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Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Número do 1.0000.16.064701-2/001 Númeração 5002605-


Relator: Des.(a) Wilson Benevides
Relator do Acordão: Des.(a) Wilson Benevides
Data do Julgamento: 07/03/2017
Data da Publicação: 08/03/2017

APELAÇÃO CÍVEL - SUSCITAÇÃO DE DÚVIDA - EXIGÊNCIAS PARA


AVERBAÇÃO - NECESSIDADE DE MATRÍCULA - IMÓVEL REGISTRADO
SOB A SISTEMÁTICA REGISTRAL ANTERIOR - TRANSCRIÇÃO - NOVO
SISTEMA - CONCENTRAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SOBRE O IMÓVEL NA
MATRÍCULA - PERFEITA IDENTIFICAÇÃO DO BEM -
IMPRESCINDIBILIDADE

- A dúvida é procedimento administrativo que visa a solucionar qualquer


dissenso entre o Oficial de Registro de Imóveis e o apresentante do titulo.

- A Transcrição de Imóvel era a forma como os imóveis eram registrados no


Cartório de Registro de Imóveis até o ano de 1975. Posteriormente, com a
entrada em vigor da Lei de Registros Públicos, a forma passou a ser a
matrícula.

- Com a mudança de sistema registral, houve uma concentração das


informações com base num determinado imóvel, na medida em que a
matrícula é o documento público que reúne diversos dados sobre um
específico bem, estampando, então, a identificação e caracterização do
imóvel, nome e qualificação do(s) proprietário(s), origens, transmissões por
diversos meios, além de ordens de indisponibilidade.

- Em se tratando as exigências questionadas de instrumentos para melhor


identificar o bem recebido por herança, não há se falar em ilegalidade ou
desproporcionalidade, especialmente quando se tem em vista a mudança de
sistemas registrais.

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APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0000.16.064701-2/001 - COMARCA DE POÇOS DE


CALDAS - APELANTE(S): ANDREZZA MARCOVIG MOREIRA ALVES DA
COSTA - APELADO(A)(S): CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS
COMARCA DE POÇOS DE CALDAS

ACÓRDÃO

Vistos etc., acorda, em Turma, a 7ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de


Justiça do Estado de Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos,
em NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO.

DES. WILSON BENEVIDES

RELATOR.

DES. WILSON BENEVIDES (RELATOR)

VOTO

Trata-se de Apelação interposta contra a sentença de ordem nº 07,


proferida pelo MM. Juiz da 3ª Vara Cível da Comarca de Poços de Caldas,
que ao esclarecer a dúvida suscitada, entendeu que as exigências feitas pelo
Oficial do Cartório de Registro de Imóveis de Poços de Caldas não seriam
arbitrárias, devendo ser, portanto, cumpridas pela parte interessada.

Irresignada, a apresentante do título, ANDREZZA MARCOVIG MOREIRA


ALVES DA COSTA, interpôs Apelação à ordem nº 15, alegando que, em
decorrência do falecimento de seu genitor, Sr. Dilson Alves da Costa,
recebeu como herança "uma casa residencial nº 288, na rua Antônio P.G.
Toneco, antiga rua do Filtro e do respectivo

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terreno constituído por parte do lote 189, do quarteirão 7 - Bairro Vila Nova,
com a área de 159,50 m2. Transcrições no Registro de Imóveis de Poços de
Caldas sob nº AK, dele às fls. 160, sob nº 26.901. Inscrição Municipal nº 00
07 001 0019 0000."

Narra que, levado o formal de partilha ao Serviço Registral, foi por aquele
devolvido, a fim de que fossem tomadas algumas providências, a saber,
apresentação de planta e memorial descritivo assinados pela requerente,
confrontantes e profissional legalmente habilitado, com firmas reconhecidas,
com prova de ART no competente Conselho Regional de Engenharia e
Agronia - CREA ou RTT no competente Conselho de Arquitetura e
Urbanismo - CAU da área remanescente, contendo ainda a planta origem
dos imóveis confrontantes.

Aduz que para serem estabelecidas as exigências mencionadas, foram


utilizados os artigos 682, 770, 791 do Provimento 260 da CGJMG/2013 e a
Lei 10.031/2004.

Todavia, defende que tais imposições seriam impertinentes, para o caso


dos autos, porquanto tais dispositivos normativos apenas incidiriam quando
fosse a hipótese de inserção ou alteração de medidas perimetrais ou de
imóvel rural, situações essas que não se amoldariam às peculiaridades da
espécie em apreço.

Ademais, explica que não pretende realizar o primeiro registro do imóvel,


visto que existe registro anterior "transcrito no Registro de Imóveis de Poços
de Caldas sob o nº 3-AK, à fl. 160, sob o nº 26.901), mas apenas a
averbação do novo titular do bem no registro já existente, conforme
determinação do art. 682, I, do CGJ [sic].

À ordem de nº 19 foi carreado o parecer da douta PGJ, opinando pelo


desprovimento recursal.

É, em breve síntese, o relatório.

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do Apelo.

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Verifica-se que a apelante, herdeira do Sr. Dilson Alves da Costa,


recebeu, em virtude do falecimento de seu genitor, uma casa residencial de
nº 288, localizada na rua Antônio P.G. Toneco, antiga rua do Filtro e no
respectivo terreno constituído por parte do lote 189, do quarteirão 7, bairro
Vila Nova, com área de 159,50 m2. Transcrições no Registro de Imóveis de
Poços de Caldas sob o nº 3-AK, dele às fls. 160, sob nº 26.901. Inscrição
Municipal 00 07 001 0019 0000. (Ordem nº 02, fl. 09).

Embora não esteja explícito nos autos, depreende-se que a recorrente


intentara averbar à margem do registro existente de imóvel situado em área
metropolitana a transmissão de titularidade do bem, por sucessão causa
mortis de seu pai. Ocorre que ela obteve nota de devolução do Cartório,
porque, antes de se atender o que fora solicitado, algumas exigências teriam
que ser cumpridas.

Para a melhor elucidação, transcrevem-se excertos do levantamento de


dúvida encaminhado ao MM. Juiz de 1ª instância pelo Oficial do Serviço
Único Registral de Imóveis de Poços de Caldas:

Fora apresentado nesta Serventia para ORÇAMENTO o inventário de Dilson


Alves da Costa.

Após análise do documento, foi expedida NOTA DE DEVOLUÇÃO (cópia


anexa), para que fossem atendidas várias exigências. Dentre elas, a do
imóvel de transcrição nº 26.901, a saber:

1) Na transcrição sob o nº 26.901, de 30 de abril de 1975, não consta a


descrição completa do terreno, ou seja, MEDIDAS, confrontações e área.
Cita, apenas, PARTE do lote de nº 189 do quarteirão 7, do Bairro Vila Nova,
com uma área de 159,50 m2.

Para procedermos ao registro deste imóvel há a necessidade de abertura de


uma MATRÍCULA.

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Pedimos à parte planta e memorial descritivo do terreno assinados pelo


requerente, pelos confrontantes e por profissional legalmente habilitado, com
firmas reconhecidas, com prova de ART no CREA ou de RRT no CAU,
contendo ainda na planta origens dos imóveis confrontantes.

Na referida Nota de Devolução explicamos para a parte que a referida


exigência era LEGAL, como se pode ver pelos artigos do Provimento 260 da
CGJ, de 10/12/2013:

(...) (grifamos)

Não concordando com as imposições feitas, a apresentante/apelante


requereu a suscitação de dúvida, argumentando que os dispositivos
normativos utilizados para obstar o seu pedido junto ao Cartório não seriam
aplicáveis ao caso concreto, vindo a esclarecer melhor os motivos em suas
razões recursais, a saber, por não se tratar de imóvel rural, por não ser a
hipótese de 1º registro, nem de fusão ou de unificação de matrículas/imóveis
e porque não houve inserção nem alteração de medidas.

Eis o contexto em que se insere a celeuma em análise.

Inicialmente, convém destacar que a Transcrição de Imóvel era a forma


como os imóveis eram registrados no Cartório de Registro de Imóveis até o
ano de 1975.

Rezava o art. 178, "b", II e III, do revogado Decreto nº 4.857, de


09/11/1939, que dispunha "sobre a execução dos serviços concernentes aos
registros públicos estabelecidos pelo Código Civil":

Art. 178. No registo de imóveis será feita:

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a inscrição:

(...)

b) a transcrição:

I, da sentença de desquite e de nulidade ou de anulação de casamento,


quando nas respectivas partilhas existirem imóveis ou direitos reais, sujeitos
à transcrição;

II, dos títulos ou a inscrição dos atos inter-vivos relativamente aos direitos
reais sobre imóveis, quer para a aquisição do domínio, quer para a validade
contra terceiros;

III, dos títulos translativos da propriedade imóvel, entre vivos, para sua
aquisição e extinção;

IV, dos julgados, nas ações divisórias, pelos quais se puser termo à
indivisão;

V, das sentenças que, nos inventários e partilhas, adjudicarem bens de raiz


em pagamento das dívidas da herança;

VI, dos atos de entrega de legados de imóveis dos formais de partilha e dar
sentenças de adjudicação em inventários, quando não houver partilha;

VII, da arrematação e da adjudicação em hasta pública;

VIII, da sentença declaratória da posse de imovel, por 30 anos, sem


interrupção nem oposição, para servir de título ao adquirente por usucapião;

IX, da sentença declaratória da posse incontestada e contínua de uma


servidão aparente, por 30 ou 20 anos, nos termos do art. 551, do Código
Civil, para servir de título aquisitivo;

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X, para perda da propriedade imovel, das títulos transmissíveis ou dos atos


renunciativos;

Com efeito, segundo o sistema registral anterior, no Registro de Imóveis


praticar-se-iam os atos de inscrição, transcrição e averbação.

Desse modo, o registro consistia em transcrever as transmissões no livro


de Transcrição (Livro nº 03 - transcrição das transmissões).

Nessa modalidade registral, quando um imóvel sofria uma alteração de


proprietários, por exemplo, o número de transcrição anterior era finalizado e,
então, era gerado um novo número.

Posteriormente, com a entrada em vigor da Lei de Registros Públicos e


revogação do Decreto 4.857/39, definiu-se que no Registro de Imóveis, além
da matrícula, seriam realizados atos de averbação e de registro, consoante
art. 167.

Nessa toada, os imóveis registrados pelo sistema antigo estão


transcritos, ao passo que aqueles registrados pela Lei 6.015/73 estão
matriculados.

Impende enfatizar que a entrada em vigor da Lei de Registros Públicos


não excluiu a validade dos atos registrados no sistema anterior, de maneira
que os imóveis registrados previamente a 1975 permanecem no sistema
anterior até que seja realizado um ato de Registro, no Livro 2 - Registro
Geral, ou que seja solicitada abertura de matrícula para o imóvel.

Na situação vertente, em se cuidando de imóvel cujo registro é anterior a


1975, nota-se que foi adotado o sistema antigo e uma vez que não há
discussão sobre a necessidade de abertura de matrícula, infere-se que
restou preenchido o pressuposto contido no art. 295, da Lei 6.015/73:

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Art. 295 - O encerramento dos livros em uso, antes da vigência da presente


Lei, não exclui a validade dos atos neles registrados, nem impede que, neles,
se façam as averbações e anotações posteriores. (Renumerado do art
292, pela Lei nº 6.941, de 1981)

Parágrafo único - Se a averbação ou anotação dever ser feita no Livro nº 2


do Registro de Imóvel, pela presente Lei, e não houver espaço nos anteriores
Livros de Transcrição das Transmissões, será aberta a matrícula do imóvel.
(grifamos)

Relativamente à matrícula, frisa-se que ela se apresenta de forma mais


estável, pois, diferentemente das transcrições, não tem o seu número
alterado pelas transmissões de propriedade, podendo sofrer alteração de
numeração apenas em casos excepcionais, a exemplo do desmembramento.

Verifica-se, assim, que com a mudança de sistema registral, houve uma


concentração das informações com base num determinado imóvel, na
medida em que a matrícula é o documento público que reúne diversos dados
sobre um específico bem, estampando, então, a identificação e
caracterização do imóvel, nome e qualificação do(s) proprietário(s), origens
do imóvel, transmissões por meio de venda, doação, partilha, adjudicação,
arrematação, entre outros, além de ordens de indisponibilidade, hipoteca,
penhora, alienação fiduciária etc.

Nesse diapasão, em sendo necessária a abertura de matrícula do imóvel


recebido pela apelante, a título de herança, constata-se que as exigências
feitas pelo Oficial do C.R.I. de Poços de Caldas são adequadas para a
escorreita identificação do bem, especialmente quando se tem em vista a
mudança dos sistemas registrais.

Quanto aos requisitos da matrícula, a Lei 6.015/73 não deixa

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dúvidas:

Art. 176 - O Livro nº 2 - Registro Geral - será destinado, à matrícula dos


imóveis e ao registro ou averbação dos atos relacionados no art. 167 e não
atribuídos ao Livro nº 3. (Renumerado do art. 173 com nova redação
pela Lei nº 6.216, de 1975).

Parágrafo único - A escrituração do Livro nº 2 obedecerá às seguintes


normas:

§ 1º A escrituração do Livro nº 2 obedecerá às seguintes normas:


(Renumerado do parágrafo único, pela Lei nº 6.688, de 1979)

I - cada imóvel terá matrícula própria, que será aberta por ocasião do
primeiro registro a ser feito na vigência desta Lei;

II - são requisitos da matrícula:

1) o número de ordem, que seguirá ao infinito;

2) a data;

3) a identificação do imóvel, que será feita com indicação: (Redação


dada pela Lei nº 10.267, de 2001)

a - se rural, do código do imóvel, dos dados constantes do CCIR, da


denominação e de suas características, confrontações, localização e área;
(Incluída pela Lei nº 10.267, de 2001)

b - se urbano, de suas características e confrontações, localização, área,


logradouro, número e de sua designação cadastral, se houver. (Incluída
pela Lei nº 10.267, de 2001)

4) o nome, domicílio e nacionalidade do proprietário, bem como:

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a) tratando-se de pessoa física, o estado civil, a profissão, o número de


inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda ou do
Registro Geral da cédula de identidade, ou à falta deste, sua filiação;

b) tratando-se de pessoa jurídica, a sede social e o número de inscrição no


Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda;

5) o número do registro anterior; (grifamos)

Ademais, o Provimento nº 260/CGJ/2013, que "Codifica os atos


normativos da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais
relativos aos serviços notariais e de registro" é enfático ao disciplinar o caso
dos autos em seu art. 158:

Art. 158. Nas escrituras relativas a imóvel que não possua matrícula, mas
que possua transcrição no registro imobiliário, é necessário identificar
inconfundivelmente seu objeto, nos seguinte termos: I - sendo imóvel urbano
construído, mediante referência a sua espécie, logradouro, número da
edificação, número do lote de terreno e da quadra, situação que mencione
bairro, distrito, município, comarca e estado da Federação, área, dimensões,
confrontações e designação cadastral, se houver;

II - sendo lote de terreno urbano vago, mediante referência a número,


quadra, bairro, distrito, município, comarca e estado da Federação, área,
dimensões, confrontações e designação cadastral, se houver, bem como
indicação se ele está do lado par ou ímpar do logradouro, em que quadra e a
que distância métrica da edificação ou esquina mais próxima. (grifamos)

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Como se não bastasse, a plena identificação do imóvel na matrícula é,


inclusive, um dos princípios da atividade registral imobiliária, senão vejamos:

Art. 621. O serviço, a função e a atividade registral imobiliária se norteiam


pelos princípios constantes do art. 5º e pelos específicos da atividade, tais
como:

I - da obrigatoriedade, a impor o registro dos atos previstos em lei, mesmo


que inexistam prazos ou sanções pelo seu descumprimento;

II - da territorialidade, a circunscrever o exercício das funções delegadas do


registro de imóveis à área territorial definida nos termos da legislação em
vigor; III - da continuidade, a impedir o lançamento de qualquer ato de
registro sem a existência de registro anterior que lhe dê suporte formal,
excepcionadas as aquisições originárias;

IV - da especialidade objetiva, a exigir a plena e perfeita identificação do


imóvel na matrícula e nos documentos apresentados para registro;

V - da especialidade subjetiva, a exigir a perfeita identificação e qualificação


das pessoas nomeadas na matrícula e nos títulos levados a registro;

VI - da prioridade, a outorgar ao primeiro apresentante de título a prevalência


de seu direito sobre o de apresentante posterior, quando referentes ao
mesmo imóvel e contraditórios;

VII - da tipicidade, a afirmar serem registráveis apenas títulos previstos em


lei;

VIII - da disponibilidade, a precisar que ninguém pode transferir mais direitos


do que os constantes do registro de imóveis, a compreender as
disponibilidades física (área disponível do imóvel) e jurídica (a

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vincular o ato de disposição à situação jurídica do imóvel e da pessoa);

IX - da concentração, a possibilitar que se averbem na matrícula as


ocorrências que alterem o registro, inclusive títulos de natureza judicial ou
administrativa, para que haja uma publicidade ampla e de conhecimento de
todos, preservando e garantindo, com isso, os interesses do adquirente e de
terceiros de boa-fé. (grifamos)

Em face de todo o esposado e de tudo o mais que dos autos consta,


entende-se que as exigências do Tabelião se coadunam com os ditames
legais e, em especial, com os parâmetros do sistema registral vigente. Por
conseguinte, a sentença recorrida não carece de reparo.

Isso posto, NEGO PROVIMENTO AO RECURSO.

Custas pela apelante.

DESA. ALICE BIRCHAL - De acordo com o(a) Relator(a).

DES. PEIXOTO HENRIQUES - De acordo com o(a) Relator(a).

SÚMULA: "NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO"

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