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Confusões de nosso tempo

Um fanático contra o fanatismo

Há um vídeo em rede social onde um senhor trata do tema “Contra o fanatismo”, mas ao mesmo tempo
defende um fanático e diz que o governo está fazendo o certo. Se acabar com a aposentadoria dos
trabalhadores e contra direitos sociais é algo certo, estamos num fanatismo cego desses que falam em
fanatismo. Primeiro que a marca do fanatismo é tentar acabar com a democracia e a divisão de poderes
(Executivo, Legislativo e Judiciário). Assim planejam minar o Congresso e o Judiciário, pela sua suprema corte, o
STF. Noutros tempo havia um imperador sanguinário, na Roma antiga, ou um rei absoluto, que se dizia ser ele o
Estado, mas após houve uma divisão do poder em três partes. Um homem acaba por abusar do poder, quando
se vê absoluto. O fanatismo tende ao abuso. Assim hoje os fanáticos acusam entre dois extremos: ou você é um
comunista, ou fascista. Tal engano e equívoco do fanatismo só não é maior, porque não se desmascarar uma
série de confusões e conspirações que se inventam, a fim de justificar no misterioso a crise mantida há muito
tempo, que transforma o Brasil, um país rico, em um dos mais desiguais e injustos do mundo. Por falta de
estudo e ideias, se ataca a vida pessoal das pessoas. Alguém que luta por seu direito é acusado de comunista,
quando na verdade busca algo legítimo. A Constituição garante liberdade de opinião e crença, mas criou-se um
mito messiânico falso para tentar contornar a injustiça e crise econômica a que passa o país, com seu
desemprego e emprego de segunda classe (uberização), com uma saúde precária e educação que cada vez mais
caminha ao caos. Tudo isso veio de ambos os lados do fanatismo, que levantam bandeiras e se dizem hora do
trabalhador, hora defendendo a pátria, quando na verdade defendem grandes corporações ou classes poucas.

Filosofia medieval que retorna

Muitos hoje usam o governo, qualquer que seja, como um fator da pessoa e sua religião. Um homem cristão
deveria governar melhor, segundo eles. Mas isso não é novo. Na Idade Média tivemos um poder “cristão”, e por
lá as coisas não eram muito melhores. Vemos que a maldade do homem contorna a verdade. As pessoas se
declaravam cristãs, mas não eram. Os políticos atuais que usam igrejas, cristianismo e outras desculpas, como
proteger a família ou pátria, na verdade fazem um populismo para ganhar mais votos. Esses governantes muitas
vezes frequentam várias religiões, e mesmo grupos iluministas ou ateus, a fim de negociar seus apoios e votos.
Nada têm de melhores que outros governantes, mas fazem uma lavagem cerebral naqueles que por engano
votam neles. Cortam direitos populares, não ajudam o pobre como ensinou Jesus. Esses governantes na verdade
ajudam grandes igrejas e empresas, e o trabalhador se vê enganado. E de patriotas pouco têm, uma vez que
passeiam negociar com EUA, Israel, China etc, não trazendo nenhuma vantagem ao nosso país, que vende a
preço de banana as nossas riquezas. A filosofia medieval colocava Deus como centro de tudo, mas torturava, era
imoral, sucumbia pelo dinheiro e não dava uma vida mais digna à população. O verdadeiro cristão, ao contrário
desse governante, dá tudo aos pobres e segue o mestre Jesus, com fé única.

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