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•15/02/2020

Instrumentação Industrial

Instrumentação na Automação Instrumentação na Automação


Industrial Industrial

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
➢ Amplo espectro;
➢ Baixa Profundidade.
IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 1 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 2

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Instrumentação Industrial Materiais e Métodos


Professor Marcos Aurélio de Souza
Todos os direitos reservados:
Instrumentação na Automação
➢ Materiais utilizados;
Industrial
➢ Métodos didáticos;
➢ Métodos avaliativos;
INTRODUÇÃO ➢ Avaliações;
➢ Amplo espectro;
➢ Baixa Profundidade.
➢ ...
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Objetivos para a Operação Automática de uma Planta Requisitos Mínimos para um Bom Desempenho
Operacional

• Controle (Estabilização) dos Processos;


1. Equipamentos e sistemas dimensionados
• Otimização (Econômica) dos Processos; adequadamente.
• Melhoria da Qualidade dos Produtos; 2. Seleção de instrumentos de medição adequados,
• Segurança das Pessoas; especialmente os medidores de vazão.
3. Instrumentos instalados e aferidos de forma
• Segurança das Instalações; adequada.
• Proteção ao Meio Ambiente; 4. Controladores bem sintonizados.
5. Válvulas de controle operando dentro das faixas
• Sequenciamento (registro) de Eventos; para as quais foram projetadas.
• Automação Integrada da Produção.

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Operação Local Painel de Controle

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Centro Integrado de Controle Instrumentação Industrial

TEMPERATURA

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Instrumentação - Temperatura Instrumentação – Temperatura - Medição

1º Grupo (contato direto)


• Termômetro à dilatação de líquidos
• Termômetro à dilatação de sólidos (bimetálicos)
Objetivos: • Termômetro à pressão
i. de líquido
• Estudar Elementos e Transmissores de
Temperatura mais Utilizados; ii. de gás
iii. de vapor
• Detalhes de montagem;
• Termopar
• Tipos de erros mais comuns na medição. • Termoresistência ou termistor
2º Grupo (contato indireto)
• Pirômetro óptico
• Pirômetro fotoelétrico
• Pirômetro de radiação

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Instrumentação – Temperatura - Medição Instrumentação - Termômetro Tipo Bulbo


DIRETO INDIRETO

Condição necessária 1)Estar em contato com o objeto 1) A radiação do objeto medido tem
para medir com a ser medido. que chegar até o detector. • Termômetro de Bulbo de Mercúrio: Baseado na
precisão 2)Praticamente não mudar a dilatação volumétrica do mercúrio contido em um bulbo.
temperatura do objeto devido ao
contato do detector. • Consiste de um tubo capilar de vidro, tendo numa
das extremidades um bulbo cheio de mercúrio que,
Característica 1) É difícil medir a temperatura 1) Não muda a temperatura do quando aquecido, se dilata, indo atingir certa altura
de um objeto pequeno, porque objeto porque o detector não está
este tem tendência de mudança em contato direto com o mesmo.
no tubo capilar e seu valor lido na escala
de temperatura quando em 2)Pode medir o objeto que está em termométrica fornece a medida de temperatura.
contato com um objeto cuja movimento.
temperatura é diferente. 3)Geralmente mede a temperatura • Tem-se, então, através da expansão volumétrica,
2) É difícil medir o objeto que
está em movimento.
da superfície. uma medição praticamente linear pois :
Faixa de Temperatura É indicado para medir É adequado para medir V = V0 ( 1 + ±T)
temperaturas menores que temperaturas elevadas ( ±800 ºC).
1400ºC. • Desvantagem : Fragilidade.
Precisão Geralmente, ± 1% da faixa Geralmente ± 10 ºC • Precisão : 1 % da escala.
Tempo de Resposta Geralmente grande Geralmente pequeno

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Instrumentação - Termômetro Tipo Bulbo Instrumentação - Termômetro Tipo Bimetálico

• Tipo Bimetálico – Indicações Locais


• São constituídos de dois metais de diferentes coeficientes
de dilatação, soldados longitudinalmente, enrolados em
forma de hélice .

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Instrumentação - Termômetro Tipo Bimetálico Termômetro de Pressão ou Tipo Bulbo

• Esse tipo de termômetro consiste basicamente:


• Um bulbo imerso no processo. Esse bulbo
contém o fluido que sofrerá expansão ou
contração.
• Um tubo capilar conectando o bulbo ao indicador
ou dispositivo de chaveamento.
• Um sensor de pressão que sentirá as variações
de pressão do fluido com o aumento da
temperatura.
• Um dispositivo para conversão do deslocamento
do elemento de pressão em termos de indicação
ou atuação em uma micro-switch.

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Termômetro de Pressão ou Tipo Bulbo Termômetro de Pressão ou Tipo Bulbo

• Fluidos Utilizados: Gás, Líquido ou Vapor


• Esses termômetros são baseados na expansão do fluido (líquido,
gás ou vapor) contido no bulbo. O aumento de temperatura provoca
o aumento da pressão, provocando a expansão do fluido no capilar
(ou contração caso haja diminuição de temperatura).
• Essa variação de pressão é sentida por um sensor de pressão tipo
hélice, espiral ou bourdon que, por sua vez, desloca um indicador
ou atua um dispositivo de chaveamento.
• No caso de enchimento com líquido, utiliza-se mercúrio, tolueno ou
xileno que apresentam um alto coeficiente de expansão.
• Como gás de enchimento, utilizam-se normalmente Nitrogênio,
Hélio, Neônio ou Dióxido de Carbono (CO2).

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Termômetro de Pressão ou Tipo Bulbo Termômetro de Pressão ou Tipo Bulbo

• Compensação da temperatura ambiente – tipo caixa ou total


Tipo Caixa Tipo Total

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Termopares Termopares

1. Efeito Peltier: • Seeback - Em 1821, o alemão Seebeck descobriu que, quando


aquecemos uma junção de dois metais, uma força eletromotriz
“A junção de dois metais diferentes dá é gerada entre os dois condutores. Essa f.e.m. pode ser
medida na outra junção (junção fria) dos condutores. Esses
origem a uma força eletromotriz condutores formam um circuito elétrico e, consequentemente,
(f.e.m.).” flui uma corrente através deles.
2. Efeito Thompson:
“Um fio homogêneo apresenta uma
f.e.m. sempre que seus extremos
estejam em temperaturas
diferentes.”

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Termopares Termopares
• Essa f.e.m. induzida define um condutor positivo (+) e um condutor
negativo (-). O condutor negativo é sempre ‘avermelhado” (isolante no • Várias observações tem sido feitas ao longo da
tom vermelho) de acordo com a norma ISA (International Stardards of experiência no uso de termopares:
America), facilitando a correta conexão dos termopares.
O aquecimento de um metal (condutor) por si só,
• Cabos de extensão
– São aqueles fabricados com o mesmo material do termopar devido
não é suficiente para produzir ou sustentar uma
ao seu baixo custo. Desse modo para os termopares tipo T, J, K e corrente elétrica.
são utilizados cabos do mesmo material para sua interligação com
A tensão produzida pelo efeito Thompson no fio #1 é
o instrumento receptor.
• Cabos de compensação
cancelada pelo fio #2
– Para os cabos dos termopares nobres (R, S e B) não seria viável
economicamente a utilização de cabos de extensão. Assim, para
tornar possível a utilização desses sensores, desenvolveu-se
cabos de natureza diferente porém com a característica de
produzirem a mesma curva de força eletromotriz desses
termopares ou ainda, mesmo que não idênticas mas que se anulem
(Cu e Cu-Ni para S e R e Cu para B).

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Termopares Termopares

• O diferencial de tensão existente numa junção de dois metais


(termopar) não é afetado por possíveis diferenciais de temperatura • Em um circuito de termopar, a f.e.m. desenvolvida pela
que possam ocorrer num dado condutor ao longo do percurso até a diferença de temperatura entre suas duas extremidades (junta
junção fria. Portanto, só depende da diferença de temperatura entre quente e junta fria) não é afetada quando um terceiro metal
os dois pontos extremos dos dois metais (T1 e T2)
passa a compor o circuito desde que as duas novas junções
– A f.e.m. gerada na entrada do gradiente T3 pelo efeito Thompson formadas com a inclusão desse terceiro metal estejam a uma
é cancelada na saída do gradiente. → Lei do circuito homogêneo
mesma temperatura. → Lei dos metais intermediários

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Termopares Termopares
• A f.e.m. medida na junção fria através de um voltímetro será • Nas unidades industriais esses efeitos dos termopares são
correspondente a f.e.m. gerada na junção quente menos a utilizados para indicação, registro ou controle do processo. Uma
f.e.m. gerada na junção fria ( que está a temperatura ambiente). junção de dois metais (termopar) é colocada em um ponto
Portanto, Emed = EJQ - EJF . Se desejarmos conhecer a adequado do processo para medição da temperatura e sua f.e.m.
pode ser comparada com uma tabela para obter o valor da
temperatura na junção quente, devemos compensar a temperatura.
temperatura ambiente, através de uma soma da tensão
• Junção de referência com compensação automática
correspondente a temperatura ambiente, obtida através de
tabelas padrões levantadas pelo fabricante, à tensão medida – Esse é o método mais utilizado nas medições industriais na
atualidade pois permite leituras corretas independente da
do termopar. O valor obtido será EJQ. Novamente através da temperatura da junção de referência. Sua construção típica
tabela anterior, inferimos o valor da temperatura na junção está baseada em uma ponte de Wheatstone constituída por
quente via EJQ. Obviamente, existem circuitos eletrônicos que três resistências fixas com a temperatura e uma cujo valor
realizam todos esses cálculos automaticamente. O valor da ôhmico varia com a temperatura ambiente. Assim, após feito
temperatura ambiente é medido normalmente através de um balanceamento da ponte, surgirá uma milivoltagem
RTD em ponte de Wheatstone instalado no próprio circuito. equivalente à variação da temperatura na junção de
referência sempre que a mesma variar, que será adicionada
à tensão gerada pelo termopar.

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Termopares Termopares

• Exemplo típico de Junção de referência • Os cartões eletrônicos convertem a milivoltagem recebida,


com compensação automática compensada pela temperatura ambiente do cartão (via RTD em
ponte de wheatstone), em valores de tensão (0 a 10v, por
exemplo). Esses valores de tensão representam uma indicação
de temperatura.

• O cartão recebe o termopar, mede EJQ - EJF e soma EJF de forma


que a milivoltagem final fica sendo exatamente EJQ. Para uma
correta medição, a junção fria do termopar deve estar a mesma
temperatura do cartão eletrônico. Para isso os fios que
interligam o termopar no campo ao cartão devem ser de
mesmo material que o termopar (fios de extensão), levando a
junção fria desse último para o painel. Obviamente que o custo
da instalação aumenta.

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Termopares Termopares
• Atualmente tem-se colocado um conversor mV/I no cabeçote do
termopar, permitindo assim que a comunicação entre o termopar
e o painel seja feito por corrente, evitando o alto custo dos fios
de extensão, uma vez que a interligação para a corrente poderá
ser feita por fio de cobre comum. Outra vantagem é a maior
imunidade a ruídos na interligação por corrente.

• Se for utilizado os fios de extensão, cuidados devem ser


observados no trajeto desses fios até a sala de controle. O fato
de trabalhar com tensões muito baixas (na ordem de
milivoltagem) facilita a captação de interferências (ruídos) com
cabos que levem alimentação AC (alternado). Portanto, durante
esse trajeto deve-se observar uma distância mínima de 1 pé dos
cabos de alimentação.

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Construção de Termopares Construção de Termopares

• O tipo mais simples de termopar consiste em unir


• Como os termopares com isolantes térmicos têm
dois fios de diferentes naturezas por uma de suas facilidade para danificar-se, devido a sua fragilidade
extremidades. Este termopar denomina-se termopar e não total proteção contra a atmosfera, costuma-se
nu utilizá-los em raras condições. Para amenizar o
problema, o termopar com isolante térmico é
introduzido dentro de um poço protetor e neste
estado é utilizado em larga escala.
• Um exemplo de isolação térmica é isolação
cerâmica.

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Construção de Termopares Termopares

• Termopar com isolação mineral. Fornece maior estabilidade e • São raros os casos em que os termopares são expostos
resistência mecânica. ao fluido que se quer medir a temperatura, devido a
– O termopar com isolação mineral consiste de 3 partes problemas de corrosão e oxidação que se acentuam a
básicas: um ou mais pares de fios isolados entre si, um altas temperaturas, necessidade de proteção mecânica e
material cerâmico compactado para servir de isolante manutenção durante a operação. Por isso, poços de aço
elétrico e uma bainha metálica externa. inox 304 ou 316 são utilizados (TW).

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Termopares Termopares

• Os termopares se dividem em duas categorias: termopares


convencionais e termopares de isolação mineral. • O termopar de isolação mineral, mais utilizado, pode apresentar
a junta quente exposta, isolada ou aterrada.
• Os termopares convencionais podem ser construídos com ou
sem isoladores de cerâmica.
• Junta quente exposta: Neste tipo de montagem, parte da bainha
• O termopar de isolação mineral é constituído de um ou dois e da isolação são removidos, expondo os termoelementos ao
pares termoelétricos, envolvidos por um pó isolante de óxido ambiente. Tem como características um tempo de resposta
de magnésio, altamente compactado em uma bainha externa
metálica. Devido a essa construção, os condutores de par extremamente pequeno e grande sensibilidade a pequenas
termoelétrico ficam totalmente protegidos contra a atmosfera variações na temperatura, mas apresenta como desvantagem o
exterior, consequentemente, a durabilidade do termopar rápido envelhecimento dos termoelementos devido ao contato
depende da resistência a corrosão da sua bainha e não da com o ambiente agressivo, altas temperaturas e pressões.
resistência a corrosão dos condutores. Em função desta
característica, a escolha do material da bainha é fator
importante na especificação destes.

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Termopares Termopares

• Na junta quente isolada os condutores ficam


isolados da bainha. Apresenta como vantagem que a • Tipos de termopares:
resistência de isolação pode ser testada antes e Conforme o material utilizado na construção dos termopares, temos:
depois da instalação, podendo-se assim verificar a
1. Termopar tipo E:
integridade da capa em todo seu comprimento.
Metais: Cromel (+) e Constantan (-)
Também evita erros de medição devido a diferença de
Range: - 1840C a 8700C
potencial de terra entre o termopar e o instrumento.
• Na junta quente aterrada os condutores são soldados 2. Termopar tipo J:
junto a bainha (capa externa). Com isso diminui-se o Range: -1840C a 7600C
tempo de resposta do termopar em relação a junção Recomendável onde existe pouco oxigênio livre, pois a oxidação do
quente isolada. No entanto, esse tipo de junta está ferro aumenta rapidamente a partir de 5300C. Baixo custo.
mais sujeito a ruídos que o tipo anterior.

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Termopares Termopares
• Tipos de termopares:
• Tipos de termopares:
Conforme o material utilizado na construção dos termopares, temos:
Conforme o material utilizado na construção dos termopares, temos:
5. Termopar tipo R e S:
3. Termopar tipo K: São os únicos termopares em que os fios de extensão não são de mesmo material que o
termopar devido ao alto custo da platina. São substituídos por Cobre (+) e Cobre-níquel (-).
Metais: Cromel (+) e Alumel (-) Nesse caso, os fios de extensão são chamados de fios de compensação.

Range: -1840C a 12600C Tipo R:


Metais: Platina e 10 % de Ródio (+) e Platina (-)
Recomendável em atmosferas oxidantes.
Range: 00C a 14830C
Tipo S:
4. Termopar tipo T:
Metais: Platina e 13 % de Ródio (+) e Platina (-)
Metais: Cobre (+) e Constantan(-) Range: 00C a 14830C
Range: -1840C a 3700C
Grande resistência a corrosão podendo ser utilizados em atmosferas 6. Termopar tipo B:
oxidantes ou redutoras. Metais: Platina e 6% de Ródio (+) e Platina (-)
Range: 8700C a 17050C

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Termopares Termopares

D: comprimento de imersão - tem que ser no mínimo igual a 10 vezes o diâmetro externo dos
isoladores.

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Termopares Vantagens dos Termopares com isolação mineral

Estabilidade na F.E.M.
• Esta estabilidade é caracterizada pelos condutores estarem
totalmente protegidos de ambientes agressivos que normalmente
causam oxidação e envelhecimento dos termopares.
Resposta Rápida
• O pequeno volume e alta condutividade térmica do óxido de
magnésio, promovem uma rápida transferência de calor, superior
aos termopares com montagem convencional.
Grande Resistência Mecânica e Flexibilidade
• Devido a alta compactação do óxido de magnésio dentro da
bainha metálica mantendo os termoelementos uniformemente
posicionados, permite que o cabo seja dobrado, achatado, torcido
ou estirado, suportando pressões externas e "choques térmicos"
sem qualquer perdas de suas propriedades termoelétricas.

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Vantagens dos Termopares com isolação mineral Materiais para bainha da isolação mineral

Facilidade de Instalação Material da Temperatura Máx. Considerações Gerais


Bainha Recomendada ºC
• A dimensão reduzida, a grande maleabilidade e alta resistência
mecânica do cabo isolação mineral, asseguram uma facilidade Inox 304 900 Boa resistência a corrosão, podendo ser usada em
atmosfera oxidante, redutora, neutra e no vácuo.
de instalação mesmo em locais de difícil acesso. Não recomendável o uso na presença de enxofre
ou chamas redutoras.
Resistência a Corrosão
• Os termopares isolação mineral são disponíveis com diversos Inox 310 1100 Boas propriedades de resistência a oxidação em altas
temperaturas, utilizável em atmosfera oxidante,
tipos de capas metálicas, para garantir sua integridade em redutora, neutra ou no vácuo. Bom para uso em
qualquer tipo de ambiente corrosivo, qualquer que seja o atmosfera sulfurosa.
termopar.
Inox 316 900 Maior resistência a corrosão do que o Inóx 304, boa
Resistência de Isolação (a frio) resistência a ácidos e álcalis.

• A resistência de isolação entre condutores e bainha é sempre Alloy 600 1150 Excelente resistência a oxidação em altas
temperaturas. Seu uso em atmosferas com
superior a 100 MΩ (a 200C) qualquer que seja o diâmetro, em enxofre deve ser evitado.
qualquer condição de umidade.
Aço cromo 446 1100 Excelente resistência à corrosão e oxidação em alta
temperatura. Boa resistência em atmosferas
sulfurosas.

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Acessórios dos Termopares Acessórios dos Termopares

Isoladores Blocos de Ligação


• Sua função é a de isolar eletricamente os termoelementos e • A função do bloco de ligação é a de interligar o termopar ao
resistir a altas temperaturas. fio ou cabo de extensão ou compensação, e prendê-los no
cabeçote.

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Acessórios dos Termopares Acessórios dos Termopares

Cabeçotes
• A função do cabeçote é de proteger os contatos do bloco de
ligação, facilitar a conexão do tubo de proteção e do conduíte,
além de manter uma temperatura estável nos contatos do
bloco de ligação, para que os contatos feitos de materiais
diferentes do termopar não interfiram no sinal gerado por ele.

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Erros de Medição nos Termopares Erros de Medição nos Termopares


Inserção inadequada
Instalação inadequada – Devido a menor área de contato, o erro
• Para obter o valor correto da temperatura a ser medida, o fator de medição aumenta devido ao resfriamento do produto pelo
básico na especificação do sensor é a definição do ponto de poço (esses erros ocorrem por queda de temperatura na
medição e seu comprimento de inserção. junção de medição do termopar).

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Bulbos de Resistência Bulbos de Resistência


• As termoresistências ou bulbos de resistência ou termômetro de
resistência ou RTD, são sensores que se baseiam no princípio de
variação da resistência ôhmica em função da temperatura. Elas
• Um dos métodos elementares para medição de aumentam a resistência com o aumento da temperatura.
temperatura envolve mudança no valor da • Seu elemento sensor consiste de uma resistência em forma de fio
resistência elétrica de certos metais com a de platina de alta pureza, de níquel ou de cobre (menos usado)
temperatura. São comumente chamados de bulbo encapsulado num bulbo de cerâmica ou de vidro.
de resistência e por suas condições de alta • Entre estes materiais, o mais utilizado é a platina pois apresenta
uma ampla escala de temperatura, uma alta resistividade
estabilidade e repetibilidade, baixa contaminação,
permitindo assim uma maior sensibilidade, um alto coeficiente de
menor influência de ruídos e altíssima precisão, são variação de resistência com a temperatura, uma boa linearidade
muito usados nos processos industriais. resistência x temperatura e também por ter rigidez e ductibilidade
para ser transformada em fios finos, além de ser obtida em forma
puríssima. Padronizou-se então a termoresistência de platina.

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Bulbo de resistência com bainha de isolação mineral Bulbo de resistência com bainha de isolação mineral

• Neste tipo de bulbo de resistência, coloca-se o elemento


isolante e o condutor interno dentro de um tubo fino de aço
inoxidável com óxido de magnésio ou outros elementos, de
acordo com a necessidade do processo em síntese.
• Por não possuir camada de ar dentro do tubo, tem boa precisão
na resposta.
• Tem grande capacidade para suportar oscilação.
• Por ser dobrável, de fácil manutenção e instalação, é utilizado
em lugares de difícil acesso.
• O bulbo de resistência tipo bainha, é fino e flexível. Seu
diâmetro varia de 2,0 mm a 4,0 mm.

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Pt 100 Pt 100

• Na montagem convencional com bainha


• A termoresistência de platina é a mais usada preenchida, tem-se o sensor montado em um bulbo
industrialmente devido a sua grande estabilidade e metálico com uma extremidade fechada e
precisão. Esta termoresistência tem sua curva preenchido todos os espaços com óxido de
padronizada conforme norma DIN-IEC 751-1985 e tem magnésio, permitindo uma boa troca térmica e
como características uma resistência de 100Ω a 0ºC. protegendo o sensor de choques mecânicos. A
• Convencionou-se chamá-la de Pt-100, (fios de platina ligação do bulbo é feita com fios de cobre, prata ou
com 100Ω a 0ºC). Sua faixa de trabalho vai de -200 a níquel isolados entre si; sendo a extremidade
650ºC, porém a ITS-90 padronizou seu uso até 962ºC aberta, selada com resina epoxi, vedando o sensor
aproximadamente. do ambiente em que vai atuar.

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Pt 100 Pt 100

• Ainda assim neste tipo de montagem, a termoresistência não


apresenta muita resistência mecânica e não dispõe de
condições para efetuar curvas, bem como tem limitações
relativas ao diâmetro externo e comprimento total.
• Para suprir esse problema dimensional, foi desenvolvida a
termoresistência isolação mineral, na qual o bulbo sensor é
interligado a um cabo isolação mineral com fios de cobre
comuns. Este tipo de montagem permite a redução do
diâmetro, não limita o comprimento, apresenta rápida
velocidade de resposta e da uma maior flexibilidade permitindo
dobras e curvas do cabo que antes era impossível, podendo
ser utilizada onde o acesso não era possível.

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•63 •64

•16
•15/02/2020

Pt 100 Resposta de termoresistência com isolação mineral

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 65 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 66

•65 •66

Bulbo de resistência Bulbo de resistência

• A medição de temperatura utilizando bulbo de resistência é feita • É fácil perceber, deste modo, que podemos
medindo-se a variação da resistência elétrica do elemento efetuar a medição da temperatura através da
sensor, através de técnicas avançadas que garantem alta
precisão nos valores obtidos.
variação de uma resistência da ponte.
• Dentre essas técnicas a mais utilizada é sem dúvida a Ponte de – R0 = Resistência interna do condutor
Wheatstone, que com devidas modificações apresenta excelente – R1, R2 = resistência fixa
performance.
– R3 = resistência variável
• O circuito em Ponte de Wheatstone inicialmente é posta em
equilíbrio e desta forma não circula corrente entre os pontos A e – R4 = resistência de medição
B que se encontram com potenciais idênticos. Quando ocorre – Rg = resistência interna do galvanômetro
variação de temperatura a resistência do sensor varia,
desequilibrando o circuito de forma proporcional à temperatura. – ig = corrente que flui
– E = fonte de alimentação

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 67 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 68

•67 •68

•17
•15/02/2020

Ponte de Wheatstone Bulbo de resistência – Ligação a 2 fios

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 69 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 70

•69 •70

Bulbo de resistência – Ligação a 3 fios Bulbo de resistência - Vantagens


• Possuem maior precisão dentro da faixa de
utilização do que outros tipos de sensores.
• Tem boas características de estabilidade e
repetibilidade.
• Com ligação adequada, não existe limitação para
distância de operação.
• Dispensa o uso de fios e cabos especiais, sendo
necessário somente fios de cobre comuns.
• Se adequadamente protegido (poços e tubos de
proteção), permite a utilização em qualquer
ambiente.
• Curva de Resistência x Temperatura mais linear.
• Menos influência por ruídos elétricos
IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 71 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 72

•71 •72

•18
•15/02/2020

Bulbo de resistência - Desvantagens Pirômetro Ótico

Trabalham por comparação de cor, o operador do medidor faz uma comparação


• São mais caros do que os outros sensores utilizados entre a cor de um filamento aquecido ao rubro com a cor do objeto em medição.
nesta mesma faixa. • A cor do filamento é definida pela corrente elétrica que circula pelo mesmo, a
qual é medida por um miliamperímetro com uma escala relativa a temperatura do
• Baixo alcance de medição (máx. 630ºC). objeto.
• Deterioram-se com mais facilidade, caso haja se • Este medidor apresenta pouca precisão por estar dependente da comparação
feita pelo olho humano.
ultrapasse a temperatura máxima de utilização. • A faixa de medição normalmente começa em 600ºC. É o dispositivo oficial
• É necessário que todo o corpo do bulbo esteja com a reconhecido internacionalmente para medir temperaturas acima de 1064,43 ºC.
temperatura estabilizada para a correta indicação.
• Possui um tempo de resposta elevado.
• Mais frágil mecanicamente.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 73 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 74

•73 •74

Pirômetro por Radiação Instrumentação – Temperatura- Medição

• Medem a radiação total emitida por um corpo aquecido, fundamentado na


lei de STEFAN-BOLTZMANN.
• A intensidade da radiação emitida por um corpo aquecido é proporcional a
quarta potência da temperatura.
• Fornecem como saldo uma f.e.m. que permite, como nos termopares, uma
transmissão a distância.
• A precisão é prejudicada, pela absorção, de parte de radiação emitida,
devido à presença de meios absorventes, tais como, gases e fumaça.
• Faixa usual de utilização: 650ºC a 2700ºC com precisão ±0,5% do valor
Medido.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 75 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 76

•75 •76

•19
•15/02/2020

Instrumentação – Temperatura - Medição Instrumentação Industrial

PRESSÃO

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 77 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 78

•77 •78

Instrumentação Industrial Instrumentação – Pressão

Definições Básicas
➢ A pressão atmosférica é a pressão exercida
pela atmosfera terrestre sobre um corpo. A
nível do mar é aproximadamente 760 mmHg.
➢ A pressão manométrica é aquela medida em
relação à pressão atmosférica, podendo ser
positiva (relativa) ou negativa (vácuo).
➢ A pressão absoluta é a pressão positiva a
partir do vácuo perfeito, ou seja, a soma da
pressão atmosférica do local e a pressão
relativa.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 79 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 80

•79 •80

•20
•15/02/2020

Instrumentação – Pressão –Definições Básicas Instrumentação – Pressão –Definições Básicas

➢ Pressão Diferencial: é diferença entre duas pressões.


Δ P = P 1−P 2
➢ Pressão Estática: é a pressão exercida em um ponto,
em fluidos estáticos, que é transmitida integralmente em
todas as direções e produz a mesma força em áreas
iguais.
➢ Pressão Dinâmica: é a pressão exercida por um fluido
em movimento paralelo à sua corrente.
➢ Pressão Total: é a pressão resultante do somatório das
pressões estáticas e dinâmicas por um fluido que se
encontra em movimento.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 81 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 82

•81 •82

Instrumentação – Pressão –Definições Básicas Classificação dos Medidores de Pressão


Tabela de Conversão de Pressão
➢ Medição de Pressão por Deformação Elástica:
- Diafragma ou Membrana;
- Fole ou Sanfona;
- Tubo de Bourdon.
➢ Medição de Pressão por Colunas de Líquido:
- Tubo em U;
- Coluna reta vertical;
- Coluna reta inclinada.
➢ Medição de Pressão por Grandeza Elétrica:
- Capacitivos;
- Stain-Gauges (medidores de deformação);
A unidade a ser utilizada deve ser escolhida de modo que a grandeza - Piezoelétricos.
medida esteja na faixa de 0,1 a 1000.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 83 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 84

•83 •84

•21
•15/02/2020

Medição de Pressão por Deformação Elástica Medição de Pressão por Deformação Elástica -
Diafragma ou Membrana Diafragma ou Membrana
Diafragma: é constituído por um disco de material elástico (metálico ou
não), fixo pela borda. Um haste fixa ao centro do disco está ligada a um
mecanismo de indicação.
Composição
• Metálicos: Bronze Fosforoso (Cu+Sn+P), Inconel
(Ni + Nb) e aço inoxidável (Fe+C+Cr).
• Não-metálicos: teflon e neoprene.

Faixa de Uso
• Pressões Absolutas: de 0−5 mmHg a 0−50 psi.
• Pressões Manométricas: 0−0,5” H20 a 0−200 psi.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 85 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 86

•85 •86

Medição de Pressão por Deformação Elástica - Medição de Pressão por Deformação Elástica -
Fole ou Sanfona Fole ou Sanfona
Fole: é um elemento flexível que se expande e contrai axialmente, ao
estar internamente submetido a uma força. A expansão ou contração são Composição:
utilizadas para transformar a pressão do fluido em um deslocamento ou
força. É basicamente um cilindro metálico sanfonado. • Bronze Fosforoso, Aço Inoxidável e Monel (liga de Ni);

Utilização:
• receptores de sinais pneumáticos (transmissores,
registradores, controladores, etc.)

Faixas de Uso:
• Pressões Absolutas: de 0−100 mmHg a 0−35 psi.
• Pressões Manométricas: 0−0,5” H20 a 0−2000 psi.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 87 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 88

•87 •88

•22
•15/02/2020

Medição de Pressão por Deformação Elástica - Medição de Pressão por Deformação Elástica - Tubo
Tubo de Bourbon de Bourbon

Descrição: O Tubo de Bourdon consiste de um tubo de


seção oval que tem uma de suas extremidades fechada,
estando a outra aberta à pressão a ser medida.

Funcionamento: Com a pressão agindo em seu interior, o


tubo tende a ser tornar uma seção circular resultando em um
movimento em sua extremidade fechada. Esse movimento
através de engrenagens é transmitido a um ponteiro que irá
indicar uma medida de pressão em uma escala graduada.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 89 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 90

•89 •90

Medição de Pressão por Deformação Elástica - Tubo Medição de Pressão por Deformação Elástica - Tubo
de Bourbon de Bourbon
Tipos de Tubos de Bourdon Composição dos Tubos de Bourdon

Faixa de Operação: A pressão normal medida deve estar


próxima a 75% da escala máxima quando esta variável for
estática e próxima a 60% da escala máxima para o caso da
medição de pressão variável.
IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 91 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 92

•91 •92

•23
•15/02/2020

Medição de Pressão por Coluna de Líquido - Tubo em U Medição de Pressão por Coluna de Líquido - Tubo em U

Tubo em U: é constituído por um tubo de material O zero da escala está no mesmo plano horizontal que a superfície
do líquido quando as pressões P1 e P2 são iguais.
transparente (geralmente vidro) recurvado em forma de Neste caso, a superfície do líquido desce no lado de alta pressão e,
”U” e fixado sobre uma escala graduada. consequentemente, sobre no lado de alta pressão. A leitura se faz,
somando a quantidade deslocada a partir do zero nos lados de alta
e baixa pressão.
Faixa de Operação: 0 2000mmH2O/mmHg (baixa
pressão).

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 93 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 94

•93 •94

Medição de Pressão por Coluna de Líquido - Tubo em U Medição de Pressão por Coluna de Líquido Coluna Reta
Vertical

O ajuste do zero é feito em relação ao


lado de alta pressão. Neste tipo há
necessidade de ajustar a escala a cada
mudança de pressão.

A leitura é feita a partir do ponto


mínimo da superfície do líquido no
lado de alta pressão, subtraída do
ponto máximo do lado de baixa A pressão aplicada ao ramo de área maior provoca um pequeno
pressão. deslocamento de líquido nesta área e um grande deslocamento
no outro ramo (uma vez que o volume deslocado é o mesmo).

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 95 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 96

•95 •96

•24
•15/02/2020

Medição de Pressão por Coluna de Líquido Coluna Reta Medição de Pressão por Grandeza Elétrica Capacitivo
Inclinada

Medidor de Pressão Capacitivo: Consiste da deformação de


uma das armaduras do capacitor, diretamente pelo
processo. Tal deformação altera o valor da capacitância
total, medida por um circuito eletrônico.
➢ Circuitos sensíveis à temperatura são montados junto ao
sensor capacitivo.
➢ A relação entre capacitância e distância das armaduras,
devido à deformação, é não-linear. Faz-se necessário
uma compensação (linearização) através do circuito
eletrônico.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 97 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 98

•97 •98

Medição de Pressão por Grandeza Elétrica Capacitivo Medição de Pressão por Grandeza Elétrica Capacitivo

Sensor Capacitivo - Corte

Uma diferença de pressão entre as câmaras alta (H) e baixa (L)


produz uma força no diafragma isolador que é transmitida pelo
líquido de enchimento. A força atinge a armadura flexível
(diafragma sensor) provocando sua deformação, alterando o
valor da capacitâncias. Essa alteração é medida pelo circuito
eletrônico que gera um sinal proporcional à variação de pressão
aplicada à câmara da cápsula de pressão diferencial capacitiva.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 99 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 100

•99 •100

•25
•15/02/2020

Medição de Pressão por Grandeza Elétrica Capacitivo Medição de Pressão por Grandeza Elétrica Capacitivo

Pressão Diferencial
Pressão Manométrica

• As pressões P1 e P2 são aplicadas em cada câmara. • A pressão do processo é aplicada a uma das câmaras.

• Usado para medição de vazão e densidade. • A outra câmara é aberta para atmosfera.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 101 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 102

•101 •102

Medição de Pressão por Grandeza Elétrica Capacitivo Medição de Pressão por Grandeza Elétrica Capacitivo

Pressão Absoluta Medição de Nível

• Uma câmara é conectada a uma extensão com diafragma


• A pressão do processo é aplicada a uma das câmaras.
repetidor, e sujeita a pressão na base do tanque.
• A outra câmara é evacuada e selada.
• A outra câmara é ligada à parte superior do tanque.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 103 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 104

•103 •104

•26
•15/02/2020

Medição de Pressão por Grandeza Elétrica Strain-Gauges Medição de Pressão por Grandeza Elétrica Strain-Gauges

Os medidores do tipo ”strain-gauges” baseiam no princípio


de variação de resistência de um fio com a mudanças de
dimensão.

Quanto maior o comprimento do fio, maior será a variação


da resistência obtida e maior a sensibilidade do sensor para
uma mesma pressão (força) aplicada.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 105 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 106

•105 •106

Medição de Pressão por Grandeza Elétrica Strain-Gauges Medição de Pressão por Grandeza Elétrica Strain-Gauges

➢ O fio, apesar de estar solidamente ligado a lâmina de


base, precisa estar eletricamente isolado da mesma.
➢ Uma das extremidades da lâmina é fixada em um ponto
de apoio rígido enquanto a outra extremidade será o
ponto de aplicação de força.

O sensor consiste de um fio firmemente colado sobre uma lâmina


de base, e tão compacto quanto possível. (tira extensiométrica)

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 107 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 108

•107 •108

•27
•15/02/2020

Medição de Pressão por Grandeza Elétrica Strain-Gauges Medição de Pressão por Grandeza Elétrica Strain-Gauges

• Efeito da flexão: tração (fibras externas) e compressão (fibras


internas).

• O fio solidário a lâmina também sofrerá o alongamento


acompanhando a superfície externa, variando a resistência total.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 109 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 110

•109 •110

Medição de Pressão por Grandeza Elétrica Piezoelétrico Escolha do Tipo de Medidor

Escolha do Tipo de Medidor:


Os elementos piezoelétricos são • faixa de pressão;
cristais (cerâmica policristalina,
• característica química do fluido;
turmalina, titânio, quartzo ou quartzo
cultivado) que acumulam cargas • local de instalação do medidor.
elétricas em certas áreas de
estrutura cristalina, quando sofrem Observações:
uma deformação física, por ação de • Medição de óleos e líquidos inflamáveis usar solda na
uma pressão. tubulação de ligação dos instrumentos;
• Vapor de alta temperatura corroem o Bronze Fosforoso e o
• A quantidade elétrica produzida é proporcional à pressão Aço, usar medidor com selo d’ água;
aplicada, sendo esta relação LINEAR. • Cloro reage com água e corroem aço e bronze, usar selo de
diafragma;
• Esta carga é conectada à entrada de um amplificador, sendo • Amônia corroem o bronze e o bronze fosforoso, usar aço
indicada ou convertida em sinal de saída, para tratamento doce;
posterior. • Líquidos corrosivos, usar medidor do tipo diafragma;

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 111 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 112

•111 •112

•28
•15/02/2020

Recomendações de Uso Instrumentação Industrial

• O local de instalação do medidor, dentro do possível,


deve ter pouca variação de temperatura, perto da
origem de medição, com pouca pulsação e vibração;
• Construir a tubulação o mais curta possível, evitando
locais úmidos e com gases corrosivos;
• Colocar válvulas de bloqueio nas tomadas de NÍVEL
impulso de pressão para facilitar a manutenção;
• Na medição de gases que condensam com facilidade,
usar pote de condensação com dreno para evitar o
acúmulo de água na parte molhada do medidor.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 113 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 114

•113 •114

Instrumentação – Nível Indicador de Nível tipo Régua

Objetivos ➢ Boia que flutua na superfície do produto, transmitindo


seu movimento, através de um cabo, a um cursor que
indica o nível numa escala graduada.
➢ Estudar Elementos e Transmissores de Nível Mais
Utilizados
➢ Precisar Inventários (contidos em tanques e em
vasos)
➢ Em grande parte das aplicações essa medição
dispensa grande precisão.
➢ Em apenas algumas aplicações, tais como níveis de
reatores, água em caldeiras, tancagem em produtos
comercializados (compra e venda) é que a precisão
pode vir a ser importante.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 115 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 116

•115 •116

•29
•15/02/2020

Chaves de Nível Tipo Boia Visor de Nível (LG)

➢ Principio dos vasos comunicantes.


➢ Boia que flutua acompanhando o nível ou interface
de dois produtos em um tanque com diferentes ➢ Indicação Local.
densidades.
➢ Tipos:
➢ Montagem Lateral ou de Topo.
Ø Tubular:
➢ Indicação ON-OFF
➢Pouco utilizado.
➢Tubo de vidro com varetas metálicas para
proteção mecânica.
➢Pouca resistência a choques.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 117 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 118

•117 •118

Visor de Nível (LG) Visor de Nível (LG)

• Tipos:
➢ Plano
➢ Por reflexão (reflex) para acentuar contraste líquido-
vapor devido a diferença dos índices de refração
entre líquido e vapor (gás):
➢ Líquido (reflexão parcial) – apresenta tonalidade
escura.
➢ Vapor ou Fase Gasosa (reflexão total) – apresenta
tonalidade clara.
➢ Transparente – quando se deseja perceber a cor de
cada produto nas interfaces líquido- líquido.
➢ Permite a instalação de iluminadores.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 119 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 120

•119 •120

•30
•15/02/2020

Visor de Nível (LG) Visor de Nível (LG)

( a ) Visor reflex ( b ) Visor transparente


1 - Parafuso tipo “U”
2 - Corpo
3 - Junta de vedação
4 – Vidro
5 - Junta almofada
6 – Espelho
7 - Porca

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 121 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 122

•121 •122

Visor de Nível (LG) Visor de Nível (LG)

Visor reflex

Visor Transparente

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 123 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 124

•123 •124

•31
•15/02/2020

Visor de Nível (LG) Indicador de Nível Magnético

• Um ímã integrado a boia permite a


visualização do nível de um tanque
ou vaso através da atração de
elementos magnéticos.
Montagem do visor em seções:
• Recomenda-se que o comprimento
de um visor não seja maior que 750
mm ou mais que 3 seções.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 125 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 126

•125 •126

Medidor Tipo Borbulhador Medidor Tipo Borbulhador

• Aplicáveis na presença de líquidos corrosivos,


viscosos ou que se solidificam a temperatura ambiente
(tanque aquecido). Ex: Tanque de Enxofre em URE
(Unidade de Recuperação de Enxofre).
• O ar é injetado no tanque a uma pressão pouco
superior ao head correspondente ao nível máximo
(aproximadamente 20% acima da máxima pressão
hidrostática do tanque). A pressão de ar irá equilibrar a
coluna líquida (ρgh), acompanhando sempre suas
variações. A diferença de pressão entre a controladora
de pressão e a coluna de fluido é absorvida pelo
rotâmetro.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 127 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 128

•127 •128

•32
•15/02/2020

Medidor Tipo Borbulhador Medidor por Empuxo

• Também conhecidos como Displacer (Deslocamento


Variável).
• Nesse tipo de medidor, não há praticamente
movimento físico do deslocador (que se encontra
totalmente submerso).

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 129 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 130

•129 •130

Medidor por Empuxo Medidor por Empuxo

➢ Limitações:
• Fluidos Agressivos (contato direto com o fluido);
• Range de Medição até 3 metros;
• O peso do deslocador deve ser suficiente para submergir na
mais alta densidade de operação.
➢ Vantagens em relação a boia:
• Maior faixa de medição;
• Calibração mais fácil;
• Menor probabilidade de alarme falso devido a turbulências pois
o cabo está sob constante tensão mecânica.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 131 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 132

•131 •132

•33
•15/02/2020

Medidor de Nível por Pressão Medidor de Nível por Pressão


• Ajuste de Elevação do Instrumento

• Principio de Funcionamento: Altura da Coluna de


Líquido Diretamente Proporcional a Pressão.
• A medição pode ser:
• Com apenas o peso do líquido (Tanque Aberto)
• Pelo Diferencial entre 2 tomadas (Tanque
Fechado)

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 133 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 134

•133 •134

Medidor de Nível por Pressão Medidor Ultrassônico

• Ajuste de Supressão do • Utiliza como principio de operação a reflexão do sinal.


Instrumento
• D=ct/2, onde c é a velocidade de propagação
• Um sinal sônico gerado pelo sensor sofre reflexão em um
obstáculo (por exemplo, a superfície de um produto no tanque) e
retorna ao tanque após decorrido um tempo.
• O termo ultrassônico é geralmente utilizado mas operam,
normalmente, na faixa audível ou range sônico de 7,5kHz a 600kHz.
• Não entram em contato com o fluido sendo, portanto, indicados
para medição com fluidos agressivos.
• Melhores condições de operação com um meio de propagação
limpo e sem obstruções. Se for necessário medir o nível abaixo
dos obstáculos internos do vaso (agitadores, boias), haverá erro
na medição.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 135 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 136

•135 •136

•34
•15/02/2020

Medidor Ultrassônico Medidor Ultrassônico

• A medição do nível por ultrassom depende da temperatura do


Pulse Burst Radar X Onda Contínua com meio gasoso que se propaga (já que a velocidade de propagação
Modulação em frequência da onda sobre um meio depende de sua temperatura). Portanto,
pode ser necessário o uso de compensação de temperatura na
velocidade de propagação ao inferirmos o nível.
• Se a superfície líquida for turbulenta ou coberta com espuma, a
reflexão do sinal pode acontecer antes de incidir sobre o nível
propriamente, gerando um erro de medição.
• A presença de partículas sólidas na fase gasosa pode prejudicar
a leitura devido a dispersão do sinal em sua trajetória.
• O medidor ultrassônico necessita de ar ou de outro gás como
meio de transmissão. Já o radar, que veremos a seguir, se
propaga também no vácuo.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 137 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 138

•137 •138

Medidor Ultrassônico Radar de Onda Guiada (GWR)

• Princípio de operação: utiliza o mesmo princípio do radar


convencional (ultrassônico) com reflectómetro no domínio do
tempo (TDR), diferenciando-se pelo uso de uma sonda guia de
ondas;
• Fabricantes de referência: Magnetrol, Khrone, Rosemount
• Componentes: unidade transmissora e receptora e sonda guia
de ondas;

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 139 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 140

•139 •140

•35
•15/02/2020

Radar de Onda Guiada (GWR) Radar de Onda Guiada (GWR)

• TDR – Time Domain Reflectometry


• Utiliza pulsos eletromagnéticos para medir nível ou
distâncias;
• Quando um pulso emitido alcança uma descontinuidade
dielétrica (criada pela interface), parte do pulso é refletido;

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 141 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 142

•141 •142

Radar de Onda Guiada (GWR) Radar de Onda Guiada (GWR)

➢ Guia de Onda Coaxial


➢ O uso do guia de ondas viabiliza sinais de menor intensidade, • É a guia de ondas de maior eficiência. Seu funcionamento é
diminuindo assim a potência requerida e possibilitando a semelhante ao de um cabo coaxial, confinando toda energia
eletromagnética entre a haste interior e o tubo exterior. Esta
alimentação pelo par de 4 a 20 mA. Como o sinal é concentrado configuração torna o GWR imune a interferências por
em torno de uma guia de ondas, a medição é pouco afetada pela obstáculos próximos a sonda, além de permitir aplicações em
proximidade à parede e a obstáculos dentro do tanque, meios com baixos valores de constante dielétrica. Esta
turbulência e espumas. O instrumento pode ser instalado dentro configuração fechada da sonda também o torna mais sensível
do tanque/vaso ou utilizando câmaras externas novas ou já a erros de medição pela formação de revestimento e acúmulo
existentes. Existem três tipos de guias de onda: de material entre as partes interior e exterior da sonda.
• coaxial,
• dupla (rígida ou flexível),
• simples (rígida ou flexível).

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 143 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 144

•143 •144

•36
•15/02/2020

Radar de Onda Guiada (GWR) Radar de Onda Guiada (GWR)

➢ Guia de Onda Dupla ➢ Guia de Onda com Haste Simples


• É uma guia de ondas que possui eficiência menor que a sonda • O campo eletromagnético se distribui de forma diferente das sondas
coaxial, já que não confina o sinal eletromagnético. Este tipo de anteriores. Nestas sondas, o pulso se propaga do topo (referência de
sonda apresenta menor sensibilidade que as sondas coaxiais. Sua terra) para baixo com formato tetraédrico. É a que apresenta menor
construção a torna menos sensível a formação de revestimento, eficiência devido ao espalhamento do pulso. Estas sondas são pouco
sendo que a formação de pontes de material entre as hastes e a afetadas pela formação de revestimento ou acúmulo de material
deposição sobre os espaçadores podem levar à medições (importante em unidades como o coque), contudo são mais sensíveis
incorretas. Como o campo eletromagnético se distribui em torno a presença de obstáculos singulares localizados em sua proximidade
das hastes, este tipo de sonda é sensível à obstáculos localizados (menos de 450 mm).
muito próximos as suas hastes (100 mm).

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 145 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 146

•145 •146

Radar de Onda Guiada (GWR) Radar de Onda Guiada (GWR)


Exemplos:
Exemplos:
D = ct / 2
L=E-D

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•147 •148

•37
•15/02/2020

Radar de Onda Guiada (GWR) Radar de Onda Guiada (GWR)

➢ Características ➢ Vantagens:
Aumenta ➢ Medição de níveis com líquido tóxico;
Potência ➢ Alta precisão;
Coaxial Duplo Simples
➢ Tolera turbulência da superfície e espuma no líquido.
Aumenta
sensibilidade
a obstrução Coaxial Duplo Simples ➢ Desvantagens

Aumenta
➢ Caro;
sensibilidade ➢ Não pode ser aplicado em medições com sólidos por
Coaxial Duplo Simples causa do sinal fraco de reflexão.
a obstáculos

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 149 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 150

•149 •150

Medidor de Vibração Medidor de Capacitância

Principio de Funcionamento: Quando a interface ou nível do • Principio de Funcionamento: A medida que a superfície do nível for
subindo ou descendo, variamos o εr (permissividade dielétrica) do
produto atinge o sensor, ocorre mudança de vibração do mesmo, capacitor formado entre o vaso (primeira placa) e o sensor (segunda
atuando uma chave. placa).

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 151 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 152

•151 •152

•38
•15/02/2020

Medidor de Capacitância Medidor Radioativo

Com o nível do tanque aumentando, o valor da capacitância Principio de Funcionamento:


aumenta progressivamente a medida que o dielétrico ar é
substituído pelo dielétrico líquido a medir. • O sistema de medição por raios gamas consiste em uma
emissão de raios gamas (ondas eletromagnéticas com alto
poder de penetração) montado verticalmente na lateral do
tanque. Do outro lado do tanque teremos um câmara de
ionização que transforma a radiação Gama recebida em um
sinal elétrico de corrente contínua. Como a transmissão dos
raios é inversamente proporcional a altura do líquido do tanque,
a radiação captada pelo receptor é inversamente proporcional
ao nível do líquido do tanque, já que o material bloquearia parte
da energia emitida.
• Requer licença legal.

Com contato Sem contato

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•153 •154

Medidor Radioativo Instrumentação Industrial

FLUXO

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•155 •156

•39
•15/02/2020

Vazão Medição por Pressão diferencial


 A pressão diferencial é produzida por vários tipos de
elementos primários colocados na tubulação de forma tal
 É a quantidade volumétrica ou gravimétrica de um que o fluído passa através deles. A sua função é
fluido que escoa por um duto em unidade de tempo aumentar a velocidade do fluído diminuindo a área da
considerada. seção em um pequeno comprimento para haver uma
 Vazão Volumétrica é a quantidade de volume de queda de pressão. A vazão pode então, ser medida a
um fluido que escoa por um duto em unidade de partir desta queda.
tempo considerada.
 Principais tipos:
 Vazão Gravimétrica é a quantidade de massa de  Placa de Orifício;
um fluido que escoa por um duto em unidade de  Tubo Venturi;
tempo considerada  Bocal de Vazão;
 Orifício Integral;
 Tubo Pitot;
 Tubo Annubar.
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•157 •158

Medição de vazão por pressão Placa de orifício


diferencial
 Dos muitos dispositivos inseridos numa
 Uma vantagem primordial dos medidores de
tubulação para se criar uma pressão diferencial,
vazão por ΔP é que os mesmos podem ser
o mais simples e mais comum empregado é o
aplicados numa grande variedade de medições,
da placa de orifício.
envolvendo a maioria dos gases e líquidos,
inclusive fluidos com sólidos em suspensão, bem  Consiste em uma placa precisamente perfurada,
como fluídos viscosos, em uma faixa de e instalada perpendicularmente ao eixo de
temperatura e pressão bastante ampla. Um tubulação.
inconveniente deste tipo de medidor é a perda
de carga que o mesmo causa ao processo.

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•159 •160

•40
•15/02/2020

Placa de orifício Placa de orifício


 É essencial que as bordas do orifício  Vantagens
estejam sempre perfeitas, porque, se ◦ Instalação fácil
ficarem imprecisas ou corroídas pelo ◦ Construção
fluido, a precisão da medição será simples
comprometida. Costumeiramente, são ◦ Econômica
fabricadas com aço inox, monel, latão, ◦ Manutenção e
etc., dependendo do fluido. troca simples
 Desvantagens
◦ Alta perda de
carga
◦ Baixa
rangeabilidade

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•161 •162

Tubo Venturi Tubo Venturi


 A recuperação de pressão em um tubo Venturi é bastante
 O tubo Venturi combina dentro de uma unidade
eficiente, sendo seu uso recomendado quando se deseja
simples uma garganta estreitada entre duas seções um maior restabelecimento de pressão e o fluido medido
cônicas e está usualmente instalado entre duas carrega sólidos em suspensão. O Venturi produz um
flanges, em tubulações. Seu propósito é acelerar o diferencial menor que uma placa de orifício para uma
fluido e temporariamente baixar sua pressão mesma vazão e diâmetro igual à sua garganta.
estática.

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•163 •164

•41
•15/02/2020

Bocal de vazão Bocal de vazão


 O Bocal de vazão (Flow nozzle) é, em muitos  O perfil de entrada é projetado de forma a guiar a
aspectos, um meio termo entre a placa de orifício e veia até atingir a seção estrangulada do elemento
o tubo Venturi. O perfil dos bocais de vazão permite de medição, seguindo uma curva elíptica (projeto
sua aplicação em serviços em que o fluido é ASME) ou pseudoelíptica (projeto ISA). Seu
abrasivo e corrosivo. principal uso é em medição de vapor com alta
velocidade, recomendado para tubulações > 50 mm.

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•165 •166

Tubo de Pitot Tubo de Pitot


 É um dispositivo para
medição de vazão  A diferença entre
através da velocidade pressão total e a
detectada em um pressão estática
ponto de tubulação. da linha resulta na
Possui uma abertura
pressão dinâmica,
em sua extremidade.
que é proporcional
Tal abertura encontra-
se na direção da ao quadrado da
corrente fluida de um velocidade.
duto.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 167 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 168

•167 •168

•42
•15/02/2020

Annubar Annubar
 A barra sensora de pressão a
 O Annubar é um jusante possui um orifício
dispositivo de produção que está posicionado no
de pressão diferencial, centro do fluxo de modo a
que ocupa todo o medir a pressão do fluxo a
diâmetro do tubo. É jusante. A barra sensora de
projetado para medir a pressão de montante possui
vazão total, de forma vários orifícios, estes orifícios
diferente dos estão localizados
criteriosamente ao longo da
dispositivos tradicionais
barra, de tal forma que cada
de pressão diferencial.
um detecta a pressão total de
um anel.
IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 169 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 170

•169 •170

Rotâmetros Rotâmetros
 São medidores de
vazão por área
variável, nos quais
um flutuador varia
sua posição dentro
de um tubo cônico,
proporcionalmente
à vazão do fluido.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 171 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 172

•171 •172

•43
•15/02/2020

Rotâmetros Rotâmetro - características


 O fluido passa através do tubo da base para o topo.
Quando não há vazão, o flutuador permanece na base  Perda de carga no Rotâmetro:
do tubo e seu diâmetro maior é, em geral, selecionado ◦ É constante ao longo de todo o curso do flutuador e
de tal maneira que bloqueia a pequena extremidade do depende do peso específico do fluido e das características
tubo quase que completamente. do flutuador (peso, volume e área maior).
 Quando a vazão começa e o fluido atinge o flutuador, o  Recalibração da Escala:
empuxo torna o flutuador mais leve, porém, como o ◦ É possível, conhecendo-se o peso específico do flutuador,
flutuador tem uma densidade maior que a do fluido, o peso específico do fluido e temperatura de escoamento.
empuxo não é suficiente para levantar o flutuador.  Influência da Viscosidade:
 A área de passagem oferece resistência à vazão e a ◦ Dependerá da forma do flutuador e da área de passagem.
queda de pressão do fluido começa a aumentar.  Principal Vantagem:
Quando a pressão diferencial, somada ao efeito de ◦ Indicação local, direta e linear.
empuxo do líquido, excede a pressão devido ao peso do  Principal Desvantagem:
flutuador, então o flutuador sobe e flutua na corrente
fluida. ◦ É a pior alternativa para transmissão e controle.

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•173 •174

Disco Nutante Medidores lobulares


 Este tipo de medidor é  Os rotores lobulares são os mais utilizados para
utilizado principalmente para
medições de vazões de gases. Estes dispositivos
medidores de vazão de água,
sendo utilizado principalmente possuem dois rotores com movimentos opostos
em resistências. com a posição relativamente fixa internamente, a
 O líquido entra no medidor uma estrutura cilíndrica.
através da conexão de
entrada, passa por um filtro
indo ao topo da carcaça
principal. O fluido então se
movimenta para baixo, através
da câmara de medição, indo
até a base do medidor e daí a
conexão da saída do medidor.
IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 175 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 176

•175 •176

•44
•15/02/2020

Medidores Lobulares Medidores tipo turbina


 O medidor é constituído, basicamente, por um rotor
 A câmara de medição é formada pela parede do montado axialmente na tubulação.
cilindro e a superfície da metade do rotor. Estando  O rotor é provido de aletas que o fazem girar quando
o rotor na posição vertical um determinado passa um fluido na tubulação do processo. Uma
volume de gás ficará retido no compartimento de
medição. Como o rotor gira devido a pequena bobina captadora com um ímã permanente é
diferença de pressão entre a entrada e saída, o montada fora da trajetória do fluido.
volume medido do gás é descarregado na base
do medidor.
 Esta ação sucede-se 4 vezes em uma
movimentação completa com os rotores em
deslocamentos opostos e a uma velocidade
proporcional ao volume do gás deslocado.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 177 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 178

•177 •178

Medidores tipo turbina Medidor por Efeito Coriolis


 Quando este se movimenta através do tubo, o rotor gira  É um instrumento de grande sucesso no momento,
a uma velocidade determinada pela velocidade do fluido pois tem grande aplicabilidade desde a indústria
e pelo ângulo das lâminas do rotor. A medida que cada alimentícia, farmacêutica, química, papel, petróleo,
lâmina passa diante da bobina e do ímã, ocorre um entre outras. Sua medição, independe das variáveis
variação da relutância do circuito magnético e do fluxo de processos, densidade, viscosidade, condutibilidade,
magnético total a que está submetida a bobina. pressão, temperatura e perfil do fluido.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 179 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 180

•179 •180

•45
•15/02/2020

Medidor por efeito Coriolis Medidor por efeito Coriolis


 Este medidor de
vazão utiliza um  Próximo da parte inferior de • Sem vazão
fenômeno físico que cada “U“ existem eletroímãs que no tubo
envolve a inércia e a fazem os dois tubos oscilarem
aceleração centrípeta. em suas frequências naturais de
vibração e cuja a amplitude não
 A vazão de uma ultrapassa alguns milímetros.
tubulação é dividida Com o passar de fluido pelos
em duas por dois tubos, em função desta
oscilação, surge uma torção nos
tubos paralelos que tubos cuja defasagem permite a
possuem forma de “U” medição da vazão mássica.
, e ao fim destes tubos Esta defasagem é medida por
a vazão volta a ser sensores magnéticos instalados
conduzida por um nas partes retas dos tubos em •Com vazão
único tubo. “U”.
no tubo
IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 181 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 182

•181 •182

Medidor tipo eletromagnético Medidor tipo eletromagnético


 Princípio: Lei de Faraday
 “Quando um condutor se move com velocidade
perpendicular a um campo magnético é induzida
uma diferença de potencial”
E=B.L.v

•Onde:
•E = tensão gerada (volts)
•B = densidade de fluxo
•magnético (wb/m2)
•L = distância dos eletrodos (m)
•v = velocidade (m/s)
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•183 •184

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Medidor tipo eletromagnético Medidor tipo eletromagnético


 Medidores magnéticos são ideais para medição de
produtos químicos altamente corrosivos, fluidos com
sólidos em suspensão, lama, água, polpa de papel, etc.
Sua aplicação estende-se desde saneamento até
indústrias químicas, papel e celulose, mineração e
indústrias alimentícias. A única restrição é que o fluido tem
que ser eletricamente condutivo. Tem, ainda, como
limitação o fato de fluidos com propriedades magnéticas
adicionarem um certo erro de medição. •É de suma importância que a
parede interna da tubulação não
•conduza eletricidade e que a
parte do tubo ocupada pelo
volume definido pelas bobinas
não provoque distorções no
campo magnético.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 185 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 186

•185 •186

Medidor tipo Vortex Medidor tipo Vortex


 O efeito vortex pode ser observado no vibrar de fios
ou cordas ao vento, ou ainda em uma bandeira que
tremula. Os vortex gerados repetem-se num tempo
inversamente proporcional à vazão.
 Nas aplicações industriais pode-se medir a vazão de
gases, líquidos incorporando ao obstáculo reto
sensores que percebam as ondas dos vortex e gerem
um sinal em freqüência proporcional à vazão.

IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 187 IEM UNIFEI – Instituto de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Itajubá 188

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•15/02/2020

Obrigado.

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