Mudar uma cultura é algo desafiador. Pois é difícil fazer uma mudança na prática de vida de uma igreja, ou seja, não há como dar início a está Cultura de Iniciativa, sem romper com estruturas antigas – Fazer uma mudança de cultura se estabelece na coletividade; na pessoa, para só depois se estabelecer na coletividade. Há muitos líderes que não possuem a cultura de iniciativa, pessoas que hoje não possuem mais iniciativa, ou ainda, líderes que tiram a iniciativa dos ministérios, das células, e não pensam em romper para o novo de Deus. *E aqui, encontramos um problema, já que estás pessoas crentes já perderam essa Cultura de Iniciativa, talvez pela comodidade ou pela falta de coragem de romper com velhos hábitos, e antigos costumes! Mas quando juntamos a submissão discipular à cultura de Iniciativa, vamos conseguir ter sucesso na Formação de novos líderes que não estarão presos aos velhos hábitos, costumes que por tanto tempo impediram o crescimento de uma igreja tão gloriosa. Há uma diferença entre uma pessoa afoita é uma pessoa que tem iniciativa, pois no segundo caso, tal pessoa tem compromisso com a lealdade e sabe honra sua liderança, já o afoito age como o Rei Saul (Provérbios 14: 16. O sábio é cauteloso e se desvia do mal, mas o tolo é afoito e se dá por seguro. – Bíblia NAA) – Isto também significa que teremos de ter iniciativa, até para remover o desleal! Portanto, custa caro ter iniciativa! – Pois, teremos de romper com a inércia, com a comodidade. E, volto a dizer: Mudar uma cultura é altamente desafiador! Eliseu foi um discípulo com Cultura de Iniciativa. E Elias foi o discipulador de Eliseu. E também foi quem enfrentou os maiores inimigos do Reino de Deus: Jezabel e Acabe. A proposta destes era acabar com os profetas de Deus. Jezabel queria aniquilar os profetas de Deus. Ela era intencional contra Deus. O plano destes inimigos foi tão sinistro e macabro, que intimidou ao Profeta Elias! Desenvolvendo um ambiente de medo e solidão; mas Cultura da Iniciativa conseguiu manter escondido aos olhos até mesmo do profeta 7000 joelhos que não se dobraram diante de Baal. O que nos faz compreender que o exercício da Fé não está relacionado ao tamanho da fé, pois você pode ter pouca fé e ainda sim, ela pode remover montanhas. Nem todo dia conseguimos ver pela fé que as coisas estão acontecendo ao nosso favor, mas são nestas horas que a nossa fé, mesmo que esteja pequenininha, que precisamos exercita-lá. Então, que iniciativa é essa? – Eliseu tinha iniciativa e deixou muito claro seu planejamento: tão certo como vive o Senhor não te deixarei. Ele sabia, ele conhecia as revelações, as visões...era discípulo do profeta Elas. 1) – Betel, era o Lugar da perseverança, o lugar do Altar.(vs.2) Foi por isso que Eliseu teve a iniciativa de não desistir. – Betel é a iniciativa pela companhia Divina, não está relacionado com o que vai fazer, mas com quem você vai fazer! Eliseu não abriu mão do que Elias viva. Só cuida quem é cuidado. 2) – Jericó – o lugar Intransponível (vs. 4). Elias teve a iniciativa de ir à Jericó, e Eliseu foi na mesma pegada. Temos de ter iniciativa em lugares que são fortalezas. A iniciativa de pisar lugares instransponível e lugares que tentam intimidar. É impossível receber capa sem encarar Jericó. 3) – Jordão – É o lugar da profundidade, da Revelação (vs. 6). Toda vez que tem Jordão na Bíblia a indenidade é revelada. Todo mundo tem um Jordão no seu ministério! Pois ali, é quando um novo patamar é alcançado: “tem de descer”, tem de ser servo. Três coisas que Eliseu faz. (vs.12 “Ao ver isso, Eliseu gritou: Meu pai, meu pai! Carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais ele viu Elias. E, pegando a sua própria roupa, rasgou-a em duas partes.” Eliseu declara a visão – Olhos espirituais abertos, e fielmente declarando o que Deus nos mostra. O Jordão muda o nível da Iniciativa e conduz a outro patamar. O Jordão define para onde vamos, define a identidade. Porque não há coisa pior, no mundo do estar num lugar que Deus não nos chamou para estar! O Jordão define o patamar, - que ele cresça, que diminua – Nossa visão passa por Jesus! – vs.12-14“ Ao ver isso, Eliseu gritou: — Meu pai, meu pai! Carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais ele viu Elias. E, pegando a sua própria roupa, rasgou-a em duas partes. Então levantou o manto de Elias, que havia caído, e voltou para a margem do Jordão. Pegou o manto de Elias, que havia caído, bateu com ele nas águas e disse: — Onde está o Senhor, Deus de Elias? Quando ele bateu nas águas, elas se dividiram para os dois lados, e Eliseu passou.” – Eliseu rasgou as veste e tomou o manto do ministério profético. Pois não há como por o Manto Profético, sobre estruturas velhas e corrompidas. Ele rasga as veste. Ele troca as veste dele por uma que não é dele(v.14): veste por manto. O manto definiu o profeta. Ninguém rasgou por ele, mas ele mesmo escolheu rasgar – ninguém podia fazer isso por ele. Do Jordão a Betel – Ele faz o caminho de volta. Ao atravessar o Jordão ele inicia uma caminhada de volta. A sede de Eliseu é pela presença do Senhor que está em Betel. Em toda a ativação ministerial precisamos estar sempre ansiando pela presente Deus. Não dá pra dissociar Jordão de Betel- (v.14) “Pegou o manto de Elias, que havia caído, bateu com ele nas águas e disse: Onde está o Senhor, Deus de Elias? Quando ele bateu nas água, elas se dividiram para os dois lados, e Elias passou.” – onde está o Senhor, Deus de Elias? Ele estava no Jordão, mas o coração estava em Betel. O corpo dele estava no Jordão, mas o coração dele, a vida dele estava na busca para o Senhor. Nós sempre estaremos na realidade do Jordão, mas nosso coração tem sempre de estar em busca de Betel. Betel tem de estar sempre presente: onde está o Senhor? O nosso ministério não se limita a um lugar, mas em não perdemos a busca por Betel. Muitos ministérios pararam, porque cessaram a busca por Betel. O Jordão é para quem tem iniciativa. O Jordão nos impõe iniciativa e a vida abre espaço para o Dom! Que não tenhamos medo em romper com velhas estruturas que nos engessam. Que Betel seja o que norteia o caminho ao Jordão. Que nosso ministério seja tão profético que possamos discipular os Eliseus que Deus põe em nosso caminho. Conclusão: O Jordão é um lugar de Iniciativa. E Betel é o lugar da presença do Senhor!