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Foram contudo os agrimensores egípcios que começaram a usar cordas com nós para
delimitarem os terrenos a serem edificados. Os nós demarcavam a localização exacta
das construções. O “nó” marcava a localização das travas, colunas ou encaixes – os
pontos de sustentação da obra.
Na maçonaria operativa, a corda era desenhada no chão com giz ou carvão. Fazia
parte dum painel alegórico representativo dos instrumentos utilizados pelos pedreiros
livres.
Agora nas reuniões maçónicas é pedido ao guarda interno que verifique se o templo
está a coberto da indiscrição dos profanos. Só de seguida se iniciam os trabalhos. A
corda, saiu do chão e elevou-se aos tectos dos templos, seguindo a elevação
espiritual da maçonaria especulativa. A corda saiu do chão e os maçons passaram a
trabalhar num plano superior.
Esta corda oferece protecção através da irradiação das energias pela emanação
fluídica que abriga e sustenta a egrégora formada durante os trabalhos. A energia
negativa, pesada, é absorvida à entrada do tempo pelas borlas separadas e devolvida,
depois de transformada, mais leve e subtil, a cada um, à saída.
A estrutura dos nós (mais correctamente laços, também designados por laços do
amor), reproduz um 8 deitado, símbolo do infinito e da perpetuação da espécie. O laço
consiste num anel que é penetrado pela corda, mostrando que o amor actua na
continuidade da vida.
O 8 deitado lembra ainda cada um de nós que é preciso ter cuidado para não o puxar
e transforma-lo em lago que significaria a interrupção, o estrangulamento da
fraternidade.
O nó central deverá estar por cima do trono de Salomão. A corda estende-se depois
para cada um dos lados, Sul e Norte, ambos com 40 nós. Em ambos os lados da
porta, termina em duas borlas.
As borlas representam, de um lado, a Justiça e a equidade. Do outro, a Prudência e a
moderação. Esta abertura da corda, em torno da porta, significa que a maçonaria está
não só aberta à entrada de novos membros, como à entrada de novas ideias que
possam contribuir para a evolução do ser humano.
Por outro lado, a verdade é representada pelo número 18. O número 81 também é
uma representação oculta da verdade – duma verdade que não é fácil de descobrir,
que exige muito estudo.
Manuel D’ Arriaga