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Sintomas da Depressão:

 Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia;

 Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as


coisas;

 Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades


anteriormente consideradas agradáveis;

 Desinteresse falta de motivação e apatia;

 Falta de vontade e indecisão;

 Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero,


desamparo e vazio;

 Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa


autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína,
fracasso, doença ou morte.

 Sinais da Depressão:

 A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar


suicídio;

 Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica


depressiva, um tom "cinzento" para si, os outros e o seu mundo;

 Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento;

 Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual,


mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido;

 Perda ou aumento do apetite e do peso;

 Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou


sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce
(geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos
frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica
com sono a maior parte do tempo);

 Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos,


como dores de barriga, má digestão, azia, diarréia, constipação,
flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo,
sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA – 8º PERÍODO – NOITE

Estágio IV Supervisionado pela Profa.Luciana Gaudio

Aluno: Eduardo Wallace Dias Klem Matrícula: 600527667

Abordagem Fenomenológico-Existencial

A psicoterapia Fenomenológico-Existencial investiga a história de vida de um


paciente, como em qualquer outro método terapêutico. Contudo, não busca
explicar a história de vida e suas particularidades patológicas. Ao contrário,
compreende esta história de vida como remodelação da estrutura total do
serno-mundo dos pacientes. Essa modalidade de terapia não mostra apenas
onde, quando e até que ponto o paciente falhou em realizar a plenitude de sua
estrutura, mas tenta fazê-lo experienciar isso o mais drasticamente possível. O
objetivo será alcançado o quanto mais rápido o terapeuta analisar, não as
estruturas temporais, mas as estruturas espaciais do mundo de sentido de um
paciente. O lugar do terapeuta no setting é o plano de uma existência em
comum, sendo o paciente um parceiro existencial. A psicoterapia será um
encontro, um ser-com. O que Freud (2010 apud W e B Binswanger, 1958)
chamou de transferência será entendido como um tipo de encontro baseado
em presença autêntica, em um presente que é seguimento do passado e que
visa ás possibilidades do futuro. A posição da análise existencial em relação
aos sonhos não é explicativa. Entende os sonhos como uma forma específica
de existência. Nos sonhos, o que se observa é o homem total, portanto, a
função da terapia deve ser abrir novas possibilidades estruturais para esses
processos existenciais alterados. A análise existencial não pode dispensar os
métodos tradicionais terapêuticos, mas deve usá-los apenas com o objetivo de
propiciar a abertura ao homem para a compreensão da estrutura existencial
humana. O uso dos métodos deve permitir, em última instância, o exercício da
liberdade para que o indivíduo utilize suas próprias competências existenciais.

É através de escolhas livres que o indivíduo vai estabelecendo sua essência a


partir da sua existência que se ocorre por meio da relação com o mundo e com
os outros. A psicoterapia busca trazer à tona a expressão inautêntica e
autêntica do cliente. Esse processo ocorre por meio da atenuação
fenomenológica que consiste em ir ao fenômeno, entrar em contato com as
experiências e, assim, conscientizar-se.

O fenômeno da depressão, na atualidade, constitui um problema de saúde


pública. No entanto, mais do que pesquisa-la do ponto de vista epidemiológico,
faz-se necessário uma abordagem que compactua sua compreensão, ligando o
grau de sofrimento em que está envolvido o sujeito deprimido. Mais do que
uma doença mental, há um sofrimento de caráter vital, que ultrapassa toda a
vida do sujeito em suas relações consigo mesmo, com o outro e com o mundo.

Bibliografia:

Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, 2010, Vol. 26 n. especial, pp. 81-9

ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, 2015.


Curitiba : Editora Champagnat.

https://saude.abril.com.br/medicina/depressao-sintomas-
diagnostico-prevencao-e-tratamento/Acesso em 30set 2017

http://cepcariri.blogspot.com.br/2008/10/o-que-fenomenologia-
existencial.html/Acesso 30set 2017

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