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A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo
estejam convosco!
Que esta água nos lembre o nosso batismo e o Cristo que nos salvou por sua morte
e ressurreição.
Caros irmãos e irmãs, nosso Senhor Jesus Cristo ordenou por seu apóstolo Tiago:
"Algum de vós está enfermo? Chame os presbíteros da Igreja, para que orem sobre
ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente, o
Senhor o aliviará; e, se tiver pecado, receberá o perdão". Recomendemos, pois,
o(a) nosso(a) irmão(a) enfermo(a) à graça e ao poder do Cristo, para que encontre
alívio e salvação.
Rito da unção
O sacerdote unge o enferrno com o santo óleo, na fronte e nas mãos, dizendo uma só vez:
Oremos. Curai, Redentor nosso, pela graça do Espírito Santo, os sofrimentos deste
enfermo. Sarai suas feridas, perdoai seus pecados, e expulsai para longe dele todos
os sofrimentos espirituais e corporais. Concedei-lhe plena saúde de alma e corpo a
fim de que, restabelecido pela vossa misericórdia, possa retomar as suas
atividades. Vós que viveis e reinais na unidade do Espírito Santo.
R. Amém.
A bênção de Deus todo-poderoso, Pai, e Filho, e Espírito Santo, desça sobre vós e
permaneça para sempre.
R. Amém.
Em seguida, coloca Jesus Eucaristia sobre a mesa, adora-o com todos os presentes. Após
um tempo conveniente, o ministro convida o doente e os demais presentes ao ato
penitencial.
O ministro conclui:
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos
conduza à vida eterna.
T. Amém
SAGRADA COMUNHÃO
O ministro introduz a oração do Pai Nosso com estas ou outras palavras:
Agora, todos juntos, rezemos a Deus, como nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou:
T. Pai nosso...
O ministro apresenta o Santíssimo Sacramento, dizendo:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor! Eis o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo.
O doente responde:
Amém. E recebe a Comunhão.
Oremos. Senhor Pai Santo, Deus todo-poderoso, nós vos pedimos confiantes, que o
sagrado Corpo de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, seja para nosso irmão
(nossa irmã) remédio de eternidade, tanto para o corpo como para a alma. Por
Cristo Senhor Nosso.
T. Amém
RITOS FINAIS
O ministro, invocando a bênção de Deus, diz:
Que o Senhor nos abençoe, guarde-nos de todo mal e nos conduza à vida eterna.
T. Amém
erça eira anta
Procissão do Encontro
Nosso Senhor dos Bons Passos e
Nossa Senhora das Dores
MEDITAÇÃO DAS SETE PALAVRAS
de Nosso Senhor Jesus Cristo na Cruz
Comentário: O profeta Isaías mostra-nos que Jesus Cristo foi para a cruz “como
um cordeiro que se conduz ao matadouro (Ele não abriu a boca)” (Is 53,7).
Mas o Senhor quis deixar-nos as suas últimas palavras, já pregado na Cruz.
Sabemos que as últimas palavras de alguém, antes da morte, são aquelas que
expressam as suas maiores preocupações e recomendações. A Igreja sempre
guardou essas “Sete Palavras” com profundo amor, respeito e devoção, procurando
tirar delas todo o seu riquíssimo significado.
Canto
Vitória! Tu reinarás! Ó Cruz! Tu nos salvarás!
1. Brilhando sobre o mundo, que vive sem tua luz, tu és um sol fecundo, de amor
e de paz, ó Cruz!
2. Aumenta a confiança do pobre e do pecador, confirma nossa esperança na
marcha para o Senhor.
3. À sombra dos teus braços a Igreja viverá. Por ti no eterno abraço o Pai nos
acolherá.
SAUDAÇÃO
Presidente: Em nome do Pai, e do Filho e doEspírito Santo.
T: Amém.
P: Nós vos adoramos Senhor Jesus Cristo e vos bendizemos.
T: Por que pela vossa santa Cruz remistes o mundo.
P.: São sete expressões ditas por Jesus na Cruz e recolhidas pelos evangelistas; elas
condensam a vida do Crucificado. Nestas expressões revela-se a identidade de
Jesus: quem Ele é e sua missão. Vamos contemplar o significado das “palavras
pronunciadas por Jesus na Cruz”, deixando-nos impactar e iluminar por elas. São
palavras densas, carregadas de vida; palavras “excêntricas”, onde Jesus sai de si e
se dirige aos outros.
OREMOS. Ó Deus, que para salvar a todo dispusestes que o vosso Filho morresse
na cruz, a nós, que conhecemos na terra este mistério, dai-nos colher no céu os
frutos da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
T.: Amém.
Antes de cada Palavra, se cantará com profundo arrependimento, uma estrofe da música
penitencial e o refrão.
1ª PALAVRA - “Pai, perdoai-lhes porque eles não sabem o que fazem” (Lc 23,34).
Leitor: Com essas palavras Jesus selava todo o seu ensinamento sobre a
necessidade de “perdoar até os inimigos” (Mt 5,44). Na Cruz o Senhor confirmava
para todos nós que é possível, sim, viver “a maior exigência da fé cristã”: o perdão
incondicional a todos. Na Cruz Ele selava o que tinha ensinado:
“Não resistais ao mau. Se alguém te feriu a face direita, oferece-lhe também a
outra… Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos
maltratam e perseguem. Deste modo sereis filhos do vosso Pai do céu, pois ele faz
nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons” (Mt 5,44-48). “Se não
perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará” (Mt 6,14).
Certa vez Pedro perguntou-Lhe: “Senhor, quantas vezes devo perdoar meu irmão,
quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?” “Não te digo até sete vezes, mas até
setenta vezes sete” (Mt 18, 21-22).
3ª Palavra – “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?” (Mt 27,46)
Leitor: Estas palavras, que também estão no Salmo 21, mostram todo o
aniquilamento do Senhor. É aquilo que São Paulo exprimiu muito bem aos
filipenses: “aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo” (Fil 2,8).
Jesus sofreu todo o aniquilamento possível de se imaginar: moral, psicológico,
afetivo, físico, espiritual, enfim, como disse o profeta: “foi castigado por nossos
crimes e esmagado por nossas iniquidades…” (Is 53,5). Depois de tudo isto
“ninguém tem mais o direito de duvidar do amor de Deus”. Será uma grande
blasfêmia alguém dizer que Deus não lhe ama, depois que Jesus sofreu tanto para
assumir em si o pecado de todos os homens e de cada homem. Paulo disse aos
Gálatas: “Ele morreu por mim” (Gal 5,22).
4ª Palavra – “Mulher, eis aí o teu filho” … “Filho, eis aí tua Mãe” (Jo19,26)
Leitor: Tendo entregando-se todo pela nossa salvação, já prestes a morrer, Jesus
ainda nos quis deixar o que Ele tinha de mais precioso nesta vida, a sua querida
Mãe. E como Jesus confiava nela! A um tal ponto de querê-la para nossa Mãe
também. Todos aqueles que se esquecem de Maria, ou, pior ainda, a rejeitam,
esquecem e rejeitam também a Jesus, pois negam receber de Suas mãos, na hora
suprema da Morte, o seu maior Presente para nós.
7ª Palavra – “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46)
Leitor: Confiando plenamente no Pai, que Ele fizera também nosso Pai ao assumir
a nossa humanidade, Jesus volta para Aquele que tanto amava. É o seu destino, o
coração do Pai; e é o nosso destino também. Ao voltar para o Pai, Jesus indica o
nosso fim; o seio do Pai, o Céu.
“Vós sois cidadãos do Céu” (Fil 3,20), grita o Apóstolo; por isso, como diz a Liturgia,
é preciso “caminhar entre as coisas que passam, abraçando somente as que não
passam”.
Canto:
Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão
Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão
Eis que Eu vos dou o meu Novo Mandamento
Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado.
SAUDAÇÃO
Presidente: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.
T.: Amém.
P.: Salve, ó Santa Mãe de Deus:
T.: Vós destes à luz o Rei que governa o céu e a terra pelos séculos eternos.
ORAÇÃO
P.: Oremos. Ó Deus, quando o vosso Filho foi exaltado, quisestes que sua Mãe
estivesse de pé, junto à cruz, sofrendo com ele. Dai à vossa Igreja, unida a Maria
na paixão de Cristo, participar da ressurreição do Senhor. Que convosco vive e
reina, na unidade do Espírito Santo.
T.: Amém.
OFERECIMENTO.
Animador: Mãe das Dores ofereço-te este terço como prova de meu e de minha
admiração por ti. Quero contemplar os mistérios de tua dor. Quero contemplar os
mistérios de tua dor; contemplar, acima de tudo, o teu sim ao projeto de Deus. Que
eu possa rezá-lo bem, e assim obter as graças necessárias para viver segundo os
mandamentos deixados por teu Filho e nosso irmão. Amém.
Canto: Pecadores redimidos, com o sangue do Senhor. Atendei, olhai se existe, dor igual
a minha dor! (bis)
Dolorosa aguda espada, traspassou-me o coração. Quando a morte do meu Filho, me
predisse Simeão!
"Ó Maria, nem depois de vosso Filho ter sido imolado pelos homens, que o
perseguiram até à morte, cessaram esses ingratos de persegui-lo com seus pecados,
e de afligir-vos, ó Mãe dolorosa? E eu mesmo, ó meu Deus, não tenho sido um desses
ingratos? Ah! minha Mãe dulcíssima, impetrai-me lágrimas para chorar tanta
ingratidão. E pelas muitas penas que sofrestes na viagem para o Egito, assisti-me
com vosso auxílio na viagem que estou fazendo para a eternidade, a fim de que possa
um dia ir amar convosco meu Salvador perseguido, na pátria dos bem-aventurados.
Amém."
Canto: Pecadores redimidos, com o sangue do Senhor. Atendei, olhai se existe, dor
igual a minha dor!
Junto ao Filho, para o Egito, eu fugi com dor atroz, quando Herodes obuscava, para
dá-lo ao vil algoz.
Canto: Pecadores redimidos, com o sangue do Senhor. Atendei, olhai se existe, dor
igual a minha dor!
Quem dirá meu sentimento? Desolada me encontrei, vendo o Filho meu perdido! Por
três dias o busquei!
"Ó minha Mãe dolorosa! Pelo merecimento da dor que sentistes, vendo vosso amado
Jesus conduzido à morte, impetrai-me a graça de também levar com paciência as
cruzes que Deus me envia. Feliz serei, se souber acompanhar-vos com minha cruz até
à morte. Vós e Jesus, que eram inocentes, carregaram uma cruz tão pesada, e eu,
pecador, que tenho merecido o inferno, recusarei carregar a minha? Ah! Virgem
Imaculada, de vós espero socorro para sofrer com paciência todas as cruzes. Amém."
Canto: Pecadores redimidos, com o sangue do Senhor. Atendei, olhai se existe, dor
igual a minha dor!
Que martírio na minh’alma, encontrando meu Jesus, no caminho do calvário,
arquejante sob a cruz.
Canto: Pecadores redimidos, com o sangue do Senhor. Atendei, olhai se existe, dor
igual a minha dor!
Mas ó céus, ó terra vede: dor maior não pode haver. Vendo a morte do meu Filho,
foi milagre eu não morrer.
"Ó Virgem dolorosa, ó alma grande pelas virtudes e também pelas dores, pois que
ambas nascem do grande incêndio do amor que tendes a Deus, o único objeto amado
por vosso coração. Ah! minha Mãe, tende piedade de mim, que não tenho amado a
Deus e tanto o tenho ofendido. Vossas dores me enchem de grande confiança, e me
fazem esperar o perdão. Mas isso não me basta; quero amar a meu Senhor. E quem
me pode alcançar essa graça melhor que vós, que sois a Mãe do belo amor? Ah! Maria,
a todos consolastes; consolai também a mim. Amém."
Canto: Pecadores redimidos, com o sangue do Senhor. Atendei, olhai se existe, dor
igual a minha dor!
Contemplai meu sofrimento, minha angústia ao pé da cruz: pela lançatranspassado
vi meu Filho, o meu Jesus!
SÉTIMA DOR – MARIA SEPULTA O CORPO DE JESUS
Leitor: A sétima e última dor que Santo Afonso medita é a que mostra o sofrimento
de Maria ao ver-se obrigada a deixá-lo finalmente no sepulcro. Santo Afonso afirma
ainda que Maria foi a primeira a adorar a cruz de Jesus.
"Ó minha Mãe dolorosa, não vos quero deixar chorando sozinha. Quero acompanhar-
vos com minhas lágrimas. Esta graça hoje vos peço: obtende-me uma contínua
memória com uma terna devoção à Paixão de Jesus e à vossa, para que os dias que
me restam de vida me não sirvam senão para chorar vossas dores, ó minha Mãe, e as
de meu Redentor. Essas vossas dores, espero eu, na hora de minha morte, me hão de
dar coragem, força e confiança para não desesperar à vista do muito que ofendi ao
meu Senhor. E elas me hão de impetrar o perdão, a perseverança e o paraíso, onde
espero depois alegrar-me convosco, e cantar as misericórdias infinitas de meu Deus,
por toda a eternidade. Assim o espero, assim seja. Amém."
Canto: Pecadores redimidos, com o sangue do Senhor. Atendei, olhai seexiste, dor
igual a minha dor!
Oh! Que dor mais cruciante, que suprema solidão, ao levarem-no ao sepulcro,
invadiu-me o coração.
IV ESTAÇÃO
JESUS ENCONTRA SUA MÃE
Cânticos:
Perdão meu Jesus, Perdão, Deus de amor.
Perdão, Deus clemente, Perdoai, Senhor!
-Eis-me aos vossos pés, grande pecador.
Meus enormes crimes, Perdoai, Senhor.
-Já os meus pecados, lamento com dor.
Estou arrependido, Perdoai, Senhor.
-De quanto sofrestes, fui eu causador.
Por estes tormentos, Perdoai, senhor.
-Sou mais delinquente, que Judas traidor.
Mas a vós recorro, Perdoai, Senhor.
-Pelas duras cordas, com que sem amor.
Cruéis vos ligaram, Perdoai, Senhor.
ANTÍFONA MARIANA
À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas súplicas
em nossas necessidades; mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem
gloriosa e bendita.
BÊNÇÃO
P.: O Senhor esteja convosco.
T.: Ele está no meio de nós.
P.: O Deus de bondade, que pelo Filho da Virgem Maria quis salvar a todos, vos
enriqueça com sua benção.
T.: Amém.
P.: Seja-vos dado sentir sempre e por toda parte a proteção da Virgem, por quem
recebestes o autor da vida.
T.: Amém.
P.: E vós, que vos reunistes hoje para meditar suas Dores, possais colher a alegria
espiritual e o prêmio eterno.
T.: Amém.
P.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
T.: Amém.
P.: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
T.: Graças a Deus.
Canto final.
Perdão meu Jesus, Perdão, Deus de amor.
Perdão, Deus clemente, Perdoai, Senhor!
-Eis-me aos vossos pés, grande pecador.
Meus enormes crimes, Perdoai, Senhor.
uarta eira anta
Ofício das Trevas
Havendo sacerdote ou diácono, ele preside, de acordo com a precedência. Deve vestir
vestes corais de acordo com seu estado. Não se usam estolas ou pluviais. Os demais clérigos
usam também vestes corais. Se um sacerdote ou diácono presidir, deve haver um
cerimoniário e alguns acólitos, com sobrepelizes. Um dos acólitos é o encarregado de
extinguir as velas após os salmos. É bom haver um grupo de cantores, para entoar os hinos,
as antífonas e os salmos.
No centro do local onde se celebra o Ofício das Trevas, preferencialmente no coro antes do
presbitério, coloca-se um ambão, de onde se dirá os salmos, leituras e orações. O presbítero
sentará na sede, acompanhado de dois diáconos, ou de um diácono e o cerimoniário, ou do
cerimoniário e outro acólito, se houver. Sendo o diácono a presidir, senta-se ao seu lado o
cerimoniário e outro acólito, se houver. O Bispo senta-se na cátedra ou no faldistório, de
acordo com as regras do Cerimonial dos Bispos.
Para a extinção de cada vela, o acólito responsável pega o apagador, reverencia o altar e
vai ao candelabro para cumprir sua função.
Salmo 94(95)
Convite ao louvor de Deus
Animai-vos uns aos outros, dia após dia, enquanto ainda se disser ‘hoje’ (Hb 3,13).
Salmodia
Ant.1 Os reis de toda a terra se reúneme conspiram os governos todos
juntoscontra o Deus onipotente e o seu Ungido.
Salmo 2
– 1Por que os povos agitados se revoltam? *por que tramam as nações projetos
vãos?
=2Por que os reis de toda a terra se reúnem, †e conspiram os governos todos juntos
*contra o Deus onipotente e o seu Ungido?
– 3“Vamos quebrar suas correntes”, dizem eles, *“e lançar longe de nós o seu
domínio!”
– 4Ri-se deles o que mora lá nos céus; *zomba deles o Senhor onipotente.
– 5Ele, então, em sua ira os ameaça, *e em seu furor os faz tremer, quando lhes
diz:
– 6“Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei, *e em Sião, meu monte santo, o
consagrei!”
=7O decreto do Senhor promulgarei, †foi assim que me falou o Senhor Deus: *“Tu
és meu Filho, e eu hoje te gerei!
=8Podes pedir-me, e em resposta eu te darei †por tua herança os povos todos e as
nações, *e há de ser a terra inteira o teu domínio.
– 9Com cetro férreo haverás de dominá-los, *e quebrá-los como um vaso de argila!”
– 10E agora, poderosos, entendei; *soberanos, aprendei esta lição:
– 11Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória *e prestai-lhe homenagem com
respeito!
– 12Se o irritais, perecereis pelo caminho, *pois depressa se acende a sua ira!–
Felizes hão de ser todos aqueles *que põem sua esperança no Senhor!
– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *Como era no princípio, agora e
sempre. Amém.
Ant. Os reis de toda a terra se reúneme conspiram os governos todos juntoscontra
o Deus onipotente e o seu Ungido.
Ant.2 Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica.
Salmo 21(22),2-23 [24-32]
– 2Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? *E ficais longe de meu grito e
minha prece?
– 3Ó meu Deus, clamo de dia e não me ouvis, *clamo de noite e para mim não há
resposta!
– 4Vós, no entanto, sois o santo em vosso Templo, *que habitais entre os louvores
de Israel.
– 5Foi em vós que esperaram nossos pais; *esperaram e vós mesmo os libertastes.
– 6Seu clamor subiu a vós e foram salvos; *em vós confiaram e não foram
enganados.
– 7Quanto a mim, eu sou um verme e não um homem; *sou o opróbrio e o desprezo
das nações.
– 8Riem de mim todos aqueles que me vêem, *torcem os lábios e sacodem a cabeça:
– 9“Ao Senhor se confiou, ele o liberte *e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
– 10Desde a minha concepção me conduzistes, *e no seio maternal me agasalhastes.
– 11Desde quando vim à luz vos fui entregue; *desde o ventre de minha mãe sois o
meu Deus!
– 12Não fiqueis longe de mim, porque padeço; *ficai perto, pois não há quem me
socorra!
– 13Por touros numerosos fui cercado, *e as feras de Basã me
rodearam;– 14escancararam contra mim as suas bocas, *como leões devoradores a
rugir.
– 15Eu me sinto como a água derramada, *e meus ossos estão todos deslocados;–
como a cera se tornou meu coração, *e dentro do meu peito se derrete.
=16Minha garganta está igual ao barro seco, †minha língua está colada ao céu da
boca, *e por vós fui conduzido ao pó da morte!
– 17Cães numerosos me rodeiam furiosos, *e por um bando de malvados fui
cercado.
– Transpassaram minhas mãos e os meus pés *
18e eu posso contar todos os meus ossos.= Eis que me olham e, ao ver-me, se
deleitam! †
19Eles repartem entre si as minhas vestes *e sorteiam entre si a minha túnica.
– 20Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, *ó minha força, vinde logo em
meu socorro!
– 21Da espada libertai a minha alma, *e das garras desses cães, a minha vida!
– 22Arrancai-me da goela do leão, *e a mim tão pobre, desses touros que me
atacam!
– 23Anunciarei o vosso nome a meus irmãos *e no meio da assembleia hei de
louvar-vos!
Salmo 37(38)
– 2Repreendei-me, Senhor, mas sem ira; *corrigi-me, mas não com furor!
– 3Vossas flechas em mim penetraram; *vossa mão se abateu sobre mim.
– 4Nada resta de são no meu corpo, *pois com muito rigor me tratastes!
– Não há parte sadia em meus ossos, *pois pequei contra vós, ó Senhor!
– 5Meus pecados me afogam e esmagam, *como um fardo pesado me oprimem.
– 6Cheiram mal e supuram minhas chagas *por motivo de minhas loucuras.
– 7Ando triste, abatido, encurvado, *todo o dia afogado em tristeza.
– 8As entranhas me ardem de febre, *já não há parte sã no meu corpo.
– 9Meu coração grita e geme de dor, *esmagado e humilhado demais.
– 10Conheceis meu desejo, Senhor, *meus gemidos vos são manifestos;
=11bate rápido o meu coração, †minhas forças estão me deixando, *e sem luz os
meus olhos se apagam.
=12Companheiros e amigos se afastam, †fogem longe das minhas feridas; *meus
parentes mantêm-se à distância.
– 13Armam laços os meus inimigos, *que procuram tirar minha vida;– os que
buscam matar-me ameaçam *e maquinam traições todo o dia.
– 14Eu me faço de surdo e não ouço, *eu me faço de mudo e não falo;
– 15semelhante a alguém que não ouve *e não tem a resposta em sua boca.
– 16Mas, em vós, ó Senhor, eu confio, *e ouvireis meu lamento, ó meu Deus!
– 17Pois rezei: “Que não zombem de mim, *nem se riam, se os pés me vacilam!”
– 18Ó Senhor, estou quase caindo, *minha dor não me larga um momento!
– 19Sim, confesso, Senhor, minha culpa: *meu pecado me aflige e atormenta.
=20São bem fortes os meus adversários †que me vêm atacar sem razão; *quantos
há que sem causa me odeiam!
– 21Eles pagam o bem com o mal, *porque busco o bem, me perseguem.
– 22Não deixeis vosso servo sozinho, *ó meu Deus, ficai perto de mim!– 23Vinde
logo trazer-me socorro, *porque sois para mim salvação!
Primeira leitura
Da Carta aos Hebreus 9,11-28
Cristo, sumo sacerdote, com o seu próprio sangue,
entrou no Santuário uma vez por todas
Irmãos: 11Cristo veio como sumo-sacerdote dos bens futuros. Através de uma
tenda maior e mais perfeita, que não é obra de mãos humanas, isto é, que não faz
parte desta criação, 12e não com o sangue de bodes e bezerros, mas com o seu
próprio sangue, ele entrou no Santuário uma vez por todas, obtendo uma
redenção eterna. 13De fato, se o sangue de bodes e touros, e a cinza de novilhas
espalhada sobre os seres impuros os santifica e realiza a pureza ritual dos
corpos, 14quanto mais o Sangue de Cristo, purificará a nossa consciência das
obras mortas, para servirmos ao Deus vivo, pois, em virtude do espírito eterno,
Cristo se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem mancha.
15Por isso, ele é mediador de uma nova aliança. Pela sua morte, ele reparou as
transgressões cometidas no decorrer da primeira aliança. E, assim, aqueles que são
chamados recebem a promessa da herança eterna. 16Onde existe testamento, é
preciso que seja constatada a morte de quem fez o testamento. 17Pois um
testamento só tem valor depois da morte, e não tem efeito nenhum enquanto ainda
vive aquele que fez o testamento. 18Por isso, nem mesmo a primeira aliança foi
inaugurada sem sangue. 19Quando anunciou a todo o povo cada um dos
mandamentos da Lei, Moisés tomou sangue de novilhos e bodes, junto com água, lã
vermelha e um hissopo. Em seguida, aspergiu primeiro o próprio livro e todo o
povo, 20e disse: “Este é o sangue da aliança que Deus faz convosco”. 21Do mesmo
modo, aspergiu com sangue também a Tenda e todos os objetos que serviam para o
culto. 22E assim, segundo a Lei, quase todas as coisas são purificadas com sangue,
e sem derramamento de sangue não existe perdão.23Portanto, as cópias das
realidades celestes tinham que ser purificadas dessa maneira; mas as próprias
realidades celestes devem ser purificadas com sacrifícios melhores. 24De fato,
Cristo não entrou num santuário feito por mão humana, imagem do verdadeiro,
mas no próprio céu, a fim de comparecer, agora, na presença de Deus, em nosso
favor. 25E não foi para se oferecer a si muitas vezes, como o sumo-sacerdote que,
cada ano, entra no Santuário com sangue alheio. 26Porque, se assim fosse, deveria
ter sofrido muitas vezes, desde a fundação do mundo. Mas foi agora, na plenitude
dos tempos, que, uma vez por todas, ele se manifestou para destruir o pecado pelo
sacrifício de si mesmo. 27O destino de todo homem é morrer uma só vez, e depois
vem o julgamento. 28Do mesmo modo, também Cristo, oferecido uma vez por
todas, para tirar os pecados da multidão, aparecerá uma segunda vez, fora do
pecado, para salvar aqueles que o esperam.
Segunda leitura
Das Catequeses de São João Crisóstomo, bispo
(Cat. 3,13-19: SCh 50,174-177)
(Séc. IV)
O poder do sangue de Cristo
Laudes
Salmodia
Salmo 50(51)
Salmo 147(147 B)
Restauração de Jerusalém
Vem! Vou mostrar-te a noiva, a esposa do Cordeiro! (Ap 21,9).
Preces
Adoremos com sincera piedade a Cristo, nosso Redentor, que por nós sofreu a
Paixão e foi sepultado para ressuscitar ao terceiro dia; e peçamos humildemente:
Cristo, nosso Mestre e Senhor, obediente até à morte por nosso amor,
– ensinai-nos a obedecer sempre à vontade do Pai. R.
Cristo, nossa vida, que morrendo na cruz, destruístes o poder da morte e do inferno,
– ensinai-nos a morrer convosco, para merecermos também ressuscitar convosco
na glória. R.
Cristo, nosso Rei, que fostes desprezado como um verme e humilhado como a
vergonha do gênero humano,
– ensinai-nos a imitar a vossa humildade salvadora. R.
Cristo, nossa salvação, que destes a vida por amor dos seres humanos, vossos
irmãos e irmãs,
– fazei que nos amemos uns aos outros com a mesma caridade. R.
Cristo, nosso Salvador, que de braços abertos na cruz quisestes atrair para vós a
humanidade inteira,
– reuni em vosso reino os filhos e as filhas de Deus dispersos pelo mundo. R.
Pai nosso...
Oração
Olhai com amor, ó Pai, esta vossa família, pela qual nosso Senhor Jesus Cristo
livremente se entregou às mãos dos inimigos e sofreu o suplício da cruz. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
O Senhor nos abençoe, nos livre de todo o mal e nos conduza à vida eterna.
R. Amém.
Nós Vos adoramos Senhor Jesus Cristo e Vos bendizemos. Porque pela Vossa Santa
Cruz remiste o mundo.
MOTIVAÇÃO INICIAL
Min.: Reunidos para este momento de oração e adoração ao Cristo presente no
Santíssimo Sacramento, oferecendo com Cristo toda nossa vida ao Pai, pela força
do Espírito Santo, pedimos o aumento da nossa fé, esperança e caridade. Cantemos.
CÂNTICO
Min.: Todas as vezes que nos reunimos Ele está presente no meio de nós: “Onde
dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí no meio deles.” (Mt
18,20). Somos o seu corpo, Ele age em nossas ações, “Eis que eu estarei convosco
todos os dias, até o fim dos tempos.” (Mt 28,20). Por isso, em todos os momentos
Ele está conosco, mesmo quando é noite, não estamos sós.
ATO DE ADORAÇÃO
Min.: Ó Jesus, Criador e Redentor meu, aqui presente neste augusto sacramento
com o vosso corpo, sangue, alma e divindade, tão real e perfeitamente como estais
no céu, eu vos adoro com o mais profundo respeito, bendigo a vossa divina
majestade, glorifico a vossa magnificência, e louvo a vossa beleza infinita.
Só vós, ó Jesus, sois a consolação, a alegria e a felicidade de minha alma; só
a vós, Senhor, todas as criaturas no céu e na terra devem render glória e adoração.
Eu vos adoro, meu Jesus, em nome de todas as criaturas, principalmente
daquelas que não vos adoram.
E para que minha pobre adoração mais vos agrade, ofereço-vos, meu divino
Redentor, todos os atos de adoração dos santos apóstolos e confessores, dos
gloriosos mártires e das santas virgens, dos anjos que vos fazem guarda de honra
aqui diante do sagrado tabernáculo, dos arcanjos que estão diante do vosso trono,
no céu, e de todos os querubins e serafins.
Em particular, vos ofereço, meu amado Jesus, a adoração de São João
Apóstolo, vosso amigo angélico, de São José que tanto vos ama, e sobretudo de vossa
Mãe, a Virgem imaculada, Maria Santíssima.
Aceitai propício e benigno, ó meu divino Salvador, este ato de adoração que
eu vos faço, em união com os vossos anjos e santos, e pelo Coração puríssimo de
vossa Mãe imaculada, e fazei que sempre me aproxime de vós com a mais viva fé,
devoção e amor, a fim de ter a dita inefável de adorar-vos um dia com os anjos e
santos, na glória eterna do céu. Assim seja.
CÂNTICO
ATO DE AGRADECIMENTO
Min.: Ó meu clementíssimo Jesus, quão grandes e incompreensíveis são as graças
que me concedestes e todos os dias me concedeis com liberalidade infinita, não
obstante a minha miséria e os meus pecados!
Agradeço-vos, Senhor, ter-me dado a vida e todas as criaturas que destinastes
ao meu serviço.
Agradeço-vos, meu piedosíssimo Jesus, vos terdes feito homem, por meu
amor, e morrido na cruz para me salvar.
Agradeço-vos a Santa Igreja que fundastes na terra, os santos sacramentos
que instituístes, o me terdes feito nascer na fé católica, nela me conservado até
hoje, e o não me terdes deixado morrer em pecado, dando-me o tempo e a graça
suficiente para fazer penitência.
Agradeço-vos todas as graças que me concedeis de contínuo para minha
santificação, e todos os benefícios que a cada passo me dispensais.
Em modo especial, Senhor, quero agradecer-vos o Santíssimo Sacramento da
Eucaristia, onde habitais conosco, onde sois alimento de minha alma, dando-me
vida, força, consolação e alento.
Agradeço-vos, hoje, em particular… (alguma graça especial obtida, ou não
mencionada nesta oração).
Ó meu amável Jesus, desejo que toda a minha vida seja um ato contínuo de
agradecimento, por tudo quanto por mim fizestes com tanta bondade e
misericórdia. Fazei que eu vos possa louvar e bendizer num hino perpétuo de ação
de graças, com todos os anjos e santos do céu, pelos séculos dos séculos. Assim seja.
CÂNTICO
ATO DE REPARAÇÃO
Min.: Senhor meu, Jesus Cristo, quantas vezes vos tenho ofendido na minha vida
passada*! Pesa-me, Senhor, de todo o meu coração. Arrependo-me de todos os meus
pecados, não só por ter merecido os vossos castigos, mas muito mais por ter sido
tão ingrato contra vós, que sois infinitamente bom e amável. Perdoai-me, Senhor,
pelo preciosíssimo sangue que por mim derramastes.
Ó pacientíssimo Coração de Jesus, continuamente ofendido e injuriado pelos
homens ingratos, eu vos adoro e vos amo com todo o afeto do meu coração, e para
reparar de algum modo o esquecimento e a ingratidão dos pecadores, ofereço-vos
meus pobres atos de amor, unidos ao fervor dos serafins, e não cessarei, Senhor,
em toda a minha vida, de exaltar-vos e bendizer-vos.
Vencei, ó Jesus, com vossa misericórdia infinita, a obstinação dos pecadores;
iluminai-os, convertei-os, atraí-os todos ao vosso amor. Sede médico caritativo,
pastor amantíssimo, pai extremoso de todos os que vivem longe de vós, nas trevas
do pecado, do erro e do vício.
Sede propício a todos nós, ó misericordiosíssimo Jesus, purificai as nossas
almas no vosso sangue precioso, e conduzi-nos todos ao reino do vosso amor. Assim
seja.
CÂNTICO
ATO DE PETIÇÃO
Min.: Piedosíssimo Jesus, em vosso nome e pelo vosso sangue, peço-vos perdão de
todos os meus pecados, dos quais sinceramente me arrependo, e a graça de nunca
mais vos tornar a ofender.
Abençoai, Senhor, o meu corpo e a minha alma, os meus pensamentos,
palavras e obras, a minha vida e minha morte.
Aumentai-me a fé, a esperança e a caridade. Fazei que o vosso santo amor
abrase todo o meu coração. Dai-me uma sincera caridade para com o próximo,
tratando a todos como irmãos, amando-os e socorrendo-os em todas as suas
necessidades.
Jesus, manso e humilde de coração, fazei meu coração semelhante ao vosso.
Dai-me paciência. Preservai-me do pecado contra a castidade, fazendo-me
servir-vos de coração puro, e limpo de corpo.
Abençoai os meus trabalhos; fortalecei a minha saúde e confortai-me nas
minhas aflições. (Aqui pode pedir graças particulares).
Ó meu bom Jesus, dai-me a graça de uma boa morte, assisti-me na minha
agonia, fazei que eu morra no vosso amor, para receber a coroa de glória que tendes
preparado aos vossos eleitos. Assim seja.
CÂNTICO
TERÇO DA EUCARISTIA
Sinal da Cruz
Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos, Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
Creio...
Pai-Nosso...
3 Ave-Maria...
Salve Rainha...
Amém.
TERÇO DA EUCARISTIA
Sinal da Cruz
Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos, Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
Creio...
Pai-Nosso...
3 Ave-Maria...
Nas dez Ave Marias: Graças e louvores se dêem a cada momento, ao Santíssimo e
Diviníssimo Sacramento.
Salve Rainha...
Sinal da Cruz
Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos, Deus, Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Amém.
Creio...
Pai-Nosso...
3 Ave-Maria...
Glória ao Pai, e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre.
Oração: Santíssimo Jesus, pela infinita caridade com que quisestes sofrer a
fraqueza humana para o nosso bem e nossa felicidade, Vos pedimos perdão de
nossas culpas e um amor para convosco que abrase nosso coração de tal sorte que
procuremos a Vossa honra e a Vossa Glória. Amém!
Segundo Mistério: Neste segundo mistério contemplamos como Nosso Senhor
Jesus Cristo nasceu no presépio de Belém, desprezado, pobre e desconhecido, para
nos merecer o Céu e ensinar-nos, com seu exemplo, a não nos apegarmos às honras
e riquezas da terra e procurarmos continuamente as do Céu.
10x Bendito e louvado seja o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, o fruto do ventre
sagrado da Virgem puríssima
Ó Jesus Divino, nossa vida, nosso amor, enchei nosso espírito de um verdadeiro
fervor.
Oração: Ó bondade eterna do meu Jesus, pela infinita caridade e sabedoria com que
quisestes nascer sobre a terra, experimentando logo as tiranias do cego mundo para
assim ensinardes aos vossos escolhidos, e lhes conseguirdes a felicidade eterna,
Vos pedimos que purifiqueis os nossos corações do vil interesse por honras e
riquezas passageiras e os orneis dos puros sentimentos de que é dotado o Vosso,
para que assim, desapegando-nos de tudo que é terreno, só a Vós louvemos e
amemos. Amém!
Oração: Santíssimo Jesus e Bom Pastor de nossas almas, pela infinita caridade com
que Vos quisestes deixar sacramentado para nosso socorro, amparo e consolação,
Vos pedimos que não consintais que nossos corações tenham amor e interesse mais
do que a Vossa Honra e a Vossa Glória. Amém!
Quarto Mistério: Neste quarto mistério contemplamos como Nosso Senhor Jesus
Cristo, logo no dia em que instituiu o Sacramento augusto do Seu Sacratíssimo
Corpo, foi ofendido pela traição de Judas, que não temeu recebê-Lo indignamente.
10x Bendito e louvado seja o Santíssimo Sacramento da Eucaristia, o fruto do ventre
sagrado da Virgem puríssima
Bom Jesus, sejais Bendito, pois sois nossa redenção, sois toda nossa ventura,
amparo e consolação.
Oração: Ó bom Jesus, pelo inefável Mistério da vinda do Espírito Santo sobre os
vossos apóstolos e discípulos, Vos pedimos que sejam cheias as nossas almas das
Vossas santíssimas luzes, para acertarmos o caminho de Vos servir e amar, para
termos a felicidade de sempre Vos louvar sobre a terra e reinar convosco no Céu,
por todos os séculos. Amém!
Salve Rainha
Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós
bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando
neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos
misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito
fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria.
Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de
Cristo. Amém.
A Ti meu Deus
A ti meu Deus Elevo meu coração/Elevo as minhas mãos Meu olhar, minha voz/A ti
meu Deus eu quero oferecer Meus passos e meu viver
Meus caminhos, meu sofrer
A tua ternura Senhor vem me abraçar E a tua bondade infinita me perdoar Vou ser
o teu seguidor e te dar o meu coração. Eu quero sentir o calor de tuas mãos
A tua ternura Senhor vem me abraçar /E a tua bondade infinita me perdoar /Vou
ser o teu seguidor e te dar o meu coração/Eu quero sentir o calor de tuas mãos
Te amarei Senhor
Me chamaste para caminhar na vida contigo,/Decidi para sempre segui-te, não
voltar atrás./Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma, é difícil agora
viver sem lembrar-me de ti.
Eu pensei muitas vezes calar e não dar nem resposta. Eu pensei na fuga esconder-
me, ir longe de ti, mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido. É difícil agora
viver sem saudades de ti.
Podes reinar Senhor Jesus, oh sim/O Teu poder Teu povo sentirá/Que bom
Senhor/Saber que estás presente aqui Reina, Senhor, neste lugar
Podes reinar, Senhor Jesus, oh sim/O Teu poder Teu povo sentirá/Que bom
Senhor/Saber que estás presente aqui/Reina, Senhor, neste lugar.
Comei, tomai
Eu quis comer esta ceia agora,/pois vou morrer já chegou minha hora.
Comei, tomai, é meu corpo e meu sangue que dou,/vivei no amor, eu vou preparar
a ceia na casa do Pai. (bis)
Comei o pão, é meu corpo imolado por vós:/perdão para todo o pecado.
E vai nascer do meu sague a esperança,/o amor, a paz: uma nova aliança.
Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão!/Vós sereis os meus amigos
se seguirdes meu preceito:/“Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado”
Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão!/Permanecei em meu amor
e segui meu mandamento:/“Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado”
Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão!/E chegando a minha
Páscoa, vos amei até o fim:/“Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado”
Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão!/Nisto todos saberão que
vós sois os meus discípulos:/“Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado"
Unamos nossas vozes aos cantares. Do coro celestial. Deus está aqui.
Ao brilho dos altares exaltemos com gozo angelical.
Coração Santo
Coração Santo, Tu reinarás; Tu nosso encanto, sempre serás!
Coração Santo, Tu reinarás; Tu nosso encanto, sempre serás!
É Impossível
Olho em tudo e sempre encontro a ti. Estás no céu, na terra, onde for. Em tudo que
me acontece encontro teu amor. Já não se pode mais deixar de crer no teu amor.
É impossível não crer em ti, é impossível não Te encontrar. É impossível não
fazer de Ti meu ideal. (bis)
Oração inicial
Recorro, para isso, à intercessão da Virgem Dolorosa. Que Ela me cubra com seu
maternal manto, auxiliando--me a unir--me a Vós e também a abraçar a minha cruz.
I ESTAÇÃO
JESUS É CONDENADO À MORTE
Meditação
Meditação
Considera-se nesta segunda estação a resignação de Jesus Cristo ao soto-pôr os seus
ombros à cruz a fim de nos animar a caminhar atrás de Si pela via da mortificação
e da penitência. Bendigo, meu Jesus, a imensa caridade com a qual, por amor a mim,
recebestes sobre vossos ombros feridos a pesadíssima cruz, e Vos peço dar-me a
graça de pacientemente levar pela espinhosa estrada do mundo a cruz das minhas
labutas, sem separar-me jamais da vossa santíssima vontade.
III ESTAÇÃO
JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos.
Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de
coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o Meu jugo é suave e o
Meu fardo é leve. (Mt 11,28-30)
Meditação
Considera-se nesta terceira estação como o nosso benigníssimo Senhor, oprimido
pelo peso da cruz e pelos golpes dos malfeitores, cai por terra, a fim de nos obter a
graça de não cairmos jamais em pecado. Beijo, meu Jesus, com todo o afeto aquele
terreno que Vós ensopastes do vosso sangue na dolorosa queda que sofrestes sob a
cruz. Pelos méritos daquela acerbíssima pena que então sofrestes, peço-Vos que
não permitais jamais que eu caia da vossa graça; e no caso de eu me encontrar
caído, ressurja logo com uma contrição sincera.
Meditação
Considera-se nesta quarta estação a inefável dor que experimentaram
reciprocamente Jesus Cristo e a sua Santíssima Mãe ao se encontrarem no caminho
do Calvário, a fim de obterem para nós a graça de fugirmos com toda a cautela de
todos os encontros perigosos. Oh, pudesse também eu, ó meu Jesus, consumir-me
em pranto por compaixão diante de vossos tormentos, a fim de levar-Vos com as
minhas lágrimas algum conforto! Neste momento, peço-Vos, ó Jesus, pelas agonias
de vossa Mãe, e a Vós também, peço, ó Maria, pelas dores do vosso Filho, que me
comovais o coração e façais que, chorando até a morte, possa ter eu a bela sorte de
encontrar-vos e gozar convosco para sempre na beatitude do paraíso.
V ESTAÇÃO
JESUS É AJUDADO POR SIMÃO DE CIRENE
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Jesus perguntou: Qual [...] te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas
mãos dos salteadores?
Respondeu: O que usou de misericórdia para com ele.
Jesus retorquiu: Vai e faz tu também o mesmo. (Lc 10, 36-37)
Meditação
Considera-se nesta quinta estação como Jesus Cristo permite ser ajudado pelo
Cireneu a carregar a cruz, a fim de ensinar a nós todos a não nos avergonharmos
jamais de levar junto com Ele a cruz misteriosa da pobreza, das doenças, das
perseguições e das desgraças. Confundo-me, meu Jesus, ao refletir sobre a
repugnância mostrada pelo Cireneu em vos ajudar a levar a cruz, e vos peço
humildemente perdão pela pouca resignação com a qual eu mesmo levei até agora
a mística cruz dos sofrimentos. Oh, que eu não me abata jamais por qualquer labuta
que eu tenha de enfrentar, e que eu reponha sempre minha delícia no viver e morrer
crucificado para todos os gostos do mundo.
Ó vós todos que passais pelo caminho, olhai e vede se existe dor igual
à dor que Me atormenta. (Lm 1,12)
Meditação
Considera-se nesta sexta estação como Jesus Cristo deixou impressa a imagem do
seu rosto no pano da Verônica que avançou entre a multidão a fim de enxugá-lo, e
com isso nos ensina o dever de desprezar todos os respeitos humanos se queremos
ter o seu retrato esculpido no nosso coração. Admiro, meu Jesus, a generosa piedade
da Verônica, ao avançar sem temor entre a multidão insolente para enxugar-vos a
face toda gotejante de suor e de sangue; e pelos méritos desta tão bela coragem,
peço-vos que me deis força para vencer todo o respeito humano e para sempre mais
avançar no vosso amor.
VII ESTAÇÃO
JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Se alguém quiser vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Na
verdade, quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la; mas, quem perder a sua vida
por causa de Mim e do Evangelho, há-de salvá-la. (Mc 8,3-35)
Meditação
Considera-se nesta sétima estação como Jesus Cristo cai pela segunda vez sob o
peso da sua cruz para nos obter a força de não recairmos nunca em pecado. Oh, não
permitais, ó meu Jesus, que com novos pecados eu vos renove as penas atrocíssimas
e as horrendas fadigas por vós sofridas na segunda queda! A vossa paixão seja
sempre na minha mente e no meu coração a fim de evitá-los com todo o desejo de
renovação e de corresponder ao vosso amor com uma fidelidade inalterável no
vosso santo serviço.
Jesus voltou-se para elas e disse-lhes: Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim,
chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos. (Lc 23, 28)
Meditação
Considera-se nesta oitava estação como Jesus Cristo ensinou às mulheres piedosas
a chorar por si mesmas em vez de chorar por Ele, a fim de nos ensinar a chorar
antes de qualquer coisa os nossos pecados, que foram a causa de todos os Seus
sofrimentos. É verdade, ó meu adorável Jesus, que eu tenho mais motivos para
chorar os meus pecados que os vossos tormentos, mas se os meus pecados foram a
causa de todas as vossas penas, é então meu dever que eu chore por compaixão das
vossas dores e por dor dos meus pecados. Concedei-me pois o dom das lágrimas, a
fim de que eu chore frutuosamente até a morte, para que eu não tenha de chorar
depois inutilmente toda a eternidade no inferno.
IX ESTAÇÃO
JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
E disse-lhes: A Minha alma está numa tristeza mortal; ficai aqui e vigiai (Mc 14,34)
Meditação
Considerasse nesta nona estação como Jesus Cristo, como reflexo da inutilidade da
sua paixão a respeito de muitos, sente-se oprimir de modo a cair pela terceira vez
sob a cruz, a fim de nos ensinar que o maior desgosto que nós podemos provocar é
o de abusar dos seus benefícios e das suas graças. Não permitais, ó Senhor, que eu
esteja no número daqueles que, caminhando num caminho contrário aos vossos
exemplos, tornam inúteis para si próprios a vossa paixão e a vossa morte.
Sustentai-me com a vossa graça, a fim de que, merecendo estar com os eleitos à
vossa direita no dia do juízo, seja com eles introduzido por Vós no reino da glória.
Assim se cumpriu a Escritura, que diz: "Repartiram entre eles as minhas vestes e
sobre a minha túnica lançaram sortes". (Jo 19,24)
Meditação
Considera-se nesta décima estação o rubor experimentado por Jesus Cristo ao ser
despido diante de todos, a fim de expiar as nossas vaidades e as nossas imodéstias.
Depois amargou o fel para descontar os débitos por nós contraídos por tantas
gulodices. Oh, por aquele santo rubor que vos subiu, ó meu Jesus, ao ser
publicamente despido das vossas vestes, concedei-me a graça de despir-me de todos
os hábitos pecaminosos, e de desprezar corajosamente os boatos dos libertinos e
todos os preconceitos do mundo.
XI ESTAÇÃO
JESUS É CRUCIFICADO
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe:
"Mulher, eis o teu filho!"
Depois, disse ao discípulo: Eis a tua mãe! E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-
a como sua. (Jo 19, 26-27)
Meditação
Considera-se nesta décima primeira estação a dolorosa carnificina suportada por
Jesus Cristo ao ser estendido e pregado sobre a cruz, a fim de descontar a pena dos
pecados que nós cometemos com todos os sentimentos do nosso corpo. Fico
horrorizado, meu Jesus, ao pensar na bárbara e desumana atrocidade de vos pregar
com tão impiedosos golpes sobre a cruz; e pelos méritos daqueles espasmos que
provastes em tão horrenda carnificina, peço-vos que me deis o espírito para
crucificar com a mortificação os meus sentidos, a fim de que não possam nunca se
rebelar contra a vossa santíssima lei.
Dando um forte grito, Jesus exclamou: "Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito".
Dito isto, expirou. (Lc 23,46)
Meditação
Considera-se nesta décima segunda estação como Jesus Cristo, depois de três horas
de penosíssima agonia, morreu em meio a dois ladrões sobre a cruz, a fim de dar a
vida a todo o mundo e de tornar doce a nossa morte. Uma vez que, à vossa morte,
ó meu Jesus, se conturbaram os céus e a terra, dai-me, peço-vos, uma contrição
vivíssima das minhas culpas, para que eu não apareça mais insensível das mesmas
coisas insensatas, mas ao invés, com um coração despedaçado pela dor, eu chore
continuamente a vossa paixão e morte.
XIII ESTAÇÃO
JESUS É DESCIDO DA CRUZ
E ENTREGUE A SUA MÃE
V. Nós Vos adoramos, Senhor Jesus, e Vos bendizemos.
R. Porque pela Vossa santa cruz remistes o mundo.
Meditação
Considera-se nesta décima terceira estação a acerbíssima dor de Maria ao ver,
entre seus braços, o ensanguentado cadáver de seu Filho. Oh, salvaguardemo-nos
de renovar tão grande tormento à Virgem com os nossos pecados, os quais são uma
nova crucifixão de Jesus Cristo. Orai conosco, ó grande Virgem, já que o excesso
das minhas falhas deram a morte Àquele que era imortal. Eu me doo por isso o
quanto posso, e decido sofrer qualquer pena antes que renovar com a minha morte
a crucifixão do vosso Filho. Vós, porém, ó Maria, que bem sabeis quanto eu sou
frágil e inconstante, obtende-me a força de ser sempre fiel a tão necessário
propósito.
José de Arimateia] foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. Descendo-O da
cruz, envolveu-O num lençol e depositou-O num sepulcro talhado na rocha, onde
ainda ninguém tinha sido sepultado. (Lc 23,52)
Meditação
Considera-se nesta última estação a devoção de João, de José de Arimateia, de
Nicodemos e das outras piedosas mulheres ao dar digna sepultura a Jesus Cristo.
Oh, Reavivemos a fé e tenhamos com relação a Ele os mesmos sentimentos de
tristeza, quando, na Sagrada Comunhão, Ele vier se depositar no nosso pobre
coração. Para cavar-me do sepulcro dos meus pecados, Vós quisestes descer à
tumba, ó meu Jesus; agradeço-vos o quanto posso por um benefício assim tão nobre,
e vos peço de completar a vossa obra ao fazer com que, vivendo continuamente na
vossa graça, eu mereça viver convosco eternamente na glória.
Oração final
Senhor, que a meditação das tuas dores e sofrimentos destrua minha soberba,
suavize meu coração e o prepare para receber teu inesgotável amor e perdão. Que,
consciente das minhas quedas e defeitos, em meio às minhas penas e trabalhos, eu
te busque sempre e que, contemplando teu coração aberto e ferido por amor a mim,
eu possa mergulhar nele como uma gota de água, e me perca para sempre na
imensidão da tua misericórdia. Amém.
LADAINHA DA PAIXÃO DE CRISTO
De Santo Afonso Maria de Ligório
Dulcíssimo Jesus, pelo ósculo traidor entregue às mãos dos Vossos inimigos,
maltratado, atado e preso com cordas, abandonado pelos discípulos,
Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, pelo injusto Conselho dos judeus julgado réu de morte, entregue
a Pilatos, desprezado e escarnecido pelo ímpio Herodes,
Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, mais odiado que um ladrão e assassino, reprovado pelos judeus,
condenado à morte da Cruz,
Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, carregado com a pesada Cruz, caído em terra, levado ao Calvário
como o Cordeiro ao matadouro,
Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, cravado cruelmente na Cruz, ferido dolorosamente por causa das
nossas iniqüidades, quebrantado por causa das nossas culpas,
Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, morto na Cruz, traspassado por uma lança à vista de Vossa
dolorosa Mãe,
Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
Dulcíssimo Jesus, descido da Cruz, depositado nos braços de Vossa Santíssima Mãe
e banhado em Suas lágrimas,
Tende piedade de nós, Senhor, tende piedade de nós.
ORAÇÃO: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, ponde diante de vossos pés a
minha alma, em vossa Paixão sagrada e acerba Morte de Cruz. Agora e na hora da
minha morte, dignai-vos dar-me os socorros da vossa divina Graça; aos vivos e
defuntos, perdão e descanso; à vossa Igreja, paz e concórdia; a nós, pecadores,
glória e vida eterna. Vós que viveis e reinais na unidade do Pai e do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos. Amém.
ORAÇÃO: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, ponde diante de vossos pés a
minha alma, em vossa Paixão sagrada e acerba Morte de Cruz. Agora e na hora da
minha morte, dignai-vos dar-me os socorros da vossa divina Graça; aos vivos e
defuntos, perdão e descanso; à vossa Igreja, paz e concórdia; a nós, pecadores,
glória e vida eterna. Vós que viveis e reinais na unidade do Pai e do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos. Amém.
ORAÇÃO: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, ponde diante de vossos pés a
minha alma, em vossa Paixão sagrada e acerba Morte de Cruz. Agora e na hora da
minha morte, dignai-vos dar-me os socorros da vossa divina Graça; aos vivos e
defuntos, perdão e descanso; à vossa Igreja, paz e concórdia; a nós, pecadores,
glória e vida eterna. Vós que viveis e reinais na unidade do Pai e do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos. Amém.
ORAÇÃO: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, ponde diante de vossos pés a
minha alma, em vossa Paixão sagrada e acerba Morte de Cruz. Agora e na hora da
minha morte, dignai-vos dar-me os socorros da vossa divina Graça; aos vivos e
defuntos, perdão e descanso; à vossa Igreja, paz e concórdia; a nós, pecadores,
glória e vida eterna. Vós que viveis e reinais na unidade do Pai e do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos. Amém.
ORAÇÃO: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, ponde diante de vossos pés a
minha alma, em vossa Paixão sagrada e acerba Morte de Cruz. Agora e na hora da
minha morte, dignai-vos dar-me os socorros da vossa divina Graça; aos vivos e
defuntos, perdão e descanso; à vossa Igreja, paz e concórdia; a nós, pecadores,
glória e vida eterna. Vós que viveis e reinais na unidade do Pai e do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos. Amém.
HINO
VÉSPERAS Da sagrada roupa, ao Monte subido,
Sede em meu favor, Deus Onipotente, Por cruéis algozes foi Jesus despido.
Vinde socorrer-me, sede diligente E com forte cravos, foi na Cruz
Glória ao Pai, ao Filho, e ao Amor pregado,
também, Vinagre lhe deram e fel amargo.
Que são um só Deus, em pessoas três. Assim padecendo, ao Pai, Ele orava,
Como no princípio, agora e sempre Pelo cruel povo que o crucificava.
Por todos os séculos, e sem fim. Pelos inimigos devemos orar
Amém Para de Jesus a glória alcançar.
Bendito sejais, Senhor Bom Jesus Convosco descansem em paz e amor.
Que o mundo remistes pela Santa Ouvi bom Jesus minha oração,
Cruz. Cheguemos meus brados ao vosso
Dos fiéis as almas, Divino Senhor, coração.
ORAÇÃO: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, ponde diante de vossos pés a
minha alma, em vossa Paixão sagrada e acerba Morte de Cruz. Agora e na hora da
minha morte, dignai-vos dar-me os socorros da vossa divina Graça; aos vivos e
defuntos, perdão e descanso; à vossa Igreja, paz e concórdia; a nós, pecadores,
glória e vida eterna. Vós que viveis e reinais na unidade do Pai e do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos. Amém.
ORAÇÃO: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, ponde diante de vossos pés a
minha alma, em vossa Paixão sagrada e acerba Morte de Cruz. Agora e na hora da
minha morte, dignai-vos dar-me os socorros da vossa divina Graça; aos vivos e
defuntos, perdão e descanso; à vossa Igreja, paz e concórdia; a nós, pecadores,
glória e vida eterna. Vós que viveis e reinais na unidade do Pai e do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos. Amém.
OFERECIMENTO
A Vós, Bom Jesus, com toda atenção,
Dedico a memória da vossa Paixão.
Para que por ela, como o bom ladrão,
Mereça das culpas plena remissão.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito santo!
Como era no princípio, agora e sempre, Amém.