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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS AGROPECUÁRIAS


MEDICINA VETERINÁRIA

AUREA HELENA SILVA THEREZA


CLARA RODRIGUES DE SOUZA FERREIRA LEITE
GABRIELA CORREA LEONCIO
RAIANE DE OLIVEIRA MACHADO
FERNANDO

CONTENÇÃO DE SERPENTES

Campos dos Goytacazes - RJ


Julho de 2019
Sumário
INTRODUÇÃO...............................................................................................................................2
QUALIDADE DE ÁGUA..................................................................................................................2
QUARENTENA...............................................................................................................................3
ESTOCAGEM EM DENSIDADES ADEQUADAS................................................................................3
MONITORAMENTO FREQUENTE DAS CONDIÇÕES DA PISCICULTURA.........................................3
BOM MANEJO DOS PEIXES...........................................................................................................4
DESTINO AOS ANIMAIS MORTOS.................................................................................................4
MECANISMOS CONTRA PREDADORES.........................................................................................4
CONTROLE DE PESSOAS E MATERIAIS..........................................................................................4
SECAGEM DOS VIVEIROS..............................................................................................................4
VACINAÇÃO..................................................................................................................................5
REFERÊNCIAS................................................................................................................................6

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INTRODUÇÃO

Profilaxia pode ser definido como um aglomerado de medidas utilizadas


com o intuito de extinguir ou atenuar o risco de transmissão de uma doença.
Não é novidade que as doenças na aquicultura, por muitas vezes, ocorrem pela
falta de boas práticas de manejo, alimentação inadequada e situações
precárias de qualidade da água. Estes fatores contribuem para um cenário
onde parasitos oportunistas se proliferem em curto prazo. Sendo assim, é
preciso intervir com medidas profiláticas, que incluem controle sanitário e
vacinação por exemplo. Após fazer um correto diagnóstico para ter
conhecimento sobre a doença parasitária, como o ciclo de vida e ecologia dos
parasitos. Uma vez diagnosticada a doença, o tratamento ou medidas
profiláticas, devem ser imediatos, para evitar perdas.
Na piscicultura os animais são constantemente expostos a condições não
ideais relacionadas ao ambiente. Sendo assim, o estresse é um dos fatores
mais importantes para o desencadeamento de doenças em peixes pois causa
queda de imunidade dos mesmos. Nessas condições em que sua imunidade
esta baixa, a probabilidade de ocorrer incidência de doenças é muito grande,
isso porque na grande maioria das vezes, tudo isso está relacionado também
com má alimentação, manejo inadequado, qualidade da água, alevinos
infectados ou doentes, genética entre outros fatores.
Biossegurança é o termo utilizado para descrever as medidas tomadas contra o
desencadeamento de doenças contagiosas, seu objetivo é garantir o controle
sanitário e a saúde dos animais aquáticos, diminuindo o risco de entrada e
disseminação de agentes patogênicos. No presente trabalho serão abordados
alguns aspectos referentes ao manejo profilático de peixes em cativeiro.

QUALIDADE DE ÁGUA

Na piscicultura, é muito importante conhecer as propriedades físicas,


químicas e biológicas dos ambientes de criação. Para o controle da qualidade
da água alguns parâmetros são observados, como por exemplo: Temperatura,

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cor, transparência, oxigênio dissolvido, pH, alcalinidade, CO2, adubação,
amônia e nitrito. Qualquer alteração no meio aquático irá influenciar o estado
de saúde dos peixes. Dentre os parâmetros físico-químicos da água, as
variações térmicas e luminosas influenciam enormemente na dinâmica
imunológica dos animais.

QUARENTENA

É o tempo em que o peixe é mantido em observação para tentar


descobrir se há alguma doença. Todo animal adquirido deve passar por esse
período de quarentena. Esse período é variável, porém nunca deve ser menor
que 3 semanas. O local de quarentena deve ser isolado dos tanques e viveiros
comunitários, além de possuir entrada/saída de água particular.

ESTOCAGEM EM DENSIDADES ADEQUADAS

Alta densidade de estocagem dificulta o acesso dos peixes ao alimento.


Essa competição, afeta o desenvolvimento dos peixes, pois não estão se
alimentando corretamente e então entram em estado de deficiência nutricional.
Além da disputa pela alimentação, a superlotação causa uma queda na
quantidade de oxigênio, estressando os peixes e também facilitando o acesso
de organismos patogênicos que aproveitam para se instalarem, pois, os
patógenos estão no ambiente de cultivo.

MONITORAMENTO FREQUENTE DAS CONDIÇÕES DA PISCICULTURA

É necessário que todos os dias os viveiros sejam vistoriados e neles


observados: se o nível da água é suficiente; se há mortalidade de peixes; se o
comportamento está normal; se os peixes estão poucos reativos a estímulos
externos; se há indicio de falta de oxigênio na água; se há excesso de algas; se
os peixes estão concentrados próximos a entrada ou a saída de água do
viveiro.

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BOM MANEJO DOS PEIXES

O sucesso da piscicultura depende do tipo de manejo utilizado na


propriedade, de acordo com a necessidade do sistema de criação.

DESTINO AOS ANIMAIS MORTOS

É muito importante dar um destino correto aos animais mortos, evitando


a disseminação da doença, contaminação da água,etc.

MECANISMOS CONTRA PREDADORES

Além de prejudicar a produção, podem trazer doenças para os peixes,


pois muitos deles são portadores de patógenos.

CONTROLE DE PESSOAS E MATERIAIS

O controle do pessoal envolvido na rotina diária do criatório é muito


importante, pois esses podem transportar patógenos de um local a outro.
Alguns patógenos podem ser transferidos de ambientes aquáticos através de
materiais básicos utilizados na piscicultura, como redes, puçás e boias. É
importante desinfetar antes do uso, com produtos adequados com o intuito de
restringir tal via de infecção.

SECAGEM DOS VIVEIROS

Quando um viveiro ou tanque for esgotado, deve-se ter muita atenção


com o substrato de fundo. Deve-se remover galhos que pode causar lesões
além de danificarem as redes. O excesso de matéria orgânica também deve
ser retirado e o local desinfetado com cal nitrogenada.

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A prevenção de doenças que atingem os peixes está diretamente
relacionada com as condições ambientais, manejo e os cuidados que o
produtor deve tomar na atividade.
Antes de se pensar em prevenção de doenças usando métodos terapêuticos, o
produtor deve se preocupar com as condições gerais no viveiro, pois antes de
tratar uma doença é necessário verificar se o peixe possui condições
adequadas para o seu crescimento e desenvolvimento. Sem condições
ambientais ideais, o peixe não responderá aos tratamentos de forma
adequada, isso gera custos e não traz benefícios ao produtor nem ao animal.
Existem muitos métodos de prevenção que são simples e práticos, não exigem
tanta tecnologia, apenas tempo e capacitação dos envolvidos na propriedade.

VACINAÇÃO

A vacinação de peixes para a atividade de psicultura é uma opção ao uso de


antibióticos e outros fármacos na prevenção de infecções. Porém, a habilidade
dos peixes em desenvolver imunidade contra um dado microrganismo depende
de vários fatores como a idade do peixe, a temperatura da água, o agente de
imunização e o método de vacinação. No Brasil a Secretaria de Defesa
Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
autorizou o registro da primeira vacina para uso comercial em 2011, que
consistia na proteção contra a bactéria Streptococcus agalactiae em tilápias. As
vacinas para peixes podem ser administradas de três vias a oral, injetável
(intra-celomática) e imersão.
A vacinação por via injetável é o método mais trabalhoso de ser utilizado, pois
necessita da aplicação em cada peixe, com todo cuidado na hora do manejo.
Para isso, os peixes devem ser sedados, e exige um grande número de
pessoas para a realização do procedimento. As vacinas injetáveis são as mais
confiáveis e eficazes, produzindo uma melhor resposta imune. Outra via de
administração é a imersão, o produto é colocado na água e permite que haja a
vacinação de vários animais ao mesmo tempo, sendo um método interessante
para a imunização de alevinos. Porém esse tipo de via promove menor
resposta imune e por tempo mais curto que a via injetável. A vacinação de

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peixes por via oral consiste em mistura-la à ração e fornecer aos animais, sem
necessitar de qualquer manejo extra dos peixes.

CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS

LEITE, C.A.L. Noções aplicadas sobre manejo higiênico-sanitário em


piscicultura comercial. Departamento de Medicina Veterinária/UFLA.
http://www.aquaculturebrasil.com.
Manual de Boas Práticas de Manejo em Aqüicultura. Instituto Água Viva, Itaipu
Binacional. Disponível em:
https://www.itaipu.gov.br/sites/default/files/Manual_de_Boas_Pr
%C3%A1ticas_em_Aq%C3%BCicultura.pdf
FIGUEIREDO, H.C.P. Uso de vacinas na piscicultura: Verdades, mitos e
perspectivas. Disponível em: https://panoramadaaquicultura.com.br/uso-de-
vacinas-na-piscicultura-verdades-mitos-e-perspectivas/
https://www.grupoaguasclaras.com.br/
MORAES, FLÁVIO RUAS DE; SALVADOR, ROGÉRIO; MARCUSSO, PAULO
FERNANDES. Vacina para peixes e uso da mesma. 2016. Disponível em:
<http://hdl.handle.net/11449/144557>.
Governo autoriza registro da primeira vacina para uso comercial em peixes.
Disponível em: http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2011/08/governo-
autoriza-registro-da-primeira-vacina-para-uso-comercial-em-peixes

• Alcalinidade e dureza total. Devem ser monitorados


• Nitrito Exposição contínua níveis sub letais de nitrito (0,3 a
0,5mg /l.) pode causar redução no crescimento e na
resistên cia dos peixes às doenças. Toxi dez por nitrito pode ser
identificada pela prese nça de metemoglobina que confere
uma coloração marrom ao sangue, o que pode ser obser vado
examinando as brân quias dos peixes
Monitoramento da qualidad
Correção da qualidade da água
• Calagem

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• Calcário a grícola (CaCO3, CaMg(CO3)2 )
• Cal hidratada CaMg(OH)4
• Cal virgem (CaO) tem ação cáustica
O efeito da calagem não é perdido após uma drenagem total
dos viveiro s. No entanto, é recomendável uma aplicação de calcário
de manutenção, ao redor de 25% da dose inicial, após cada ciclo de
produção e drenagem dos viveiros, de forma a manter adequados os
níveis de dureza e a alcalinidade total da água e pH do
lodo(30mC aCO3/l)
Qualidade do alimento e qualidade da água.
Fonte: kubi

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