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Faculdade de Odontologia
MANUAL DE DENTÍSTICA I
2010
2
SUMÁRIO
Apresentação ................................................................................................................................................................... 03
1 Cronograma 2010 ......................................................................................................................................................... 04
2 Lista de materiais .......................................................................................................................................................... 07
3 Preenchimento de odontograma .................................................................................................................................. 10
4 Instrumental em Dentística ........................................................................................................................................... 13
5 Afiação dos instrumentos manuais ............................................................................................................................... 23
6 Posição de trabalho ...................................................................................................................................................... 27
7 Formas de preensão dos instrumentos manuais e pontos de apoio ............................................................................ 46
8 Prevenção das lesões por esforço repetitivo ............................................................................................................... 51
9 Exercícios para a prática clínica odontológica ........................................................................................................ 54
10 Manutenção das peças de mão de alta e baixa rotação ............................................................................................ 62
11 Preparos de cavidades para amálgama ..................................................................................................................... 64
11.1 Preparo de cavidade de classe I no 37 ............................................................................................................. 64
11.2 Preparo de cavidade de classe I no 34 ............................................................................................................. 71
11.3 Preparo de cavidade de classe I composta no 26 ............................................................................................ 73
11.4 Preparo de classe II tipo "slot vertical” na mesial do 35 ................................................................................... 79
11.5 Preparo de classe II tipo "slot horizontal" na distal do dente 35 ....................................................................... 85
11.6 Preparo de cavidade de classe II (MO) no 36 .................................................................................................. 88
11.7 Preparos de cavidades de classe II (MOD) no dente 25 ................................................................................. 98
11.8 Preparo de cavidade de classe V grande na vest. do 36 .................................................................................. 99
11.9 Preparo MODV com remoção da cúspide DV e orifício para almagapin no 27 ............................................ 104
12 Restaurações em amalgama .................................................................................................................................... 107
12.1 Restaurações das cavidades de classe I ...................................................................................................... 108
12.2 Restaurações das cavidades de classe V ..................................................................................................... 112
12.3 Restaurações das cavidades de classe II (matriz universal) ......................................................................... 114
12.4 Restaurações das cavidades de classe I composta ...................................................................................... 125
12.5 Restaurações das cavidades de classe II (MODV) com matriz rebitada ........................................................ 128
13 Acabamento e polimento das restaurações de amálgama ....................................................................................... 130
14 Preparos cavitários para materiais estéticos em dentes anteriores ......................................................................... 133
14.1 Preparos de classe III .................................................................................................................................... 133
14.2 Preparos de cavidades de classe V em esmalte ............................................................................................ 138
14.3 Preparo da cavidade de classe V no limite AC ............................................................................................... 139
14.4 Preparo de classe IV ...................................................................................................................................... 140
15 Restaurações com resina composta em dentes anteriores ...................................................................................... 141
16 Preparos tipo túnel .................................................................................................................................................... 145
17 Preparo para faceta direta no dente 11 .................................................................................................................... 149
18 Preparo para resina composta em dente posterior .................................................................................................. 153
19 Restaurações com resina composta em dentes posteriores ................................................................................... 154
19.1 Utilização da matriz seccional com anel de afastamento dental ..................................................................... 155
19.2 Utilização da matriz individual com fixação integrada e uso da esfera pré-polimerizada .............................. 159
19.3 Restauração com caracterização de sulco .................................................................................................... 161
19.4 Utilização da matriz universal e espátula para contato proximal ................................................................... 163
22 Classificação de Mount & Hume ............................................................................................................................... 166
3
APRESENTAÇÃO
Os docentes da Dentística.
4
Os alunos que não apresentarem os materiais necessários no dia da respectiva aula prática
estarão impossibilitados da realização da mesma.
Atualizada em 03/12/2010
10
3 Preenchimento de odontograma
LEGENDAS
Restauração
Desenhe o contorno e faça um
deficiente que
hachurado.
necessita de troca
Condições de pagamento
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
13
4 INSTRUMENTAL EM DENTÍSTICA.
Espelho Clínico
Pinça Clínica
Condensadores de Ward
15
3S
Esculpidores de Hollenback
Esculpidores de Frahn
Perfurador de Ainsworth
Pinça de Palmer
Porta Amálgama
Porta matriz tipo Tofflemire (A fenda apontada pela seta e o longo eixo do
instrumento devem formar um ângulo de 90°)
24 A
22
329 330
1031 2137
21
Instrumentos diversos
Escova de Robinson
Taça de borracha Cone de Borracha
cônica
22
Figura 5.5 - A - o ângulo é muito grande, o que resulta em pequena eficiência de corte. B - o
ângulo está correto. C – o ângulo é muito agudo, o que pode resultar num embotamento
prematuro pelo amassamento do fio de corte da lâmina.
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6 POSIÇÃO DE TRABALHO
Figura 6.8 – Relação entre a inclinação da cabeça e a abertura das vias digestiva e
respiratória. A – sentado – Vias abertas; B – Deitado – Vias fechadas.
B
A
Figura 6.11 – Plano sagital mediano no nível do tórax ou coração, em harmonia miocêntrica.
Figura 6.14 – Típica postura sentada, de pernas abertas como se estivesse montando a cavalo.
A B
Figura 6.21 – Adequada relação vertical entre o CD e a assistente para melhorar a visibilidade.
Referências
A) ARCADA INFERIOR
B) ARCADA SUPERIOR
Figura 7.8 – Apoio nos dentes adjacentes da mesma arcada do lado direito.
50
Bibliografia
MOONEY, B. Operatória Dental. Buenos Aires: Panamericana, 3.ed., 1999.
1176p.
54
Referências
1. Barbosa MBCB et al., Odontologia em debate: Ergonomia e as doenças
ocupacionais. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de
Santana. 2003.
2. Caldeira-Silva A, Fernando H, Barboza G, Frazão P. Lesões por esforço
repetitivo / Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho na prática
odontológica. In: Feller C, Gorab R. Atualização na clínicaodontológica. Vol
1, p.512-33, 2000.
3. Genovese WJ, Lopes A. Doenças profissionais do Cirurgião-dentista. São
Paulo: Pancast. 1991.111p.
4. Poi WR, Reis LAS, Poi ICL. Cuide bem dos seus punhos e dedos.
Revista APCD, v.53, n.2, p.117-121, mar./abr., 1999.
62
• O saca-brocas deverá ser usado com muito cuidado para não danificar a
broca ou pedra montada, bem como a pinça do rotor.
• Não devemos usar brocas ou pedras longas descentralizadas, pois além de
causarmos desconforto ao paciente prejudicaríamos o balanceamento da
turbina.
• Os saca-brocas deve ser esterilizável.
A. Introdução
Inferior esquerdo
C. Visão
D. Manobras Prévias
E. Tempos Operatórios
Figura 11.2 – Exemplo de contorno do preparo de classe I no 36. Seta – cauda de andorinha.
B
A
Figura 11.4 - Preparo mais largo do que profundo, necessitando retenções adicionais.
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A B
A. Manobras Prévias
B. Tempos operatórios
A parede mesial pode ser ligeiramente expulsiva para oclusal se a lesão tiver
enfraquecido a crista marginal, de forma a preservar sua resistência.
Cavidade composta: A parede axial é levemente expulsiva para
oclusal, o que é obtido inclinando-se a broca em relação ao longo eixo do dente
(Figura 11.10), e as paredes M e D da caixa lingual são convergentes para
oclusal. Parede gengival paralela à parede pulpar. A broca deve ser então
posicionada perpendicular à face lingual para definir melhor os ângulos MA e
DA.
A B
A. Introdução
B. Instrumental
Inferior esquerdo
D. Visão
Direta
E. Manobras Prévias
F. Tempos Operatórios
A. Introdução
B. Tempos Operatórios
A B C
Figura 11.9 – Contorno da cavidade. A – Vista vestibular. B – Vista proximal. C- Corte
horizontal.
A. Introdução
Os preparos cavitários de classe II para amálgama correspondem
àqueles localizados nas faces proximais de pré-molares e molares.
Devido à maior difusão das medidas preventivas nas comunidades,
ao maior empenho dos cirurgiões dentistas no diagnóstico precoce das lesões
de cárie, e ao desenvolvimento de instrumentais mais eficientes e materiais
com melhores propriedades, atualmente temos condições de realizar preparos
cavitários conservadores preservando ao máximo as estruturas dentárias, sem
contudo, negligenciar os aspectos mecânicos necessários para a realização
dos preparos cavitários para amálgama.
Inferior esquerdo
C. Visão
Direta
D. Manobras Prévias
E. Tempos Operatórios
Figura 11.18 – Conformação das paredes vestibular e lingual da caixa proximal de um preparo
de classe II. A – Paredes paralelas no sentido áxio-proximal deixam prismas de esmalte sem
suporte e condicionam a falhas devido à sua fratura. B – Paredes expulsivas deixam bordas de
amálgama muito finas e frágeis, principamente na parede vestibular. C – Confecção da Curva
Reversa na parede vestibular para permitir uma margem mais espessa para a restauração.
91
Figura 11.19 – Importância da curva reversa na região proximal. A – Borda fina da restauração
sujeita a fratura. B – Borda espessa proprociona resistência à restauração.
RMG 29
Figura 11.21 – Arredondamento do ângulo áxio-pulpar com o recortador de margem gengival 29.
M 15 M 14
M 15
M M
15 14
A B
Figura 11.26 – Localização das retenções adicionais na caixa proximal e na caixa oclusal.
RMG 29
Caixa oclusal:
Caixa proximal:
A B
A. Introdução
Esse preparo está indicado quando houver cárie nas faces livres do
dente, no terço cervical vestibular ou lingual, quando a estética não for um fator
imperioso.
Considerações clínicas: este tipo de preparo é freqüente em
pacientes que não possuem uma boa higiene oral. A placa bacteriana formada
na região cervical irá causar problemas periodontais e/ou cárie, portanto, além
de restaurar, é conveniente educar o paciente quanto aos hábitos de higiene
oral. Com o objetivo de treinamento, preparo de cavidade de classe V no 36
deverá ser extenso.
C. Tempos Operatórios
A B C
D E F
Caixa oclusal
Idêntica ao preparo convencional de classe II;
Caixa disto-vestibular
Parede L convergente para oclusal e expulsiva para proximal,
rompendo o contato com o dente vizinho;
Parede Mesial da extensão vestibular convergente para oclusal;
Parede gengival paralela à parede pulpar;
Parede axial expulsiva para oclusal;
Ângulos diedros do 3° grupo áxio-pulpar e axio-axi al
arredondados;
Ângulos diedros do 1° grupo LG e MG arredondados;
Ângulo diedro de 1° grupo VM arredondado
Ângulos diedros do 2° grupo e triedros arredondado s;
Aplainamento do ângulo cavo-superficial gengival;
Retenção adicional na forma de orifício para amalgapin na
parede gengival vestibular;
Sulcos retentivos nos diedros MA e LA;
Retenções adicionais sob as cúspides.