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8º Semestre 4º ano
Vc S – Curso do êmbolo
PMI
L – Comprimento da biela
l
r - Raio da cambota
a
PMS – Ponto morto superior
θ PMI – Ponto morto inferior
a – Distância entre a cavilha
r
do pistão e o eixo da cambota
Θ – Ângulo de rotação da
cambota
a
R= (7.3)
r
S = 2⋅r (7.4)
π D2
V = Vo + (l + r − a ) ⎡⎣cm3 ⎤⎦ (7.5)
4
O comprimento a calcula-se de:
12
a = r cos θ + (l − r sen θ )
2 2 2
(7.6)
π DS ⎡ 1
⎤ (7.9)
A = Acc + Ap +
2
⎢ R + 1 − cos θ − (R 2
− sin 2
θ )⎥
2
⎣ ⎦
A velocidade média do pistão pode-se obter de:
V p = 2 SN [m s] (7.10)
ds (7.11)
Vp = [m s]
dt
⎡ ⎤
Vp π ⎢ cos θ ⎥
= senθ ⎢1 + 1 ⎥ (7.12)
Vp 2
⎢ (R − sin θ )2 ⎥
2 2
⎣ ⎦
1.35
Vp/Vp
0.9
0.45
0
0 45 90 135 180
Ângulo de Rotação da Cambota θ
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10 Prof. Jorge Nhambiu
7.2 Momento Torsor e Potência
} O torque que é exercido no
Estator estator com o rodar do
Força F
b rotor e transferido por meio
Rotor
do braço b a uma célula de
N carga a qual mede a força.
Esta força multiplicada pelo
braço dá o Momento Torsor.
Célula de carga
T = F ⋅b [Nm] (7.13)
A potência é o produto do momento torsor pela velocidade angular do
motor
P = 2π NT [W ] (7.14)
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11 Prof. Jorge Nhambiu
7.3 Trabalho Indicado por Ciclo
Os dados de pressão no interior do cilindro durante a operação do
motor podem ser usados para determinar o trabalho transferido do
gás para o pistão. A pressão no cilindro e o correspondente volume do
cilindro por ciclo pode ser plotado num diagrama pv. O trabalho
indicado por ciclo e por cilindro pode ser determinado por meio de
integração ao longo da curva para obter a área no interior do
diagrama.
Pressão no cilindro
Pressão no cilindro
2 Tempos 4 Tempos
WA > 0
WB < 0
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13 Prof. Jorge Nhambiu
7.3 Trabalho Indicado por Ciclo
(7.15)
!15
15 Prof. Jorge Nhambiu
7.3 Trabalho Indicado por Ciclo
Compressor
Wi ,c ⋅ N (7.16)
Pi =
nR
Onde nR é o numero de rotações da cambota por cada curso de
trabalho do êmbolo.
Para motor a quatro tempos, nR =2 enquanto que para o motor a dois
tempos nR = 1.
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7.4 Rendimento Mecânico
Uma parte da potência bruta indicada por ciclo é usada para expelir e
admitir os gases do cilindro, outra para vencer as resistências das
paredes dos êmbolos nos cilindros, dos mancais e dos vários
dispositivos auxiliares. Toda esta potência é agregada e denominada
Potência de Fricção Pf
Pib = Pf + Pv (7.17)
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19 Prof. Jorge Nhambiu
7.4 Rendimento Mecânico
Há um limite máximo de potência ao freio em
relação à velocidade do motor chamado Potência
Potência nominal ao freio
Nominal ao Freio (PNF).
A alta velocidade a potência ao freio diminui, a
1 kW = 1.341 hp
medida que a potência de fricção torna-se
significante em comparação com a potência
indicada Pv = Pi ,b − Pf
Em função da velocidade existe um torque
Pv Pf
ηm = = 1− (7.18)
Pib Pib
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7.5 Potência em Estrada
} A potência parcial é uma referencia para testar motores
automotivos. É a potência necessária para conduzir um veiculo em
estrada a uma velocidade constante. Esta potência chamada
Potência em Estrada provem da fricção das rodas na estrada e da
resistência aerodinâmica do ar. A resistência à rolagem das rodas e o
coeficiente de arrasto são designados por CR e CD, respectivamente.
⎛ 1 2⎞
Pestr = ⎜ CR ⋅ M v ⋅ g + ρ a ⋅CD ⋅ Av ⋅V ⎟ ⋅V (7.19)
⎝ 2 ⎠
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7.5 Potência em Estrada
} Onde:
} Mv – é a massa do veículo com os passageiros (kg)
Pi ⋅ nR (7.21)
Wi ,c =
N
Onde nR é o número de rotações da cambota por cada curso de
trabalho Pi ⋅ nR ×10−3
Pme = kPa [ ]
(7.22)
Vd ⋅ N
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7.6 Pressão Média Efectiva
Onde:
Pi – é a potência em (W)
6, 28 ⋅ nR ⋅ T (7.23)
Pme = [kPa ]
Vd
Onde:
T - é o momento torsor em (N∙m)
Vd - é o volume deslocado em (dm3)
! B!
b= (7.24)
P
Onde:
• Para b (mg/J)
B – fluxo mássico de combustível (g/s)
P – potência em (kW)
• Para be (g/kW∙h)
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7.8 Rendimento Térmico
} Uma característica bastante usada, sem unidades, para avaliar de que forma
a quantidade de combustível fornecida por cada ciclo é gasta para realizar
trabalho, é o chamado Rendimento Térmico. Esta grandeza é a relação entre
o trabalho produzido e o fluxo mássico de combustível, multiplicado pelo
poder calorífico inferior do combustível
ηt =
Wc
=
( P⋅ nR N
=
) P (7.25)
B⋅ Qi ( ! n N Q B⋅
B⋅ ) ! Q
R i i
1 (7.26)
ηt =
! Q
b⋅ i
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7.8 Rendimento Térmico
} Para:
} Se:
3600 (7.27)
ηt =
! Q
b⋅ i
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7.9 Relações ar/combustível e Combustível/
ar
} No teste de motores, as grandezas: fluxo de ar e fluxo de
combustível são ambas alvo de medição. A relação entre estas
grandezas é importante para definir os regimes de operação de um
motor
(7.28)
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7.10 Rendimento volumétrico
} O sistema de admissão que vai desde o filtro de ar, passando pelo
carburador, borboleta, colector e válvula de admissão restringem a
passagem de ar ou mistura que é aspirado para o interior do
cilindro. O parâmetro que se usa para determinar com que eficiência
se admite o ar ou mistura num motor, chama-se rendimento
volumétrico ηv. O rendimento volumétrico somente é usado para
2m!a
ηv = (7.29)
ρaVd N
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7.10 Rendimento volumétrico
} Onde ρa é a massa específica do ar admitido. Uma fórmula
ma
ηv =
ρ aVd (7.30)
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7.11 Peso e Volume específicos do motor
} O peso e o volume do motor em relação a potência que este produz, são
bastante importantes para diversas aplicações. Dois parâmetros bastantes
usados para comparação entre vários motores são:
Peso do motor
Peso específico =
Potência
(7.31)
Volume do motor
Volume específico =
Potência
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7.12 Factores de Correcção Para a Potência e
Rendimento Volumétrico
} A pressão, humidade e a temperatura do ar ambiente admitido num
motor a dada velocidade, afectam o fluxo da massa de ar e a
potência do motor. São usados vários factores de correcção para
ajustar os valores medidos de potência e de rendimento volumétrico
às condições atmosféricas padrão, para providenciar uma base mais
precisa de comparação entre motores.
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7.12 Factores de Correcção Para a Potência e
Rendimento Volumétrico
} A base para a correcção é a equação de energia, quando aplicada a
um escoamento estacionário de um fluido compressível por meio de
um orifício ou uma restrição de área A
⎡ 2/k
k+1 ⎤
AgPo 2k ⎢⎛ P ⎞ ⎛ P⎞ k ⎥
(7.32)
!
m= ⎢⎜⎜ ⎟⎟ − ⎜⎜ ⎟⎟ ⎥
RTo k −1⎢⎝ Po ⎠ ⎝ Po ⎠ ⎥
⎣ ⎦
} Para se deduzir esta equação, foi assumido que o fluido é um gás ideal
com uma constante de gases R e que a relação dos seus calores
específicos a pressão constante e a volume constante é constante (k).
Po e To são a pressão e a temperatura totais a montante da restrição
e P a pressão na restrição.
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7.12 Factores de Correcção Para a Potência e
Rendimento Volumétrico
} Se a relação P/Po for assumida constante num motor para a
Po
!
m∝ (7.33)
To
} Para misturas contendo a proporção correcta de combustível para
usar todo o ar disponível (e dai prover a potência máxima), a
potência indicada com a abertura máxima Pi será proporcional a ma,
Pi , s = CF Pi ,m (7.34)
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35 Prof. Jorge Nhambiu
7.12 Factores de Correcção Para a Potência e
Rendimento Volumétrico
} O factor de correcção CF é dado por:
12
Ps ,d ⎛ Tm ⎞
CF = ⎜ ⎟ (7.35)
Pm − Pv ,m ⎝ Ts ⎠
} Onde:
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7.12 Factores de Correcção Para a Potência e
Rendimento Volumétrico
} A potência é corrigida usando a equação anterior da seguinte
forma:
Pv = CF Pi ,m − Pf ,m (7.36)
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37 Prof. Jorge Nhambiu
7.13 Emissões específicas e Índice de
Emissões
} O nível de emissões de óxidos de Nitrogénio (NO e NO2) geralmente
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7.13 Emissões específicas e Índice de
Emissões
O coeficiente de excesso de ar pode ser calculado através da medição
do oxigénio existente nos gases de escape como:
⎛ 20,9 ⎞ (7.38)
λ =⎜ − 1⎟ ×100
⎝ 20,9 − O2 medido ⎠
O teor de Óxidos de Nitrogénio (NOx) pode ser obtido por duas vias
diferentes:
Através da medição do teor de monóxido de nitrogénio
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39 Prof. Jorge Nhambiu
7.13 Emissões específicas e Índice de
Emissões
Ou como a soma das medições de Monóxido de Nitrogénio e de
Dióxido de Nitrogénio
CO (mg m3 )= 1, 25 × CO ( ppm )
H 2 S (mg m3 )= 1,52 × H 2 S( ppm )
(7.41)
SO2 (mg m3 )= 2,85 × SO2 ( ppm )
NO (mg m3 )= 1,34 × NO ( ppm )
NO2 (mg m3 )= 2, 05 × NO2 ( ppm )
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40 Prof. Jorge Nhambiu
7.13 Emissões específicas e Índice de
Emissões
As emissões específicas são o fluxo de emissões por unidade de
potência. ! NO
m
sNOx = x
P
! CO
m
sCO =
P
(7.42)
! HC
m
sHC =
P
! part
m
sPart =
P
Podem ser definidas emissões específicas indicadas e ao veio. As unidades
mais comuns são µg/J, g/kW·h. Alternativamente, as taxas de emissões podem
ser normalizadas pelo fluxo mássico de combustível. O Índice de Emissões (EI) é
dado por:
EI NO =
( )
! NO g s
m
x
(7.43)
X
B! kg s
( )
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7.14 Relação entre os Parâmetros de
Desempenho
} A importância dos parâmetros definidos entre os Capítulos 7.7 e 7.10 para o
desempenho do motor, mostra-se evidente quando a Potência, Momento Torsor, e
Pressão média efectiva são expressos em termos desses parâmetros. As seguintes
relações entre os parâmetros de desempenho do motor podem ser desenvolvidas:
} Para a potência :
ηt ma NQi (7.44)
P=
nR ⋅ RAC
Para motores a quatro tempos pode-se introduzir o rendimento volumétrico
resultando em:
ηtηvVd ρ a ,i NQi
P= (7.45)
2 ⋅ RAC
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7.14 Relação entre os Parâmetros de
Desempenho
Para o Momento Torsor :
ηtηvVd Qi ρ a ,i
T= (7.46)
4π ⋅ RAC
ηtηv ρ a ,i Qi
Pme = (7.47)
RAC
A potência por unidade da área do êmbolo, também chamada Potência
Específica é a medição do sucesso do projecto do motor em usar a área do
pistão independentemente do tamanho do cilindro. A Potência específica é
dada por:
P ηt ⋅ηv ⋅ S ⋅ ρ a ,i ⋅ N ⋅ Qi
= (7.48)
Ap 2 ⋅ RAC
!43 Prof. Jorge Nhambiu
7.14 Relação entre os Parâmetros de
Desempenho
P ηt ⋅ηv ⋅ V p ⋅ ρ a ,i ⋅ Qi
=
Ap 4 ⋅ RAC (7.49)