Celebração Penitencial Comunitária

“Porque sois justo, libertai-me! Escutai a

minha voz, vinde salvar-me”
(Cf. Sl 70,2)

Depois do canto de entrada e da saudação,

Pe. Abimar dialoga com a assembleia, com
estas palavras:

P: Irmãs e irmãos, aproximando-se as

solenidades pascais, estamos aqui presentes,
confiantes na graça divina e ajudados pela
oração. A celebração penitencial de hoje
tem como objetivo nos preparar para
participar mais plenamente do Mistério
Pascal de Cristo pela salvação do mundo.
Nossa assembleia quer ser solidária, nesta
noite, tanto no pecado como na penitência,
de modo que cada um se considere chamado
a converter-se, a fim de contribuir para a
santificação de toda a comunidade. Oremos,
portanto, irmãos e irmãs, para que nos
unamos pela penitência a Cristo, que foi
crucificado por nossos pecados, e
mereçamos com a humanidade inteira
participar da ressurreição. Ajoelhemo-nos.

Todos, por alguns momentos, oram em

silêncio. Em seguida, Pe. Abimar ora:

P. Senhor Deus e Pai nosso, que nos destes

a vida pela paixão do vosso Filho, dai-nos,
associados à sua morte pela penitência,
participar com todos de sua ressurreição
gloriosa. Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.

Seguem-se as leituras da Terça-feira da

Semana Santa. Depois da homilia, Pe.
Abimar convida toda a assembleia para
fazer, em silêncio, o exame de consciência.
Que cada um possa examinar-se de maneira
sincera e profunda. Depois do exame de
consciência, Pe. Abimar dirige-se aos
presentes:
P. É chegado, irmãos e irmãs, o tempo da
graça, o dia do perdão de Deus e da
salvação do ser humano, no qual a morte foi
vencida e teve início a vida eterna, quando
na vinha do Senhor, enquanto se faz a
plantação dos novos ramos, podam-se os
antigos para que dêem mais frutos. Eis que
cada um de nós se reconhece pecador e,
enquanto é levado à penitência pelo
exemplo e a oração dos irmãos e irmãs,
afirma publicamente:

R. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós,

irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por
pensamentos e palavras, atos e omissões,
por minha culpa, minha tão grande culpa. E
peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a
vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a
Deus, nosso Senhor.
Pe. Abimar prossegue:

P. Que a misericórdia do Senhor venha em

nosso auxílio, pois lhe dirigimos nossas
súplicas, e lhe pedimos perdão de coração
contrito, para que, entristecidos pelas nossas
falhas, possamos de agora em diante agradar
ao Senhor na região dos vivos, com Cristo
ressuscitado, autor de nossa vida.

Pe. Abimar asperge os presentes com água

benta, enquanto todos cantam. Ao final da
aspersão, a celebração prossegue
normalmente como de costume com a
apresentação dos dons.

Após a oração pós-comunhão, Pe. Abimar,

com as mãos estendidas sobre os penitentes,
ora:

P. Deus Pai, que não quer a morte do

pecador, mas que se converta e viva, que
nos amou primeiro e enviou o seu Filho ao
mundo, para que o mundo seja salvo por
ele, vos manifeste a sua misericórdia e vos
dê a sua paz.
R. Amém.

P. O Senhor Jesus Cristo, que foi entregue à

morte por causa das nossas faltas e
ressuscitou para nossa justificação, e que
enviou o Espírito Santo sobre os seus
Apóstolos para receberem o poder de
perdoar os pecados, ele, pelo nosso
ministério, vos livre do mal e vos encha do
mesmo Espírito Santo.
R. Amém.

P. O Espírito Consolador, que nos foi dado

para remissão dos pecados e no qual temos
o poder de chegar ao Pai, purifique os
vossos corações e os ilumine para que
anuncieis o poder do Senhor, que vos
chamou das trevas à sua luz admirável.
R. Amém.
Ao final da celebração, todos os penitentes
serão ungidos. Em momento oportuno, cada
fiel busque confessar individualmente seus
pecados graves.

Matriz de Santa Rita

Largo de Santa Rita, s/n – Centro – 20091-006
Rio de Janeiro – RJ
Tel (0XX21) 2233-2731 - WhatsApp: (21) 97479-7064