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ANÁLISE CINEMÁTICA
TRIDIMENSIONAL DA PROVA DE
5.000 METROS
Campinas
2010
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA
BIBLIOTECA FEF - UNICAMP
ANÁLISE CINEMÁTICA
TRIDIMENSIONAL DA PROVA DE
5.000 METROS
Campinas
2010
KEILA YURI KAKAZU
ANÁLISE CINEMÁTICA
TRIDIMENSIONAL DA PROVA DE 5.000
METROS
Campinas
2010
Dedicatória
Dedico esse trabalho a todos que de alguma forma fizeram parte da minha
vida durante todos esses anos, rumo à conclusão do curso de Educação Física. Aqueles que
me incentivaram, me ajudaram e me apoiaram a fazer aquilo que eu gostava, independente
de qualquer outro motivo.
Dedico então esse trabalho à minha mãe que sempre me apoiou,
aconselhou, me fazendo tentar ver o lado bom das coisas, além de me incentivar a nunca
desistir e não deixar de fazer o que eu sempre gostei, independente das dificuldades
encontradas, e por ficar acordada todas as noites me esperando voltar da faculdade. Ao
meu pai, que apesar de não ter muito conhecimento, e nem muito contato com a área de
educação física, sempre buscou alternativas e maneiras de me incentivar e aconselhar a
obter sucesso na minha vida profissional, fazendo com que eu sempre tivesse vontade de
crescer.
Aos meus pais, também, pelo suporte emocional e financeiro, dando-me a
oportunidade de dedicação aos estudos e à construção da minha vida profissional, sempre
zelando por um futuro melhor para mim.
E ao meu irmão por agüentar meu estresse todo esse tempo e, apesar de
todas as discussões, sempre mostrar-se disposto a me ajudar quando necessário interessado
pelos assuntos abordados pela área de educação física, confiar na minha competência
profissional e por ser paciente e compreensivo.
6
Agradecimentos
inesquecíveis, dentro e fora da faculdade, e por me mostrar que ainda vale a pena acordar
cedo e ir para a faculdade no último ano de graduação.
À Unicamp por ceder o espaço físico para a realização das coletas de
dados. Ao Laboratório de Instrumentação para Biomecânica, da Faculdade de Educação
Física da Unicamp e todo o pessoal que lá se encontra por sempre estarem dispostos a
ajudar, seja quem for a obter sucesso em suas pesquisas.
Agradecimento aos membros da banca que aceitaram o convite para
contribuir na finalização deste trabalho.
KAKAZU, Keila. Análise cinemática tridimensional da prova de 5.000 metros. 2010.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação)-Faculdade de Educação Física. Universidade
Estadual de Campinas, Campinas, 2010.
RESUMO
ABSTRACT
The long distance running are currently known because of strong demand physiology,
psychology, technique and tactics of the athletes. In order to the athlete can get a good result
at trial is necessary to maintain technique and speed throughout its duration. This paper aims
to analyze linear and angular parameters of the 5,000 meters running, through a three-
dimensional kinematic analysis. For the collections of data were used six digital cameras at
60 Hz perianal up the last two strides of each round, within a limited volume. Dvideow
System was used for reconstruction and 3D kinematic analysis (Figueroa, et.al. 2003). We
used the rigid body model of 18 points proposed by Zatsiorsky (1990) to delimit the athlete's
body. The points were marked manually scanned the system Dvideow, to define 12 body
segments. The mathematical software MATLAB was used for data processing and analysis
of the variables, allowing a quantitative analysis of intra-athlete. The results concerning the
methodology showed that there was a significant decrease in the length of steps (p <0.05),
with the number of turns, while the frequency of passes could not find the same result (p =
0.0997), therefore the speed fell and the time of foot contact with the soil increased. With
respect to the angular parameters, we could identify the maximum and minimum angles of
hip, knee and ankle, and their behavior during the race. Finally, it can be affirmed that the
continuation of this work could someday help coaches and athletes.
LISTA DE FIGURAS
PD Passadas
PS Passo
COMP Comprimento
FREQ Frequência
Vm Velocidade média
t.cont. Tempo de contato
DP Desvio padrão
VEL. Velocidade
V Volta
Máx.Ext. Máximo de Extensão
Máx.Flex. Máximo de Flexão
Quad D Quadril direito
Quad E Quadril esquerdo
Joe D Joelho direito
Joe E Joelho esquerdo
Plant D Plantar direito
Plant E Plantar esquerdo
Dors D Dorsal direito
Dors E Dorsal esquerdo
FEF Facudade de Educação Física
UNICAMP Universidade Estadual de Campinas
13
SUMÁRIO
1 Introdução ......................................................................................................................... 14
2 Referencial Teórico .......................................................................................................... 15
2.1 A Cinemática ............................................................................................................... 15
2.2 O Sistema para Análise da Cinemática .......................................................................... 16
2.3 Corridas de Fundo ........................................................................................................... 16
2.4 Fatores que Influenciam na Alteração da Técnica e Desempenho de Corridas de
17
Fundo......................................................................................................................................
3 Justificativa........................................................................................................................ 19
4 Objetivo ............................................................................................................................. 20
4.1 Objetivo Geral................................................................................................................. 20
4.2 Objetivos Específicos....................................................................................................... 20
5 Materiais e Métodos.......................................................................................................... 21
5.1 Materiais .......................................................................................................................... 21
5.2 Métodos ........................................................................................................................... 22
5.2.1 Sujeito .......................................................................................................................... 22
5.2.2 Aquisição de Dados ...................................................................................................... 22
5.2.3 Medição ........................................................................................................................ 23
5.2.4 Sincronização e Calibração .......................................................................................... 25
5.2.5 Variáveis Experimentais .............................................................................................. 26
5.2.6 Análise de Dados .......................................................................................................... 27
6 Resultados ......................................................................................................................... 28
7 Discussão ........................................................................................................................... 47
8 Considerações Finais ........................................................................................................ 50
9 Referências Bibliográficas ............................................................................................... 51
14
1 Introdução
Nos dias atuais, as corridas de fundo vêm se tornando cada vez mais
populares, sendo praticada por profissionais e amadores, e conhecidas por suas grandes
exigências, tanto no treinamento, quanto na hora da prova. Além disso, para que o atleta
possa concluir a prova num menor tempo possível, é preciso que este consiga manter uma
boa manutenção da técnica e velocidade durante toda a duração da prova, sendo tais fatores
abordados pela área de biomecânica.
Este trabalho foi realizado com o intuito de verificar a analise da técnica
durante a prova de fundo, no caso os 5.000m, a fim de, assim, colaborar com a melhoria do
desempenho de um atleta, e também, possibilitar a expansão da pesquisa para demais atletas.
Após estas considerações iniciais, será apresentado a seguir um breve
referencial teórico, no intuito de discutir os principais aspectos dos temas abordados nesse
estudo: cinemática, análise cinemática tridimensional, corridas de fundo, e fatores que
influenciam na técnica de um corredor.
15
2 Referencial Teórico
2.1. A Cinemática
aberto ao joelho; a extensão do quadril, perna e pé, na fase de impulso, pode ser completa
(meio fundo) ou incompleta (fundo); a elevação do joelho é menos; o movimento dos braços
é mais curto com pouca extensão do cotovelo.
Além disso, o passo é dividido em três fases, sendo elas: apoio, vôo e
apoio. Sendo importante ressaltar que na fase de apoio o principal objetivo é obter uma
eficiente ação do pé, e as características técnicas se dão da seguinte forma: primeiro contato
com a parte exterior do calcanhar em corridas mais lentas; parte média (metatarso) do pé
tem o primeiro contato em corridas mais rápidas; o pé roda de trás para frente, em
movimento de “mata-borrão” para executar o impulso.
Cabe ressaltar que cada corredor apresenta uma faixa de variação do
comprimento e freqüência das passadas. Quanto maior a estatura do corredor, e/ou seu
comprimento de pernas, maior poderá ser seu comprimento das passadas. Por outro lado,
longas passadas geram maior impacto do pé com o solo. Já o oposto ocorre com a freqüência
das passadas; quanto maior a estatura do corredor, e/ou seu comprimento de pernas, menor
poderá ser sua freqüência (HUNTER et. al., 2004).
3 Justificativa
4 Objetivo
5 Materiais e Métodos
5.1 Materiais
5.2 Métodos
5.2.1 Sujeito:
5.2.3 Medição
FLEXÃO
EXTENSÃO
EXTENSÃO
FLEXÃO
FLEXÃO
DORSAL
FLEXÃO
PLANTAR
6 Resultados
Os dados analisados foram obtidos durante cada volta que a atleta deu na
pista de atletismo, totalizando, ao final, um total de 13 voltas, em virtude do posicionamento
das câmeras na marcação de 400m.
Com os dados obtidos, foram feitas comparações lineares de cada volta
com relação ao comprimento, freqüência e velocidade média de cada passada, comprimento,
velocidade e tempo de contato do pé com o solo em cada volta, verificando o desempenho
da atleta durante a simulação de prova. Além de relações com os dados angulares, onde
foram calculados os ângulos de máximo de flexão e máximo de extensão de quadril, ângulos
de máximo de flexão e máximo de extensão de joelho, e ângulos de máximo de flexão
plantar e máximo de flexão dorsal.
De acordo com a relação matemática entre a velocidade, o comprimento
das passadas e a freqüência das passadas (V = λ . f; onde V é a velocidade, λ o comprimento
das passadas e f a freqüência das passadas), a velocidade do corredor pode ser calculada
através do produto do comprimento das passadas e a freqüência das passadas.
A figura 5 faz uma relação entre o comprimento e freqüência das passadas,
relacionada com o número de voltas realizadas pelo atleta.
29
2.5 1.9
2 1.8
0 2 4 6 8 10 12 14
Número de voltas
Através da análise de regressão linear, foi possível afirmar que houve uma
queda significativa no comprimento de passadas (p<0.05) com relação ao número de voltas,
enquanto que na frequência de passadas não foi possível encontrar o mesmo resultado
(p=0.0997). A partir da relação entre velocidade, comprimento de passadas de freqüência,
citada anteriormente, pode-se afirmar que a velocidade diminuiu, em razão da diminuição do
comprimento de passadas e, consequentemente o tempo de contato com o pé no solo
aumentou.
A figura 6 ilustra o comportamento da reta de regressão linear no decorrer
dos 5.000 metros, relacionando o comprimento e a freqüência de passadas e o número de
voltas.
5.5
Velocidade média (m/s)
4.5
3.5
3
2 4 6 8 10 12
Número de voltas
0.3
Tempo de contato (s)
0.29
0.28
0.27
0.26
0.25
0.24
2 4 6 8 10 12
Número de voltas
Figura 9– Velocidade média (R2 = 0.57; p=0.0028) e tempo de contato médio (R2 = 0.17;
p=0.1594) de passada pelo número de voltas.
Vm Vm COMP. COMP. COMP. COMP. COMP. COMP. VEL. VEL. VEL. VEL. FREQ. FREQ. t. Cont. t. Cont. t. Cont. t. Cont. t. Cont.
PD 1 PD 2 PD 1 PD 2 PS 1 PS 2 PS 3 PS 4 PS 1 PS 2 PS 3 PS 4 PD 1 PD 2 PS 1 PS 2 PS 3 PS 4 PS 5
(m/s) (m/s) (m) (m) (m) (m) (m) (m) (m/s) (m/s) (m/s) (m/s) (1/s) (1/s) (s) (s) (s) (s) (s)
V1 4,98 4,90 2,71 2,67 1,39 1,32 1,38 1,29 5,21 5,17 5,11 5,09 1,84 1,84 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27
V2 5,03 4,93 2,70 2,66 1,39 1,31 1,35 1,31 5,22 5,22 5,26 5,10 1,86 1,85 0,27 0,27 0,27 0,27 0,23
V3 4,96 4,91 2,63 2,55 1,33 1,29 1,32 1,23 5,44 5,14 5,06 5,12 1,89 1,92 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27
V4 4,83 4,79 2,52 2,58 1,25 1,27 1,35 1,23 4,88 4,99 4,87 4,96 1,92 1,86 0,23 0,30 0,30 0,27 0,27
V5 4,38 4,30 2,39 2,28 1,19 1,19 1,10 1,17 4,83 4,54 4,51 4,29 1,84 1,89 0,30 0,27 0,30 0,30 0,30
V6 4,24 4,22 2,39 2,20 1,13 1,26 1,10 1,10 4,48 4,28 4,30 4,37 1,78 1,92 0,30 0,30 0,27 0,30 0,30
V7 4,64 4,58 2,45 2,42 1,23 1,22 1,21 1,21 5,14 4,75 4,50 4,66 1,90 1,89 0,30 0,27 0,17 0,27 0,23
V8 4,14 3,93 2,29 2,12 1,16 1,13 1,05 1,07 4,53 4,38 4,17 3,99 1,81 1,86 0,30 0,30 0,33 0,30 0,30
V9 4,16 4,02 2,28 2,16 1,15 1,14 1,05 1,11 4,46 4,34 4,27 4,17 1,82 1,86 0,27 0,30 0,30 0,30 0,23
V10 4,23 4,11 2,31 2,23 1,16 1,15 1,11 1,12 4,80 4,25 4,33 4,22 1,83 1,84 0,30 0,30 0,30 0,27 0,27
V11 4,07 4,05 2,25 2,14 1,07 1,17 1,07 1,08 4,08 4,20 4,10 4,04 1,81 1,89 0,27 0,30 0,30 0,30 0,27
V12 4,28 4,17 2,32 2,28 1,15 1,17 1,13 1,14 4,52 4,41 4,46 4,32 1,84 1,83 0,27 0,30 0,27 0,30 0,27
V13 4,54 4,40 2,46 2,39 1,23 1,24 1,15 1,24 4,67 4,72 4,77 4,56 1,84 1,84 0,27 0,27 0,27 0,30 0,27
MEDIA 4,50 4,41 2,44 2,36 1,22 1,22 1,18 1,18 4,79 4,65 4,59 4,53 1,84 1,87 0,28 0,29 0,28 0,29 0,27
DP 0,35 0,37 0,16 0,20 0,10 0,07 0,12 0,08 0,39 0,38 0,38 0,42 0,04 0,03 0,02 0,02 0,04 0,02 0,02
(Vm: velocidade medida; COMP: comprimento; VEL.: velocidade; FREQ.: freqüência; t.Cont: tempo de contato; PD: passada; PS: passo; V: volta; DP: desvio padrão).
35
175
Ângulo do Quadril direito
170
165
160
155
150
V5
145
V7
V8
140 V9
V 10
V 11
135
V 12
V 13
130
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% do ciclo
160
Ângulo do Joelho Direito
140
120
100 V5
V7
V8
V9
V 10
80
V 11
V 12
V 13
60
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% do ciclo
Gráfico do Tornozelo Direito
130
120
Ângulo do Tornozelo Direito
110
100
90
V5
80 V7
V8
V9
V 10
70 V 11
V 12
V 13
60
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% do ciclo
V9
V 10
170 V 11
V 12
V 13
165
160
155
150
145
140
135
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% do ciclo
160 V9
V 10
V 11
V 12
140 V 13
120
100
80
60
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% do ciclo
110
100
90
80
V 5
70 V 7
V 8
V 9
V 10
60 V 11
V 12
V 13
50
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% do ciclo
170 V6
165
160
155
150
145
140
135
130
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% do ciclo
Gráfico do Joelho Direito
180
V1
V2
V3
160 V4
Ângulo do Joelho Direito
V6
140
120
100
80
60
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% do ciclo
Gráfico do Tornozelo Direito
130
V1
V2
120 V3
Ângulo do Tornozelo Direito
V4
V6
110
100
90
80
70
60
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% do ciclo
175
Ângulo do Quadril Esquerdo
170
165
160
155
150
145
140 V1
V2
V3
135 V4
V6
130
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% do ciclo
160
140
120
100
V1
V2
80
V3
V4
V6
60
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% do ciclo
110 V3
V4
V6
100
90
80
70
60
50
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
% do ciclo
Figura 14 – Regressão linear dos ângulos de máxima flexão e extensão de quadril e joelho, e
máxima flexão plantar e dorsal, quando as passadas se iniciaram com a perna direita. (se p <
0.05, o resultado é significativo).
45
R2 = 0.29; p = 0.0596
R2 = 0.07; p = 0.3699
R2 = 0.06; p = 0.4033
R2 = 0.09; p = 0.3072
Figura 15– Regressão linear dos ângulos de máxima flexão e extensão de quadril e joelho, e
máxima flexão plantar e dorsal, quando as passadas se iniciaram com a perna esquerda. (se p <
0.05, o resultado é significativo).
47
7 Discussão
durante a máxima extensão, e para os ângulos do joelho há uma variação entre 131º e138º
durante a flexão.
Com relação aos parâmetros angulares, podemos afirmar que eles se
comportaram de maneira praticamente constante, uma vez que não houve quase nenhuma
alteração significativa. Isso significa que, para essa atleta, em especial, os parâmetros
angulares não sofreram quase nenhuma alteração, permaneceram constantes durante o
decorrer de toda a prova dos 5.000 metros.
Além disso, se compararmos os resultados angulares obtidos neste estudo
com o que é apresentado na literatura atualmente, podemos afirmar que para a perna
direita os ângulos de quadril, joelho e tornozelo variaram entre 138º e 176º, 73º e 171º,
71º e 125º, respectivamente. E para a perna esquerda os ângulos de quadril, joelho e
tornozelo variaram entre 138º e 172º, 74º e 165º, 56º e 113º, respectivamente.
Significando que para essa atleta os dados encontrados não foram tão compatíveis com os
encontrados na literatura, isso pode ter ocorrido em razão de a atleta ser de nível amador,
e as provas comparadas serem de distâncias e características diferentes.
Finalmente pode-se dizer que é possível realizar uma análise cinemática
tridimensional da prova dos 5.000 metros dentro de uma pista de atletismo, possibilitando
esse estudo ser aplicado a situações de treinamento e competições. Além disso, a
metodologia utilizada para este estudo mostrou-se bastante interessante e relevante,
comprovando sua eficiência para a realização deste estudo.
50
8 Considerações Finais
9 Referências
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86. 1999.
BEER, F. P. and JOHNSTON, Jr., E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros. São Paulo:
Makron, Mcgraw-Hill (1991).
CAVANAGH, P. R., and KRAM, R. Stride length in distance running: Velocity, body
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KUITUNEN, S.; KOMI, P. V.; KYRÖLÄINEN, H. Knee and ankle joint stiffness in
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KYRÖLÄINEN, H.; KIVELÄ, R.; KOSKINEN, S.; MCBRIDE, J.; ANDERSEN, J. A.;
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