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DOS FATOS
DO DIREITO
DA PORTARIA EXORDIAL
Tendo em vista o caráter restrito e reservado com que se deve ser empregada
a sede administrativa disciplinar, a análise acima mencionada, no juízo de
admissibilidade, deve ser aprofundada, detalhada e o mais fartamente possível
instruída, para que se evite a instauração de processos administrativos disciplinares
em situações de falta de objeto (em caso de flagrante improcedência da
representação ou denúncia, em razão de o fato em si ou de o seu autor não se
submeter à seara correcional ou de o fato ser passível de esclarecimento liminar).
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admissibilidade deve atentar para os delimitadores de emprego da sede, tanto em
termos objetivos (apurar irregularidades estatutárias, da Lei 2.215/1991) quanto
subjetivos (cometidos por servidor).
“Para que o processo disciplinar seja instaurado com legitimidade não basta tão-
somente que seja a autoridade hierárquica competente para tanto, havendo, de rigor
jurídico, a necessidade de um mínimo legal que, traduzindo possibilidade de condenação
(‘fumus boni juris’), se estribe em elementos concretos indicadores de tal viabilidade.
Não é jurídico nem democrático que o servidor público venha, sem mais nem menos,
responder a processo disciplinar.
A garantia constitucional do devido processo legal não somente contenta-se em que o
processo recepcione a ampla defesa e o contraditório, como também exige, para sua
prova (‘fumus boni juris’), sinalizador da plausibilidade da pretensão punitiva da
Administração, não poderá haver processo disciplinar.
Tais elementos, embora não seja exigível que já possam, no limiar do processo, traduzir
um juízo seguro ou razoável de certeza, devem, contudo, apresentar, pelo menos, um
juízo de possibilidade condenatória em desfavor do servidor imputado. Consistindo em
qualquer detalhe lícito produtor de convicção definível como princípio de prova, esses
elementos constituem os conectivos processuais ensejadores da abertura de tal
empreitada apuratória de possíveis transgressões disciplinares. Sem tais conectivos,
não é licita a abertura de tais procedimentos.
O Direito Processual Disciplinar exige a presença desses conectivos (princípios da
prova) como forma de evitar que venha o servidor sofrer os incômodos e os
aborrecimentos oriundos de um processo disciplinar precipitadamente instaurados, além
de, com tal cuidado, proporcionar resguardar à dignidade do cargo ocupado pelo
acusado, o que reverte-se, por fim, em benefícios da normalidade e regularidade do
serviço público, escopo inarredável a que deve preordenar-se toda repressão
disciplinar”. José Armando da Costa, “Teoria e Prática do Processo Administrativo
Disciplinar”, pgs. 204 e 205.
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hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo contrário, não poderá exceder de 2
(duas) horas, para trabalhadores/servidores.
(...)
No ECOPARK ainda não tinha local adequado para poder guardar alimentos,
ou para poder consumir, não tinha banheiros, estava em fase de término de
construção, neste sentido a Divisão de Engenharia e Segurança do Trabalho
seguem as normas da NR 24, no artigo 24.6.1.... os órgãos governamentais
devem oferecer a seus empregados e servidores condições de conforto e
higiene que garantam refeições adequadas por ocasião dos intervalos
previstos na jornada de trabalho.
Neste caso não tendo como ter estes padrões de conforto para o devido
trabalho o servidor estará com a permissão do seu superior hierárquico livre pra
poder ir almoçar em outro local.
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seus superiores hierárquicos.
4 – DOS PEDIDOS
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