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2 Ítens de Locomoção e Utilização de Bens e Serviços
2 Ítens de Locomoção e Utilização de Bens e Serviços
2.1.1.1 O Pallet
O pallet é uma unidade de carga geral muito utilizado no mundo inteiro. Por isso,
considera-se as seguintes medidas mundiais.
2.1.1.2 Container
O container é uma caixa de metal com portas e travas e locais de lacre, onde são
colocadas as identificações de carga, peso, etc.
- IDENTIFICAÇÃO
- Pelo comprimento e medidas padronizadas externas. Normalmente são de 20’ pés e
40’ pés, com pouco mais de seis e doze metros de comprimento.
- A altura pode ser de 8’ pés, 8’6” pés e de 9’6” pés estes últimos chamados de alta
cubagem.
Para uma melhor compreensão, um pé equivale a 0,3048 metros.
Já a capacidade de carga de um container pode ser descrita conforme a seguir:
- A capacidade volumétrica é em m3 e pé cúbico. 1 m3 = 35,31 pés cúbicos.
- A unidade de peso utilizada é o kg e também a libra. 1 kg = 453,6 gramas ou
invertendo: 1 kg = 2,2046 libras.
- Pesos máximos de carga nos containers: 20’ pés = 20, 24, 27 toneladas; 40’ pés = 30,
48, 31, 36 toneladas.
2 – Não armado, o que quer dizer entregá-lo, normalmente, a outro armador, que passa
a ser o seu novo dono temporariamente, com direito à troca de nome, bandeira,
pintura, registro, nomeação e tripulação. É basicamente, o fretamento do casco.
A razão para uma empresa afretar um navio é complementar a frota e colocá-lo
a disposição dos embarcadores.
- Navios cargueiros
Transporte de carga geral, também chamados convencionais. Estão tornando-se
obsoletos pela unitização das cargas, sendo substituídos por portas-container, Roll-
On/Roll-Off ou multipropósitos.
- Navios Portas-Contêiner
Especializados no transporte de contêineres, com porões dispostos em células,
com guias verticais para estivagem. Possuem alta velocidade de cruzeiro. O sistema
operacional empregado é o Lift-On/Lift-Off (sistema de movimentação vertical), seja por
equipamento de bordo ou por guindaste de pórtico de terra altamente especializados.
- Navios Roll-On/Roll-Off
São navios direcionados ao transporte de veículos, carretas e traillers. Utilizam o
sistema de movimentação horizontal, dispondo de rampas móveis, de onde a carga se
desloca rodando para embarque e descarga.
- Navios multipropósito
Projetados para oferecer flexibilidade em diversos tipos de serviços, tais como
granéis, neogranéis e/ou contêineres em função das demandas do tráfego. Seus
projetos contemplam tanto o sistema Ro-Ro como Lo-lo, ou seja, permitem a
movimentação horizontal ou vertical.
- Navios tanque
Projetados para transportar granéis líquidos, principalmente derivados de
petróleo. Possuem bombas e sistemas de aquecimento para carga e descarga.
- Navios Ore-Oil
Navios projetados para transportar tanto minério como derivados de petróleo.
Além das empresas estatais que administram os portos também estão presentes
trabalhadores avulsos, que são aqueles que não são empregados pelo operador
portuário, mas que são chamados à operação quando necessário. São filiados em
diversos sindicatos como: dos conferentes, bloquistas, consertadores, vigias de bordo,
capatazia de terra e de estiva, e guincheiros. Todos devem estar registrados no Ogmo
– Órgão Gestor de Mão-de-Obra, existente em cada porto.
Na entrada e saída de portos utiliza-se os serviços dos práticos, pilotos
marítimos, chamados para ajudar os comandantes. Também são utilizados
rebocadores, que são embarcações de apoio à navegação.
A IMO, criou convenções como:
- ISM – instrumento com o qual controla a construção, operação e navegação dos
navios, de modo a preservar o meio ambiente e os mares.
- SOLAS – tem a finalidade de fiscalizar a segurança dos trabalhadores marítimos, bem
como de navios e instalações portuárias. Dentro deste foi criado o ISPS (Código
Internacional de Segurança a Navios e Instalações Portuárias), medida de segurança
contra o terrorismo, válida para todas as cargas e países participantes da IMO.
- MARPOL – É uma convenção que estabelece um conjunto de regras visando a
preservação do mar e da sua fauna e flora.
- PORT STATE CONTROL – Convenção que estabelece o controle de navios pelo
governo do país onde ele se encontra. Isso quer dizer que os navios estrangeiros
submetem-se às normas dos países em que estão no momento.
No Brasil os assuntos sobre navegação estão a cargo da Antaq – Agência
Nacional de Transporte Aquaviário, vinculada ao Ministério dos Transportes. Suas
funções são:
- garantir movimentação de pessoas e bens;
- harmonizar os interesses dos usuários com os das empresas concessionárias
preservando o interesse público;
- arbitrar conflitos de interesse;
- habilitar ao tráfego marítimo internacional os portos e terminais de uso privativo;
- Emitir CAA – Certificados de Autorização e Afretamento;
- Emitir CLE – Certificado de Liberação de Embarcação;
- Emitir CLCP – Certificado de \liberação de Carga Prescrita.
2.2.1.9 Fretes Marítimos
VANTAGENS
- altíssima eficiência energética;
- elevada economia de escala para grandes lotes a longa distância;
DESVANTAGENS
- pressupõe a existência de portos (bastante simples quando visitados apelas por
navios autossustentados) Exemplo: Navios Rol-rol.
- Serviço lento e com grande número de manuseios, propiciando a ocorrência de
avarias.
VANTAGENS:
•Transporta grande quantidade de carga por viagem
•Eficiente em longas distâncias
•Flexível quanto às mercadorias
•Transportam produtos perigosos, carga à granel, líquido, gasoso e veículos ou
containers
•Reduzido número de acidentes.
DESVANTAGENS
•Não serve para cargas pequenas ou emergenciais
•Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte
•Altos níveis de danos sobre a mercadoria
•Transit time longo
•Baixa Frequência / Periódica
•Hidrovia: Soma-se a isso a baixa capacidade de intermodalidade e comboio, além de
oferecer pouca atratividade de investimentos devido às barreiras ambientais.
•Hidrovia: Uso múltiplo –geração de energia –eclusas –transit time
- Custo alto por km em alguns trechos – Estado de São Paulo o alto preço dos
pedágios encarece demasiadamente os custos dos bens movimentados
- Condição precária das rodovias
- Altos índices de roubo –demanda seguro da carga
- Fragmentação do setor com pouco poder de barganha
- Excesso de capacidade e pouca carga de retorno
- Tempos excessivamente longos de carga e descarga
- Ausência de barreiras de entrada (regulamentos)
- Produto pouco diferenciado
- Falta especialização: qualquer carga para qualquer lugar
De1950até2014:
- Malha reduziu de 38 mil quilômetros para 30 mil quilômetros em 202. Para a ANTF o
ideal seria 52 mil quilômetros.
- Contou com um processo de privatização em 1990;
- As ferrovias implantadas tiveram arquitetura diferentes:
a) bitola métrica 1,00 metro, a construção é mais barata, custo de implantação é menor
(curva de raio menor/traçado), mas a capacidade de transporte é menor. 22.000 km.
b) bitola larga, 1,60 metro: custo de implantação maior, mas possuem maior
capacidade no transporte de cargas e permitem velocidades maiores ( 8 mil km.)
Principais problemas das Ferrovias
- Invasão da faixa de domínio nos centros urbanos e nos acessos aos portos;
- Utilização compartilhada das linhas para passageiros e cargas na Região
Metropolitana de São Paulo;
- Idade média elevada e quantidade insuficiente de vagões e locomotivas;
- Interação operacional deficiente das malhas -BITOLA;
- Traçado das linhas incompatível com as condições atuais.
REFERENCIAS