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(V) Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de
pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida. Tratando-se de obrigação em
dinheiro, poderá o devedor ou terceiro optar pelo depósito da quantia devida, em
estabelecimento bancário, oficial onde houver, situado no lugar do pagamento, em conta
com correção monetária, cientificando-se o credor por carta com aviso de recepção,
assinado o prazo de 10 (dez) dias para a manifestação de recusa.
(F) Tratando-se de prestações periódicas, uma vez consignada a primeira, pode o devedor
continuar a consignar, no mesmo processo e sem mais formalidades, as que se forem
vencendo, desde que os depósitos sejam efetuados até 10 (dez) dias, contados da data do
vencimento.
(F) Quando na contestação o réu alegar que o depósito não é integral, é lícito ao autor
completá-lo, dentro de 15 (quinze) dias, salvo se corresponder à prestação, cujo
inadimplemento acarrete a rescisão do contrato.
a) O réu não poderá alegar, em sua contestação, justa causa na recusa do pagamento.
b) Para alegar, em sua defesa, que o depósito pelo autor não é integral, necessita o
réu indicar o montante que entende devido, sob pena de inadmissão de sua alegação.
CORRETA, art 544, parágrafo único, CPC.
c) Quando a ação for fundamentada, pelo autor, em dúvida sobre quem seja o
legítimo credor, e comparecendo mais de um credor, o juiz deverá declarar efetuado o
depósito e extinta a obrigação, passando a correr o processo, sob o procedimento
ordinário, unicamente entre os credores, independentemente das alegações por estes
apresentadas em suas defesas.
d) A sentença que concluir pela insuficiência do depósito imputará ao autor os ônus
sucumbenciais e autorizará o réu a mover ação de conhecimento própria para a cobrança
da diferença devida.
e) Ela é admitida apenas para a consignação de quantia certa em dinheiro.