminho enquanto você
interage com seu corpo físico. Você merece.

>> ENCONTRE SEU MODELO

Para a maioria de nós, há alguém ou algo em nossas vidas que amamos


100% incondicionalmente. Prestando atenção a como você ama essa pessoa
ou coisa, você pode tratar isso como um modelo para como você se trata.

Eu tenho três modelos diferentes, dependendo da situação. Meu primeiro


modelo é uma filha imaginária (eu não tenho filhos), o segundo é um
28
gatinho órfão (eu tenho um monte desses) e, terceiro, minha primeira
mentora em coaching (que tem altos padrões de autocuidado).

Quando estou em dúvida sobre que escolha fazer, que ação


empreender, ou até que pensamento pensar, eu me conecto com a ação
mais amorosa perguntando a mim mesma o que eu escolheria para
minha filha/gatinho/mentora?

• Eu agendaria minha mentora para uma sessão na sexta-feira, após ela ter
se comprometido a tirar as sextas-feiras de folga?
• Eu faria meu gatinho órfão ficar até tarde terminando esse projeto pelo
prazo final estar se aproximando?
• Eu diria à minha filha que ela realmente precisa fazer algo em relação às
coxas dela?

Talvez eu incentivasse o gatinho que amo a permanecer para ter o trabalho


feito e talvez eu sinalizasse à minha filha que ela poderia querer prestar um
pouco de atenção a seu corpo.

Mas, me é mais fácil conectar-me com o pensamento e a ação amorosa


quando me pergunto o que eu faria, diria, ou escolheria para alguém que
amo 100% incondicionalmente.

Pois, às vezes eu não percebo quando estou sendo dura comigo mesma,
mas consigo detectar rapidamente quando isso envolve um de meus
modelos amorosos.

>> MÁGICA DE UM MINUTO

Esta gema, eu aprendi de um de meus membros do grupo GoodVibe


MasterMind (Obrigada, Michelle!).

É preciso de um investimento de apenas um minuto, gasto vendo-se


através de seus olhos super poderosos (sejam eles o do Universo, de
Deus, do Ser Interior, dos Anjos Guardiões, do Eu Maior, etc.).

Apenas um minuto deleitando-se na sensação de ver a si mesmo através


dos olhos do puro amor.

Fale sobre dar a si mesmo um descanso!


(Isso compreende, no entanto, que você acredita que seu poder maior é uma
força amorosa e benevolente).
29
Você verá sua vibração subindo exponencialmente durante esse minuto
mágico! Pratique isso nem que seja uma vez durante o dia e você perceberá
a diferença.

>> MELHORE SEU AUTOCUIDADO

Tanto quanto penso, o autocuidado é o básico do básico, o mínimo do


autoamor. Ou seja, dar a si mesmo o autocuidado que você precisa
para vicejar.

Estou falando sobre o sono apropriado, a comida, o exercício e o estímulo


mental.

Você não vai me ouvir dizendo o que isso significa, pois eu acredito que
isso é potencialmente diferente para cada um de nós.

Saiba qual hábito de sono lhe serve melhor e pratique!

As regras em torno dos alimentos e das dietas são ridículas, então eu


sugeriria aprender a confiar em seu Eu para saber o que lhe serve melhor.
Libere quaisquer crenças limitantes que você possa manter sobre o que isso
significa, assim seu corpo não terá pensamentos contrários fluindo de você
para poder vicejar.

>> AUTOFALA POSITVA

Você sabia que isso ia estar na lista, certo? Parte de um programa saudável
de autoamor é prestar bem atenção a como você fala com, e sobre, si
mesmo e ajustar essa autofala onde você vê espaço para melhorias.

Com esse exercício, estou lhe pedindo para falar consigo mesmo do
modo como você falaria com alguém que você ama 100%
incondicionalmente.

Você pode pensar que já tem essa parte cuidada, mas ainda estou para
encontrar alguém que não tenha encontrado algo na própria autofala que
nem sonharia em dizer a um estranho, que dirá a alguém a quem amasse
profundamente.

Escute a si mesmo e edite onde você vê espaço para melhorias.

30
Um modo poderoso e divertido de transformar um pensamento negativo
sobre si mesmo é usar a frase “Eu AMO isso em mim!”, assim que você
veja o pensamento da sabotagem.

Tente da próxima vez em que você se pegar não amando algo sobre si
mesmo. Especialmente em conjunto com outros hábitos de autoamor, você
vai achar divertido trabalhar com esse.

>> ANÁLISE AMBIENTAL

A análise ambienta está na linha da eliminação de tolerâncias mencionada


anteriormente, mas ela merece seu próprio centro de atenção.

Verifique seu ambiente, seja sua mesa, guarda-roupas, carro, gaveta,


armário, porão, bairro, quarto – qualquer que seja o espaço no qual você
passa tempo – pelo como eles fazem você se sentir.

Os espaços que não o fazem se sentir fabuloso são suas oportunidades


para praticar o autoamor melhorando a vibração do espaço.

Não tem que ser uma grande ação como sair de seu emprego para ter um
novo espaço de trabalho (embora eu conheça pessoas que fizeram isso!).

Você pode mudar a energia de seu ambiente limpando, pendurando um


quadro, encontrando novos acessórios, reorganizando, clareando o espaço
das manchas – qualquer coisas que lhe ajude a melhorar a sensação dos
lugares onde você fica.

Esse é outro modo de mostrar ao Universo que você é digno de boas coisas.

Eu amo como Martha Beck diz que quando você muda sua casa, você
muda sua vida e vice-versa. Esse é um modo divertido de não apenas
aumentar o autoamor, mas também de dar o pontapé inicial para a mudança
de vida!

>> MANTRAS

Algumas pessoas podem considerar os mantras como uma sugestão banal,


mas o hábito é eficaz!

31
Repetir afirmações verbais, ou mantras, em voz alta é uma poderosa forma
de mudar a energia e reafirmar o seu amor por si mesmo.

Quando você usa um mantra com o propósito de melhorar o seu


merecimento e perfeição, você envia um poderoso sinal para o Universo, o
de que você está aberto para as coisas boas que você tem desejado.

As declarações mais poderosas começam com “Eu sou”, então eu lhe


convido a escolher palavras que falem fortemente a você (Florence Scovel-
Shinn diz ‘encontre a frase que lhe dá um clique’) e, daí, repita-a em alto
e bom som numa base diária.

Você não tem que repetir 108 vezes em alto e bom som, mas abraçar uma
declaração “EU SOU” apenas algumas vezes ao longo do dia faz uma
grande diferença em sua habilidade de sentir o autoamor.

Você já ouviu o mantra de Gene Simmons? “Eu sou um homem poderoso e


atraente”. Quem pensaria que um membro de uma banda do KISS
ofereceria tal ferramenta poderosa de autoamor, heim?

É de utilidade incorporar essa técnica como parte de sua rotina regular,


então faça você isso no chuveiro, numa viagem a trabalho, ou onde lhe for
conveniente, encontre um jeito de fazer disso um hábito natural.

>> ABORDAGEM PELA PORTA DOS FUNDOS

Os Abraham têm uma sugestão para os que lutam para amar a si mesmos.

Se você está tendo dificuldade com os outros hábitos listados aqui, é por
essa que você pode começar.

Os Abraham dizem que o alinhamento máximo com a Fonte é apreciar a si


mesmo. A autoapreciação é simplesmente ver a si mesmo através dos
olhos da Fonte.

Do seminário dos Abraham em 2008, em Atlanta:

“Quase sempre, não importa com quem estamos falando, a última pessoa
no planeta que eles estão dispostos a ver através dos olhos da Fonte é o Eu.
Pois você é mais duro consigo mesmo do que com todo mundo junto.

32
“...você tem se deixado ser visto através dos olhos dos outros que não estão
em conexão com a Fonte... deixado pessoas desconectadas treinar você
sobre sua opinião sobre si mesmo”.

Os Abraham sugerem, ao invés de tentar apreciar seu Eu, que para nós é
muitas vezes a coisa mais difícil de apreciar, que apenas nos foquemos em
apreciar as coisas externas a nós. Coisas mais fáceis.

Desse modo, nós nos treinamos no hábito da apreciação e, logo, achamos


mais fácil amar nosso Eu também.

Os Abraham continuam:

“Uma vez que você se ligue nessa linha de apreciação, você pode se focar
em qualquer lugar, mesmo de volta a si mesmo, mas, às vezes, o modo
mais fácil de se ligar a isso é buscando pelos aspectos positivos em
quaisquer outros lugares.

“Pratique estar em amo com as outras coisas e, daí, você entra no hábito da
apreciação e, então, começa a virá-lo na direção de si mesmo.

“É como se esgueirar pela porta dos fundos.

“Busque coisas para apreciar, mesmo que seja seu cachorro e o modo como
você ama seu cachorro é estar praticando seu alinhamento com a Fonte.

“Comece com algo mais fácil. Comece com as coisas fáceis. Não comece
com a coisa mais difícil de ser apreciada – que para a maioria de você é
VOCÊ, comece com algo bem mais fácil!”.

Assim, se você estiver achando difícil achar algo para apreciar e amar sobre
Si mesmo, apenas comece com outras coisas que você consegue apreciar
mais facilmente. Faça disso seu foco.

Conforme você passar mais tempo buscando pelos aspectos positivos no


mundo ao seu redor, você desenvolverá uma afinidade mais forte pela
vibração da apreciação. Assim que você tiver praticado um pouco, você
achará mais fácil apreciar algo sobre seu Eu.

Lembre-se também que se você tem 20 coisas sobre si mesmo que lhe
frustram ou que você considere ser seus “problemas”, encontre uma coisa
que seja fácil de apreciar sobre si mesmo.
Seja deliberado com esse foco e você vai vê-lo se derramando em outras
áreas também.
33
>> O APOIO MAIOR

Muitas vezes nós tendemos a assumir todo esse “trabalho” de


desenvolvimento pessoal por nós mesmos e nos esquecemos de empregar
os poderes maiores disponíveis a nós.

Tudo na vida fica mais fácil quando convidamos a assistência do poder


maior.

Aprendi isso com Doreen Virtue, então tenho o hábito de pedir ajuda aos
Anjos. Mas, seja lá como você chame seu poder mais alto, saiba que você
pode se sintonizar e alavancar a energia divina simplesmente pedindo sua
ajuda.

Eu lhe aviso, você vai apreciar esse simples lembrete de convidar o poder
maior para ajudar.

>> SUSPENDER O JULGAMENTO

Falando em sermos duros conosco mesmos, a maioria de nós é bem boa


nisso, não é?

Às vezes, desenvolvemos tal talento nisso que ele se derrama em nossos


relacionamentos com os outros também.

Outra noite mesmo, na produção de ‘Lord of the Dance’ (O senhor da


dança, nt), eu me escutei criticando mentalmente um casal de membros da
audiência por estar usando moletom num evento tão elegante.

He, he. Que engraçada eu sou?!

(Perceba que não usei esse reconhecimento de meu julgamento para me


julgar ainda mais!)

Julgar e amar normalmente não andam lado a lado, andam?

Por favor, esteja ciente de que há uma diferença distinta entre


discernimento e julgamento. Desistir do julgamento não significa que você
não perceba coisas importantes (ou até sem importância); ao contrário, isso
apenas significa que você não considera “certo” ou “errado”.
34
Então, eu posso discernir que determinada pessoa não se sente fabulosa
para conversar (e eu ajo sobre essa informação), mas eu não considero a
pessoa errada por isso. E eu não me considero errada por perceber isso.

Entende o que quero dizer?

A mesma coisa para você. Pratique abrir mão dos julgamentos de si mesmo
e libere os pensamentos que lhe fazem se sentir certo ou errado.

Outro dia, uma pessoa ficou constrangida por me dizer que não havia se
formado na faculdade.

Sério? Algumas das pessoas mais interessantes e bem sucedidas no planeta


não são formadas!

(É claro, eu sou a garota que administrou o sentimento de constrangimento


sobre bufar quando ela ria, então eu acho que posso entender de onde essa
coisa ridícula vem.).

Mas isso não significa que continuamos.

Limpe-se e abra mão de seus julgamentos. Você vai sentir uma grande
mudança na energia.

Assim como o Universo.

Por favor, lembre-se: o Universo está lhe dando o que você vibra – então,
se você se senta em julgamento de si mesmo, o Universo vai lhe entregar
uma ampla variedade de pessoas e circunstâncias para reforçar essa
vibração de julgamento.

Repita comigo: Sou completo, pleno e perfeito exatamente como sou.


Exatamente agora. Automaticamente. Sempre.

Por favor, você deixará isso se aprofundar? Seu eu interior sabe que isso é
verdade e é bom trazer isso ao conhecimento consciente.

>> ESCREVA SEIS COISAS

Obtenha um diário de autoamor para anotar seis coisas que você ama sobre
si mesmo diariamente. Ou três, ou trinta... o número não importa.

35
A prática, sim.

Faça de cada entrada um único item (Não escreva as mesmas seis coisas
todos os dias). Isso lhe ajudará a se esticar para encontrar coisas amáveis
sobre si mesmo que você não tem percebido.

Se você ficar preso, pense no que as outras pessoas amam em você. Isso
pode lhe dar acesso a novo material.

Ao pedir a si mesmo propositalmente para perceber coisas que você


ama sobre si mesmo, você não tem como não cair em amor profundo
por quem você é.

Muitas vezes, nós apenas nos tornamos acostumados a perceber o que


pensamos que estava errado conosco. Quando, propositalmente, nós
salientamos o que é CERTO (o que eu penso que é tudo), você tornará
ainda mais fácil perceber mais coisas para amar sobre si mesmo.

Mais, seu diário de autoamor se torna uma super referência de ajuda


quando você está se sentindo para baixo consigo mesmo. Essa é uma boa
oportunidade para abrir seu diário e lembrar-se do que é fabuloso a seu
próprio respeito!

>> MUDE HISTÓRIAS NEGATIVAS

Tenho notado que quando eu trabalho com clientes para melhorar o


autoamor deles, às vezes eles me contam uma história para justificar o
motivo pelo qual eles não são dignos de amor.

Quer se trate de uma história sobre como abandonaram suas famílias sem
apoio financeiro, ou foram à falência cinco anos atrás, ou traíram seus
maridos...muitos de nós abrigam “razões” pelas quais achamos que não
somos boas pessoas.

Eu garanto que qualquer que seja a história negativa que você está
contando sobre si mesmo, alguém que ama você completamente veria de
modo diferente.

Na verdade, por que você não adota a perspectiva deles? Tente. Veja como
soa. Se você sentir algum alívio, você está no caminho certo.

Ou, talvez, imagine alguém que tenha feito a mesma coisa que você, você
seria tão duro com essa pessoa quanto você é consigo mesmo?
36
Geralmente não.

(Damos aos outros muito mais folga do que a nós mesmos!)

A base de fundo durante todo esse trabalho é que você tem que
encontrar um modo de sentir-se melhor sobre si mesmo. E isso muitas
vezes significa encontrar um novo modo de contar a história,
encontrando uma nova perspectiva ou usando lentes diferentes a
partir das quais ver a história.

Por exemplo, eu poderia contar a história de meu divórcio desse modo:

“Que fracasso! Se eu não consegui fazer com que funcionasse com


ele, eu não consigo com ninguém. Estou destinada a relacionamentos
miseráveis. Quem iria querer namorar comigo, uma divorciada de 30
anos de idade, de qualquer forma?”.

(Eu realmente contei desse modo por um pouco de tempo. Ridículo, né?).

Ou eu poderia contar desse jeito:

“Ele é um cara legal, eu sou uma mulher legal, nós só não


conseguimos descobrir como fazer funcionar. Mas, isso não significa
que, cada um de nós, não vai ser feliz novamente.”.

Atualmente minha história de divórcio avançou a algo mais assim:

“O divórcio NÃO é um sinal de relacionamento fracassado.


Relacionamentos fracassados são impossíveis. Relacionamentos
finalizados são impossíveis. Sempre aprendemos, sempre crescemos.
Sempre estaremos conectados de um modo positivo, seja ele meu
marido, ex-marido ou bom amigo. E sou grata por isso”.

Seja lá pelo que você esteja se mantendo no gancho, por favor, saiba que se
não se sente bem, isso não é verdadeiro e não está lhe servindo (contrário
ao dito popular, a verdade NÃO dói.).

Esse é seu convite oficial para mudar sua história de modo a sentir-se mais
autoamado! Que história você mudará primeiro?

37
>> O Bebê Preferido

Este exercício é de P'taah (www.ptaah.com), partilhado comigo por meu


querido pai.

Quando você sentir algum medo ou algum pensamento negativo sobre si


mesmo lhe cercar, imagine-se como um bebê (ou outra idade menor que
cinco anos) e imagine que você está segurando esse Bebê Preferido. Diga
a seu bebê que tudo está bem, que você o (a) ama, que você sempre
estará ali para ele (a), etc.

Você pode imaginar abraçando seu Bebê Preferido e balançando seu berço
para ele dormir, lembrando a ele que tudo está bem, que ele é bom (boa),
perfeito (a) e lindo (a), e flua sentimentos de amor e de segurança para ele
(a).

A razão por trás disso é que qualquer medo que surja pode ser rastreado a
algo que tenha acontecido quando você era muito jovem. Não há medos
novos. Eles são todos antigos, muito profundos.

Quando você vai à fonte de quando aquele medo se desenvolveu, o que


você faz confortando seu Bebê Preferido (e dando a ele (a) o amor e a
aprovação que ele não teve na época), você retifica aquele velho medo.

Esse exercício é outro com o qual pessoalmente tenho resultados imediatos


e poderosos ao praticá-lo (partilhado na seção ‘O que esperar’), então por
favor tome nota dele.

>> QUESTIONE OS PENSAMENTOS NEGATIVOS

Algumas pessoas acham desafiador mudar suas histórias sobre si mesmas


sem terem uma boa razão para fazê-lo.

Bom, a melhor razão para mudar sua história é porque nós CRIAMOS a
verdade com nossa atenção a ela, então você pode criar qualquer verdade
que queira simplesmente mudando seu foco!

Mas, se você quer uma razão diferente para mudar sua história, você pode
começar por questionar os pensamentos negativos que você andou
comprando.

38
Vamos usar o pensamento “estraguei tudo” como um exemplo. Esse é um
pensamento comum que podemos usar com constância, então vamos
brincar com ele:

“Eu estraguei tudo”.

É verdade?

Um simples ‘sim’ ou ‘não’ responde. Mas, considere seriamente...esteja


aberto a olhar para ele independente de ser verdade ou não.

Próxima questão:

Eu tenho como saber com certeza que isso é verdade?

Novamente, um simples ‘sim’ ou ‘não’ responderá. O poder está em sua


disposição de considerar a questão.

(Eu lhe convidaria a considerá-la se você acha que sabe a resposta para essa
segunda questão, você está pisando num território que sua experiência 3D
cheia de ego realmente não pode conhecer. Esse é o território de Deus.).

Terceira questão:

Como eu me sinto quando penso o pensamento “eu estraguei tudo”?

Eis onde você começa a ser descritivo em sua resposta. “Pesado,


desgostoso, sem poder, ineficaz, perdedor”.

Quarta questão:

Como eu me sentiria se não pudesse pensar o pensamento “eu estraguei


tudo”? Se eu fosse incapaz de entreter esse pensamento, quão diferente eu
me sentiria?

Seja descritivo nessa resposta também: e se eu não pudesse pensar que eu


estraguei tudo? Humm... eu poderia me sentir mais em paz, mais leve, mais
capacitado.

Com isso em mente, há algumas boas razões para estacionar no


pensamento “eu estraguei tudo”?

39
Quando você tem esse pensamento, você se sente horrível; quando você
não o tem, você se sente melhor. Parece uma boa ideia deixar esse
pensamento, né?

Esse é o processo de Inquérito de Byron Katie e é uma ferramenta poderosa


para soltar os obstáculos ao seu autoamor.

Na verdade, Katie diz algo que realmente faz sentido para mim, que eu
nunca ouvi ninguém dizer antes. Ela diz que todo mundo ama todo mundo;
as pessoas apenas não sabem disso ainda.

Através da prática do autoamor, você experienciará amar mais pessoas com


mais profundidade do que você já chegou a sonhar, e sentirá o amor delas
de volta mais do que pensou ser possível.

É um modo delicioso de se viver.

>> O QUE ESPERAR

Não tenho a pretensão e saber exatamente o que vai acontecer para você
depois que você implementar um hábito mais forte de autoamor, mas eu sei
de uma coisa: será bom!!

Vou partilhar alguns exemplos de práticas que eu adotei que,


particularmente, me viciaram no hábito do autoamor para manifestar o
sucesso.

Nos primeiros anos de minha prática como coaching, eu estava


pretendendo uma variedade de coisas boas para meu negócio: público
maior, reputação mais sólida, excelentes oportunidades de crescer e de
prosperar.

Podemos dizer que todas estas coisas boas estiveram em minha escritura
vibracional por algum tempo (o que significa apenas que eu pedia por elas,
mas não as havia vivenciado ainda).

Um dia, eu ouvi sobre a prática de usar afirmações escritas para reforçar


a sensação de merecimento. Eu pensei que podia ser uma boa ferramenta
para oferecer aos clientes e queria usá-las eu mesma antes de dá-las a eles.

Naquela noite eu escrevi uma página de declarações de “eu mereço” num


diário.
40
Foi isso. Curto e terno. Só uma página de “eu mereço” antes de ir dormir.

Eu não senti uma grande mudança quando fiz isso. Eu não esperava que
meu mundo se transformasse imediatamente. Eu só queria ser capaz de
dizer aos clientes que eu mesma havia trabalhado com aquela ferramenta.

E, na manhã seguinte, eu acordei para uma sinfonia de boas novas!! Para


onde quer que eu me virasse, havia mais boas notícias me esperando – no
e-mail, na caixa de correio, no correio de voz!
Em toda a parte!

• Um convite para minha primeira entrevista de rádio (uh, uh!)


• Uma consulta de um ex-cliente que eu havia me esquecido que ainda me
devia dinheiro
• Outra consulta de outro cliente que estava pagando antecipadamente.
• Uma pessoa com perfil incrivelmente alto querendo conversar sobre
trabalharmos juntos!

Foi como um bang-bang-bang – boas notícias em toda parte!

Finalmente, parei e me perguntei o que estava acontecendo para que todas


essas coisas boas estivessem se concretizando tão repentinamente.

O que eu havia feito de diferente? O que havia mudado? Eu queria saber


para poder replicar novamente, para não mencionar que partilharia com os
outros!

Foi quando eu me lembrei das afirmações da noite anterior. Foi tudo o que
havia feito de diferente. Alavanquei a vibração lembrando-me de meu
merecimento. É isso.

Desnecessário dizer que eu fui RENDIDA pela técnica!

Por outro lado, há uma história pessoal sobre os efeitos potenciais de


NÃO amar a si mesmo:

Anos atrás, uma boa miga me apresentou a um amigo dela que era um cara
incrivelmente lindo, charmoso e disponível.

Esse cara tinha um jeito que eu não sonhava ser possível.

Eu e ele não nos sintonizamos logo de cara (ou seja, ele não me convidou
para sair), mas quando finalmente nos conectamos, eu tenho que dizer, eu
41
fiquei muito impressionada. Ele era ainda mais incrível do que eu havia
achado inicialmente!

Nós nos encontramos algumas vezes antes de ele me convidar para jantar
em sua casa. Aquilo me impressionou também. Ele cozinhava!

Na hora marcada, eu dirigi para seu bairro. No qual eu nunca havia estado
antes.

Era uma das vizinhanças mais ricas que eu já tinha visitado.

Quando eu me icei pra casa dele – bom, eu realmente não me icei, pois eu
continuei dirigindo. Dirigi direto.

Pois quando eu vi onde ele morava, eu percebi que esse cara estava fora
de meu alcance. Dave já era lindo de viver, charmoso, saudável
(emocional e psiquicamente), fascinante, divertido e agora, por cima de
tudo, ele era RICO?

Eu não conseguiria.

Você provavelmente pode dizer que eu tinha TANTO amor por esse
homem, mas não o suficiente para mim mesma, que eu me permitiria em
ficar só na superfície desse presente.

Não havia alinhamento vibracional. Eu me senti muito abaixo dele até para
estacionar meu pequeno carro em sua garagem.

Então, aqui estou, pedindo por um cara fabuloso, o Universo me entrega


numa bandeja e eu continuo dirigindo.

Você vê como é importante o autoamor para permitir que seus sonhos e


desejos venham à tona?

Você pode ver o quão importante é o amor próprio, a fim de permitir que
seus sonhos e desejos se concretizem?

Se você se pegar tendo essas experiências, onde sua manifestação está


próxima, mas não tanto, ou quase dentro de seu alcance, mas aí o tapete é
puxado de debaixo dela – esses são sinais de que você pode não estar na
velocidade das coisas boas que você está pedindo que aconteça.

No entanto, não se preocupe.

42
Eis outra história sobre como uma prática deliberada de autoamor permite
a rapidez e as manifestações bem sucedidas:

Como eu estava conduzindo um curso em grupo sobre a arte do autoamor,


eu quis praticar o exercício ‘O Bebê Preferido’ antes de partilhá-lo com o
grupo. Eu o achava incrivelmente piegas, mas meu pai durão de gola azul o
havia mencionado várias vezes como algo que ele usava. Então eu pensei
que se ele podia fazer, eu também podia.

Conforme instruído, eu me imaginei acalmando meu Bebê Preferido. Eu


não gastei tanto tempo com isso; só um minuto ou dois, já que eu tinha
tempo sobrando enquanto esperava no carro, numa tarde.

E veja só...no dia seguinte, minha mentora e heroína, Martha Beck, pediu a
MIM para conduzir uma aula para treinar seus treinandos. Aquele foi um
dos melhores elogios que já recebi!

Mais tarde, naquele mesmo dia, eu recebi um telefonema de uma repórter


de um jornal local, que estava escrevendo um grande artigo sobre a Lei da
Atração e ela estava se referindo a MIM como uma especialista!
(Eu tenho manifestado ser conhecida como uma especialista em LDA por
algum tempo, então aquela certamente era a via do meu sonho-tornado-
realidade!!).

No dia seguinte, houve uma conversa entre os membros do pequeno círculo


de Master Coaches de Martha Beck que eu devia juntar-me a eles como
Master Coach! Num curto período de tempo isso se tornou oficial!

Poderia ficar melhor?!

Mas, o grande milagre estava ainda para acontecer: no dia seguinte ao que
eu estava me sentindo muito bem sobre mim mesma, eu subi na balança. O
que costumava ser uma coisa complicada para mim.

A balança dizia que eu estava pesando mais do que nunca antes, o que eu
tive dificuldade para acreditar.
Como eu podia me sentir bem assim pesando tanto?

Depois de pisar na balança mais algumas vezes para ver se eu conseguia


uma medida mais “precisa”, espontaneamente – sem esforço – vim com
“heim – o que essa balança sabe?! Eu pareço fabulosa!”.

Eis o material do milagre exatamente aí, como qualquer mulher que já


lutou com a balança atestará.
43
PERGUNTAS E RESPOSTAS

Em seguida eu gostaria de responder antecipadamente a algumas das


perguntas que você pode estar se fazendo ou que se fará mais à frente
conforme começa a prática do autoamor.

P: Será que é realmente apropriado amar a mim mesmo do modo


como você descreve? Parece um pouco...sacrílego.

R: Concordo que este tipo de amor 100% incondicional é o que sentiríamos


pelas entidades espirituais divinas (Deus, Universo, O Campo, ou
quaisquer nomes que você use para referir-se ao poder maior).

Também acredito que “tudo é espiritual”.

Se você acredita que tudo que existe é feito pelo Universo, ou Deus, ou seja
lá como você chame o poder mais alto, então tudo o que existe é espiritual.

Inclusive você e eu.

Assim, fluir esse tipo de amor por si mesmo, o mesmo tipo que você flui
para Deus, é completamente apropriado. Na verdade, não amar a si mesmo
é, de certo modo, não amar uma das criações de Deus.

Certo?

P: O que as outras pessoas pensarão se, de repente, eu começasse a


fazer de meus próprios desejos e necessidades algo mais importante do
que os delas?

R: Elas provavelmente pensarão uma variedade de coisas.

Algumas pessoas podem pensar que você está numa crise de meia idade.
Outras podem achar que você já está bem grandinho para cuidar de si
mesmo. Outras podem achar que, finalmente, você está de bem consigo.
Algumas podem dizer que você estabeleceu um bom exemplo para o
empoderamento positivo. Outros podem suspeitar que você é um egoísta
você-sabe-o-quê.

Quem sabe o que as outras pessoas pensarão? Mais importante, quem se


importa?

44
O que elas pensam importa mais para você do que como você se sente?
Para ter uma vida bem sucedida e ser um criador poderoso, o que elas
pensam não deveria importar mais do que como você se sente.

Pois quando projetamos nossa vida de acordo com o que as outras


pessoas pensam, num esforço de ganhar o amor, a aprovação e a
aceitação delas, estamos nos propondo ao desastre. Essa é uma situação
sem saída.

Aprender a não dar a mínima para o que as outras pessoas pensam é um


bilhete rápido para a liberdade que lhe permite viver a vida do modo que
VOCÊ quer (sim, eu sei que é preciso de um pouco de prática para chegar
ali, mas o esforço vale bem a pena!).

O fato é que não podemos agradar todo mundo. Esse é o trabalho deles, de
qualquer modo, não seu. Assim, o melhor que você pode fazer é fazer A
SI MESMO feliz. E você ficará surpreso com quão agradavelmente isso
influencia os outros. É uma alegria e inspiração ter pessoas felizes ao
redor!

P: A humildade e a modéstia não são boas qualidades a serem


incorporadas?

R: Algumas pessoas acham isso. O que importa é o que VOCÊ acha, não o
que elas acham.

Saiba: só porque você está praticando a arte do autoamor, isso não


SIGNIFICA que você se tornará arrogante, convencido ou chato.

Na verdade, é completamente o oposto.

Há uma maneira de ser humilde sem subestimar-se. Certo? Um modo de


ser modesto sem se tornar pequeno.

Pessoalmente, eu acho que essas qualidades são superestimadas, mas eu


também acho que tenho minha parte nisso; não propositalmente, mas do
treinamento passado. Sempre que sou capaz de ir além deles e realmente
reconheço meu feito, fico realmente bem orgulhosa de mim.

P: Eu fui ensinado que não é bom ser egoísta.

R: Primeiro de tudo, amar a si mesmo incondicionalmente não é o mesmo


que ser egoísta.

45
Mas, mesmo que fosse, quem diz que o egoísmo é uma coisa ruim?! É
importante compreender que o egoísmo não é necessariamente uma
qualidade negativa!

Muitos de nós aprendemos o egoísmo com conotações negativas, quando,


na verdade, muitos argumentam que é impossível qualquer um viver sem
ser egoísta. Alguns especialistas dizem que tudo o que fazemos é
impulsionado pelas recompensas que recebemos; que é impossível ter
qualquer outro fator determinante na vida. o que soa mais verdadeiro para
mim. Você perceberá que mesmo quando nós agimos em serviço altruísta
para o outro, nós fazemos isso porque nos sentimos bem, certo?

Sim. É impossível se afastar disso. E não é uma coisa ruim. Hora de fazer
as pazes com isso!

Se você acha que o autoamor é o mesmo que ser egoísta, eu lhe convidaria
a redefinir o que egoísmo significa para você, ou superar isso.

Eis uma bela introdução ao egoísmo saudável, de Katherine Woodward


Thomas:

“Egoísmo saudável” significa que você conhece seus limites e os


estabelece. Significa que você prioriza o autocuidado em relação ao
cuidado com os outros. Ele insiste em que você comunique seus
sentimentos, mesmo quando seus sentimentos são inconvenientes
para os outros. Isso inclui a habilidade de descansar quando cansado
e pedir pelo que você quer e precisa quando você quer e precisa. É a
expressão saudável do direito que você tem.

Quando somos autênticos conosco mesmos estabelecendo nossos


limites, honrando nossos sentimentos, priorizando nosso próprio
bem-estar e definindo claramente nossas necessidades e desejos, nós
identificamos o caminho no qual estamos, fazendo com que se torne
muito mais fácil que as bênçãos da vida venham para nós.

P: Se eu praticar alguns desses hábitos, todo o meu mundo vai mudar.

R: Não é essa a intenção?

Bom, talvez você não queira que todo o seu mundo mude, mas, sim – as
coisa mudarão.

Qualquer coisa ou qualquer pessoa que não esteja em alinhamento com o


amor por você (ou que seja incapaz de entrar no alinhamento com o amor
46
por você) farão sua saída conforme mais fortemente você abraçar a arte do
autoamor.

Isso é uma coisa boa.

Eu sei que é preciso coragem para permitir certas mudanças em sua vida,
mas, honestamente... você teria algum outro jeito?

Pense nisso desse modo: você pediria a seu querido filho ou filha, a quem
você ama 100% incondicionalmente, que você sabe que merece o melhor
que a vida tem a oferecer – você pediria a ele (a) para manter algo ou
alguém na vida dele (a) que não o (a) amasse?

É claro que não.

Você celebraria o fato de eles estarem clareando as coisas! Você os


encorajaria a estabelecer padrões mais altos para si mesmos e celebraria o
modo como eles se permitem ser tratados pelas outras pessoas e pelo
mundo em geral!

Você iria querer que eles estivessem num ambiente do qual gostam e que
eles tivessem relacionamentos que os servissem bem.

Permita-se o mesmo presente, por favor. É seu direito de nascença!

Lembre-se, você não tem que ganhar o merecimento do amor, você já É


merecedor. Apenas em virtude de estar aqui. É automático. Você não tem
que fazer nada para merecer. Já é seu.

Que assim seja.

P: Parece que, se você sempre quiser se colocar em primeiro lugar,


após um pouco de tempo você não terá ninguém em sua vida... as
pessoas ficarão cansadas de seu egoísmo.

R: Na verdade, eu acho que o oposto é a verdade mais provável. Quando


você flui um amor saudável pelo eu, as pessoas são atraídas para essa
qualidade. É bom estar perto de alguém que se sente bem consigo mesmo!
Essa qualidade é atraente, simpática, cativante!

Com quem você mais gosta de estar: alguém que constantemente se põe
para baixo ou alguém que naturalmente conhece o próprio valor? Não estou
falando sobre alguém que pensa que anda sobre a água ou que está
constantemente se gabando de si mesmo.
47
Estou falando de alguém que, genuinamente, gosta de quem é. essa é uma
das qualidades mais atraentes que uma pessoa pode ter. Na verdade, eu
diria que é a mais atraente.

E, tendo dito tudo isso, por favor, saiba que o autoamor pode não ser o que
você está pensando que é. Colocar-se constantemente em primeiro lugar às
vezes é como estar a serviço dos outros!

Eu sou a rainha do fazer o que eu quero, por querer e por nenhuma outra
razão (Certo, talvez não a rainha, mas certamente disputo a lista dos dez!) E
também gosto de fazer coisas boas para meu querido, como lhe servir uma
bebida enquanto ele corta a grama, dar-lhe o controle remoto à noite e
deixa-lo dormir enquanto dou uma pausa matutina aos cachorros de manhã.

Também AMO o serviço voluntário em meu abrigo local de animais e


quase sempre adoto gatinhos ou cãezinhos em minha casa esperando que
seus guardiões permanentes os encontrem.

Faço essas coisas porque eu gosto delas, não para ganhar os favores de
ninguém ou para tentar manipular as pessoas para fazer algo por mim ou
para ganhar aceitação ou aprovação. Eu tenho MINHA aceitação e
aprovação, é isso o que importa.

E isso não significa que eu deixei de ser uma pessoa agradável! Muito pelo
contrário. Um indivíduo realizado é uma pessoa realmente muito divertida
com a qual sair e você verá que muitas vezes eles estão servindo
profundamente aos outros.

P: O meu maior problema com a prática do autoamor é que eu me


sinto culpado pelo que ele tira dos outros. Como lido com isso?

R: Lembra-se da analogia da máscara de oxigênio que ouvimos no início de


cada viagem de avião? Você não é de ajuda para o outro se você não tiver
cuidado de si mesmo em primeiro lugar.

Ao ser bom consigo mesmo, você na verdade beneficia os outros em sua


vida. Você não está tirando nada deles! Na verdade, é o contrário.

Quem quer ser criado por uma mãe não realizada? Quem quer partilhar sua
vida com uma pessoa que não encontrou sua própria felicidade? Quem quer
empregar alguém que não valoriza a si mesmo?

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Se você andar no vazio por muito tempo, não apenas essa será uma jornada
longa e miserável para si mesmo, mas para os outros ao seu redor também.

Tornamo-nos melhores companhias para os outros quando cuidamos


de nós mesmos.

Quando você pratica o autoamor e sente culpa por isso, questione os


pensamentos que inspiram essa sensação de culpa. Ela é verdadeira? Como
você pode saber que ela é verdadeira? Há outro jeito de olhar para ela?

Lembre-se do que seu eu verdadeiro sabe e libere a velha programação que


lhe ensinou de modo diferente.

Hoje é um novo dia.

P: Compreendo a importância da prática do autoamor, mas como


tenho certeza de que estou praticando?

R: Independente do novo hábito que queremos abraçar, muitas vezes nós


lutamos com tirá-lo da teoria e coloca-la na prática da vida real.

Há três passos para assegurar seu sucesso aqui.

1) Eduque-se ou aprenda o que você precisa aprender (que é o que você


está fazendo ao ler esse livro).

2) Escolha um plano de ação que funcionará melhor para você. Eu sugiro


começar com um hábito por vez. Assim que você domina um novo hábito,
você pode se comprometer a acrescentar um adicional depois.

3) Execute ou implemente. Assim que você realmente se compromete com


algo, dar andamento é fácil. As coisas que tornamos importantes na vida
acontecem. Faça disso algo importante e sua implementação será natural.

“Saber não é o bastante; temos que aplicar.


Disposição não é o suficiente; temos que fazer.
- Johann Wolfgang von Goethe

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LEITURA RECOMENDADA

Parte da razão pela qual escrevi este e-book foi porque eu não tinha
encontrado uma grande quantidade de recursos que abordassem este tema
com exclusividade. Eu ficava ocasionalmente animada em ver o tema
abordado de modo breve num capítulo aqui, num parágrafo ali, ou numa
aula acolá.

Mas, como o autoamor é uma chave tão essencial à manifestação bem


sucedida e merecedor de seu próprio foco, tenho certeza de que veremos
mais recursos futuros sobre esse tema.

(E provavelmente já há recursos por aí dos quais nem cheguei a tratar.).

Isso dito, siga sua intuição e verifique se alguns desses lhe atraem:

The Joy Diet [A dieta de alegria]


Martha Beck

Loving What [Amar o que é]


Byron Katie

The Art of Extreme Self Care [A arte do Extremo Autocuidado]


Cheryl Richardson

The Gift [O presente]


P'taah

Secrets of Attraction [Segredos da atração]


Sandra Anne Taylor

Free to Love, Free to Heal [Livre para amar, livre para curar]
David Simon (Publicado na primavera de 209)

Agradeço pela inclusão desse livro em suas pesquisas, por permitir-me


em seu mundo e por dar ao seu Eu o presente do Amor.

Namastê

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CONECTE-SE COMIGO ONLINE

PS - se já não estamos conectados, me inclua no Facebook e/ou Twitter (@


GoodVibeCoach).

Eu adoraria saber o que está acontecendo com você e saber como eu posso
ser de mais ajuda!

PPS - se você ainda não está recebendo as cópias bimestrais de meu


boletim ‘Get What You Want’ [Obtenha o que você quer, nt], você ficará
contente por reservar um tempo para se inscrever no
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Além disso, se você quiser uma visão interiorizada do que é a criação


deliberada no mundo real, assine pinhas postagens no blog em
www.goodvibeblog.com.

Obrigada por me permitir lhe encorajar nessa vida incrível que estamos
vivendo!

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QUEM É JEANNETTE?

Fundadora da Good Vibe, Coaching em Salt Lake City, Utah, Jeannette


“trabalhar” em tempo integral como Master Coach, especializando-se na
Administração Vibracional com clientes ao redor do mundo.

Antes de deixar a arena corporativa para começar sua própria prática de


coaching, Jeannette trabalhou na de área de serviços financeiros pessoais
como especialista em aposentadorias e Planejadora Financeira Certificada
em vários bancos e empresas de investimentos.

Depois de receber treinamento formal através da CoachU e de Marta Beck,


Jeannete seguiu sua paixão pela criação deliberada para partilhá-la com
todos que estão interessados em dominar a arte da manifestação.

Jeannette é contribuinte do Canfield’s Life Lessons for Mastering the


Law of Attraction [Lições de vida para dominar a Lei da Atração, de Jack
Canfield, nt], bem como autora do e-book ‘The Magic of Pray Rain
Journaling’ [A Magia do Diário de Oração por Chuva, nt] e co-autora de
101 Ways to Improve Your Life, Vol.3 [101 Modos de Melhorar a sua
Vida, Vol.3, nt]. Ela também contribui regularmente com a revista The
Catalyst [O Catalizador] e palestra frequentemente sobre o tema da criação
deliberada.

Além de sua prática de treinamento, os verdadeiros amores da vida de


Jeannette incluem os animais e a natureza. Ela é voluntária em seu abrigo
local de animais apreciando conjuntamente os prazeres da música, comida,
filmes, livros e pessoas.

Para mais informação sobre Jeannette visite seu site,


www.goodvibecoach.com ou vá até seu blog, www.goodvibeblog.com.

Conecte-se com Jeannette no Twitter, LinkedIn e Facebook.

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RECURSOS PARA A LEI DA ATRAÇÃO

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• Ask and it is given [Peça e Será Atendido, nt]


Esther e Jerry Hicks

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Mike Dooley

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