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ESTATUDO DA ASSOCIAÇÃO BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID, APROVADO

PELA ASSEMBLEIA REALIZADA EM 13/04/2020


TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I – DA DENOMINAÇÃO, DA DURAÇÃO, DA SEDE E FORO
Art. 1º. A Associação “BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID”, fundada em 21de marco
de 2020 , de duração indeterminada, é uma associação civil de direito privado com
personalidade jurídica própria, de caráter beneficente e cultural, sem fins lucrativos,
com sede e foro na cidade de Brasília, Distrito Federal e surgiu, inicialmente, como
uma entidade de atendimento a necessidades da área da saúde, com foco em suprir
a demanda por equipamentos médicos em hospitais durante a pandemia do vírus
COVID-19.

CAPÍTULO II – DA PERSONALIDADE JURÍDICA


Art. 2º. A Associação “BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID” possui personalidade
jurídica de direito privado distinta de seus associados e rege-se pelas normas
constantes deste Estatuto, deliberações aprovadas em Assembleias, regimentos e a
leis que lhe sejam aplicadas.
Parágrafo Único: Os associados não respondem pelas obrigações contraídas pela
“BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID”.

CAPÍTULO III – DA ÁREA DE ATUAÇÃO


Art. 3º. A Associação “BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID” atuará no âmbito do
Distrito Federal, e, no futuro, poderá criar subsedes, agências, representações ou
filiais em todo o território brasileiro para efetivar a sua atuação em âmbito nacional,
na medida em que a especificidade e o volume das atividades assim justifiquem.

CAPÍTULO IV – DOS PRINCÍPIOS, DAS FINALIDADES E DO OBJETO SOCIAL


Art. 4º. A Associação “BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID” orientar-se-á pelos
seguintes princípios:
I - Atuar de forma constante na área da Saúde Pública, no que tange à garantia de
condições de trabalho dos médicos e profissionais da área de saúde, fomentando a
comunicação e cultura dirigida aos profissionais da área e sociedade em geral,
produzindo, captando e divulgando textos e matérias a respeito de cuidados com a

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saúde, hábitos de higiene objetivando a diminuição e propagação de agentes
nocivos à saúde.
II - Desenvolver atividades culturais, esportivas e de lazer terão por foco a
constituição de espaços de convivência, formação para a participação e cidadania,
desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a
partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária, as
intervenções serão realizadas como formas de expressão, interação, aprendizagem,
sociabilidade e proteção social.
III – Nortear-se-á ainda pelos princípios a seguir relacionados:
a) adoção de conduta ética na realização de suas atividades;
b) do cumprimento deste Estatuto, das normas de organização interna dele
decorrentes do ordenamento jurídico brasileiro;
c) da repulsa a toda a espécie de preconceito por motivo de nacionalidade,
gênero, cor, idade, convicção política, religião ou estado civil;
d) da condução permanente da Associação de acordo com os parâmetros
determinados pela responsabilidade social e preservação do meio ambiente;
e) do respeito constante ao princípio da transparência em relação aos seus
associados, parceiros e sociedade em geral;
f) pugnar pela valorização permanente da qualidade dos serviços na área de
saúde, tanto na iniciativa privada como em órgãos públicos;
g) defender a fomentar de forma permanente a proteção à saúde e bem
estar da população;
h) construir, de forma sistemática e permanente, canais de comunicação e
diálogo com seus associados, sociedade em geral, órgãos públicos,
organizações civis, em especial entidades ligadas à saúde, objetivando
expandir o seu trabalho e gerar cultura e hábitos de higiene como agente de
prevenção a doenças;
i) atuar, como órgão técnico e consultivo, no estudo e na solução de
problemas relacionados à saúde;
j) estabelecer constante negociações com órgãos públicos e representantes
governamentais objetivando a melhoria da saúde da população.;
k) estimular a integração e o congraçamento de seus associados, bem como
a disseminação de solidariedade entre eles e a sociedade, mediante a

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realização ou o patrocínio de atividades de natureza artística, cultural,
esportiva e social;
l) pugnar pela organização e crescimento da Associação, bem como do
quadro de seus associados.
III – Em momentos de crise em decorrência de epidemias ou pandemias, trabalhará
em conjunto com as secretarias de saúde, hospitais, clínicas, ambulatórios,
associações médicas promovendo:
a) a produção de materiais em costura, especialmente avental cirúrgico;
b) a produção de materiais em impressão 3D e corte a laser, como face
shield e peças de ventilador mecânico;
c) a produção de máscaras cirúrgicas e N95;
d) a captação e doação de materiais de EPI e material hospitalar;
e) a captação de recursos financeiros para auxiliar o custeio dos materiais
supracitados;
f) a distribuição dos materiais produzidos e que estão em falta nos hospitais
em períodos de crise, priorizando preferencialmente as áreas que
apresentam maior risco de contaminação, ou seja, com maior carência de
equipamentos ou com maior demanda de pacientes.
Parágrafo Primeiro: A Associação “BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID” poderá
estender suas atividades de atendimento através de serviços de saúde e assistência
social permanentes ou temporários, ambulatoriais ou internações, individuais ou em
grupo, mantendo, se possível, convênios com órgãos públicos ou empresas
privadas.
Parágrafo Segundo: Através de Termos de Colaboração, Termos de Fomento,
Acordos de Cooperação e outros instrumentos legais assinados com entidades
privadas ou órgãos públicos, a Associação poderá receber e atender, dentro de suas
possibilidades estruturais, e de acordo com suas atividades, o adolescente infrator
em cumprimento de medida sócio-educativa para auxiliar no desenvolvimento dos
produtos a serem produzidos e impressão de textos a serem divulgados.

CAPÍTULO V – DAS RECEITAS


Art. 5º. São receitas da Associação “BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID”:

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I – Contribuições financeiras arrecadadas de seus associados, na forma de
mensalidades ordinárias ou taxas extraordinárias fixadas por deliberação de
Assembleia;
II – rendas provenientes de aplicações financeiras ou outros investimentos;
III – arrecadação proveniente de locações ou outras fontes de renda decorrentes da
propriedade de bens móveis ou imóveis;
IV – taxas de remuneração decorrentes da celebração de convênios ou contratos;
V – doações de pessoas físicas ou jurídicas, bem como de órgãos públicos,
subvenções ou legados;
VI – valores arrecadados de eventos organizados pela associação;
VII - verbas de instituições financiadoras de obras sociais e afins;
VIII – receitas de qualquer natureza não previstas nos incisos acima e não vedadas
por lei.
Parágrafo Único: todas as receitas especificadas nos incisos acima deverão ser
contabilizadas.

CAPÍTULO VI – DO PATRIMÔNIO SOCIAL


Art. 6º. O patrimônio da Associação “BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID” será
constituído por:
I – bens móveis e imóveis;
II – fundo de reserva;
III – aplicações financeiras;
IV – programas eletrônicos e patentes;
V – outros bens e diretos de qualquer natureza, inclusive os intangíveis.
Parágrafo Primeiro: todo o patrimônio deverá ser devidamente registrado
contabilmente.
Parágrafo Segundo: O fundo de reserva previsto no inciso II, do caput desta
cláusula será gerenciado pelo Grupo Gestor especificado no art. 19, observado o
disposto neste Estatuto, regulamento próprio e decisões da Assembleia.
Parágrafo Terceiro: Cinco por cento (5%) de toda a arrecadação obtida, conforme
especificado no art. 5º, deverá ser destinada ao fundo de reserva que somente
poderá ser utilizado para fins previamente determinados e aprovados em
Assembleia Geral específica.

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Parágrafo Quarto: Em ocorrendo a dissolução da Associação, o destino de seu
patrimônio será decidido em Assembleia convocada especificamente para tratar
desse tema e, preferencialmente, deverá ser destinado para alguma instituição
beneficente que atue na área de saúde.

TÍTULO II – DO ASSOCIADO
CAPÍTULO I – DA AQUISIÇÃO DA CONDIÇÃO DE ASSOCIADO
Art. 7º. Podem se associar à “BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID” todos os cidadãos
brasileiros ou estrangeiros maiores de 18 anos e pessoas jurídicas de qualquer ramo
de atividade.
Art. 8º . O ato de associação ou retirada do quadro de associados deverá observar a
livre manifestação da vontade.

CAPÍTULO II – DOS DIREITOS DO ASSOCIADO


Art. 9º . São direitos dos associados:
I – votar e ser votado para cargos do Conselho Gestor e seus suplentes, bem como
para os cargos do Conselho Fiscal e seus suplentes;
II – participar e votar nas decisões das Assembleias Gerais;
III – usufruir dos benefícios, serviços, vantagens ou produtos oferecidos pela
Associação;
IV – ser informado sobre as ações administrativas, sociais, culturais, esportivas,
jurídicas e assistenciais promovidas pela Associação, bem como das vantagens,
serviços e promoções ofertadas por ela.
Parágrafo Único: as pessoas jurídicas associadas à “BRASÍLIA MAIOR QUE O
COVID”:
a) durante a realização das Assembleias Gerais serão representadas por um
preposto devidamente credenciado por ela e terão direito a apenas um voto;
b) somente poderão ocupar apenas um cargo dentre todos os cargos
eletivos da Associação, incluídos aí Conselho Gestor e Conselho Fiscal, o
qual será ocupado por um preposto devidamente credenciado por ela e
eleito juntamente com os demais membros.

CAPÍTULO III – DOS DEVERES DO ASSOCIADO

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Art. 10. São deveres dos associados:
I – cumprir e fazer cumprir este Estatuto;
II – colaborar para o pleno êxito das manifestações, trabalhos e mobilizações
promovidas pela Associação;
III – cumprir e fazer cumprir as decisões aprovadas nas instâncias deliberativas,
decisões da Assembleia e do Conselho Gestor;
IV – manter atualizados os seus dados cadastrais junto a Associação;
V – zelar pelo do nome da Associação e na divulgação do trabalho que é realizado;
VI – auxiliar constantemente na busca de novos associados para o engrandecimento
da entidade;
VI – manter em dia o pagamento de sua colaboração associativa;
VII – zelar pelo patrimônio material e imaterial da Associação;
VIII – portar-se de forma ordeira, respeitosa e compatível com o decoro na sua
condição de associado nas manifestações, trabalhos, eventos e mobilizações
promovidas pela Associação, bem como no exercício dos mandatos eletivos
previstos neste Estatuto.

CAPÍTULO IV – DA PERDA DA CONDIÇÃO DE ASSOCIADO


Art. 11. A perda da condição de associado ocorrerá:
I – por meio da manifestação expressa da vontade do associado;
II – por exclusão em razão de pena disciplinar aplicada em razão de fato
devidamente comprovado e que permita a aplicação da referida pena;
III – pela falta de pagamento de sua colaboração associativa por três meses
consecutivos ou dois meses intercalados.
Parágrafo Único: A perda da condição de associado acarreta automaticamente a
extinção de seus direitos e deveres.

TÍTULO III – DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA BRASÍLIA MAIOR QUE O


COVID
CAPÍTULO I – DOS ÓRGÃOS DA BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID
Art. 12. São órgãos permanentes do BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID:
I – a Assembleia Geral;
II – O Conselho Gestor;
III – o Conselho Fiscal;

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CAPÍTULO II – DA ASSEMBLEIA GERAL
Art. 13. A Assembleia Geral, composta pelo seu corpo de associados, é o órgão
máximo deliberativo da Associação.
Art. 14. Compete à Assembleia Geral:
I – deliberar sobre alterações no presente Estatuto;
II – apreciar o parecer do Conselho Fiscal sobre as contas da Associação, ou as
próprias contas, em caso de omissão do referido Conselho em elaborar o parecer;
II – discutir e aprovar os resultados do exercício e as contas analisadas pelo
Conselho Fiscal;
III - apreciar recursos contra decisões do Conselho Gestor;
IV – decidir sobre a conveniência de alienar, transigir, hipotecar ou permutar bens
patrimoniais;
V – decidir sobre o valor da mensalidade associativa;
VI – discutir e deliberar sobre os demais assuntos de interesse da associação para
os quais for convocada;
VII – decidir sobre a extinção da Associação;
VIII – aprovar o regimento interno;
IX – deliberar sobre a destituição de qualquer membro do Conselho Gestor opu do
Conselho Fiscal.
Parágrafo único. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa,
assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso.
Art. 15. A Assembleia Geral será realizada:
I – em caráter ordinário:
a) no mês de fevereiro de cada exercício, para apreciação do parecer do
Conselho Fiscal e das contas da Associação relativas ao exercício anterior;
b) no mês de novembro de cada exercício, para apreciação do orçamento da
Associação relativo ao exercício imediatamente posterior.
II – em caráter extraordinário a qualquer tempo desde que observado o disposto
neste Estatuto.
Parágrafo Quinto: A Assembleia Geral será realizada obrigatoriamente na cidade de
Brasília e em locais de fácil acesso aos seus associados.
Art. 16. Da convocação das Assembleias:
Parágrafo Primeiro: A convocação da Assembleia Geral será:

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I – obrigatoriamente divulgada no portal eletrônico da Associação ou outros meios
eletrônicos e redes sociais, pelo período ininterrupto de pelo menos 10 (dez) dias,
destinados a ampliar o conhecimento do ato convocatório por parte dos associados;
II - publicada no órgão de imprensa de maior circulação no Distrito Federal.
III – A Assembleia Geral convocada em casos de caráter inadiável ou urgente
dispensará a publicação do respectivo edital no órgão de imprensa referido no inciso
anterior e poderá ser convocada para a sua realização em 24 horas.
Parágrafo Segundo: A ata da Assembleia Geral convocada na forma do parágrafo
anterior será redigida por qualquer associado a ela presente, o qual se incumbirá de
providenciar o respectivo registro junto ao competente Serviço Extrajudicial de
Registro Público das Pessoas Jurídicas, apresentando-a à Associação para
implementação das deliberações adotadas.
Parágrafo Terceiro: O registro público da ata de Assembleia Geral será
providenciado no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis.
Parágrafo Quarto: A Assembleia Geral poderá ocorrer de forma presencial ou,
mediante deliberação prévia do Conselho Gestor, ocorrer na forma eletrônica,
devendo ser dada ampla divulgação desse fato e adotadas as providências
pertinentes no que se refere à proteção de dados.
Art. 17. As deliberações da Assembleia Geral serão aprovadas por maioria simples
dos presentes, entre eles incluídos os que a acompanharem por meio do portal
eletrônico.
Art. 18. Podem convocar a Assembleia Geral, com antecedência mínima de 10 (dez)
dias, ressalvados os casos de caráter inadiável ou urgente das deliberações a serem
adotadas, nos quais a convocação poderá ocorrer com antecedência de 24 horas de
antecedência:
I - o Coordenador Geral ou a maioria absoluta dos membros do Conselho Gestor;
II - o Conselho Fiscal, quando não for convocada a Assembleia Geral conforme o
disposto na alínea “a”, do inciso I, do art. 15.
III - pelo menos 20% dos associados, conforme disposto no art. 60 do Código Civil.

CAPÍTULO III – DO CONSELHO GESTOR


Art. 19. São membros do Conselho Gestor:
I – Coordenador-Geral;

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II – Coordenador de Marketing;
II – Coordenador de Inovação
IV – Coordenador de Logística;
V – Coordenador de Recursos Humanos;
VI – Coordenador de Produção;
VII – Coordenador Relações Públicas;
VIII – Coordenador Administrativo Financeiro;
IX – Coordenador Jurídico.
Parágrafo Único: As reuniões do Conselho Gestor poderão ser realizadas
presencialmente ou por vídeo conferência com a presença de no mínimo 5 (cinco)
coordenadores, sob pena de nulidade de suas deliberações.
Art. 20. Compete ao Conselho Gestor:
I – operacionalizar, na forma este Estatuto, as diretrizes e estratégias a serem
implementadas nos trabalhos e objetivos da Associação;
II – convocar, por maioria absoluta de seus membros, a Assembleia Geral ou
reunião do Conselho Gestor em caso de omissão do Coordenador Geral;
II - decidir a forma de substituição do Coordenador-Geral até o fim do mandato, na
hipótese de seu afastamento definitivo dar-se simultaneamente com o afastamento
igualmente definitivo dos ocupantes dos cargos referidos nos artigos 22 e 23;
IV - exercer as demais competências a ela atribuídas por este Estatuto.
Art. 21. Compete ao Coordenador Geral:
I – convocar as reuniões do Conselho Gestor e presidi-las, inclusive na hipótese do
inciso II do art. 20;
II – propor ao Conselho Gestor encaminhamentos relacionados às matérias de sua
competência, ou decidir a seu respeito, em casos de urgência;
III – representar a BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID em juízo ou fora dele;
IV – efetivar a movimentação financeira da BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID, em
conjunto com o Coordenador Financeiro;
V – contratar ou dispensar empregados da BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID, com
observância do orçamento aprovado pela Assembleia Geral;
VI – convocar a Assembleia Geral e presidi-la, inclusive quando não a houver
convocado;

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VII – designar um dos Coordenadores ou qualquer dos associados presentes para
redigir, respectivamente, as atas de reuniões da Assembleia Geral ou do Conselho
Gestor;
VIII – assinar as atas de reunião da Assembleia Geral ou do Conselho Gestor em
conjunto com quem houver designado para redigi-las;
IX – subscrever, em conjunto com o Coordenador Financeiro, documentos de
qualquer natureza que resultem em repercussão financeira para a BRASÍLIA
MAIOR QUE O COVID;
X – elaborar, em conjunto com os demais Coordenadores, a proposta orçamentária
anual da BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID;
XII – autorizar os demais Coordenadores a exercerem competência atribuída a
membro do Conselho Gestor em gozo de licença, destituído do exercício de seu
mandato ou que a ele tenha renunciado;
XIII – delegar a membros do Conselho Gestor quaisquer das atribuições previstas
neste artigo;
XIV – reformar orientações adotadas por membros Conselho Gestor no exercício de
competência a eles atribuída por este Estatuto, quando constatar a necessidade de
adequá-las aos parâmetros comuns norteadores da atuação da BRASÍLIA MAIOR
QUE O COVID, submetendo a respectiva decisão a referendo do Conselho Gestor,
na primeira reunião posterior do colegiado;
XV – dirimir conflitos de competência entre membros do Conselho Gestor.
Art. 22. Compete ao Coordenador de Marketing:
I – coordenar, promover e supervisionar a execução dos serviços de marketing,
propaganda, publicidade e comunicação social da Associação, zelando por sua
qualidade e avaliando sua efetividade;
II - pugnar permanentemente pela defesa da imagem da Associação;
IV - substituir o Coordenador-Geral, em juízo ou fora dele, nos seus afastamentos ou
impedimentos;
Parágrafo Único: O Coordenador de Marketing poderá nomear 1 (um) Sub-
Coordenador com o intuito de auxiliá-lo no desempenho de suas competências.
Art. 23. Compete ao Coordenador de Inovação:

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I – acompanhar o desenvolvimento de novas tecnologias de equipamentos na área
de saúde, notadamente aqueles que possam ser desenvolvidos e confeccionados
pela associação;
II – com base no I, estabelecer a criação e manutenção de intercâmbio com outras
organizações, em nível nacional e internacional, assim como com outras instituições
integrantes da sociedade civil na área de saúde;
III - substituir o Coordenador-Geral, em juízo ou fora dele, nos seus afastamentos ou
impedimentos;
Parágrafo Único: O Coordenador de Inovação poderá nomear 1 (um) Sub-
Coordenador com o intuito de auxiliá-lo no desempenho de suas competências.
Art. 24. Compete ao Coordenador de Logística:
I – receber e analisar os de pedidos de materiais, bem como coordenar a logística
de transporte e distribuição de acordo com os estoques e a avaliação de prioridade e
custo;
II – manter o Coordenador de Produção constantemente informado a respeito das
necessidades e prazos dos pedidos recebidos;
Parágrafo Único: O Coordenador de Logística poderá nomear 1 (um) Sub-
Coordenador com o intuito de auxiliá-lo no desempenho de suas competências.
Art. 25. Compete ao Coordenador de Recursos Humanos:
I – analisar as necessidades de contratação de mão-de-obra para o
desenvolvimento dos materiais a serem produzidos e distribuídos;
II – analisar e avaliar as parcerias com instituições que irão confeccionar os
materiais necessários e efetivar a sua contratação em conjunto com o Coordenador
de Produção;
Parágrafo Único: O Coordenador de Recursos Humanos poderá nomear 1 (um)
Sub-Coordenador com o intuito de auxiliá-lo no desempenho de suas competências.
Art. 26. Compete ao Coordenador de Produção:
I – avaliar e estabelecer parcerias com pessoas que atuam como autônomos e
instituições que possam confeccionar os materiais a serem produzidos em parceria
com o Coordenador de Recursos Humanos;
II – manter um cadastro atualizado das pessoas que atuam como autônomos e
instituições que possam confeccionar os materiais a serem produzidos;
III - acompanhar a produção e qualidade dos materiais produzidos ou em produção;

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IV – manter contato constante com o Coordenador de Logística para ajustar de
forma mais célere a distribuição dos produtos confeccionados;
Parágrafo Único: O Coordenador de Produção poderá nomear 1 (um) Sub-
Coordenador com o intuito de auxiliá-lo no desempenho de suas competências.
Art. 27. Compete ao Coordenador Relações Públicas:
I - propor ao Grupo Gestor o estabelecimento e a manutenção de intercâmbio com
outras organizações, em nível nacional e internacional, assim como com outras
instituições integrantes da sociedade civil;
II - pugnar pelo fortalecimento das competências institucionais da Associação;
III - formular cenários, ante o quadro de crises econômicas, automatização,
tendências de inovação, reformatação de profissões, forças de mercado e
direcionamentos políticos, visando antecipar-se na preservação de conquistas e
fomentar novos avanços;
IV - estabelecer parcerias com centros de estudos e pesquisas na área de saúde,
compartilhando produtos, recursos, metodologias, estratégias, praticas e serviços
que objetivem promover o protagonismo da Associação;
V - propor programas de desenvolvimento de visitação e auxílio à comunidades
carentes na área de saúde no sentido de educação e prevenção;
Parágrafo Único: O Coordenador Relações Públicas poderá nomear 1 (um) Sub-
Coordenador com o intuito de auxiliá-lo no desempenho de suas competências.
Art. 28. Compete ao Coordenador Administrativo Financeiro:
I - supervisionar a execução dos serviços administrativos, logísticos e operacionais,
prestados à Associação ou realizados por ela;
II - responder pela incolumidade dos ativos financeiros e bens integrantes do
patrimônio da Associação, realizando inventário periódico de seu acervo;
III - subscrever, em conjunto com o Coordenador-Geral, documentos de qualquer
natureza que resultem em repercussão financeira para o Sindilegis.
IV - supervisionar a execução dos serviços contábeis e financeiros da Associação;
V – manter atualizado o banco de dados dos Associados;
Parágrafo Único: O Coordenador Administrativo Financeiro poderá nomear 1 (um)
Sub-Coordenador com o intuito de auxiliá-lo no desempenho de suas competências.
Art. 29. Compete ao Coordenador Jurídico:

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I - supervisionar a execução dos serviços jurídicos prestados a BRASÍLIA MAIOR
QUE O COVID;
II - avaliar, criticar, sugerir e chancelar as propostas e minutas de contratos, distratos
e aditivos demandados pela Associação, bem como o controle da legalidade dos
atos praticados pela BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID, zelando pela sua qualidade
e consistência jurídica;
III - acompanhar os processos judiciais e extrajudiciais em que a BRASÍLIA MAIOR
QUE O COVID figure como parte, amicus curiae, interessado ou substituto.
Parágrafo Único: O Coordenador Jurídico poderá nomear 1 (um) Sub-Coordenador
com o intuito de auxiliá-lo no desempenho de suas competências.

CAPÍTULO IV – DO CONSELHO FISCAL


Art. 30. O Conselho Fiscal é o órgão técnico de fiscalização da gestão econômico-
financeira da BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID.
Parágrafo Primeiro: O Conselho Fiscal compõe-se de 3 (três) membros efetivos e
igual número de suplentes, vedada a reeleição.
Parágrafo Segundo: O Presidente do Conselho Fiscal será eleito entre os seus
membros titulares.
Parágrafo Terceiro: As reuniões do Conselho Fiscal serão convocadas por seu
Presidente, pela maioria dos seus membros, pelo Conselho Gestor ou pela
Assembleia Geral.
Parágrafo Quarto: O Conselho Fiscal expedirá, até o final do mês de janeiro,
parecer sobre as contas da BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID relacionadas ao
exercício financeiro imediatamente anterior.
Parágrafo Quinto: Não poderão ser eleitos para o Conselho Fiscal associados que
tenham relação de parentesco até o terceiro grau civil, em linha direta,
consanguínea ou colateral com membros do Conselho Gestor.
Parágrafo Sexto: O Conselho Fiscal será eleito no mesmo processo eleitoral do
Conselho Gestor.

CAPÍTULO V – DA COMISSÃO DE ÉTICA E DISCIPLINA


Art. 31. A Comissão de Ética e Disciplina é o órgão da BRASÍLIA MAIOR QUE O
COVID encarregado de examinar previamente representações apresentadas contra

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seus associados, não é um órgão permanente e será constituído quando houver
necessidade e atuará até que finalizada a atividade para a qual foi eleito.
Parágrafo Primeiro: A Comissão de Ética e Disciplina compõe-se de 3 (três)
associados que devem ser eleitos em Assembleia Geral Ordinária convocada
especialmente para esse fim.
Parágrafo Segundo: O Presidente da Comissão de Ética e Disciplina será eleito
pelos membros do colegiado, em reunião realizada na data em que forem eleitos.
Parágrafo Terceiro: As reuniões da Comissão de Ética e Disciplina serão
convocadas por seu Presidente ou pela maioria dos seus membros.
Parágrafo Quarto: Não poderão ser eleitos para a Comissão de Ética e Disciplina
associados que tenham relação de parentesco até o terceiro grau civil, em linha
direta, consanguínea ou colateral com membros do Conselho Gestor ou com o
associado que tenha cometido a falta que está em análise.

TÍTULO IV – DO PROCESSO ELEITORAL


CAPÍTULO I – DA CAPACIDADE ELEITORAL E DA FICHA LIMPA
Art. 32. Podem ser candidatos a cargo eletivo os associados que se revistam dessa
condição até 2 (dois) anos antes da data marcada para realização do pleito, salvo a
primeira eleição direta que deverá ocorrer em julho de 2020, conforme disposto no
art.56.
Art. 33. São inelegíveis, para qualquer cargo:
I - os integrantes do Conselho Gestor em exercício, se as contas da BRASÍLIA
MAIOR QUE O COVID forem rejeitadas na Assembleia Geral Ordinária prevista no
inciso II do art. 14, durante os 8 (oito) anos subsequentes à respectiva decisão;
II - os que tenham contra si representação julgada procedente pela Justiça Eleitoral,
em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiado, em processo de
apuração de abuso do poder econômico ou político, para a eleição na qual
concorram ou tenham sido diplomados, bem como para as que se realizarem nos
oito anos seguintes;
III - os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por
órgão judicial colegiado, desde a condenação até o transcurso do prazo de 8 (oito)
anos após o cumprimento da pena, pelos crimes:
a) contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o
patrimônio público;
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b) contra o patrimônio privado, o sistema financeiro, o mercado de capitais e
os previstos na lei que regula a falência;
c) eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade;
d) de abuso de autoridade, nos casos em que houver condenação à perda
do cargo ou à inabilitação para o exercício de função pública;
e) de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores;
f) de tráfico de entorpecentes e drogas afins, racismo, tortura, terrorismo e
hediondos;
g) de redução à condição análoga à de escravo;
h) contra a vida, a dignidade sexual e a raça;
i) praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando;
IV - os que forem declarados indignos do oficialato, ou com ele incompatíveis, pelo
prazo de 8 (oito) anos;
V - os que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas
rejeitadas por irregularidade insanável, que configure ato doloso de improbidade
administrativa, e por decisão irrecorrível do órgão competente, salvo se esta houver
sido suspensa ou anulada pelo Poder Judiciário, para as eleições que se realizarem
nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da data da decisão, aplicando-se o
disposto no inciso II do art. 71 da Constituição Federal, a todos os ordenadores de
despesa, sem exclusão de mandatários que houverem agido nessa condição;
VI - os detentores de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional,
que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou político, que
forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial
colegiado, para a eleição na qual concorram ou tenham sido diplomados, bem como
para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes;
VII - os que, em estabelecimentos de crédito, financiamento ou seguro tenham sido
ou estejam sendo objeto de processo de liquidação judicial ou extrajudicial ou que,
hajam exercido, nos 12 (doze) meses anteriores à respectiva decretação, cargo ou
função de direção, administração ou representação, enquanto não forem
exonerados de qualquer responsabilidade;
VIII - os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por
órgão colegiado da Justiça Eleitoral, por corrupção eleitoral, por captação ilícita de
sufrágio, por doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por

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conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais que impliquem
cassação do registro ou do diploma, pelo prazo de 8 (oito) anos a contar da eleição;
IX - os que forem condenados à suspensão dos direitos políticos, em decisão
transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, por ato doloso de
improbidade administrativa, que importe lesão ao patrimônio público e
enriquecimento ilícito, desde a condenação ou o trânsito em julgado até o transcurso
do prazo de 8 (oito) anos após o cumprimento da pena;
X - os que forem excluídos do exercício da profissão, por decisão sancionatória do
órgão profissional competente, em decorrência de infração ético-profissional, pelo
prazo de 8 (oito) anos, salvo se o ato houver sido anulado ou suspenso pelo Poder
Judiciário;
XI - os que forem condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por
órgão judicial colegiado, em razão de terem desfeito ou simulado desfazer vínculo
conjugal ou de união estável para evitar caracterização de inelegibilidade, pelo prazo
de 8 (oito) anos após a decisão que reconhecer a fraude;
XII - os que forem demitidos do serviço público em decorrência de processo
administrativo ou judicial, pelo prazo de 8 (oito) anos, contado da decisão, salvo se o
ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário;
XIII - a pessoa física e os dirigentes de pessoas jurídicas responsáveis por doações
eleitorais tidas por ilegais por decisão transitada em julgado ou proferida por órgão
colegiado da Justiça Eleitoral, pelo prazo de 8 (oito) anos após a decisão.

CAPÍTULO II – DA DURAÇÃO DOS MANDATOS DOS MEMBROS DO


CONSELHO GESTOR E CONSELHO FISCAL
Art. 34. O mandato dos membros do Conselho Gestor e Conselho Fiscal terá
duração de 3 (três) anos, respeitado o disposto no art. 56 deste Estatuto.
Parágrafo Primeiro: A posse dos membros do Conselho Gestor e do Conselho
Fiscal se dará sempre na data de 10 de dezembro do ano da eleição, observado o
disposto nos artigos 49 e 56 deste Estatuto.
Parágrafo Segundo: Será admitido o exercício de, no máximo, 2 (dois) mandatos
consecutivos em cargos do Conselho Gestor e Conselho Fiscal.

CAPÍTULO III – DA COMISSÃO ELEITORAL

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Art. 35. Até 90 (noventa) dias antes da data marcada para as eleições, será
realizada Assembleia Geral destinada a eleger a Comissão Eleitoral, a qual deverá
ser composta por 3 (três) associados, não integrantes de chapas que venham a ser
inscritas e sem parentesco entre si ou com qualquer candidato, cumprindo-lhes
escolher o respectivo Presidente.
Parágrafo Primeiro: A Comissão Eleitoral decidirá na presença de pelo menos 2
(dois) de seus integrantes.
Parágrafo Segundo: As decisões e atas de reuniões da Comissão Eleitoral serão
obrigatoriamente divulgadas no portal eletrônico da BRASÍLIA MAIOR QUE O
COVID.
Parágrafo Terceiro: Da decisão da Comissão Eleitoral sobre o registro das chapas
inscritas no pleito eleitoral caberá recurso à Assembleia Geral, no prazo de 5 (cinco)
dias a contar da respectiva divulgação.
Parágrafo Quarto: O Coordenador Geral da BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID
convocará a Assembleia Geral destinada à apreciação dos recursos apresentados
em até 15 (quinze) dias antes da realização do pleito eleitoral, com antecedência
mínima de 5 (cinco) dias úteis.
Art. 36. Compete à Comissão Eleitoral:
I - estabelecer o cronograma dos prazos eleitorais, zelando pelo cumprimento das
regras estabelecidas neste Estatuto;
II - determinar os locais de votação, que deverão situar-se, obrigatoriamente, em
locais de fácil acesso aos associados;
III - receber as inscrições, analisar as chapas inscritas e aprová-las ou impugná-las
até, no máximo, 40 (quarenta) dias antes da data marcada para o pleito, observado
o parágrafo único deste artigo e o disposto no art. 39;
Parágrafo Único: Ocorrendo irregularidade na composição da chapa, a Comissão
Eleitoral fixará prazo de até 30 (trinta) dias antes do pleito eleitoral para que sejam
supridas as falhas expressamente assinaladas pelo colegiado.

CAPÍTULO IV – DA ELEIÇÃO DOS MEMBROS CONSELHO GESTOR E DO


CONSELHO FISCAL
Art. 37. O exercício do voto para as eleições do Conselho Gestor e do Conselho
Fiscal da BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID é livre e não obrigatório aos seus
associados.
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Art. 38. A eleição para os cargos do Conselho Gestor e do Conselho Fiscal será
realizada durante o mês de novembro do ano do término do mandato da gestão que
estiver em curso, por voto direto, secreto e universal.
Art. 39. O requerimento de inscrição de chapas para concorrer ao Conselho Gestor
e Conselho Fiscal será subscrito pelo candidato à Coordenação-Geral e
acompanhado de documentos que comprovem o assentimento dos demais
integrantes e demais exigências deste Estatuto, e conterá:
I - a identificação dos candidatos, vinculada aos cargos que pleiteiam, sendo
obrigatória a apresentação de candidatos para a totalidade dos cargos referidos no
art. 19 e os candidatos ao Conselho Fiscal;
II - a declaração, por parte do signatário, de que conhece o inteiro teor das normas
eleitorais estabelecidas por este Estatuto.
Parágrafo Primeiro: As chapas serão inscritas com a indicação de 5 (cinco)
suplentes para o Conselho Gestor.
Parágrafo Terceiro: Será admitida a substituição de integrantes das chapas antes
da realização do pleito, mediante a concordância expressa dos substituídos, exceto
na hipótese de falecimento ou de impugnação, bem como dos que os substituirão.
Art. 40. Para a realização do escrutínio, deverá ser assegurada a confecção de
cédulas impressas e de urnas para o exercício do direito de voto.
Parágrafo Segundo: As cédulas impressas indicarão, exclusivamente, o número
com que as chapas tenham sido registradas junto a BRASÍLIA MAIOR QUE O
COVID, que lhes foi atribuído no ato do registro, sendo vedada a impressão de
qualquer outra inscrição que não seja a logomarca da Associação ou a assinatura
dos mesários.
Parágrafo Terceiro: A Comissão Eleitoral providenciará mecanismos que facilitem a
participação de todos os associados.
Art. 41. Será considerada eleita a chapa que obtiver a maioria dos votos, não
computados os votos nulos e em branco.

TÍTULO V – DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR


CAPÍTULO I – DOS PROCEDIMENTOS
Art. 42. A transgressão deste Estatuto sujeita o associado, de acordo com a
gravidade ou a natureza da infração, às seguintes penalidades:
I - advertência;
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II - suspensão;
III - destituição de mandato eletivo;
IV - exclusão.
Parágrafo Único: As penas de suspensão e exclusão poderão ser aplicadas
cumulativamente com a destituição de mandato eletivo.
Art. 43. A advertência consistirá em admoestação escrita restrita à infração cometida
e será aplicada em caso de infração leve ou de potencial ofensivo menor.
Art. 44. A suspensão será aplicada se o transgressor tiver sofrido pena de
advertência no período de um ano anterior ao cometimento de nova infração ou para
infração de maior gravidade para a qual não se preveja a pena de exclusão.
Parágrafo Primeiro: A suspensão resulta na impossibilidade do exercício dos
direitos do associado pelo transgressor e não excederá 6 (seis) meses.
Parágrafo Segundo: A suspensão será acrescida do prazo de 90 (noventa) dias em
caso de reincidência no interregno ininterrupto de 1 (um) ano contados da data de
infração anterior.
Art. 45. A destituição de mandato eletivo será aplicada no caso de falta
caracterizada por extrema gravidade ou de ausência injustificada as reuniões do
Conselho Gestor no período de 180 (cento e oitenta) dias.
Art. 46. Será aplicada a pena de exclusão no caso de falta caracterizada por
extrema gravidade conforme previsto neste Estatuto.
Parágrafo Único: A exclusão resulta na perda automática dos direitos do associado
e impede nova filiação antes de transcorridos 2 (dois) anos da data de sua
aplicação.
Art. 47. O processo administrativo disciplinar terá início com representação subscrita
por associado em pleno gozo de seus direitos estatutários e observará os seguintes
requisitos, sob pena de seu arquivamento sumário:
I - redução circunstanciada a termo da irregularidade a ser apurada, com as provas,
inclusive testemunhais, ou indícios, neste último caso suficientes para justificar a
apuração dos fatos;
II - identificação do suposto transgressor e do local onde pode ser notificado, bem
como da natureza e das demais circunstâncias inerentes à suposta infração;
III - transcurso máximo de seis meses entre sua apresentação e os fatos a que se
reporte.

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Parágrafo Primeiro: A representação deverá ser entregue em meio físico
obrigatoriamente na sede da BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID , em 3 (três) vias de
inteiro e igual teor, uma das quais destinada ao acusado de transgressão.
Parágrafo Segundo: Recebida à representação, o Conselho Gestor se reunirá para
examinar a admissibilidade da representação.
Parágrafo Terceiro: Admitida a representação, será constituída a Comissão de
Ética e Disciplina, conforme previsto no art. 31 deste Estatuto, para tratar do
assunto.
Parágrafo Quarto: Observados o disposto nos parágrafos anteriores deste artigo, o
suposto transgressor será notificado no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis a
contar da admissão da representação pelo Conselho Gestor, abrindo-se o prazo de
15 (quinze) dias úteis para apresentação de defesa após a entrega da notificação ou
de sua publicação por meio de edital, caso não se consiga localizar o acusado após
3 (três) tentativas documentadas nos autos do processo.
Parágrafo Quinto: Apresentada a defesa ou transcorrido sem manifestação o prazo
estipulado para a sua apresentação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, os membros
eleitos para a Comissão de Ética e Disciplina escolherá o relator do processo
disciplinar.
Parágrafo Sexto: O relator terá o prazo de 15 (quinze) dias úteis depois de
designado para apresentar parecer sobre os fatos apurados.
Parágrafo Sétimo: Aplicam-se à escolha do relator as normas sobre impedimento e
suspeição previstas na legislação processual civil.
Parágrafo Oitavo: O recurso contra decisão da Comissão de Ética e Disciplina
deverá ser apresentado ao Conselho Gestor no prazo máximo de 15 (quinze) dias
úteis, sob pena de prescrição do direito.
Parágrafo Nono: Na hipótese de apresentação de recurso da decisão da Comissão
de Ética e Disciplina, o Coordenador Geral, no prazo máximo de 5 (cinco ) dias úteis,
deverá convocar Assembleia Geral especifica para julgar o recurso apresentado.

TÍTULO VI – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS


CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 48. Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pelo Conselho Gestor.
Art. 49. Os prazos previstos neste Estatuto serão computados incluindo-se o dia
marcado para começo e o do vencimento, considerando-se prorrogados para o
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primeiro dia útil subsequente se o vencimento recair em sábados, domingos ou
feriados.
Art. 50. Por se tratar de instituição sem fins lucrativos, é vedado a BRASÍLIA
MAIOR QUE O COVID pagar qualquer quantia a título de salário ou remuneração
aos membros do Conselho Gestor ou Conselho Fiscal para o exercício de mandato
eletivo previsto
Art. 51. O exercício financeiro da BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID coincidirá com o
ano civil.
Art. 52. O orçamento da BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID e sua execução
observarão os seguintes critérios:
I - descrição detalhada e a respectiva dotação para cada rubrica nele contemplada;
II - os eventos voltados ao congraçamento de associados e à sua interação com a
BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID deverão estar contemplados no orçamento,
especificando-se os respectivos objetivos e dotação orçamentária, exigindo-se a
prévia análise e avaliação do Conselho Gestor antes de sua efetiva realização.
Art. 53. É vedada a prática de nepotismo no âmbito da BRASÍLIA MAIOR QUE O
COVID, sendo nulos os atos assim caracterizados e configuradores de justa causa
para exclusão e destituição de mandato.
Parágrafo Único: Constituem práticas de nepotismo:
I - a contratação de empregados que possuam as seguintes relações de parentesco
com membros do Conselho Gestor ou do Conselho Fiscal:
a) consanguíneos em linha reta ou colateral até o terceiro grau;
b) por adoção;
c) por afinidade até o terceiro grau;
d) cônjuges e companheiros.
II - a contratação e a manutenção de contrato de prestação de serviço ou
fornecimento de produtos com empresa ou sociedade civil de advogados que
tenham entre seus empregados ou sócios a relação de parentesco referida no inciso
I.
Art. 54. A comunicação da BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID com os associados
deverá priorizar o uso de meios não poluentes, dando-se preferência aos
eletrônicos.

CAPÍTULO II – DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS


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Art. 55. A BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID promoverá a edição eletrônica deste
Estatuto e o disponibilizará no seu portal eletrônico e em outras redes sociais após o
respectivo registro no serviço extrajudicial público de registro civil das pessoas
jurídicas.
Art. 56. O mandato do primeiro Conselho Gestor e do Conselho Fiscal terá a
duração de 4 (quatro) meses, ou seja, da data de sua eleição até o dia 03 de agosto
de 2020, data da posse dos novos membros do Conselho Gestor e Conselho Fiscal
devidamente eleitos para o próximo triênio.
Parágrafo Primeiro: Até o dia 30 de julho de 2020 deverá ser realizada a eleição
para os novos membros do Conselho Gestor e Conselho Fiscal da BRASÍLIA
MAIOR QUE O COVID, observado o disposto nos arts. 32 a 41 deste Estatuto.
Parágrafo Segundo: O membros do Conselho Gestor e Conselho Fiscal eleitos em
julho de 2020, tomarão posse no dia 03 de agosto de 2020 e sua gestão encerrará
em 10 de dezembro de 2023.
Art. 57. Este Estatuto entrará em vigor após o a primeira Assembleia Geral
convocada especificamente para a fundação da BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID e
eleição dos membros do Conselho Gestor e do Conselho Fiscal, bem como votação
e aprovação deste Estatuto e produzirá efeitos a partir do seu registro no
competente Serviço Extrajudicial de Registro Público das Pessoas Jurídicas, ficando
expressa e integralmente revogadas quaisquer normas por ventura editadas
anteriormente.
Parágrafo Único: Sem prejuízo do que estabelece o caput, ficam convalidados os
atos praticados antes da aprovação e registro deste Estatuto, bem como assegurada
a continuidade das ações iniciadas antes de sua vigência, salvo aquelas que não
foram realizadas em prol das atividades da BRASÍLIA MAIOR QUE O COVID.

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