Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º - Considera-se treinamento regularmente instituído qualquer ação de capacitação como cursos
presenciais e à distância, aprendizagem em serviço, grupos formais de estudos, intercâmbios,
estágios, seminários e congressos, que contribuam para o desenvolvimento do servidor e que
atendam aos interesses da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
Art. 3º - Para participação nos cursos de educação formal citados abaixo, deverão ser observados os
seguintes prazos:
I – até vinte e quatro meses para mestrado;
II – até quarenta e oito meses para doutorado;
III - até doze meses para pós-doutorado ou especialização e;
IV - até seis meses para estágio.
Art. 5º - É vedado ao servidor participante, nos termos desta Norma, exercer qualquer outro tipo de
cargo, emprego ou função público ou privado que não o seu, inclusive dentro da UNIFEI, durante o
período do curso.
CAPÍTULO II
III – criar as condições necessárias à preservação de uma cultura organizacional comprometida com a
inovação e com a permanente adequação das competências dos servidores aos objetivos da UNIFEI.
Sessão I
Do Afastamento do Servidor
Art. 7º - O servidor poderá, no interesse da Administração e desde que a participação não possa
ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, afastar-se
do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, para participar em programa de pós-
graduação Stricto sensu em instituição de ensino superior no País.
Art. 8º - O afastamento somente será concedido para os cursos de pós-graduação Stricto sensu, cuja
participação de servidor decorra de iniciativa administrativa, em face da necessidade de atendimento
às demandas organizacionais, em áreas de justificado interesse institucional.
Art. 11 - Os servidores beneficiados pelos afastamentos previstos terão que permanecer no exercício
de suas funções após o seu retorno por um período igual ao do afastamento concedido.
Art. 12 - Caso o servidor venha a solicitar exoneração do cargo ou aposentadoria, antes de cumprido o
período de permanência previsto, deverá ressarcir o órgão ou entidade, na forma do Art. 47 da Lei Nº
8.112/90;
Art. 13 - Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no período
previsto, aplica-se o disposto Art. 12, salvo na hipótese comprovada de força maior ou de caso fortuito,
a critério do dirigente máximo do órgão ou entidade.
Art. 15 - O servidor técnico-administrativo da UNIFEI não poderá ausentar-se do País para estudo sem
autorização do Reitor, conforme subdelegação concedida na Portaria MEC 404/2009 de 07/05/2009.
Art. 16 - Caso o programa não seja concluído no prazo estabelecido, o DEP deverá providenciar a
apuração dos motivos, e, se comprovada a responsabilidade do servidor, ser-lhe-á aplicado, a critério
do Reitor da UNIFEI, o ressarcimento previsto no § 5º do art. 96-A da Lei Nº 8.112/90.
Art. 17 - Em cada órgão o número de STAE afastados simultaneamente para qualificação não poderá
exceder a um terço do número de servidores técnico-administrativos lotados no mesmo.
Art. 18 - Nos órgãos com apenas um ou dois STAE, o afastamento será analisado de comum acordo
entre a chefia do órgão e a do Departamento de Pessoal - DEP.
Art. 19 - Caso o número de interessados no afastamento, num mesmo órgão, ultrapasse o limite
estabelecido serão utilizados como critérios de desempate: o tempo de serviço na UNIFEI, e,
persistindo ainda o empate, será beneficiado o servidor de maior idade.
Art. 20 - O número total de STAEs afastados no mesmo período não excederá a 10% do total de seus
servidores efetivos.
Sessão II
Sessão III
Art. 23 – O servidor poderá participar de programa de pós-graduação Stricto sensu mediante redução
da jornada de trabalho para 30 ou 20 horas, com respectiva redução da remuneração.
Art. 24 - Os servidores com redução de jornada de trabalho ou aqueles com jornada regular igual ou
inferior a trinta horas semanais não poderão usufruir do regime especial de cumprimento de jornada
de trabalho.
Sessão IV
Art. 26 - Será exigida a compensação de horário no órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada a
jornada semanal do trabalho.
Sessão V
Da licença capacitação
Art. 27 - Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá solicitar ao dirigente máximo do
órgão ou da entidade onde se encontrar em exercício licença remunerada, por até três meses, para
participar de ação de capacitação.
Art. 28 - A licença para capacitação poderá ser utilizada integralmente para a elaboração de
dissertação de mestrado ou tese de doutorado.
Art. 30 - A licença para capacitação poderá ser parcelada, não podendo a menor parcela ser inferior a
trinta dias.
Art. 31 - O número de servidores em gozo simultâneo de Licença para Capacitação não poderá
exceder a um terço da lotação da respectiva unidade administrativa, conforme Portaria nº 373/2002.
Art. 32 - É vedada a concessão de Licença para Capacitação ao servidor que, no período aquisitivo:
d) afastamento para cônjuge ou companheiro, salvo a hipótese em que houver lotação provisória.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Criada pela Lei nº 10.435, de 24 de abril de 2002
Sessão VII
Art. 35 – A solicitação para participação em programa de Pós-Graduação Stricto sensu será realizada
mediante resposta ao edital e constará das seguintes etapas:
a) Nome do servidor, cargo, lotação, programas de pós-graduação dos quais se interessa em cursar,
modalidade de participação pretendida;
II - O DEP, ouvida a Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Servidores Técnico-
Administrativos em Educação - CIS fará a análise e a instrução do processo referente à possibilidade
de participação do servidor, observada a legislação vigente, em especial ao disposto nesta Norma,
emitindo parecer.
a) Documentação de aceitação por parte da instituição de destino onde o servidor deverá realizar o
curso;
b) Programação do curso;
CAPÍTULO III
DA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO
Art. 36 - Somente será concedido horário especial para participação em estágio se este for de caráter
obrigatório.
Parágrafo Único: Estágio obrigatório é aquele definido como tal no plano curricular do curso, cuja
carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
Art. 38 – Será exigida a compensação de horário no órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada
a jornada semanal do trabalho.
Sessão I
Art. 42 – A solicitação para participação em estágio, dentro ou fora da Unifei, será realizada mediante
resposta ao edital e constará das seguintes etapas:
II - O DEP, ouvida a Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Servidores Técnico-
Administrativos em Educação - CIS fará a análise e a instrução do processo referente à possibilidade
de participação do servidor, observada a legislação vigente, em especial ao disposto nesta Norma,
emitindo parecer.
a) Documentação de aceitação por parte da instituição onde o servidor deverá realizar o estágio;
VI – O servidor, após aprovação do processo pelo CEPEAD, deverá incluir no processo planilha de
compensação de horário, devidamente assinada pelo servidor e pela chefia imediata.
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 43 – A participação dos servidores dar-se-á com ônus, ônus limitado ou sem ônus:
I - eventos com ônus: quando acarretarem despesas para a UNIFEI ou órgãos de fomento federal,
ainda que parciais, como inscrições, passagens, diárias e outras, ou ainda, quando for assegurado ao
servidor vencimento e demais vantagens do cargo ou função;
II - eventos com ônus limitado: quando implicarem apenas na manutenção do vencimento e demais
vantagens do cargo ou função ou quando do auxílio de órgãos estaduais, municipais ou particulares;
III - eventos sem ônus: quando não acarretar qualquer despesa para a UNIFEI, inclusive, do
pagamento de vencimento ou demais vantagens.
Parágrafo Único – A aprovação da participação que acarretar algum ônus para a UNIFEI estará sujeita
à disponibilidade orçamentária e ao interesse da administração.
Art. 44 – Será elaborado anualmente o Plano Anual de Incentivo à Qualificação dos Servidores
Técnico-Administrativos em Educação, onde constarão as demandas atendidas e o orçamento para
atendimento.
Parágrafo Único – O recurso não utilizado nas qualificações será revertido para realização de ações de
capacitação.
Art. 46 - Os casos omissos serão analisados pelo CEPEAD com pareceres do DEP e da CIS da
UNIFEI.
Art. 47 - Esta Norma entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho de Ensino, Pesquisa,
Extensão e Administração e respectiva publicação no Boletim Interno Semanal da UNIFEI.
Referências Legislativas
Lei 8.112/1990
Lei 11.784/2008 - §7º do Art. 15 - Plano de Carreira dos STAES de que trata a Lei no 11.091/2005
Portaria MEC N º 404 de 2009 – Subdelega aos Reitores a competência para autorizar afastamento de
seus servidores ao exterior