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São Leopoldo
2019
CÉSAR DE OLIVEIRA GOMES
São Leopoldo
2019
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO...............................................................................3
1.1 Título..................................................................................3
1.2 Autor..................................................................................3
1.3 Professora Orientadora........................................................3
1.4 Curso..................................................................................3
1.5 Área de concentração.........................................................3
1.6 Linha de pesquisa..............................................................3
1.7 Prazo para defesa do projeto..............................................3
1.8 Instituição envolvida..........................................................3
2 OBJETO..............................................................................................................4
2.1 Tema................................................................................. 4
2.2 Delimitação do tema...........................................................4
2.3 Problema...........................................................................4
2.4 Hipótese............................................................................4
3 OBJETIVOS...............................................................................................................5
3.1 Objetivos gerais...................................................................5
3.2 Objetivos específicos............................................................5
4 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................6
5 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................10
6 METODOLOGIA......................................................................................................12
7 CRONOGRAMA......................................................................................................13
8 SUMÁRIO.................................................................................................................14
referências...................................................................................................................15
3
1 IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
1.1 Título
1.2 Autor
1.4 Curso
Direito Público.
Março de 2020.
2 OBJETO
2.1 Tema
2.3 Problema
Hipótese
quanto para nele estabelecer um locus de resistência e afirmação dos direitos dos
negros e de superação do racismo1.
A Defensoria Pública da União se insere nesse contexto de concessão do
poder hegemônico, um risco controlado de acesso ao poder dos grupos minoritários.
A instituição necessita superar os indicadores de colonialidade para que suas
potencialidades tornem-se efetivos instrumentos de enfrentamento do racismo a
partir do sistema de justiça.
3 OBJETIVOS
4 JUSTIFICATIVA
No dia primeiro de março de 2019, a mídia veiculou uma notícia que reflete
plenamente o cenário da discriminação racial no Brasil, especificamente no sistema
7
2
FRANK, Gustavo. Juíza diz que réu não parece bandido por ter olhos, ‘pele, olhos e cabelos claros’.
Folha de São Paulo, 01.03.2019. Disponível em: <
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/03/juiza-diz-que-reu-nao-parece-bandido-por-ter-pele-
olhos-e-cabelos-claros.shtml>. Acesso em: 17.05.2019.
3
BRAGATO, Fernanda Frizzo. Discursos desumanizantes e violação seletiva de direitos humanos
sob a lógica da colonialidade. Quaestio Iuris. Vol. 09, nº 04, Rio de Janeiro, 2016, p. 1806.
4
GELÉDES, Instituto da Mulher Negra. Guia de Enfrentamento ao Racismo Institucional, p. 11.
Disponível em: https://www.geledes.org.br/racismo-institucional-uma-abordagem-teorica-e-guia-de-
enfrentamento-do-racismo-institucional/?
8
5 REFERENCIAL TEÓRICO
No presente estudo, o racismo será a categoria a ser analisada como
instrumento de manutenção e reprodução da lógica da colonialidade e, por
consequência, de uma sistemática violação seletiva de direitos humanos.
O enfoque se dará a partir das lentes do sistema de justiça, tanto como
agente de legitimação das hierarquias sociais estabelecidas pela matriz colonial de
poder, quanto para nele estabelecer um locus de resistência e afirmação dos direitos
dos negros e de superação do racismo11.
Problematizar a questão do racismo e inseri-lo em um debate atual e
indispensável à promoção de reconhecimento, justiça e desenvolvimento para os
11
LAURIS, Élida. Para uma concepção pós-colonial do direito de acesso à justiça. In: Hendu: Revista
Latino-Americana de Direitos Humanos, 6-1, 2015, p. 9.
11
12
Temas que compõem o Plano de Ação para a Década Internacional de Afrodescendentes 2015-
2024. Disponível em: http://decada-afro-onu.org/index.shtml. Acesso em: 27.05.2019.
13
BRAGATO, Fernanda Frizzo. Para além do discurso eurocêntrico dos direitos humanos:
contribuições da descolonialidade. In.: Revista Novos Estudos Jurídicos, vol. 19, n. 1, jan-abr.
2014, p. 205.
14
DOUZINAS, Costa. O Fim dos Direitos Humanos. Trad.: Luzia Araújo. São Leopoldo: Unisinos,
2009, p. 109.
15
Idem, ibidem, p. 109.
16
BRAGATO, Fernanda Frizzo. Discursos desumanizantes e violação seletiva de direitos humanos
sob a lógica da colonialidade. Quaestio Iuris. Vol. 09, nº 04, Rio de Janeiro, 2016, p. 1808.
17
Idem, ibidem, p. 1812. “[...] Os povos colonizados e suas respectivas histórias e culturas foram
situados no passado de uma trajetória histórica cuja culminação era a Europa. As relações entre
Europa metropolitana e suas colônias foram codificadas na seguinte perspectiva binária: Oriente-
Ocidente, primitivo-civilizado, mágico/mítico-científico, irracional-racional, tradicional-moderno. O
sistema mundo colonial-moderno abarcou toda a humanidade atual e implicou o controle de cada um
dos âmbitos da existência social por instituições organizadas de forma sistêmica e interdependente.
[...]”
12
18
CASTILHO, Natalia Martinuzzi. Reinventando os Direitos Humanos a partir do Sul: Herrera
Flores e a crítica descolonial. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2018, p. 83.
19
BRAGATO, Fernanda Frizzo. Para além do discurso eurocêntrico dos direitos humanos:
contribuições da descolonialidade. In.: Revista Novos Estudos Jurídicos, vol. 19, n. 1, jan-abr.
2014, p. 211.
20
QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In.: A colonialidade do
saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Edgard Lander (org.).
Colección Sur Sur, CLACSO: Ciudad Autónoma de Buenos Aires, p. 227.
21
Idem, ibidem, p. 278. “As novas identidades históricas produzidas sobre a ideia de raça foram
associadas à natureza dos papéis e lugares na nova estrutura global de controle do trabalho. Assim,
ambos os elementos, raça e divisão do trabalho, foram estruturalmente associados e reforçando-se
mutuamente, apesar de que nenhum dos dois era necessariamente dependente do outro para existir
ou para transformar-se.
22
DUSSEL, Enrique. Europa, modernidade e eurocentrismo. In: LANDER, Edgardo. A colonialidade
do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Colección Sur Sur,
CLACSO: Ciudad Autónoma de Buenos Aires, 2005. Pp. 55-70.
23
MIGNOLO, Walter. The idea of Latin America. Oxford: Blackwell Publishing, 2008.
24
BRAGATO, Fernanda Frizzo. Para além do discurso eurocêntrico dos direitos humanos:
contribuições da descolonialidade. In.: Revista Novos Estudos Jurídicos, vol. 19, n. 1, jan-abr.
2014, p. 205.
13
6 METODOLOGIA
25
A título de exemplo, destaca-se o Recurso Crime n 71004212536, da Turma Recursal dos
Juizados Especiais Criminais do Rio Grande do Sul, Rel. Juíza Cristina Pereira Gonzalez, j.
15.4.2013. O Colegiado condenou a responsável por um centro de umbanda pela prática do delito
previsto no art. 42, I, II e III da Lei de Contravenções Penais (perturbação do sossego). Na denúncia
oferecida pelo Ministério Público, bem como na fundamentação do julgado, observa-se referência aos
rituais como cantorias, gritarias e sacrifícios de animais, os quais perturbavam o sossego alheio.
26
BRAGATO, Fernanda Frizzo. Para além do discurso eurocêntrico dos direitos humanos:
contribuições da descolonialidade. In.: Revista Novos Estudos Jurídicos, vol. 19, n. 1, jan-abr.
2014, p. 214.
27
SHAFFER, Gregory; GINSBURG, Tom. The Empirical Turn in International Legal Scholarship.
American Journal of International Law, Vol. 106, Jan. 2012; Minnesota Legal Studies Research
Paper, N. 12-09, p. 46. Disponível em: <https://ssrn.com/abstract=2004640>. Acesso em 25.15.2019.
“(…) the empirical trend in international legal scholarship has great potential to inform normative work
on questions of institutional design and practice. Normative international law work has often
proceeded on the basis of behavioral and institutional propositions that are simply assumed to be true.
Subjecting these assumptions to rigorous empirical assessment would not only expose the limits of
international law, but its possibilities as well”.
14
7 CRONOGRAMA
Meses (2019)
Atividades
Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Escolha do assunto do
X
projeto
Elaboração da estrutura
X X
do projeto
15
Elaboração dos
objetivos, delimitação do
X X
tema, definição do
problema, etc.
Elaboração da pesquisa
bibliográfica e X X X X X
documental do projeto
Coleta de dados X X X
8 SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO 1: CONCEPÇÃO CLÁSSICA DE DIREITOS HUMANOS E
DESCONSTRUÇÃO A PARTIR DA MATRIZ TEÓRICA DO PENSAMENTO
DESCOLONIAL
1.1. As estruturas fundantes de uma teoria dominante dos direitos humanos e
suas falhas.
1.2. A categoria da raça como elemento central para a reprodução da lógica da
colonialidade.
1.3. O sistema de justiça como vetor de legitimação da matriz colonial de poder e
suas dinâmicas excludentes.
16
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