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AMANDA DANIELE SPIER

PLANO DE VENDAS T&G FASHION

Novo Hamburgo, 2019


SUMÁRIO

1. A EMPRESA
a) Descrição da empresa
b) O produto
b. 1) Análise SWOT
c) Análise SWOT da T&G

2. RELACIONAMENTOS

3. GESTÃO DE MULTICANAIS
a) Amplitude
b) Distribuição

4. ORGANIZAÇÃO DA FORÇA DE VENDAS


a) Segmentação de Clientes
b) Força de vendas
b. 1) Remuneração

5. CONTROLE DE INDICATIVOS

6. CONTROLE E AVALIAÇÃO DE VENDAS


ESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE VENDAS

Aplicando todas as temáticas desenvolvidas neste módulo, apresento o Plano de


Vendas desenvolvido para a empresa T&G FASHION, que atua no ramo do varejo, no
segmento de calçados e acessórios INJETADOS.

1. A EMPRESA
a) A T&G Fashion é uma empresa que nasceu a partir do sonho de buscar novas
tecnologias e de inovar na indústria do calçado.
Originalmente criada para ser uma marca de exportação, a
marca ganhou uma loja física no mesmo ano da sua criação
(2015) e já está no mercado há quase quatro anos. Inicialmente,
a loja foi criada para ser uma “loja de fábrica” tendo como único
produto à venda, uma linha própria de sapatilhas e rasteiras
fullplastic. Hoje, a loja cresceu e tem parcerias com outras duas
marcas de produtos injetados: a Petite Jolie (com uma linha de
PVC de bolsas e calçados); e a World Colors (uma linha infantil).
A T&G Fashion, no entanto, não é só mais uma loja trabalhando com produtos de
plástico. Ela foi pensada para ser uma loja conceitual, onde o cliente vivesse uma
experiência única que envolvesse todos os sentidos. Isto pode ser percebido no aroma
de canela, que pode ser sentido do lado de fora da loja; na música reggaeton que toca
nas caixas de som; e também nas cores que vão dos calçados e acessórios para o papel
de parede, as luminárias e os balcões.
A T&G NASCEU DE UM SONHO:
Atualmente, a loja não possui e-commerce,
CONTINUAR INOVANDO E tendo como principal meio de venda a loja
SENDO PIONEIRA NA física, localizada na cidade de Igrejinha/RS. No
INDÚSTRIA E NO SETOR entanto, a loja oferece uma opção de envio
pelos Correios para clientes de outras
CALÇADISTA
localidades que entram em contato
principalmente através das redes sociais.
A loja fica localizada em um local privilegiado: às margens da RS115, há trinta
quilômetros de Gramado, em um complexo ainda em crescimento onde estão
localizados mais de quinze estabelecimentos entre lazer, serviços automotivos,
hotelaria, culinária, decoração, moda e beleza.
O complexo Alles Blau Shopping à céu aberto surgiu a partir do posto de combustíveis
Alles Blau, que foi o primeiro empreendimento feito pelo complexo, e é o único a
oferecer gás natural na região.

O DONO DA MARCA T&G


É O EMPRESÁRIO
TIBURCIO ARISTEU
GRINGS, FILHO DO MEIO
DO FUNDADOR DA
PICCADILLY CALÇADOS, O
SR. ALMIRO GRINGS

A T&G é uma das nove lojas que compõe o Shopping que fica logo na entrada da cidade
de Igrejinha, cidade de origem alemã, que pertence à região Metropolitana de Porto
Alegre e tem como principal público os turistas que vem de Porto Alegre sentido Serra
Gaúcha, e também os moradores dos Vales dos Sinos e Paranhana.
A T&G não tem sócios. Ela foi idealizada pelo empresário, Sr. Tiburcio Aristeu Grings,
que além de ser o dono da marca, também cria e desenvolve toda a linha da T&G e conta
atualmente com um quadro de dois colaboradores mensalistas – um gerente
administrativo e um vendedor e um colaborador sazonal.

O SR. TIBURCIO COMEÇOU A TRABALHAR NA


INDÚSTRIA DE CALÇADOS AOS DOZE ANOS DE IDADE E
CRIOU A T&G APÓS SE “APOSENTAR” DA DIRETORIA DA
PICCADILLY

b) O PRODUTO Esse processo de injeção além do uso na


indústria calçadista também é muito
Os produtos da marca T&G foram
usado na indústria automotiva, na
pensados para ser revolucionários. Eles
fabricação de brinquedos e utensílios de
são confeccionados através do método
cozinha e até mesmo no setor
de injeção, onde o plástico, ainda em
farmacêutico, na fabricação de seringas.
forma sólida, é inserido em um cilindro
onde então é aquecido, passa para a O que difere a T&G das outras marcas de
forma líquida e é transportado para o calçados que trabalham com o plástico é
molde no formato desejado. Cada a matéria-prima: a T&G utiliza como
matriz/molde pode custar até dez mil matéria-prima o Elastómero
reais para ser feita. Termoplástico, ou simplesmente TPE,
que junto do silicone fazem com que o
material seja mais flexível e não perca Já as sapatilhas, recebem uma palmilha
suas propriedades quando em contato de tecido, confeccionada com uma
com a temperatura ambiente. espuma de alta densidade que não
deforma com o uso, pode ser retirada
Além do TPE, é inserido nesta parte do
para lavar, ajuda a absorver a
processo o aroma de canela, que foi
transpiração e além disso, ainda recebe
idealizado para ser o aroma
um tratamento
característico da marca, mas que
bactericida, que
também age como inibidor do mau odor
age no combate
causado pela transpiração.
das bactérias e
Outra característica da marca é o fungos que
conforto. podem se originar da humidade dos pés.

OS ENFEITES UTILIZADOS NA Os enfeites utilizados na confecção dos


produtos também é outro diferencial da
CONFECÇÃO DOS PRODUTOS
marca. Além do uso de peças pré-
TAMBÉM É OUTRO DIFERENCIAL fabricadas importadas, é comum o uso
DA MARCA de peças exclusivas confeccionadas a
partir de uma resina, chamada ABS.
Nas rasteiras, é utilizado uma textura na Estes enfeites podem ser metalizados
sola que faz com que ela crie maior ou pintados (a partir de uma técnica de
aderência, impedindo que o calçado pintura à vácuo) ou podem receber um
deslize em superfícies lisas e húmidas. acabamento em glitter (que é feito
Ideal para ser usado à beira da piscina através de uma técnica de colagem
ou na orla da praia. manual).

Imagem da loja no Complexo Alles Blau Shopping em Igrejinha/RS

b.1) Utilizando como base o produto da T&G, as sapatilhas de material injetado, segue a
análise:
S W
● matrizaria cara (impacta na pouca diversidade de
● material ecológico (100% reciclável e atóxico)
modelos)
● enfeites exclusivos (fabricação sob encomenda e ● coleção por temporada (duas coleções anuais
enfeites importados) significam menos novidades para anunciar)
● palmilhas inteligentes (palmilhas de alta
densidade e com tratamento bactericida)
● preço competitivo (até 100% mais barato que a
concorrência)

O T
● resistência do público ao material (pessoas acima
● crescimento do número de vegetarianos dos 30 apresentam resistência ao consumo do
(consumo de produtos sem origem animal) plástico)
● conscientização socioambiental (aumento do ● aumento do valor do petróleo (matéria-prima de
consumo de produtos que não prejudiquem o meio todos os plásticos, o aumento acarretaria em
ambiente durante sua fabricação) aumento de valor no preço de custo e venda)
● clima chuvoso (produto impermeável; adequado ● aumento do desemprego/crise econômica
para uso em dias úmidos e chuvosos) (diminuição no consumo de bens não-essenciais)
● linha masculina (aumento da procura do público
masculino por produtos de materiais alternativos)

c) Analisando o mercado ao qual o produto da T&G está inserido e a concorrência, obtive a matriz
SWOT da T&G:

S W
● espaço físico limitado (pouco espaço de
● loja conceitual (espaço físico idealizado para o
armazenamento em estoque resulta em menor
produto)
variedade)

● vendas e-business (vendas personalizadas através ● baixo investimento em publicidade (pouca


de e-mail e whats app) visibilidade na mídia e redes sociais)

● localização (às margens da RS115, ao lado de um ● mídias sociais (pouca manutenção das redes
restaurante e dois fast foods conceituados) sociais e não-agendamento de conteúdo prejudicam
o engajamento com a marca)
● baixa concorrência (poucas marcas/lojas do
segmento)

O T
● público sazonal (renda diretamente ligada ao
● e-commerce (opção de vendas para os clientes
turismo)
geograficamente distantes)
● marcas investindo no segmento (aumento de
● distribuidores (ofertar o produto em outros tipos
marcas conhecidas investindo no segmento de
de varejo. Ex.: moda praia)
injetados)
2. RELACIONAMENTOS
a) Quando a T&G inaugurou em 2015, ela possuía dois parceiros que fabricavam os
produtos da marca. No entanto, em 2017, a T&G optou por continuar apenas com um dos
parceiros e sendo assim, hoje, toda a confecção dos produtos da marca própria são
produzidos por um único fornecedor.
Como a loja é única e exclusiva revendedora em território nacional, o maior
relacionamento comercial da loja acontece diretamente com o consumidor final, que
adquire seu produto T&G na loja física (seja pessoalmente ou seja através das redes
sociais). Portanto, o relacionamento se classifica como Business to Consumer (B2C).
A T&G como marca, possui diversos relacionamentos Business to Business (B2B) com seus
revendedores que vendem T&G para o exterior. A T&G já exporta para mais de doze países
em todo o mundo. Essas vendas são feitas diretamente pela fábrica, com o intermédio de
um representante/exportador. Todas estas vendas para o exterior são para distribuidores
da marca cujo objetivo final é o varejo.
A T&G não possui uma fábrica própria, operando através de um parceiro de negócios que
produz com exclusividade os produtos da marca. Portanto, gerar relacionamentos do tipo
B2B (Business to Business) diretamente a partir da loja é mais difícil, embora já tenha
ocorrido algumas vezes desde que a loja inaugurou:

 Cliente pessoa jurídica de exportação: um cliente pessoa jurídica do Bahrein fez contato
com um representante no exterior da T&G e comprou do estoque físico da loja produtos
da linha de verão com intenção de revender no seu país. A T&G vendeu os produtos por
intermédio do exportador;
 Representante no exterior: um representante da loja T&G no Chile querendo adquirir
produtos para entrega imediata, comprou do estoque físico da loja produtos da linha de
verão e inverno. A T&G vendeu diretamente ao cliente e o cliente se responsabilizou pela
exportação ao país de destino;
 Cliente pessoa jurídica (distribuição sem fins lucrativos): um cliente pessoa jurídica
comprou os produtos do estoque físico da loja com a finalidade de presentear suas
colaboradoras;
Todas estas transações podem ser caracterizadas como B2B, por se tratarem de transações
entre pessoas jurídicas, com auto volume de produtos e com negociação de valores para
concretização do negócio.
Aqui no Brasil, houve uma tentativa de um relacionamento comercial B2B com uma loja de
varejo com mais de quarenta unidades no Brasil, mas como a empresa trabalhava com
múltiplas marcas, os vendedores não tiverem um bom rendimento vendendo os produtos
da linha da T&G.
O que acontecia era que por não ser uma marca já conhecida no mercado, os vendedores
das filias do varejo multimarcas não ofereciam os produtos da T&G, vendendo somente
quando o interesse partia do cliente. Desta forma, não houve um giro de mercadorias e os
produtos foram perdendo visibilidade dentro da loja.
O que se percebe na loja T&G é que todo consumidor precisa ser “convencido” das
propriedades e qualidades do material (independentemente de se é T&G, World Colors ou
Petite Jolie) e que muitas vezes, a venda só se concretiza por conta dos argumentos que o
vendedor usa. Sem o incentivo do vendedor, muitas vendas seriam perdidas. Isto ocorre,
principalmente pela restrição que as pessoas ainda têm ao material injetado.
Para existir um relacionamento B2B de sucesso entre marca e distribuidor, o ideal seria
procurar por parceiros, não somente aqueles dispostos em investir em franquias, mas
principalmente aqueles varejistas de pequeno a médio porte, que tenham lojas cuja
localização poderia ser mais estratégica. Classifiquei-os em quatro tipos:
1. Os apaixonados pela ideia do produto: um material diferente, mais exclusivo, que une
beleza, moda e conforto a um preço competitivo (neste caso, poderiam ser tanto varejo
exclusivo no segmento de calçados como varejo misto, onde há vendas “casadas” entre
vestuário e calçado);
2. Os com moda segmento praia/auto verão: os produtos da linha de verão seriam melhores
recebidos dentro de varejo de orla de praia ou cidades litorâneas que vendem cangas,
roupas de banho ou mesmo roupas de auto verão. Pontos de Venda (PDVs) seriam uma
ótima opção nestes casos pelo baixo custo de investimento;
3. Os com comércio de pequeno a médio porte: em lojas menores, há menos variedade de
marcas e, portanto, os vendedores tendem a ter um maior conhecimento dos produtos à
venda e investirem mais nas vendas consultivas;
4. Os com comércio em cidades turísticas: cidades que tenham auto fluxo de pessoas
circulando, como as cidades conhecidamente turísticas, tem automaticamente um maior
retorno de vendas. Isto porque o turista conhecidamente já vem financeiramente
preparado para cometer os “excessos” e se permitir adquirir “lembranças” da viagem. Além
disso, os turistas, por não terem tanto tempo para aproveitar cada local, tendem a comprar
de forma mais impulsiva.

b) Conforme a análise do tópico anterior, as vendas do tipo B2C são o foco da empresa
atualmente, mas existe possibilidades de crescimento do tipo B2B, desde que observados
alguns tópicos, como o tipo de empresa e o perfil do cliente.

3. GESTÃO DE MULTICANAIS
a) Falando em termos de produto, atualmente os canais de venda utilizados pela T&G são de
AMPLITUDE unitária, pois “um número limitado de revendedores recebe o direito exclusivo de
distribuição” (KOTLER e ARMSTRONG, 1993, p. 252).
Entendo a amplitude unitária sendo através do canal de distribuição EXCLUSIVO, pois todas as
pessoas que trabalham com o produto T&G, embora não atuem exclusivamente com este
produto, são selecionados e recebem o direito de exclusividade dentro da sua região de
atuação.
b) Novamente, em termos de produto, a T&G é comercializada dentro de uma distribuição
EXCLUSIVA partindo do fornecedor diretamente para a única loja de distribuição no mercado
interno de onde é vendido para o consumidor final, seja pessoalmente, seja pelo e-business (o
que se classifica como primeiro nível em ambos os casos); ou quando a fábrica vende através
de um representante comercial para o varejo internacional, onde o produto é comprado da
fábrica e vendido para o consumidor final (novamente se classifica como primeiro nível).
Não posso considerar o canal de vendas intensivo neste caso, pois a marca se encontra em
poucos locais de venda, vendendo o produto de forma mais exclusiva, mesmo quando falamos
em nível de exportação. Apenas uma loja em cada país tem autorização (via contrato) para
revender os produtos.
E da mesma forma classifico como Nível primário todas as transações recorrentes, pois sempre
há um intermediário (o varejo) entre a fabricação e o consumo do produto não havendo
transações diretas entre a indústria e o consumidor final. Da mesma forma que não existem
transações de Nível 2, exceto que se considere a loja da T&G sendo um intermediário nos casos
citados na Etapa 2, quando houve venda do tipo B2B.

4. ORGANIZAÇÃO DA FORÇA DE Ásia, Estados Unidos e Europa conforme


VENDAS representante, sendo que um
representante não pode vender dentro do
a) Para estabelecer a força de vendas território do outro, conforme contrato.
precisamos primeiro considerar que a loja
física e os representantes comerciais não
atuam em conjunto. Sendo assim, considero b) Com relação a melhoria de adequação da
como duas “forças de vendas” distintas. força de vendas, acredito que a
A primeira, a loja física, atua de forma segmentação atual (força de vendas direta
conjunta no atendimento de todos os atuando na loja física; e força de vendas
clientes. Não existe nenhuma separação indireta, atuando através dos
geográfica ou carteira de clientes representantes no mercado externo)
segmentada: como só existe uma loja T&G satisfaz as necessidades atuais da
a força de vendas é caracterizada por dois distribuição do produto, com a ressalva da
colaboradores fixos mais um colaborador Etapa 2, onde avaliei a ampliação do
sazonal e não há divisão de clientes, pois a relacionamento Business to Business no
grande maioria dos clientes são
mercado interno, onde um representante
caracterizados como venda única, não
atuando por território seria o ideal para
havendo fidelização por vendedor.
maior disseminação da marca dentro do
A segunda são os representantes País.
comerciais, que atuam de forma
independente da loja, vendendo por
comissionamento. Eles atuam dentro de um b. 1) Levando em consideração a atual força
mercado já pré-estabelecido por território, de vendas em relação a atual posição da
onde cada um já possui uma carteira de marca T&G no mercado e a prospecção de
clientes, não atuando de forma exclusiva
vendas, acredito que a remuneração deva
para a T&G.
se manter como vem sendo praticada: a
O território é dividido entre América Latina, força indireta atuando por
comissionamento progressivo sobre as Incluo aqui a minha ressalva de incluir uma
vendas (variável); enquanto a força de bonificação adicional para os colaboradores
vendas direta atua em regime CLT com em regime CLT sempre que se atingir a meta
remuneração fixa + comissão fixa sobre as pessoal e outra bonificação para quando a
vendas (variável). loja atingir a meta, o que não ocorre hoje,
pois não há estabelecimento prévio de
metas a serem atingidas.

5. CONTROLE DE INDICATIVOS DE DESEMPENHO A SEREM ADOTADOS


Considerando a atual força de vendas (representantes e colaboradores CLT) e a proposta de
remuneração apresentada na Etapa 4 b.1 e analisando a situação atual – onde não há
estabelecimento de metas ou quaisquer controles de indicativos que não seja o total de
vendas/mês – sugiro a implementação dos indicativos abaixo, para em um primeiro momento,
o controle interno de desempenho.

Para que o controle de desempenho obtenha resultados, também sugiro que a loja adote o uso
de CPF em todas as vendas, para controle de novos clientes.

a) Como atualmente o único indicador para o cálculo da comissão é o saldo de vendas de cada
vendedor, sugiro a implementação dos indicadores abaixo, para uma obtenção inicial de dados
de desempenho e qualidade:

INDICADOR FÓRMULA
Novos Clientes Clientes novos/Total de Clientes
Perda de Clientes Clientes que não compararam/Total de Clientes
Rendimento Clientes que compraram/Total de Clientes
Proporção da Venda Clientes que não compararam/Clientes que compraram
Clientes sem compra - 60 dias Clientes sem compra - 60 dias/Total de Clientes
Clientes sem compra - 90 dias Clientes sem compra - 90 dias/Total de Clientes
Valor médio da venda Valor total dos pedidos/Número de pedidos
Produtividade Número de pedidos do mês/Dias úteis de trabalho
Média de produtos por pedido Número total de produtos vendidos/Quantidade de pedidos
Média de quantidade por pedido Quantidade de todos os pedidos/Número de pedidos
Satisfação do Cliente I Reclamações dos Clientes/Número de clientes ativos
Satisfação do Cliente II Número de devoluções do mês/Quantidade de pedidos
Custo por pedido Custo total do vendedor/Número de pedidos
Custo da venda Custo total do vendedor/Valor dos pedidos
Prazo médio de pagamento Total de dias de prazo/Número de pedidos

b) Há pouco mais de um ano, a loja T&G passou a vender outras marcas de mesmo perfil,
deixando de ser uma loja exclusiva do produto T&G. Neste período, o produto da T&G sofreu
uma queda de vendas em comparação com os outros produtos vendidos na loja, que são: linha
infantil World Colors e calçados e acessórios (bolsas) Petite Jolie.
Somente no primeiro semestre de 2019, houve uma queda de 31% nas vendas dos produtos da
marca própria, portanto é imprescindível adotar o Mapa de Oportunidades, visando o Cross-
selling entre os produtos vendidos.

Exemplo 1: o cliente que compra uma bolsa da Petite Jolie pode levar uma sandália da T&G;

Exemplo 2: o cliente comprando uma sapatilha infantil WC pode levar uma sapatilha adulto da
T&G.

90%
80% 80% 80%
70%
66%
60% 59%
50% 52% 51%
49%
48%
40% 41%
34%
30%
20% 20% 20%
10%
0%
JAN FEV MAR ABR MAI JUN

T&G Outros

Gráfico demonstrando a queda de vendas do produto T&G no primeiro semestre de 2019


Fonte: Elaborado pelo autor

Sugiro também o uso do Funil de Negócios (Pipeline) para analisar a conversão de vendas na
loja física com relação as vendas concretizadas/atendimentos no mesmo período.

6. CONTROLE, ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE VENDAS

Visando um aumento na venda dos produtos T&G não somente dentro da loja física em
Igrejinha, mas o aumento da representação da marca em território nacional e a ampliação dos
canais de venda, sugiro estabelecer uma análise com foco em padrões e metas de venda.

Esta análise será baseada em:

ESTABELECIMENTO CLIENTES/NOVOS PRODUTO RENTABILIDADE DO IMPACTO SOBRE O


DA META CLIENTES ADQUIRIDO PRODUTO TOTAL DE VENDAS

Através da implementação desse controle inicial (cujos parâmetros ainda deverão ser
estabelecidos), eu, como Gestora Comercial considero levar à Diretoria esta proposta de
ampliação das perspectivas dos produtos T&G dentro do mercado interno.

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