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Resumo
Este estudo de caso comparativo tem por objetivo avaliar os vínculos mantidos entre
coordenadores e professores que atuam na Educação Básica de duas escolas, uma pública e a
outra particular. O estudo e o levantamento dos vínculos estabelecidos entre estes
profissionais foram baseados em autores de áreas da Administração, Psicologia e Educação
(Pagès, 1976; Zimerman, 1997; Pichon-Rivière, 1998; Rogers, 1999; Freitas, 2000 e
Enriquez, 2001) e na tipologia de Kramer e Faria (2007). Para esta pesquisa, foram
selecionados os seguintes elementos constitutivos dos vínculos: identificação; cooperação nas
atividades; participação e autonomia; criação de inimigos; idealização; reconhecimento e
valorização dos indivíduos; solidariedade; crescimento e desenvolvimento pessoal e
profissional. Para a obtenção de informações e dados sobre os vínculos investigados foram
utilizadas técnicas condizentes com o objetivo da pesquisa: entrevistas semi-estruturadas,
questionários e grupos de foco. Os dados qualitativos foram obtidos por meio das entrevistas
semi-estruturadas com diretores e coordenadores, e do grupo focal com os professores de
ambas as escolas. Os dados quantitativos foram levantados mediante a aplicação de
questionários nos professores da escola pública e particular. Buscou-se caracterizar os
elementos que são importantes na relação e nos vínculos entre coordenadores e professores, e
as diferenças existentes em ambas as instituições. As diferenças ocorreram na intensidade das
formações vinculares. Todos os vínculos pesquisados foram identificados nas instituições,
porém alguns vínculos se mostraram mais intensos, pois estão relacionados a uma base mais
forte e com laços maiores de reciprocidade e interesse entre os coordenadores e professores.
Outros estão relacionados a uma necessidade e relação de conveniência aos interesses dos
profissionais e das instituições onde atuam. Outros puderam ser percebidos de forma mais
frágil, podendo resultar no comprometimento da qualidade do serviço oferecido. Diferenças
significativas entre as duas escolas pesquisadas ocorreram nos vínculos: “identificação dos
professores com a Coordenação Pedagógica”, “participação e autonomia”, “criação de
inimigos”, “reconhecimento e valorização dos indivíduos” e “crescimento e desenvolvimento
pessoal e profissional”, com razões específicas sendo atribuídas para explicitar tais
diferenças. Outras considerações importantes desse trabalho referem-se à grande
interdependência entre os vínculos que não aparecem isoladamente e a influência das
configurações específicas e estruturas de cada uma das escolas. Além dos vínculos formados
entre os professores e os coordenadores das escolas participantes do estudo, foi possível
perceber a existência de um vínculo maior destes atores com a instituição onde lecionam,
denotando que os profissionais estudados tendem a reproduzir as suas características e a sua
cultura organizacional.
1 Introdução
Kramer e Faria (2007) identificam diversas formas pelas quais as pessoas vinculam-se às
organizações. Para eles, os elementos constitutivos dos vínculos organizacionais são:
identificação com a organização, sentimento de pertença, cooperação nas atividades,
participação nas decisões, criação de inimigos, idealização da organização, reconhecimento e
valorização dos indivíduos, solidariedade, integração entre os membros, crescimento e
desenvolvimento profissional/pessoal e autonomia. Os autores argumentam que a maneira
como tais vínculos são estabelecidos pode comprometer a qualidade das ações
organizacionais. Além disso, os laços estabelecidos por meio de vínculos configuram um
importante componente das relações sociais e afetivas dos indivíduos.
Observações oriundas da experiência dos autores deste artigo na área educacional sugerem
que as instituições de ensino constituem-se em um bom campo investigativo a respeito de
como os vínculos são estabelelecidos entre coordenadores e professores, considerando-se o
papel fundamental que tais atores ocupam na qualidade do serviço educacional. De modo
geral, o avanço tecnológico, as novas configurações do mercado e as modificações nas
relações de trabalho revelam-se como alguns dos aspectos que vêm demandando das
instituições de ensino maior atenção com a profissionalização e a gestão dos seus serviços
(LUCK, 2006). Todavia, idissiosincrasias podem ser observadas no serviço educacional
prestado por escolas das esferas pública e particular, uma vez que os seus profissionais
exercem suas funções em contextos diferenciados (SANCHES, 2002; DEMO, 2007).
A rede pública está mais próxima das contradições e dos conflitos da sociedade, preocupando-
se mais com a formação humana, não obstante a constatação de problemas associados à
qualificação e à valorização dos seus recursos humanos (SBRANA, 2005; SANCHES, 2006).
A rede privada, por sua vez, não padece desses problemas, mas vem perdendo seu caráter
educacional, exibindo maior atrelamento ao mercado (DEMO, 2007). Os pais são
considerados clientes e, na condição de pagantes, acabam interferindo na autonomia da
escola. Existe o medo iminente da perda de alunos, o que faz com que as pressões e os apelos
das famílias sejam atendidos (SANCHES, 2002; DEMO, 2007). Acredita-se que essas
particularidades influenciarão a dinâmica dos vínculos mantidos entre coordenadores e
professores da rede pública e da rede privada, sugerindo a seguinte pergunta de pesquisa:
Existem diferenças entre escolas dessas redes quanto aos vínculos mantidos por estes
profissionais? Para responder esta questão, o artigo procura avaliar, comparativamente, como
são percebidos os vínculos entre coordenadores e professores que atuam na Educação Básica
de uma escola pública e de uma escola particular, tomando como referência a tipologia de
Kramer e Faria (2007).
O artigo está estruturado em quatro seções além desta Introdução. Na primeira, são revisadas
duas dimensões teóricas: a) considerações gerais sobre a educação básica brasileira pública e
privada, bem como as funções de coordenadores e professores nesses setores educacionais; e
b) caracterização dos tipos vinculares sugeridos por Kramer e Faria (2007), em associação
com os papéis desempenhados pelos agentes educacionais escolhidos para o estudo. Na
segunda, discutem-se os procedimentos metodológicos utilizados na pesquisa. Na terceira, os
resultados são apresentados e discutidos. Por fim, na quarta, apresentam-se as considerações
finais.
2 Referencial teórico
Analisando o contexto atual, Libâneo et al. (2003) apontam desigualdades e diferenças entre
as responsabilidades que deveriam ser da educação pública e o que se pode observar na
realidade. Os autores salientam que há, hoje, uma inversão de prioridades refletida no
abandono da democratização e do acesso e permanência de todos na escola básica, em nome
da qualidade do ensino. Percebe-se, também, que a escola não inclui, efetivamente, todas as
crianças e jovens na vida escolar da educação básica. O índice de repetência e de evasão
escolar ainda é alto. O Estado apresenta descompromisso ao descentralizar ações para a
comunidade, desobrigando-se de manter políticas públicas, especialmente sociais, e
repassando encargos e responsabilidades para outras instâncias administrativas institucionais,
porém sem poder decisório. A argumentação de que a esfera particular é detentora de maior
eficiência vem enfraquecendo os serviços públicos e tem elevado a privatização desenfreada
de serviços educacionais, principalmente no ensino superior. O descompromisso estatal com a
rede pública atinge os professores com a deteriorização do salário e das condições de trabalho,
gerando greves e mobilizações (LIBÂNEO et al., 2003).
A partir desse quadro, cria-se a idéia de que a escola particular apresenta um ensino de melhor
qualidade e aparência de melhor organização. Para Sanches (2002), a mídia dá muita ênfase à
violência e aos problemas de ensino da escola pública, deixando de evidenciar seus grandes
feitos e práticas. A autora argumenta que a perspectiva de cisão e competição que aparenta
existir nas redes pública e privada desloca o foco de discussão, que deveria orientar-se para a
aproximação, a troca de experiências e as ações de sucesso, na busca de um sujeito e cidadão
crítico, autônomo e participativo.
Além das idiossincrasias que se observam no contexto de trabalho das instituições públicas e
privadas, acredita-se que o espaço de trabalho de coordenadores e professores nesse âmbito
seja contornado por incertezas, contradições e ambiguidades, justificando-se conhecer como
os vínculos entre estes atores são estabelecidos em prol tanto da própria formação humana
quanto do sucesso das instituições onde atuam.
Estudo realizado por Kramer e Faria (2007) identificou os elementos constitutivos dos
vínculos que funcionários públicos estabelecem com uma instituição na cidade de Curitiba.
Partindo da contribuição de autores da Psicossociologia (FREITAS, 2000; ENRIQUEZ,
2001), da Psicologia Social (PAGÈS, 1976; PICHON-RIVIÈRE, 1998) e da Teoria da
Dinâmica dos Grupos (ZIMERMAN, 1997), os autores sugeriram os seguintes vínculos
organizacionais: a) identificação com a organização; b) sentimento de pertença; c) cooperação
nas atividades; d) participação nas decisões; e) criação de inimigos; f) idealização da
organização; g) reconhecimento e valorização dos indivíduos; h) solidariedade; i) integração
entre os membros; j) crescimento e desenvolvimento profissional/pessoal; e k) autonomia. Os
autores buscavam analisar os indicadores desses tipos de vínculos que geravam
comprometimento dos empregados com os objetivos, as políticas, o desempenho e os
resultados da organização.
Considerando que este artigo leva em consideração uma instituição educacional, algumas
adaptações foram feitas na tipologia de Kramer e Faria (2007), uma vez que o foco principal
do estudo é avaliar vínculos estabelecidos entre professores e coordenadores, e não destes
atores diretamente com as instituições que representavam. Como o estudo de Kramer e Faria
(2007) avaliava os vínculos entre empregados e uma determinada instituição, decidiu-se
retirar da tipologia proposta pelos autores o vínculo “sentimento de pertença” e aglutinar os
vínculos “participação” com “autonomia” e “cooperação” com “integração entre os
membros”. Assim definido, a discussão teórica que se segue procura associar os tipos de
vínculos utilizados no presente estudo com aspectos relacionados às literaturas de cunho
organizacional e educacional.
Lück et al. (2007) explicam que o ambiente escolar pode ser visto como um fator fundamental
para a eficácia pessoal dos funcionários. A interação e o planejamento de objetivos
pedagógicos de forma integrada ajudam a tornar o clima de realizações auto-sustentável e a
formar um consenso sobre os valores e metas da instituição. Os autores reforçam esta ideia
argumentando sobre a importância da criação de condições para aumentar a integração entre
os docentes. Inseridos no contexto da cooperação, aparecem, também, os conflitos que podem
surgir no ambiente de trabalho. Faz sentido, então, mencionar Zimerman (1997) quando
comenta que forças permanentes, contraditórias e antagônicas estão presentes em toda
organização. De um lado, observa-se a coesão e, de outro, a desintegração.
Participação e autonomia
Criação de inimigos
Solidariedade
Rogers (1999) afirma que toda relação interpessoal pode ser facilitadora de crescimento,
desde que apresente características como empatia, consideração e autenticidade, e que elas
sejam compartilhadas com o outro, de modo que as pessoas tornem-se mais unidas,
cooperativas e integradas (KRAMER e FARIA, 2007). Entende-se que estes fatores estão
relacionados a um vínculo de proximidade, solidariedade e fraternidade. Nesse sentido, o
coordenador pedagógico deve ter um olhar atento, que demonstre interesse e cuidado pelos
professores. É muito importante prestar atenção ao outro, a seus saberes, angústias e
necessidades. Esse olhar deve demonstrar acolhimento e servir como referência e apoio para a
realização do trabalho. Atender às expectativas e aos interesses, responder questões de
trabalho, personalizar os problemas e orientar a escolha adequada de alternativas estão entre
as mais importantes habilidades para o estabelecimento de um relacionamento solidário
(ALMEIDA, 2001; MENDONÇA, 2001).
Uma organização que investe no desenvolvimento pessoal e profissional dos funcionários está
estabelecendo e formando vínculos positivos e investindo em seu crescimento. Conforme
Schmitt e Faria (2007), o desenvolvimento é percebido pelo indivíduo por meio das formas
como a organização possibilita o crescimento do sujeito na estrutura organizacional e na
satisfação de suas necessidades. De acordo com Placco (1994), é função fundamental do
coordenador cuidar da formação e do desenvolvimento profissional dos professores. Segundo
a autora, conceber a supervisão centrada na formação de professores não implica abandono
das tarefas rotineiras, mas indica um redirecionamento do trabalho dos agentes, cuja atenção
deverá voltar-se para os problemas que ocorrem na sala de aula e no seu exterior, tomando
consciência das mudanças que ocorrem ao redor. Nessa linha de raciocínio, Ferreira e Aguiar
(2002) defendem que realizar ações necessárias a um processo de formação de professores é
um desafio para o profissional da coordenação, podendo representar um ganho qualitativo
para o trabalho pedagógico como um todo.
3 Metodologia
A escola pública participante do estudo atua neste segmento desde 1972, oferecendo à
comunidade escolar o ensino fundamental de 6ª a 8ª série e ensino médio nos turnos da
manhã, tarde e noite. Seu funcionamento segue os princípios da escola plural e a divisão de
alunos é por ciclo. Atualmente, atende 1.300 alunos e possui 37 turmas. Segundo a diretora, a
estrutura física e material da escola é apropriada. O espaço físico é adequado e não há indícios
de depredação. A escola conta com uma biblioteca-polo e dois kits multimídia. Ao todo, 56
docentes atuam na instituição. O público atendido pela escola constitui-se de uma população
carente, com condições precárias de vida. A escola já teve problemas de violência em seu
ambiente interno. A diretora comentou que uma de suas frentes de trabalho é a preocupação
com a valorização de aspectos sociais e da autoestima dos alunos. Existe um grande número
de projetos educativos e culturais, e parceria com a polícia militar voltados para este fim.
“Antes saíamos nas páginas policiais, e hoje somos elogiados pelos trabalhos desenvolvidos”,
comenta a diretora.
Com relação ao seu estilo de gestão, a diretora diz que faz questão de ficar por dentro das
questões pedagógicas e de ser bem atuante na escola. Afirma reunir-se semanalmente com a
Coordenação para repassar as diretrizes da prefeitura e ficar por dentro das questões que
envolvem a escola. Uma das dificuldades que afirma encontrar em seu trabalho refere-se ao
processo de capacitação e desenvolvimento do capital humano. Os professores são
concursados, e por meio dessa forma de contratação adquirem uma série de direitos, como
estabilidade. No seu entendimento, este fator contribui para o descomprometimento dos
professores em termos de qualificação. A concepção de educação da escola baseia-se no
respeito às diferenças. O trabalho é realizado de acordo com a filosofia da escola plural, que
propõe a todos o direito de estar na escola, ou seja, uma escola inclusiva. Nessa perspectiva,
os alunos são considerados sujeitos e vistos como indivíduos diferentes, com suas
particularidades e dificuldades próprias. Com relação ao papel dos coordenadores
pedagógicos, a diretora considera esta função muito importante para a rotina escolar. Muitas
vezes, ela não está na escola, e sim em reuniões com a prefeitura, e o coordenador torna-se a
figura de maior autoridade no espaço escolar na sua ausência.
O atual diretor define o seu estilo de gestão como participativo. Ele se considera próximo da
equipe dos professores, das famílias e dos alunos. “Tudo que acontece na escola tenho
conhecimento”, afirma. Não participa apenas de questões administrativas e financeiras, mas
também de questões pedagógicas e de cunho relacional. A concepção de educação da escola
baseia-se no lema: “por uma educação do cuidado de si, dos outros, do mundo e da vida”. O
diretor considera como um dos focos do trabalho realizado pela escola o compromisso com a
aprendizagem e com a formação moral e integral do aluno. Com isso, afirma transmitir para a
equipe a idéia de um atendimento personalizado e individualizado. A concepção de parceria,
segundo o diretor, também está presente na escola para a realização de um trabalho realmente
efetivo. Para o diretor, o envolvimento dos alunos, pais, diretoria, professores e funcionários é
fundamental. Segundo comenta, sua relação com a Coordenação é bem próxima. Para ele, a
Coordenação deve ser responsável pela manutenção da filosofia e cultura da escola, como
também pelo acompanhamento do trabalho dos professores e pelo desenvolvimento dos
alunos.
4.2 Descrição e análise quantitativa dos vínculos pesquisados
Esta seção tem por objetivo descrever os resultados quantitativos do estudo, buscando-se
comparar duas amostras independentes compostas por nove professores de cada escola
participante da pesquisa, totalizando 18 pesquisados. Os indicadores dos vínculos
estabelecidos entre coordenadores e professores das escolas pesquisadas foram dispostos em
uma escala de concordância de sete pontos do tipo Likert, variando de “concordo totalmente
(valor 1) a “discordo totalmente” (valor 7). Portanto, os escores menores indicam uma
situação de concordância, enquanto que os maiores revelam uma situação de discordância.
Como essas amostras não seguiam uma distribuição normal, aplicou-se um teste não-
paramétrico de comparação de médias (Mann-Whitney), adotando-se como parâmetro de
significância o valor de p < .05.
Para efeito de parcimônia descritiva, serão apresentados apenas os resultados dos vínculos que
apresentaram diferenças significativas, segundo o “valor de p” mencionado (Tabela 1).
Adicionalmente, serão feitos comentários sobre as entrevistas realizadas com os
coordenadores de ambas as escolas pesquisadas em apoio aos resultados quantitativos
apurados, bem como uma análise descritiva de alguns tipos de vínculos/indicadores que não
exibiram diferenças significativas.
4.3 Grupo focal: especificidades vinculares nas escolas pública e privada estudadas
Esta seção tem por objetivo descrever e analisar os dois grupos de foco que ocorreram nas
duas escolas participantes do estudo. A duração dos grupos focais foi de duas horas,
aproximadamente. Cada um dos grupos contou com a participação de cinco professores (que
haviam participado da etapa quantitativa da pesquisa), um observador e um moderador. A
ênfase desta atividade recaiu sobre os indicadores dos tipos de vínculos que exibiram
diferenças significativas entre as duas escolas (p < .05).
Realidade diferente se passa com os professores da escola particular. Para este grupo,
promover o desenvolvimento e a formação contínua dos professores é um dos objetivos da
Coordenação e da escola onde atuam (PLACCO, 1994; FERREIRA e AGUIAR, 2002;
VASCONCELLOS, 2002). Cursos são divulgados, e a escola assume parte do valor, de
acordo com o interesse do professor. O incentivo pela continuidade dos estudos também
existe. Muitos professores estão complementando sua formação por meio de cursos de
especialização e mestrado. Por essa razão, segundo os docentes entrevistados, todos são bem
preocupados e engajados com a busca de mais conhecimento e capacitação.
5 Considerações finais
BLEGER, J. Temas de psicologia: entrevista e grupos. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo: Makron Books, 1998.
LUCK, H. Gestão educacional: estratégia e ação global e coletiva no ensino. In: FINGER,
A. et al. Educação: caminhos e perspectivas. Curitiba: Champagnat, 1996.
JUNIOR, S.; RANGEL, M. (Orgs.) Novos olhares sobre a supervisão. Petrópolis: Vozes,
1992.
KRUEGER, R. A.; CASEY, M. A. Focus groups: a practical guide for applied research.
London: Sage Publications, 2000.
LÜCK, H. et al.. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 4.ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2007.