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RESENHA – Desigualdade racial e desenvolvimento

Nesta resenha será abordado o capitulo 5 do livro “O significado da Raça na Sociedade


Brasileira” do autor Edward E. Telles. Tal capitulo aborda a desigualdade social no
Brasil porem comparando com a encontrada na África do Sul e dos Estados Unidos.
Através de argumentos ao longo de 1960 e 1999, muitos deles com relação a educação,
desenvolvimento humano, pobreza, desemprego, riqueza, renda, ocupação profissional,
industrialização, entre outros.
Primeiramente, Telles aborda a reputação brasileira de má distribuição de renda
situando alguns motivos, observados por estudiosos, por trás desta nossa imagem como,
os altos índices de pobreza, ao sistema precário de educação, a criminalidade e também
falta de integração política e social das pessoas. O escritor afirma que tal situação não
mudara enquanto pretos, pardos e brancos não forem bem posicionados na estruturação
de renda. Citando que homens pretos e pardos ganham de 40% a 50% sobre oque
ganham os homens brancos no Brasil e já nos Estados Unidos homens negros ganham
75% da renda dos homens brancos. Acrescenta também através de gráficos a grande
quantidade de pessoas pobres brasileiras e sul-africanas sendo a maioria não brancas.
Outro agravante da situação é o estado de pobreza relacionado a divisão de renda, o
autor utiliza para argumentar a pesquisa feita por Lopes em 1989, que diz que em 18%
dos domicílios onde chefes de família eram negros se encontravam num alto índice de
pobreza tendo somente para satisfazer suas necessidades alimentares básicas,
comparadas com 6% dos domicílios onde os chefes eram brancos, porem conseguiam
atender a necessidades básicas não somente alimentar.
Edward Telles indaga que a taxa de desemprego é um grande indicador da desigualdade
racial nos Estados Unidos e muito utilizado recentemente pelo IBGE, valendo-se de
uma tabela do INSPIR onde mostra que nas seis áreas metropolitanas pretos e pardos
apresentavam maiores taxas de desemprego do que brancos. Oque pode indicar que a
população branca é a mais detentora de riquezas e posses, dando como exemplo de uma
pesquisa da PPV (Pesquisa sobre Padrões de Vida), que revela que a renda de
profissionais negros é de 75% da dos brancos em mesma categoria, as posses desses
cidadãos negros representam apenas 18% da dos brancos. Ele aborda também a questão
do “sonho americano” onde é algo de grande importância para os americanos tem sua
casa própria, no entanto, para os não brancos isso é algo bem fora do comum devido a
falta chances em adentrar o comercio imobiliário e possuir credito.
O autor revela que para descobrir se a desigualdade está tendo uma baixa é analisar a
renda de um não branco com um branco. Ele nos mostra que a desigualdade racial na
renda tem crescido desde 1960, muito devido a industrialização durante a época do
“milagre econômico” brasileiro, onde a urbanização cresceu porem somente para os que
já tinha rendas altas e brancos.
O péssimo sistema educacional brasileiro espelha na grande desigualdade racial, de
acordo com Telles o governo da preferencia aos estudantes mais ricos onde estudam em
escolas particulares, chegando na faculdade com conhecimento para poder ingressar em
uma faculdade publica de alta qualidade, já os mais pobres frequentam escolas públicas
de péssima qualidade, tendo quem ingressar em faculdades particulares de qualidade
mais baixa, Ele também cita dados de que 7% da população mais rica representa 27%
dos universitários, enquanto os 40% mais pobres representam apenas 5%. Outra
pesquisa citada é a de Lam que expõem na África do Sul as diferenças por cor na
educação são menores do que no Brasil, sendo que sul-africanos brancos entre 20 e 24
anos tem em média 11,8 anos de educação e negros na mesma idade tem média de 9,3
anos, enquanto no Brasil na mesma faixa etária brancos tem em média 7,5 anos e negros
5,7 anos. Outro grande indicador relacionado a educação é o analfabetismo segundo
Edward pois no Brasil até 1988 analfabetos não podia votar, sendo que a maioria dos
analfabetos eram pretos ou pardos.
Para finalizar Edward Telles, relata que brancos ganham salários maiores em todas as
áreas profissionais do que pretos e pardos, com exemplo dos trabalhadores rurais
brancos que ganha 120 dólares mensais enquanto pretos e pardos na mesma situação
ganham 70 dólares e 65 dólares respectivamente. Sendo assim ele termina concluindo
que a desigualdade racial no Brasil é maior do que nos Estados Unidos devido que os
não brancos brasileiros têm maiores dificuldades em mudarem e elevarem seu padrão de
vida social, porem é menor do que na África do Sul devido que a maioria da população
sul-africana pobre é negra.
Logo, em minha visão concordo com oque foi abordado por Edward Telles, pois em
vários momentos presenciamos o racismo em quase todas as áreas citadas pelo autor,
apesar desta palavra não aparecer no capitulo. Porem nem é necessário pesquisar muito
a fundo para comprovar tal situação verídica que é vivida no Brasil.

2 -Efetuar um contato e/ou visita a algum local indicado abaixo que atendem pessoas
que sofrem violência.
Instituição: Lar mãe Maria, violência contra a criança e ao adolescente.
https://irmasbeneditinasdp.com.br/home/lar-mae-maria/

Porque nossa sociedade é tão violenta?


R: Muitas vezes devido à alta intolerância que muitos possuem, oque ocasiona uma
grande desiguale entre os homens e as mulheres
Quais são os principais motivos que causam a violência que o seu grupo procura
resolver?
R: Pelo fato de não existir uma assistência para todos, a demanda ainda é pequena, falta
muita educação, pois atendemos uma região pobre e com muitos antecedentes
relacionados as drogas.
Quais são as propostas de melhoria que seu grupo propõe?
R: Acolher, assistir e educar a infância e a juventude pobre, marginalizada ou colocada
em condições de risco, perigo e abandono. Propiciando para que eles consigam se
arrepender dos erros cometidos e ou da vivencias de perigo vistas na rua ou em casa.

Qual é o impacto da religião sobre essa realidade?


R: A religião ajuda sendo um lar católico cristão, onde eles aprendem a compartilhar,
participam das catequeses e das missas, criam novos conceitos voltados aos princípios
cristãos e aprendem a confraternizar com os outros.

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