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1 - PROCESSOS
Autor: Dilbert
Processos estão presentes em diversos momentos da vida de uma pessoa. Por exemplo:
Em um dia normal de trabalho, após acordar a pessoa realiza um “ritual particular” que
tipicamente inclui as seguintes tarefas: levantar, tomar banho, vestir-se para o trabalho, tomar
café da manhã e se dirigir ao local de trabalho. Este “ritual particular” pode ser encarado como
um processo.
Um nadador, quando estiver em preparação para uma competição, também realizará um “ritual
particular” (e disciplinado!), que pode incluir: despertar às 7h da manhã, tomar um café da
manhã equilibrado e voltado para a preparação física, arrumar-se para o treino, dirigir-se ao
local de treinamento, realizar alongamentos, realizar exercícios fora d’água e realizar os
exercícios na água. O conjunto de atividades coordenadas realizadas diariamente pelo atleta
também pode ser considerado um processo.
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“Em termos técnicos, processo é um grupo organizado de atividades correlatas que, em conjunto, cria
um resultado de valor para os clientes. Processo, de forma simples, é aquilo que cria os resultados
que a empresa fornece ao cliente” (HAMMER & CHAMPY, 1995).
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1. Sequência temporal de atividades a serem executadas, bem como tarefas que fazem parte das
atividades:
•UML
•Listas de Verificação
•Guia para Identificação de Casos de Uso
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USUÁRIO ESPECIFICADOR:
Definir as regras de negócio do sistema.
Definir os requisitos do sistema.
Participar das reuniões de levantamento de requisitos
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GERENTE DE PROJETOS:
Planejar as atividades de requisitos.
Promover a resolução de eventuais conflitos.
Alinhar expectativas das partes interessadas.
ANALISTA DE REQUISITOS:
Realizar entrevistas para identificação dos requisitos do sistema.
Elaborar o Modelo de Casos de Uso.
Elaborar as Especificações de Casos de Uso.
4. Produtos de Trabalho
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O uso de processos definidos e institucionalizados traz uma série de benefícios às organizações, entre
eles:
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padrões para organização, escrita e divulgação dos processos promove um entendimento padrão
entre as áreas.
Com o uso de processos é possível definir claramente as fronteiras entre as áreas, bem como os
resultados esperados das mesmas.
Resultados previsíveis
Com o uso dos processos, a atuação das áreas da organização se torna padronizada. Com a definição
clara dos resultados esperados e a repetição dos processos de trabalho, os resultados tornam-se
previsíveis.
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2 - MEDIÇÕES EM PROCESSOS
Os processos são medidos com os objetivos de:
Estimar e prever:
Avaliar e comparar;
Entender;
Controlar;
Melhorar.
Estimar e prever
Nossa organização tem sido assertiva em seus prazos? Existem problemas nas estimativas realizadas?
Os desvios nos prazos acordados estão em um nível contornável?
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Avaliar e comparar
Os índices de qualidade dos produtos são satisfatórios? O volume de defeitos tem sido reduzido até
antes da entrega dos produtos? Para uma determinada tecnologia utilizada, o nível de qualidade do
produto desenvolvido em um projeto é semelhante ao nível obtido em projetos anteriores?
Entender
Que processos necessitam de maior investimento em melhoria? Quais são as áreas críticas dos
processos onde a maior parte dos problemas é identificada? Quais as causas raízes dos problemas
mais comuns?
Controlar
Os resultados das medições estão dentro das faixas (metas) aceitáveis? Quais as ocorrências que
requerem ações diretas? Quando?
Melhorar
Que ações podem ser tomadas? Que processos precisam ser aprimorados? Que ferramentas de apoio
podem automatizar os processos para que sejam obtidos resultados melhores?
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É através do uso dos processos de medição que os resultados dos processos de trabalho são avaliados.
Conforme os resultados apurados, é possível avaliar se a organização está alcançando os objetivos
definidos.
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Pode fazer parte da CATEGORIA ELITE A o atleta que possui um currículo de tempos mínimos em provas
oficiais, obrigatoriamente válidos/confirmados nos últimos 12 (doze) meses.
Uma pessoa que não seja necessariamente um atleta e que não atende aos requisitos das categorias de
elite, pode se inscrever na categoria atletas Pelotão Geral.
A título de exemplo, “Mário” é um atleta que se enquadra na Categoria “Atletas Elite” e que mantém
uma rotina contínua de treinamentos. Em condições normais de saúde, é esperado que o desempenho
de Mário durante o treinamento se mantenha estável:
DIAS DE TREINO TEMPO
Dia 1 1h
Dia 2 50 min
Dia 3 01:10 hs
... 55 min
Dia n ...
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“João” não é um corredor profissional e participará da corrida na categoria “Atletas Pelotão Geral”.
Todos os finais de semana, João realiza o mesmo percurso realizado por Mário diariamente.
DIAS DE TREINO TEMPO
Dia 1 2,5 hs
Dia 2 3 hs
Dia 3 3,5 hs
... 2 hs
Dia n ...
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A partir dos gráficos pode-se dizer que o desempenho de João apresenta mais variações do que o
desempenho de Mário. Para João melhorar o seu desempenho seria necessário observar as causas das
variações e eliminá-las:
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Se a alimentação não obedece a uma disciplina, adotar uma dieta balanceada pode influenciar
positivamente o desempenho futuro!
Sigma ( σ ) é uma escala de medição que permite que as melhorias sejam avaliadas.
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“O Seis Sigma é um programa de qualidade que, quando aplicado da forma correta, melhora a
experiência dos clientes, promove a redução dos custos e a construção de líderes melhores.”
Jack Welch.
O Seis Sigma é uma metodologia disciplinada para a eliminação de defeitos em processos. O objetivo
principal do Seis Sigma é implementação de uma estratégia baseada em medições, que tem por foco a
melhoria e a redução da variação dos processos.
De acordo com o Seis Sigma “a meta é que um processo apresente 3,4 defeitos sobre um milhão de
oportunidades”. A tabela abaixo apresenta o significado de “Seis sigma” em termos de qualidade e
defeitos por milhão:
No contexto da Tecnologia da Informação, o modelo pode ser aplicado na avaliação dos processos de
engenharia de software.
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O DMAIC (Define, Measure, Analyse, Improve and Control) é uma estratégia de qualidade para
melhoria de processos baseada em dados.
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O Seis Sigma é baseado na metodologia DMAIC. A figura abaixo ilustra o modelo e suas atividades
principais:
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Aprendizagem contínua.
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BSC – Balanced Scorecard é um sistema de gestão estratégica que tem por objetivos:
O Mapa Estratégico é uma representação visual das relações de causa e efeito entre os objetivos
estratégicos nas quatro perspectivas estratégicas compreendidas no BSC:
Perspectiva Financeira.
Perspectiva do Cliente.
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O diagrama de causa-efeito tem por objetivo demonstrar de forma gráfica as potenciais causas de
variação ou problema, conforme exemplifica a figura abaixo:
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FMEA é uma técnica de prevenção que identifica os defeitos potenciais em processos, que pode resultar
no planejamento de ações que visam a eliminação ou minimização de eventuais riscos.
Amostragem
Permite a seleção de uma amostra que represente o universo dos itens utilizados em uma análise.
Testes de Hipóteses
É uma técnica utilizada para testar hipóteses sobre causas de variação em processos e sobre soluções.
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o gerenciamento de projetos,
o gerenciamento de processos,
a engenharia de sistemas,
a engenharia de hardware,
a engenharia de software e
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A. Área de processo
Uma área de processo é um conjunto de práticas relacionadas a uma área que, quando
implementadas, satisfazem a um conjunto de metas consideradas importantes para realizar
melhorias significativas naquela área.
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Validação (VAL)
Verificação (VER)
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B. Metas específicas
Uma meta específica descreve as características que devem estar presentes para uma implementação
adequada de uma área de processo.
Ela é um componente requerido do modelo utilizada nas avaliações para determinar se uma área de
processo está implementada.
C. Metas genéricas
As metas genéricas são componentes requeridos do modelo utilizadas nas avaliações para determinar
se uma área de processo está implementada e são denominadas “genéricas” porque a mesma
declaração de meta se aplica a várias áreas de processo.
Relação de Metas e Práticas Específicas é um componente informativo das áreas de processo que lista
as metas específicas (componentes requeridos) e as práticas específicas (componentes esperados).
E. Práticas específicas
A prática específica é a descrição de uma atividade considerada importante para a satisfação da meta
específica associada.
As práticas específicas são componentes esperados do modelo que descrevem as atividades esperadas
visando à satisfação das metas específicas de uma área de processo.
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G. Subpráticas
A subprática é uma descrição detalhada que orienta a interpretação e implementação de uma prática
específica ou uma prática genérica.
Subpráticas podem ser expressas de forma prescritiva, mas, na verdade, são componentes informativos
que apenas visam fornecer ideias que sejam úteis para melhoria de processo.
H. Práticas genéricas
As práticas genéricas são componentes esperados do modelo e são denominadas “genéricas” porque
a mesma prática se aplica a várias áreas de processo.
Elas descrevem uma atividade considerada importante para a satisfação da meta genérica associada.
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O CMMI faz o uso de níveis para descrever um caminho evolutivo recomendado para uma organização
que deseja melhorar os processos utilizados para desenvolver e manter seus produtos e serviços.
A representação contínua;
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Esses níveis são um meio para melhorar, de forma incremental, os processos correspondentes a uma
determinada área de processo.
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Esses níveis de maturidade auxiliam na previsão dos resultados de futuros projetos. Há cinco níveis de
maturidade, numerados de 1 a 5, conforme ilustra a figura abaixo:
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A distribuição das áreas de processo nos níveis de maturidade é ilustrada pela figura abaixo:
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O objetivo da área de processo Medição e Análise (MA) é fornecer subsídios para desenvolver e
manter uma capacidade de medição utilizada para dar suporte às necessidades de informação para
gestão.
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Fornecer resultados objetivos que possam ser utilizados na tomada de decisões bem
fundamentadas e na implementação de ações corretivas apropriadas.
A área de Medição e Análise apoia todas as áreas de processo, fornecendo práticas específicas que
orientam os projetos orientam os projetos e as organizações no alinhamento das necessidades e
objetivos de medição, utilizando uma abordagem de medição que forneça resultados objetivos:
Esses resultados podem ser utilizados na tomada de decisões baseadas em fatos e na implementação de
ações corretivas apropriadas.
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5.3- MPS.BR
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Os modelos MPS estão descritos por meio de documentos em formato de guias. O Guia Geral MPS de
Software contém a descrição da estrutura dos modelos MPS e detalha o Modelo de Referência MPS
para Software (MR-MPS-SW), seus componentes e as definições comuns necessárias para seu
entendimento e aplicação.
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5.4- MR-MPS-SW
O Modelo de Referência MPS para Software (MR-MPS-SW) define níveis de maturidade que são uma
combinação entre processos e sua capacidade.
Os diferentes níveis de capacidade dos processos são descritos por atributos de processo (AP). São eles:
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B Gerência de Projetos – GPR (evolução) AP 1.1, AP 2.1, AP 2.2, AP 3.1 e AP 3.2, AP 4.1 e
AP 4.2
Validação – VAL
Aquisição – AQU
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O propósito do processo Medição é coletar, armazenar, analisar e relatar os dados relativos aos
produtos desenvolvidos e aos processos implementados na organização e em seus projetos, de forma a
apoiar os objetivos organizacionais.
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RESUMO
Podemos dizer que três pilares sustentam a definição de processos:
Os processos são medidos com os objetivos de estimar, prever, avaliar e comparar resultados, entender
de que forma os processos são executados e controlar os mesmos.
O Seis Sigma é uma metodologia disciplinada que, com o uso de medições, tem por objetivo a melhoria
e a redução da variação dos processos. Baseado na metodologia DMAIC (Define, Measure, Analyse,
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Improve and Control), o Seis Sigma faz uso de diversas ferramentas e técnicas para a análise e melhoria
do desempenho dos processos.
No que se refere a Medição em Processos, existem modelos reconhecidos pelo mercado que
apresentam recomendações e práticas na definição e execução dos processos relacionados ao
planejamento e execução dos processos de medição:
O MR-MPS-SW define níveis de maturidade que são uma combinação entre processos e sua
capacidade. Este modelo apresenta o Processo de Medição – MED que é voltado para a coleta, o
armazenamento, a análise e o relato dos dados relativos aos produtos desenvolvidos e aos
processos implementados na organização e em seus projetos, de forma a apoiar os objetivos
organizacionais.
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1. Foco no cliente;
2. Liderança;
4. Abordagem de processo;
6. Melhoria contínua;
Foco no cliente
As organizações dependem dos clientes, logo, é natural que as necessidades desses interessados
sejam atendidas.
Liderança
Os líderes têm um papel fundamental na condução dos esforços das equipes para o alcance dos
objetivos organizacionais.
Abordagem de processo
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Melhoria contínua
Decisões que alcançam o objetivo estabelecido são tomadas com base em fatos concretos.
Uma organização e seus fornecedores são interdependentes, e uma relação de benefícios mútuos
aumenta a habilidade de ambos em agregar valor.
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Um “sinal” da situação da economia de um país, por exemplo, pode ser dado através de
indicadores relacionados à inflação.
Sintomas como dor e febre são indicadores de que a saúde de uma pessoa está comprometida.
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requisitos instáveis,
insatisfação do cliente,
podem ser indicadores de que existem problemas nos processos relacionados à engenharia do software.
Tais problemas impactam de forma negativa a qualidade esperada – em termos de processo de trabalho
e produto.
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Simplicidade
Os indicadores devem ser definidos de forma clara e que não gere uma interpretação duvidosa.
Mensurável
Os indicadores devem ser elaborados de forma que seja possível mensurar os resultados, definir
metas e verificar o alcance das mesmas.
Justificável
Os indicadores devem ter uma razão, um fator motivador que justifique a sua criação.
Importância
Rastreabilidade
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3 - CONCEITOS ENVOLVIDOS
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Os conceitos em exemplos:
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Nível Estratégico:
Tem por função a tomada de decisões em nível estratégico e o fornecimento de recursos para
a implementação dos projetos estratégicos da organização.
O Planejamento Estratégico é uma das ferramentas mais importantes relacionada a este nível
organizacional.
Nível Tático:
Tem por função promover o alinhamento das ações departamentais e seus resultados com a
estratégia definida e a administração.
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O Plano Tático pode ser gerenciado com o auxílio de indicadores de unidades organizacionais
e departamentos.
Nível Operacional:
Nível que executa Planos de Ações, que são o desdobramento do planejamento tático.
Formado pelos executores das atividades voltadas para a operação da organização. Pode ser
formado também por líderes que acompanham diretamente as atividades operacionais.
O resultado das medições de processos pode ser apresentado sob a forma de indicadores
operacionais.
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As organizações que desejam alcançar bons resultados precisam responder às seguintes perguntas:
Temos capacidade para atender os nossos objetivos e atender bem o nosso cliente?
O Indicador de Desempenho de Processo (Key Performance Indicator) é uma métrica agregada que
está relacionada a um objetivo estratégico e possui pelo menos um valor alvo (meta) definida.
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a) Indicadores estratégicos
São os indicadores diretamente ligados a fatores críticos de sucesso da organização e estão ligados a
objetivos estabelecidos em nível estratégico.
Exemplos:
b) Indicadores de capacidade
São indicadores que medem o quanto a organização pode produzir em determinado espaço de tempo.
Exemplo:
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c) Indicadores de produtividade
São indicadores que medem a relação entre os produtos construídos e os recursos necessários para a
construção dos mesmos. Estão ligados à eficiência: relação entre o resultado alcançado e os recursos
utilizados – “fazer da melhor forma com o mínimo de recursos possíveis”.
Exemplo:
d) Indicadores de qualidade
São indicadores que medem a adequação dos produtos aos requisitos definidos – o quanto os produtos
atendem os requisitos estabelecidos pelo cliente. Estão relacionados à eficácia: extensão na qual as
atividades planejadas são realizadas e os resultados planejados, alcançados – “fazer da melhor forma,
alcançando os resultados esperados”.
Exemplo:
AUMENTAR A QUALIDADE DOS Índice de Produtos sem erros de alta criticidade após 95%
PRODUTOS implantação
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5 - INDICADORES E DASHBOARDS
Dashboards são painéis de controle que provêm uma visão gráfica do desempenho organizacional
como um todo. Os dashboards utilizam as informações relacionadas aos indicadores de desempenho
e métricas estabelecidas.
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Fonte: Tecnologia da Informação Para Gestão - 8ª Ed. 2013 - Efraim Turban, Linda Volonino.
Prover uma visão mais objetiva do status do projeto e da performance dos processos.
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É um erro acreditar que utilizar muitas medições significa poder monitorar todos os processos. A
seleção e o uso dos indicadores de desempenho devem levar em consideração os objetivos da
organização – claramente mapeados e mensuráveis.
Para que um indicador possa prover a visão que a organização necessita é importante que os insumos
para a geração deste indicador sejam coletados no momento adequado. As análises também
precisam ocorrer no tempo certo. Por exemplo, dados relacionados à satisfação do cliente devem ser
preferencialmente coletados de forma contínua, pois desta forma vai permitir o diagnóstico de
possíveis pontos de insatisfação e a definição de ações necessárias para a correção/ melhoria dos
serviços e mudança da visão do cliente.
O processo de medição de desempenho deve ser o mais simples e de menor custo possível. Por
exemplo, em uma organização que se preocupa com seu resultado financeiro, não é adequado
sobrecarregar o custo de um processo de suporte que tem por foco o suporte aos processos
finalísticos da organização.
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S •Specific (Específico)
•A métrica deve ser clara!
M •Measurable (Mensurável)
•A métrica deve ser quantificada e possível de ser comparada
A •Attainable (Alcançável)
• A métrica deve estar alcançável no contexto ao qual ela se aplica
•Realistic (Realista)
R • É adequada às condições da organização (processos, custos, metas
definidas)
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Satisfazer o cliente.
Software funcional.
Equipe motivada.
A velocidade do desenvolvimento.
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Equipes que trabalham com processos ágeis de desenvolvimento (Scrum, por exemplo) organizam o
desenvolvimento em sprints limitadas dentro de um período de tempo. No início da sprint, a equipe
prevê a quantidade de trabalho que ela será capaz de realizar.
O Gráfico de Burndown (Burndown Chart) é o instrumento utilizado pelas equipes ágeis que ilustra o
progresso do trabalho realizado no decorrer da sprint.
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Horas.
Para cada dia da sprint está prevista uma quantidade de trabalho a ser realizado (linha
pontilhada no gráfico).
Conforme os dias passam, uma quantidade de trabalho é realizada (linha azul do gráfico).
O objetivo da equipe é completar todo o trabalho planejado antes do final do sprint. Este gráfico pode
ser analisado diariamente.
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7.2- Velocidade
A velocidade é uma métrica que se refere à equipe: corresponde a taxa de produção de um software
funcional. Pode ser definida como a quantidade de pontos de história (story points) que uma equipe é
capaz de entregar por sprint.
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No gráfico acima, o eixo Y corresponde à quantidade de Pontos de História existentes no backlog. O eixo
X corresponde às sprints previstas e realizadas. Para cada sprint é apresentada:
A título de exemplo, supomos que existam 30 Pontos de História a serem realizados no backlog. Um
dado conhecido é que a equipe é capaz de produzir 10 Pontos de História por sprint. O PO pode então
prever que serão necessárias 3 sprints para que o backlog seja todo atendido.
O PO (Product Owner) pode utilizar a velocidade como indicador que prevê o quão rápido a equipe pode
trabalhar no backlog existente:
Uma eventual queda na velocidade da equipe é sinal de que alguma parte do processo de
desenvolvimento ágil pode ter se tornado ineficiente e necessita de melhoria.
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Para cada História de Usuário planejada, o esforço da equipe é direcionado para o ciclo contínuo de
codificação e integração, geração de build para testes, testes e entrega. Cada história possui um
conjunto automatizado de testes e somente após a conclusão bem-sucedida destes testes (software
com qualidade) a história de usuário é dada como concluída.
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Codificar
História de
Usuário
Gerar build
Entregar
para testes
Testar
Funcionalidades Testadas e Entregues (Running Tested Features) é uma métrica utilizada para avaliar
a execução de projetos ágeis. O objetivo é aumentar o valor de negócio entregue por funcionalidade
desenvolvida, em que o foco está na visão do cliente: é ele que faz o aceite da funcionalidade quando
ela é considerada concluída.
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da Sprint. O comportamento esperado é representado pelo gráfico: à medida que ocorre o avanço dos
trabalhos na Sprint, mais entregas de valor para o cliente devem ser realizadas.
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As seguintes recomendações são aplicáveis no uso de métricas nos processos ágeis de desenvolvimento:
A análise deve ter foco nas tendências e não necessariamente em números absolutos.
O uso das métricas deve promover a comunicação clara e contínua do progresso do trabalho
e da velocidade da equipe ágil.
Fazer uso de poucas métricas, selecionando somente aquelas que agreguem valor ao trabalho
da equipe.
Promover o envolvimento de todos os integrantes da equipe nas ações que visem melhorias
de desvios apontados pelos resultados da medição.
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RESUMO
Os indicadores são dados quantificados de grande importância para as organizações, pois auxiliam nos
processsos de gerenciamento e avaliação do alcance dos objetivos definidos.
Para que sejam efetivos, os indicadores devem ser simples, mensuráveis, justificáveis e ter a importância
reconhecida na organização.
KPI – Key Performance Indicators ou indicadores de desempenho de processos pode ser definido como
uma métrica que deve estar relacionada a um objetivo estratégico e que deve possuir uma meta que
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pode ser monitorada e alcançada. O devido acompanhamento dos indicadores de desempenho fornece
insumos para que as organizações tomem ações de melhoria de processos, resultados e do
envolvimento de todos os níveis organizacionais no alcance dos resultados.
O dashboard – painel de controle – é um instrumento que pode ser utilizado no monitoramento dos
indicadores de desempenho.
No contexto dos processos ágeis de desenvolvimento de software, os indicadores devem ser utilizados
de forma que possam fortalecer os pilares desta forma de construir o software: Satisfação do cliente,
motivação da equipe envolvida e entregas contínuas de software funcional – que agrega valor ao
cliente.
Gerentes de Projetos;
Lideranças Técnicas;
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Definir responsabilidades
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Inicialmente é necessário definir a abrangência dos indicadores, ou seja, que nível deve ser mensurável:
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Em nível de projetos, escolhidos conforme critérios específicos (por exemplo, projetos críticos
ou que possibilitam a abertura de novos negócios).
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Durante a etapa de definição de objetivos de medição, o Grupo de Melhoria de Processos deve analisar
os insumos disponíveis, conforme maturidade e processos da organização:
Planos de Projeto: Os planos de projeto apresentam informações críticas que vão nortear a
condução do projeto e os resultados esperados.
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Mapa Estratégico: É a relação visual das relações de causa e efeito entre os objetivos
estratégicos, nas quatro perspectivas estratégicas compreendidas pelo BSC (Balanced Score
Card). A figura abaixo apresenta um exemplo de Mapa Estratégico:
Planos de Negócios: É um instrumento que documenta um negócio e seus objetivos, bem como
a estratégia e o conjunto de ações necessárias para que os objetivos sejam alcançados. É uma
importante ferramenta de comunicação empresarial.
Do ponto de vista dos processos de medição e análise, a saída esperada da etapa “Definir os Objetivos
de Medição” é o Plano de Medições (parcial, com as definições estabelecidas até o momento).
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Durante esta etapa, o Grupo de Melhoria de Processos deve especificar os indicadores e todas as
informações necessárias para coleta e análise dos mesmos.
A seleção dos indicadores deve ser feita com base em critérios predefinidos. Algumas recomendações
para esta etapa são:
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Do ponto de vista dos processos de medição e análise, a saída esperada da etapa “Definir os Indicadores
de Desempenho” é o Plano de Medições (parcial, com as definições estabelecidas até o momento).
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Durante esta etapa, o Grupo de Melhoria de Processos deve apresentar o mapeamento dos indicadores
e o valor que a utilização dos mesmos deve trazer para a organização.
Gerentes de Projetos
Lideranças Técnicas
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São exemplos de critérios para a avaliação dos indicadores por parte dos interessados:
Importância
Simplicidade
Representatividade
Clareza
Custo-benefício
Do ponto de vista dos processos de medição e análise, a saída esperada da etapa “Validar os Indicadores
de Desempenho” é o Plano de Medições (parcial, com o comprometimento das partes interessadas).
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Durante esta etapa, o Grupo de Melhoria de Processos deve refinar o Plano de Medições. Para cada
indicador acordado com as partes interessadas, é necessário definir:
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
Fórmula
Fontes de Coleta
Meta
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A fórmula define como deve ser calculado um indicador. As seguintes recomendações se aplicam à
definição da fórmula de cálculo:
A fórmula deve permitir que o indicador seja interpretado de uma forma única.
A fórmula deve permitir a obtenção de um resultado que deve fazer sentido no contexto do
indicador definido.
Veja um exemplo
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Exemplo
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Uma porcentagem:
As fontes de coleta representam a origem dos dados a serem utilizados na fórmula do indicador. São
exemplos de fontes de coleta:
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A meta é um valor numérico que reflete o resultado esperado para um determinado indicador. O gráfico
abaixo apresenta um exemplo do conceito:
Uma organização hipotética tem como meta de faturamento mensal o valor de R$ 350.000,00. Isto quer
dizer que este é o valor esperado de faturamento por mês. Considerando “Faturamento” como um
indicador e o gráfico acima, as seguintes análises podem ser realizadas:
No mês de janeiro, a meta de faturamento foi ultrapassada – a empresa faturou mais do que
o esperado! O resultado do indicador ficou acima da meta definida, o que significou um
resultado positivo para a organização.
No mês de março, a meta de faturamento não foi alcançada – a empresa faturou menos do
que o esperado! O resultado do indicador ficou abaixo da meta definida, o que significou um
resultado negativo para a organização.
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
o De objetivos que a organização quer alcançar frente ao mercado onde ela se insere.
Do ponto de vista dos processos de medição e análise, a saída esperada da etapa “Definir Fórmulas,
Métricas e Metas” é o Plano de Medições (parcial, com as definições estabelecidas até o momento).
As metas devem refletir algo que se deseja alcançar (no caso do exemplo do gráfico, o objetivo a ser
alcançado – a meta – é um faturamento estável no decorrer do tempo).
Os resultados do indicador precisam ser comparados com uma referência (no caso do exemplo do
gráfico, o valor faturado por mês precisa ser comparado ao valor estabelecido como meta de
faturamento).
Uma meta faz sentido a uma realidade da organização em um momento específico. A organização
está em constante mudança. No contexto do exemplo dado no gráfico, novos negócios firmados
motivariam a revisão da meta definida.
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6 - DEFINIR RESPONSABILIDADES
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
O objetivo desta etapa é definir os responsáveis que vão atuar diretamente nos procedimentos de
coleta, análise e divulgação de resultados.
Durante esta etapa, o Grupo de Melhoria de Processos deverá, para cada indicador estabelecido, definir
os papéis ou grupos que deverão realizar diretamente os procedimentos de coleta, análise e divulgação
dos resultados.
A definição das responsabilidades deve levar em consideração a estrutura da organização. Alguns papéis
que podem ser citados como exemplo de responsáveis:
Do ponto de vista dos processos de medição e análise, a saída esperada da etapa “Definir
Responsabilidades” é o Plano de Medições (parcial, com as responsabilidades definidas para os
procedimentos de coleta, análise e divulgação de resultados).
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
Durante esta etapa, o Grupo de Melhoria de Processos deverá, para cada indicador estabelecido, definir
os passos necessários para a coleta dos dados dos indicadores. Antes de iniciar este trabalho, algumas
premissas devem ser observadas:
Os dados devem estar disponíveis e acessíveis nos meios definidos (ferramentas de apoio a
gestão, cronogramas, planilhas etc.).
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Periodicidade: Mensal
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
Periodicidade: Mensal
Do ponto de vista dos processos de medição e análise, a saída esperada da etapa “Definir os
Procedimentos de Coleta” é o Plano de Medições (parcial, com os procedimentos de coleta
especificados).
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Durante esta etapa, o Grupo de Melhoria de Processos deve, para cada indicador estabelecido, definir
os passos necessários para a análise dos resultados dos indicadores.
Escolher técnicas que apresentem os resultados de forma visual, por exemplo, gráficos de barra,
histogramas, tabelas, gráficos de dispersão.
Definir ações para os casos nos quais os dados não estão disponíveis.
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Periodicidade: Semestral
Análise:
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Do ponto de vista dos processos de medição e análise, a saída esperada da etapa “Definir os
Procedimentos de Análise” é o Plano de Medições (completo, pronto para ser validado pelas partes
interessadas).
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Durante esta etapa, o Grupo de Melhoria de Processos deve apresentar a versão final do Plano de
Medições para as partes interessadas, com o objetivo de obter o comprometimento das mesmas para
que os indicadores possam ser utilizados.
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RESUMO
Os indicadores são importante instrumento de gestão para apoio à tomada de decisões nas
organizações e que necessitam de respaldo de todas as partes interessadas para que possam ser
implementados de forma a trazer resultados positivos para a organização.
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
1 - MELHORIA DE PROCESSOS
“A qualidade nunca é um acidente; é sempre o resultado de elevada intenção, esforço sincero, direção
inteligente e execução hábil; que representa a escolha sábia de muitas alternativas” (William A. Foster).
De acordo com a norma ISO 9001, a organização deve planejar e implementar processos de
monitoramento, medição, análise e melhoria para:
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
02
A melhoria de processos pode ser definida como um programa de atividades concebido para
melhorar o desempenho e a maturidade dos processos da organização, bem como os resultados
desse programa.
Neste contexto, o verbo “melhorar” traz consigo uma série de ideias. Veja aqui.
Medição e Análise.
Colaboração dos níveis hierárquicos executores dos processos das áreas fim e meio.
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
Veja aqui
Passagem de um estado atual para uma situação que se acredita ser melhor.
03
c) Motivações Corretas
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
Garantir que os projetos de melhoria tenham visibilidade na organização e junto aos clientes.
É importante definir objetivos do processo de melhoria que estejam alinhados com os objetivos e
estratégias da organização. Tais objetivos devem ser definidos de forma que todos entendam o real
valor das melhorias para a organização.
Motivações Corretas
O sucesso está diretamente ligado a obter conscientização da importância da melhoria por parte de
todos os integrantes da organização, em especial, nas seguintes questões:
Na garantia de que todos os integrantes da organização estão conscientes do apoio que a Alta
Direção dá ao processo de melhoria.
Prover treinamento nos processos definidos, bem como em métodos e ferramentas de apoio.
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
Processos definidos.
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ISO 9000:2000
Norma internacional que descreve os princípios essenciais dos sistemas de gerenciamento da qualidade,
objeto da família de normas ISO 9000.
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
Foi desenvolvido pela FNQ – Fundação Nacional da Qualidade e é utilizado para promover a melhoria da
qualidade da gestão e o aumento da competitividade das organizações.
Desenvolvido pelo SEI (Software Engineering Institute), provê diretrizes baseadas em melhores práticas
para a melhoria dos processos e habilidades organizacionais, contemplando o ciclo de vida de produtos
e serviços. Envolve a avaliação da maturidade da organização ou a capacidade de suas áreas de
processo.
MR-MPS-SW
O Modelo de Referência MPS para Software (MR-MPS-SW) define níveis de maturidade que são uma
combinação entre processos e sua capacidade. Foi criado no contexto do programa MPS.BR,
coordenado pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), com apoio
do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP),
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID/FUMIN).
Seis Sigma
“Um sistema abrangente e flexível para alcançar, sustentar e maximizar o sucesso empresarial. É
singularmente impulsionado por uma estreita compreensão das necessidades dos clientes pelo uso
disciplinado de fatos, dados e análise estatística e pela atenção diligente à gestão, melhoria e reinvenção
dos processos de negócio” (PANDE, NEUMAN & CAVANAGH, 2001). Possui como objetivo principal a
melhoria do desempenho do negócio através da melhoria do desempenho dos processos
05
O processo de melhoria contínua de uma organização pode ser definido com base em frameworks e
padrões disponíveis no mercado. Iremos rever alguns a seguir.
a) A metodologia PDCA
A metodologia Plan-Do-Check-Act (PDCA) pode ser considerada como uma ferramenta para gestão da
qualidade, que permite um maior controle dos processos. A figura abaixo apresenta o ciclo PDCA e suas
etapas:
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06
No modelo CMMI-DEV a área de processos voltada para a melhoria contínua é Foco nos Processos da
Organização (OPF).
O objetivo da área de processo Foco nos Processos da Organização (OPF) é fornecer subsídios para
planejar, implementar e implantar melhorias nos processos da organização com base na compreensão
dos pontos fortes e pontos fracos dos processos e dos ativos de processo da organização.
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Pontos fortes, pontos fracos e oportunidades de melhoria podem ser determinados utilizando como
base normas ou modelos de processo, tais como o modelo CMMI ou normas da ISO (International
Organization for Standardization – Comissão Internacional de Normalização).
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No modelo MPS-BR o processo que tem por foco a melhoria contínua é Avaliação e Melhoria do
Processo Organizacional – AMP.
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A figura abaixo demonstra um exemplo de processo de Melhoria Contínua, cujas etapas serão
apresentadas na sequência.
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Os resultados das avaliações de processos também são utilizados como insumo para o planejamento das
melhorias e podem indicar necessidades referentes a:
Criação de novos produtos de trabalho, padrões e modelos que visam auxiliar a equipe no
desenvolvimento do software.
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O Plano de Melhoria de Processos é o plano que tem por objetivo estabelecer formalmente o
programa de melhoria da organização: todo o planejamento que vai assegurar que os esforços de
melhoria de processo na organização sejam adequadamente gerenciados e implementados.
Definição dos Planos de Ação que serão elaborados e acompanhados durante o período de
vigência do plano de melhorias.
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A definição da periodicidade das análises críticas dos indicadores a serem realizadas junto a Alta
Direção.
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O Plano de Avaliações dos Processos é um produto de trabalho que tipicamente contém as seguintes
informações:
O escopo da avaliação.
A logística da avaliação.
Constatações de avaliações que evidenciam os pontos fortes e pontos fracos dos processos da
organização.
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c) Os planos de ação
Os Planos de Ação de processo são planos de implementação detalhados que visam melhorias
específicas para tratar pontos fracos usualmente identificados pelas avaliações.
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
As ações mantidas nos Planos de Ação tipicamente são mantidas pelo grupo responsável pela melhoria
de processos na organização. Os planos devem conter:
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Projetos impactados:
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
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Para que seja possível iniciar a execução dos planos elaborados é necessário obter a aprovação dos
mesmos por parte dos principais envolvidos.
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Esta atividade tem por objetivo a avaliação dos processos e a identificação de melhorias potenciais.
Verificar a aderência aos modelos de referência, quando aplicável. São exemplos de modelos de
referência: CMMI-DEV e MPS-BR.
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
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Revisão das propostas de melhoria de processos submetidas pelos gerentes, lideranças técnicas,
equipes ou partes interessadas relevantes para a organização..
Antes de serem implantadas, as melhorias devem ser devidamente priorizadas conforme critérios
predefinidos. São exemplos de critérios para a priorização de melhorias:
Prioridades da organização.
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Durante esta atividade os planos de ação estabelecidos são realizados. São tarefas comuns a esta
atividade:
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120 – Engenharia de Software 02 | Unidade 03
Assegurar que os resultados da implementação dos planos de ação satisfaçam aos objetivos de
melhoria de processo da organização.
Como parte das atividades decorrentes da execução das melhorias planejadas, os ativos de processo da
organização são implantados. São tarefas típicas da implantação de ativos de processos:
O detalhamento dos planos para implantação, em toda a organização, tanto dos ativos de
processo da organização como de mudanças.
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Durante esta atividade está previsto o reporte dos resultados do programa de melhoria para a Alta
Direção. São informações relevantes de reporte:
Recomenda-se que os resultados do programa de melhoria de processos também sejam reportados aos
diversos níveis da organização. São informações relevantes neste reporte:
Lições aprendidas.
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RESUMO
A melhoria de processos pode ser entendida como um conjunto de iniciativas que compõem um
programa de atividades criado com um objetivo principal: melhorar o desempenho e a maturidade dos
processos da organização.
Motivações corretas.
O assunto Melhoria de Processos é tratado por alguns dos modelos e normas mais conhecidos no
mercado, entre eles: ISO 9000:2000, CMMI-DEV, MR-MPS-SW e Seis Sigma.
Planejar a melhoria.
Avaliar processos.
Implantar melhorias.
Plano de Ações.
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