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Histórico
- Conhecimento dos inimigos naturais remonta século III;
- Chineses → formigas predadoras contra pragas de citros;
- Europa:
• Século XVII (1602) → emergência Hymenoptera – Lepidoptera;
• Século XVIII → Joaninhas e aves insetívoras – agentes de controle;
→ transferência dos agentes para localidades afetadas;
• Século XIX → Importância Ichneumonidae → parasitóides;
→ Descrição de centenas de espécies;
→ Inseto fitófago → complexo de predadores e parasitóides;
• 1830 → Fungos - bactérias e protozoários – causa de mortalidade;
• 1870 → Primeira tentativa de controle → patógenos;
• 1873 → Transferência internacional de predador → controle;
→ Ácaro dos EUA – França → filoxera das vinhas;
• 1888 → Introdução na Califórnia da Joaninha → Austrália;
→ Joaninha Rodolia cardinalis → pulgão-branco-dos-citros;
→ Controle completado → 2 anos;
→ Marco na área de controle biológico;
• Século XX → Vírus – agentes de controle;
→ Grandes avanços no controle biológico;
→ Difundido mundialmente;
→ Controle biológico de ervas daninhas → insetos e patógenos;
• Brasil → 1921 Hymen. EUA → Cochonilha-branca-do-pessegueiro;
→ Maior impacto controle da Broca-da-cana em São Paulo;
→ Introdução e liberação de Cotesia flavipes (Hymenoptera);
→ Infestação que era de 8 a 10% → 2%;
→ Resultou economia de 80 milhões de dólares/ano;
Parasitóides
- Organismos período da vida se desenvolvem em outros organismos;
- Estágio imaturo parasitário → obrigatoriamente matam o hospedeiro;
- Adultos → vida livre;
- Parasitóides → ovos, larvas ou ninfas, pupas e adultos;
- Principais parasitóides:
• Hymenoptera → Braconidae, Trichogrammatidae, Ichneumonidae, Scelionidae, Pteromalidae,
Chalcididae e Bethylidae;
• Diptera → Tachinidae, Sarcophagidae;
• Neuroptera, Coleoptera, Strepsiptera; Lepidoptera;
Categorias de parasitoidismo
1) Com relação ao posicionamento no hospedeiro
- Ectoparasitóides → Desenvolvem-se fora do corpo do hospedeiro;
- Endoparasitóides → Desenvolvem-se dentro do corpo do hospedeiro;
Patógenos
- Controle biológico realizado microrganismos – vírus, bactérias, fungos;
- Utilização racional de microrganismos entomopatogênicos;
Manutenção das populações das pragas em níveis de equilíbrio;
- Tipo de controle biológico → parte conjunto de medidas de controle;
- Podem ser empregados → qualquer programa de MIP e associado a praticamente todos os métodos de
controle;
1. Fungos
- Contaminam insetos penetrando pelo tegumento, via oral e anal;
- Produzem micotoxinas; patologias na hemocele; bloqueio mecânico do aparelho digestivo; Perda do
apetite → morte;
Vantagens
- Seletividade; - Persistência no meio;
- Baixa toxicidade; - Baixo impacto no meio;
Desvantagens
- Dependência do meio → umidade, temperatura, luz;
- Dificuldade na produção e armazenamento; - Efeito não imediato;
2. Bactérias
- Várias espécies atacam insetos → Bacillus thuringiensis e variedades;
- Produz esporos e cristais protéicos → ingeridos pelos insetos;
- Esporos produzem toxinas → perda de apetite e morte;
Vantagens
- Especificidade; - Alta patogenicidade;
- Não contaminação do meio; - Difícil resistência;
Desvantagens
- Dependência do meio → evitar radiação solar;
- Poucos produtos comerciais no mercado;
- Cuidados armazenamento e transporte; - Perder atividade;
3. Vírus
- Ocorrem naturalmente infectando insetos de importância agrícola;
- Promissores como inseticidas biológicos;
- Ingestão → liberação de vírions → infestação generalizada;
- Perda de apetite, redução da mobilidade → morte;
Vantagens
- Especificidade; - Uso das técnicas de aplicação inseticidas;
- Não contaminação do meio; - Persistência e multiplicação no meio;
Desvantagens
- Restrita a determinadas pragas;
- Poucos produtos comerciais no mercado;
4. Protozoários
- Várias espécies importantes no controle natural de insetos;
- Contaminação oral;
- Agentes de difícil manipulação e formulação;
5. Nematóides
- Várias espécies atuam no controle natural de importantes pragas;
- Cigarrinha-das-pastagens, Broca-da-cana-de-açúcar, Broca-da-bananeira
- Algumas espécies já são utilizadas para controle biológico;
- Controle da vespa-da-madeira Sirex Noctilio em Pinus;
6. Rickéttsias e Mollicutes
- Microrganismos normalmente associados aos insetos;
- Promovem danos nas glândulas salivares, aparelho reprodutor e sistema nervoso;
- Pouco estudados → avaliar potencial controle biológico;
Controle Autocida
- Técnicas utilizam organismos - espécie praga modificada geneticamente → reduzir população de sua
própria espécie;
- Objetivo principal → reduzir potencial reprodutivo das pragas;
- Duas técnicas principais:
Procedimentos de esterilização
- Pode ser realizada física ou quimicamente;
- Físicas → radiações ionizantes;
- Químicas → produtos esterilizantes;
- Considerada vantajosa → produto pode ser aplicado condições naturais;
- Não utilizado na prática → carcinogênicos, mutagênicos, teratogênicos;
- Agem de vários modos:
• Impedindo formação de óvulos e espermatozóides;
• Matando células reprodutoras depois de serem produzidas;
• Danificando material genético das cel. reprodutoras e impedindo o desenvolvimento da progênie;
Quimioesterilizantes
- Atualmente conhecidos – 300 compostos de ação esterilizante;
- Pode ser utilizado em erradicação → capacidade de 100% de controle;
- Todos bastante tóxicos e perigosos;
- Possui efeito retardado e só se manifesta a partir da segunda geração;
Radiação Ionizante
- Emprego de insetos estéreis → controle e erradicação de pragas;
- Constitui um processo muito recente;
- Conhecido desde 1916 → raios x no besouro-do-fumo → ovos inférteis
- Esterilização:
• Infecundidade das fêmeas;
• Aspermia ou inativação nos machos;
• Incapacidade de acasalar;
• Mutação letal dominante células reprodutivas – machos ou fêmeas;
→ condição mais viável utilizada em controle;
- Insetos submetidos a radiação ionizante → combinações de situações;
• Machos transmitem mutações letais dominantes no inicio do acasalamento e no final ficam com
aspermia;
- Esterilização → tipos de radiação comumente empregado:
• Radiação em forma de energia → raios x e raios γ;
→ maior poder de penetração;
• Radiação em forma de partículas → raios α, raios β, nêutrons acelerados e elétrons acelerados;
- Raios γ são os mais utilizados, seguidos pelos elétrons acelerados;
- Isótopos como fonte de radiação γ → Cobalto (60Co) e Césio (137Cs);
- Radiações podem ser empregadas de 2 maneiras no controle:
• Esterilização total e Técnica do inseto estéril;
Esterilização total
- Aplicação direta dos raios sobre a população dos insetos;
- Por um tempo preestabelecido → permitir esterilização total;
- Utilizado para pragas de produtos armazenados;
Técnica de inseto estéril (TIE)
- Liberação de machos e fêmeas esterilizados no agroecossistema;
- Permite competição com indivíduos da população natural;
- Quantidade de insetos estéreis → grande suficiente competição vantajosa
- Visando diminuição ou erradicação da espécie do agroecossistema;
- Podem ser necessárias inúmeras liberações subseqüentes;
- Técnica → diminuir os acasalamentos férteis, reduzindo população de insetos a cada geração;
Limitações
1. Bastante complexa → estudos sobre comportamento da praga visada;
2. Dependente de técnicas de criação massal de insetos;
3. Controle de qualidade dos insetos liberados → competitivos;
Sucesso
1. Esterilização não pode afetar comportamento macho → atividade sexual
2. Dependente de técnica econômica e simples para criação massal insetos;
3. Insetos estéreis liberados → boa capacidade de dispersão;
4. Praga a ser liberada deve estar com baixa densidade populacional;
→ Recomendado liberações 9x maiores população natural;
→ Quanto menor densidade populacional, mais econômico o processo;
→ Controle químico → visando diminuir a população praga antes de inicia a TIE;
5. População estéril não pode produzir danos → processo não viável;
→ Fêmeas de moscas-das-frutas → danos em frutas;
6. TIE visa erradicação → empregado quando atua sobre todo ecossistema
→ Áreas geográficas definidas pelo clima – limitante a praga;
→ Brasil em desvantagem devido sua enorme extensão territorial;
7. Fiscalização permanente → evitar reinfestação na área erradicada;
→ Mosca-da-bicheira → faixa de segurança 160 km → 320km;
8. Estudo completo → taxonomia, biologia e ecologia da praga;
→ Desconhecimentos dados com ciclo – comprometer controle;
9. Planejamento econômico→ considerando possíveis reinfestações;
→ EUA – erradicação mosca-da-bicheira → US$ 12.000.000;
→ Lucros obtidos ausência da mosca → US$ 275.000.000;
10. Assegurar continuidade do programa durante várias gerações praga;
→ Qualquer interrupção pode anular todo trabalho desenvolvido
Organismos transgênicos
Cultura alternativa
- Controle de pragas se baseia no equilíbrio nutricional (químico e fisiológico) das plantas;
- Buscando > resistência planta pela estabilidade energética e metabólica
Princípios
- Não a monocultura → Diminui populações de inimigos naturais das pragas;
→ Favorecem populações de espécies fitófagas especialistas;
- Diversificação do agroecossistema:
→ Consórcio: ↑ diversidade biológica e alimentar a entomofauna benéfica
→ Cultivo em faixas: plantio de faixas de outra cultura que sirva de atrativo para inimigos naturais;
Caldas
- Mistura de substâncias inorgânicas;
- Visando controle de pragas, doenças e aumento da resistência das plantas
- Resistência → restabelecimento do equilíbrio trófico;
- Calda Viçosa → Fungicida, inseticida e acaricida;
- Sulfato de cobre, de zinco, de magnésio, uréia, ácido bórico e cal hidratada;
Extratos de plantas
1. Fumo → Pulgões, ácaros e cochonilhas;
- Nicotiana → poderoso alcalóide de ação inseticida;
- Preparação → talos e nervuras grossas das folhas;
2. Piretro → mosquitos e moscas
- Não é tóxica ao ser humano → resíduos tóxicos sobre alimentos;
- Empregado pó de pireto ou seu extrato;
3. Timbó-rotenona → pulgões, lagartas, tripes e ácaros;
- Cipós → gênero Serjana;
- Substâncias tóxicas aos insetos → inseticidas;
4. Tomate → pulgões
- Extrato das folhas eficiência no controle de pulgões;
Fórmulas caseiras
1. A base de óleos animais → percevejos e vaquinhas
- Óleo de peixe (2,8 kg) + KOH (500g) + água (1,25 l)
2. A base de óleo vegetal → cochonilhas
- Óleo vegetal (2 l) + sabão de óleo de peixe (1kg) + água (100 l)
3. A base de óleo mineral → cochonilhas
- Querosene (5-7 l) + sabão de cinza (1kg) + água (100 l)
4. A base de produtos inorgânicos
a. Ácido bórico (10 g) + açúcar moído (90g) → baratas
b. Bórax (308 g) + água (20 l) → formigas, ovos e larvas moscas;
Histórico
- Egípcios (3.500 anos) → enxofre – desinfetar habitações dos reis;
- Século XIX → Principais produtos de combates as pragas:
• Sais minerais – de metil-mercúrio, de arsênico, etc;
• Produtos derivados de plantas – nicotiana, rotenoma, etc;
• Óleos – minerais e derivados de plantas;
- Século XX → Desenvolvimento dos produtos sintéticos;
→ Produtos mais utilizados nos agroecossistemas até hoje;
Agrotóxicos
- Todos os produtos utilizados para combater as pragas da agricultura;
- Produtos → segundo os organismos que controlam:
→ Inseticidas, acaricidas, fungicidas, nematicidas, herbicidas, etc;
Inseticidas
- Compostos químicos que aplicados direta ou indiretamente sobre insetos, em doses adequadas, provocam
sua morte;
- Poder tóxico inseticida → dose mínima necessária para matar um inseto;
- Dose mínima mortal é variável segundo:
→ tipo de produto, espécie de inseto, reações fisiológicas dos insetos;
- Inseticidas - toxicidade variável → ao ser humano, animais e plantas;
- Necessidade de estabelecer normas quanto a seu uso → resultar:
• Aumento de produção;
• Controle das pragas;
• Conseqüências pequenas a outros organismos e ao meio ambiente;
Formulações
- Permite que o produto seja utilizado de forma conveniente;
- Transformar um produto técnico numa forma (produto) utilizável;
Substâncias inertes
- Substâncias de baixo custo, neutras e servem para diluir inseticida puro;
- Funciona como veículo do inseticida → empregado na forma de pó;
- Amianto, apatita, areia, argila calcinada, talco, enxofre, diluentes vegetais (polpas, farinhas e resíduos
vegetais) e etc;
Observações:
- Inerte não neutro → degradar o inseticida – fracasso no controle;
- Inerte bom para formulação pó seco ↔ não ser bom para pó molhável;
- Inerte higroscópico → bom para pó molhável e ruim pó seco;
Formulações:
1. Pó seco → Sigla comercial: P;
- Pó para polvilhamento plantas, animais, solo ou sementes;
- Contém 1 a 10% princípio ativo - empregado conforme vem de fábrica;
- Não deve ser concentrado → tóxico e perigoso – aplicador;
10. Microencapsulada
- Formulação em que partículas do inseticida são envolvidas por parede porosa e fina composta por
polímeros → revestimento - microcápsula;
- Microcápsula permite liberação + lenta produto e ↑ segurança aplicador
Observações
- Formulações pós molháveis, pós solúveis, concentradas emulsionáveis, dispersões aquosas, suspensões
líquidas, soluções concentradas e microencapsuladas → aplicadas em pulverizações;
- Operação requer água distribuição do inseticida em determinada área;
Espalhantes adesivos
- Substâncias adesivas → maximizar eficiência dos inseticidas;
- Capacidade de fixação dos inseticidas → ligada natureza do substrato;
- Couve, repolho, ervilha – ricas ceras → dificulta a fixação dos inseticidas;
- Cafeeiro – pequena quantidade de cera → também dificulta fixação dos inseticidas;
- Plantas de fácil molhabilidade → desprotegidas após chuva pesada;
- Espalhantes adesivos → auxiliam fixação do inseticida na planta;
→ protege por período + prolongado, inclusive chuvas intensas;
- Adicionados às soluções aquosas ou suspensões → pulverizações;
- Diminuem a tensão superficial das gotículas → > espalhamento e adesão
Classificação dos inseticidas segundo a fonte de obtenção
1. Naturais
a) Inorgânicos
- Sais de metil-mercúrio (iodo, nitrato, fosfato);
- Sais de arsênico (arseniato de Pb, Ca, Na);
- Sais fluorados (criolita);
b) Orgânicos
- Botânicos (piretro, nicotina, rotenona);
- Biopraguicidas produzidos por microrganismos (avermectinas)
- Óleos vegetais (derivados de plantas);
- Óleos minerais (derivados de petróleo);
2. Sintéticos
- Organonoclorados; - Fumigantes (brometo de metila)
- Organofosforados; - Reguladores de crescimento;
- Carbamatos; - Inibidores de crescimento;
- Piretróides; - Neonicotinóides
Organoclorados
- Compostos caracterizados pela presença de C, H, Cl, as vezes O;
- Possuem várias uniões C-Cl;
- DDT, BHC, Lindano → formados por anéis de benzeno;
- Compostos lipofílicos, pouco solúveis em água e altamente estáveis;
- Pouco degradáveis seja por processos físico-químicos (fotólise, hidrólise) ou processos biológicos
(biodegradação) → bio-acumuláveis;
- Se acumulam no ambiente → demoram décadas para degradar;
- Brasil → uso proibido na agricultura;
- Convenção de Estocolmo → banir produto em todo mundo;
- Possui vários mecanismos de ação → Afetar o sistema nervoso;
Organofosforados
- Ésteres derivados do ácido fosfórico (H3PO4);
- Compostos moderada lipofilicidade e moderada solubilidade em água;
- Pouco persistentes no ambiente → 1 a 12 semanas;
- Facilmente hidrolizáveis e meio alcalino e são biodegradáveis;
- Altamente tóxicos para mamíferos;
- Ação: Inibidores irreversíveis de acetilcolisterase;
- Parathion (proibido), malation, pirimifosmetilo, etc;
Carbamatos
- Compostos derivados do ácido carbâmico (NH2COOH) ou ac. n-metilcarbâmico (CH3NHCOOH);
- Lipofilicidade e solubilidade em água variáveis → depende do composto
- Pouco estáveis e biodegradáveis → pouco persistentes;
- Propriedades inseticidas, acaricidas, nematicidas e fungicidas;
- Ação: Inibidores reversíveis de acetilcolinesterase;
- Menos tóxicos para mamíferos;
Piretróides
- Compostos derivados de piretro natural;
- Muito solúveis em lipídios e pouco solúveis em água;
- Hidrolizáveis por ácidos ou bases e também são biodegradáveis;
- Pouca toxicidade para mamíferos, muito tóxicos organismos aquáticos;
- Ação: Afetam sistema nervoso;
- Permetrina, cipermetrina, deltametrina, esbiotrina;
Reguladores de crescimento
- Substâncias químicas análogas ao hormônio juvenil;
- Mais efetivos quando o hormônio juvenil está em baixa concentração;
- Ação: desenvolvimento anormal com aparecimento de indivíduos com características intermediárias → larvas-
adultos ou pupas-larvas;
- Aparecimentos de estágios imaturos a mais ou malformações letais;
- Diminuição da fertilidade e/ou fecundidade nos adultos;
- Fenoxycarb e Methoprene;
Avermectinas
- Compostos produzidos pelo fungo Streptomyces avermectilis;
- Atividade inseticida, helmíntica e acaricida;
- Intensamente estudados → potencial biopraguicida;
- Ação: afeta sistema nervoso;
2. Sistêmicos
- Aplicados nas folhas, ramos, raízes, solos e são absorvidos pela planta;
- Absorvidos e conduzidos junto com seiva para várias partes planta;
- Atuam sobre insetos sugadores, algumas vezes mastigadores;
- Mais eficientes → modo de ação sistêmica;
- Podem atuar por contato → pulverizados - insetos ou folhas da planta;
- Vários processos de aplicação:
→ Sementes, bulbos e tubérculos – tratados com produto em pó;
Germinarem – contém inseticida circulando na seiva;
→ Aplicar ao redor das sementes no solo → raízes atingem inseticida;
2. Regas no solo
- Casos esporádicos - pequena quantidade plantas deve receber tratamento
- Elevada quantidade de inseticida → efeitos são pouco satisfatórios;
3. Pincelamento do caule
- Inseticida pincelado na forma concentrada sobre caule das plantas;
- Maioria dos sistêmicos na forma líquida pode atuar por esse processo;
- Dosagens variam de acordo com diâmetro do caule;
4. Tratamento de sementes
- Recomendado para sementes de hortaliças e algodão;
- Sementes lisas → solução com espalhantes adesivos;
- Semeadura feita logo após tratamento;
5. Granulado no solo
- Inseticida aplicado nas covas ou sulco de plantio a certa profundidade;
- Germinando sementes entram em contato com inseticida → raízes;
- Raízes → absorvem e incorporam inseticida na seiva;
- Emprego batatinha, citros, feijão, tomate, melancia e outros;
- Dose 10-30 kg de produto por hectares a 5, 10 ou 15 % ingrediente ativo;
- Pode ser empregado ao redor de plantas já formadas ou em formação;
- Alguns centímetros de profundidade → controle sugadores de raízes;
Histórico
- Desenvolvimento dos produtos químicos sintéticos;
- Aplicação sistemática → produtos químicos culturas importância agrícola;
- Aplicação baseada:
• Calendários
• Poder residual dos produtos;
Problemas:
• Qual/quais pragas estavam presentes?;
• Praga visada tinha atingido nível que pudesse causar prejuízos?;
• Aplicações → mesmo sem praga estar presente cultura;
- Aplicações desordenadas criaram série de problemas graves:
• Resistência de pragas a diversos pesticidas;
• Aparecimento de pragas consideradas secundárias;
• Ressurgência de pragas;
• Efeitos adversos sobre ecossistema;
• Efeitos prejudiciais ao ser humano → aplicação ou resíduos;
- 1940-1960 → Idade negra do controle de pragas;
- 1970 → Surgiu novo conceito de controle de pragas;
→ minimização de todos problemas – uso indiscriminado produtos químicos;
- Controle Integrado → Manejo Integrado de Pragas (MIP);
- Precursores → conhecimento biologia dos insetos e práticas culturais;
- Controle biológico + controle químico → forma complementar;
- Resposta da comunidade científica ao uso incorreto dos produtos químicos;
Manejo Integrado de Pragas (MIP)
- Controle de insetos com bases ecológicas e que envolve qualquer tipo de problema que limite a produção
agrícola decorrente da competição interespecífica → insetos, patógenos, nematóides, ervas daninhas, etc;
Observação
- MIP → não é caracterizado pelo uso de vários métodos de controle;
→ relação do método(s) dentro de preceitos ecológicos, econômicos e sociais – constituem a base do
manejo de pragas;
6. Avaliação dos métodos mais adequados para incorporar num programa de manejo
• Técnicas adequadas ao combate a praga;
• Compatíveis entre si;
IMPORTANTE
O NDE não será o mesmo para diferentes espécies de insetos numa mesma cultura ou para uma
determinada espécie em culturas diferentes;
- Maioria dos casos → medidas para evitar que a praga cause danos;
3. Nível de Controle (NC) ou ação
- Densidade populacional em que medidas controle são adotadas para impedir que a população atinja o NDE;
b) Pragas ocasionais
- Densidade populacional ultrapassa o NDE em ocasiões especiais;
- Condições climáticas atípicas ou uso inadequado de pesticidas;
c) Pragas perenes
- Densidade populacional atinge o NDE com freqüência;
d) Pragas severas
- Densidade populacional está sempre acima do NDE caso medidas de controle não sejam adotadas;
Amostragem populações de pragas e inimigos naturais
- Verificar densidades populacionais nos agroecossistemas;
- Decidir se uma praga deve ou não ser controlada;
- Estabelecer → metodologia de avaliação populacional, plano de amostragem e tipo de
caminhamento adotado na amostragem;
- Dependente dos seguintes componentes:
a) Pessoal → Conhecimento do entomólogo sobre cultura, pragas e inimigos naturais e
das técnicas para efetuar a amostragem;
b) Mecânico → Aparelhos utilizados para amostragem → armadilhas;
c) Econômico → Custos amostragem e vantagem ou não da sua execução;
d) Estatístico → Componente que dá a precisão da amostragem;
- Necessário estabelecer plano da amostragem:
• Tamanho da amostra: número de amostra por unidade de área;
• Unidade da amostra: no de observações a serem feitas por amostra;
Tipos de amostragem
1. Amostragem convencional
- Baseada número fixo de amostras a serem colhidas por unidade de área;
- Fichas com número fixo de amostras → calculada a % de infestação
comparado com NC já conhecidos;
2. Amostragem seqüencial
- Amostragem em que o número de amostras é variável;
- Amostragem padrão → número de amostras é fixo;
- Não se preocupa em estimar parâmetros populacionais;
- Hipótese previamente testada sobre parâmetros - definir diferentes classes sobre resultados acumulados das
unidades amostrais examinadas
- Sempre leva a 3 conclusões:
• Aceitar a hipótese de não controlar a praga;
• Aceitar a hipótese de controlar a praga;
• Continuar amostrando → tomar hipóteses anteriores;
Vantagens em relação amostragem convencional:
• Considerável economia de tempo e trabalho → média 30%;
• Plano de amostragem seja bem feito e preciso;
- Coluna da esquerda – limite inferior → indica controlar;
- Coluna da direita – limite superior → indica não controlar;
Preenchimento
- Fruto infestado → nota 0 (soma-se 0) → Considerado infestado – fruto com 30 ou mais ácaros/cm2;
- Fruto não infestado → nota 1 (soma-se 1);
- Número repetido corresponde plantas com ácaros;
- Tomada de decisão → valor acumulado a partir 10ª amostra;
• Valor menor do que o da esquerda → controlar;
• Valor maior ou igual ao da direita → não controlar;
• Valor intermediário → continuar amostrando;
3. Amostragem biológica
a) Dieta artificial
- Baseado em parâmetros biológicos para determinar a época de ataque de uma praga para seu controle;
- Controle pragas depende mais do momento certo de aplicação do que do próprio inseticida utilizado;
- Determinar o início do ataque da praga → eficiência do controle;
- Bicho-furão → controle antes que penetre no fruto;
b) Feromônios
- Respostas comportamentais → atração indivíduos da mesma espécie;
- Várias armadilhas de feromônio para monitoramento de pragas;
- Monitoramento → 1 armadilha para cada talhão – 10 a 20 ha;
- Controle ou coleta massal → armadilha a cada 30 m;
c) Iscas
- Utilização de atrativos para levantamento de insetos;
- Iscas coloridas → diferentes cores atrativas para várias pragas;
→ fitas adesivas, óleo mineral, água+detergente, etc;
- Cultura isca → plantas atrativas a praga;
4. Sensoriamento remoto
- Técnica baseada na agricultura de precisão utilizando satélites sensores;
- Pode-se reconhecer presença de determinada praga a distância;
→ por meio de sensores detectam energia radiante desse objeto e transformam numa forma nominal de
interpretação visual;
- Resolução pode variar de 5 a 30 m → dependente do satélite;
- Facilita levantamento em grandes áreas e altas infestações de 1 praga;
Seleção e implementação das diferentes táticas de controle
- Plena utilização MIP → grande conhecimento da cultura visada;
→ características bioecológicas das pragas relacionadas;
→ integração de diferentes áreas de atuação;
- Adoção do MIP → mundo - lenta e baseada em apenas 1 item do MIP;
→ Aplicação de inseticidas no momento certo baseado em estudos;
→ Direcionado apenas pragas – não interferindo patógenos;
- MIP ainda demanda muitos recursos humanos e econômicos → ideal;
- Problema → transferência da tecnologia para campo;
- Resistência do agricultor e empresário diante de duas opções:
• Continuar com método tradicional de aplicação de inseticidas;
- Tecnologia mais simples e menor responsabilidade nas decisões;
- Ao mesmo tempo → maior risco ecológico, ambiental e social;
• Passar a utilizar o MIP;
- Exige mais técnica, observações mais detalhadas e conhecimentos que operam nos agroecossistemas;
- Paises subdesenvolvidos essa transferência é dificultada:
• Baixo nível cultural do agricultor → normalmente analfabeto;
• Problema de tradição → não substitui o vem sendo feito a gerações;
- Implantação desse tipo de programa:
• Bom serviço de extensão → levar esses programas comunidades;
→ credibilidade nas novas alternativas;
• Demonstração da relação custo/beneficio aplicação da nova técnica
Pragas de Culturas
Crucíferas
Couve, couve-flor, brócolis
- Borboletas pretas, asa anterior faixa amarela, asa posterior com mancha
amarela acompanhando borda e com pontuações vermelhas → 80 mm;
- Lagartas branco-pardacentas → verdes com duas faixas no abdômen;
Prejuízos → Grandes infestações → prejudicar sensivelmente a planta;
Controle → Químico → Pulverizações com inseticidas;