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FORMAÇÃO ECONÔMICA DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO
1. Antecedentes (1500-1555)
• Hostilidade dos indígenas
• Sem colonização portuguesa

• Período (1555-1567) – Baía de Guanabara


 Ocupação francesa (Villegagnon)
 Colônia de povoamento – França Antártida

• Reação portuguesa (1565)


 Fundação do Rio de Janeiro por Estácio de Sá
2. ECONOMIA NO SÉC. XVI

• Pecuária
• Lavoura de cana-de-açúcar (entre 1583 e 1623 a baía
da Guanabara passou de 60 para 120, exportando
açúcar para Portugal)
• Exportação do ouro de minas gerais pelo porto do RJ
• Comércio de escravos
• Produção de tabaco
• pesca de baleia
• Manufatura da construção naval
• Casa da moeda no rio, em 1698 (ouro em minas
gerais)
3. Séculos XVIII e XIX

• 1763 o Rio de Janeiro tornou-se a sede do Vice-reino


do Brasil e a capital da colônia.
• Chegada família real em 1808
Conseqüências

 reformas urbanas
a transferência de órgãos de administração pública e
justiça,
a criação de novas igrejas,
 hospitais,
quartéis,
 fundação do primeiro banco do país - o Banco do
Brasil
 Imprensa Régia, com a Gazeta do Rio de Janeiro.
 Nos anos seguintes também surgiram :
o Jardim Botânico
a Biblioteca Real (hoje Biblioteca Nacional)
e a Academia Real Militar, antecessora da atual
Academia Militar das Agulhas Negras – AMAN)
Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios

Obs.: Fortalecimento da lavoura cafeeira no Vale do


Paraíba em detrimento da lavoura canavieira na
região Norte Fluminense
4. Ascensão e queda do poder cafeeiro
Resultado da ascensão da café:
•surgimento de novos centros urbanos
•esplendor das fazendas dos "barões do café“
•desenvolvimento da educação (construção de escolas)

Processo que dura até a libertação dos escravos em


1888

• Fim da mão-de-obra escrava


• exaustão do solo
• e redução produtividade (safra colhida)
5. O estado do Rio e a Primeira República
• Continuação do declínio das plantações de café
• Transformação dos antigos cafezais em
pastagens para a pecuária
•não acompanhamento do desenvolvimento
industrial de São Paulo
6. A Revolução de 1930 e o Estado Novo
•Mudança da matriz econômica brasileira: do setor
primário exportador para o secundário
• Construção da Companhia Siderúrgica Nacional
(CSN) em Volta Redonda (vale do Paraíba)
• Fábrica Nacional de Motores (FNM) em Duque de
Caxias
• Expansão da malha rodoviária estadual
• Companhia Nacional de Álcalis (sal, soda cáustica) –
Arraial do Cabo 1943
7. Década de 1950 a 1970

a)Governo JK (1956-61)
• transferência da capital para o centro-oeste
(Brasília)

Objetivo: Interiorizar o desenvolvimento

Situação alcançada
• Esvaziamento
• econômico, político
• e intelectual do RJ
• Criação da Universidade Federal do Estado do
Rio de Janeiro, posteriormente denominada
Universidade Federal Fluminense - UFF),
•Centrais Elétricas Fluminenses, posteriormente
CERJ – Atual AMPLA
b) Regime Militar

•Ponte Rio-Niteroi
• Usina Termonuclear de Angra dos Reis
• 1975 - União dos Estados da Guanabara e do Rio
de Janeiro

8. Década de 1980/90

a) Governo Brizola
•amparo às comunidades carentes, encaradas como
de cunho populista.
• Sambódromo
• CIEPs
• Linha Vermelha
•UENF
•amplia o sistema de abastecimento hídrico do
Guandú e dá início ao Programa de Despoluição
da Baía de Guanabara (PDBG).

•Problemas:

• Finanças estaduais
•Escalada da violência
b) Governo Garontinho/ Rosinha

• Políticas sob críticas de cunho assistencialista: Ex:


restaurante popular, Cheque-Cidadão e Jovens pela
Paz
• Auxílio ao norte/ noroeste do estado
• Criação da Delegacia Legal

Entre a década de 1980/90 a Bacia de Campos se


transformará na principal área de produção
petrolífera do Brasil 85% da extração.
c) Governo Cabral (2006)

• Melhoramento na gestão da dívida do estado


• Nova Política de Segurança Pública ( UPPs,
Renovação da frota, Novo quadro de
policiais/formação, Inteligência policial, etc.)
• Criação da UPAs
ANÁLISE POR DIVISÃO REGIONAL
a)Norte e Noroeste Fluminense

Municípios:

Noroeste: Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana,


Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do
Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula,
Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá

Norte: Campos dos Goytacazes, Carapebus,


Cardoso Moreira, Conceição de Macabu,
Macaé, Quiçaça, São Fidelis, São Francisco de
Itabapoana, São João da Barra
Base econômica

• Petróleo
• Pecuária de corte e leiteira
• Agricultura (rizicultura)
•Construção civil
• Indústria têxtil e de vestuário
• Alimentos e bebidas

Obs.:
São João da Barra
•Porto do Açú
•Mineroduto
Quissamã

• Usina de álcool

Itaperuna
• Frigorífico Frighohelena

Bom Jesus de Itabapoana

•Usina de álcool

Itaocara e Aperibé

•UHE da Light
b) Centro-Fluminense

Municípios:Cantagalo ,Carmo ,Cordeiro, Macuco,Bom


Jardim ,Duas Barras, Nova Friburgo ,Sumidouro,Santa
Maria Madalena ,São Sebastião do Alto, Trajano de
Morais,Areal, Comendador Levy Gasparian, Paraíba do
Sul, Sapucaia ,Três Rios

Base econômica
Indústria têxtil e de vestuário
Destaques
Lafarge – Industria cimentícia em Cantagalo
Bom Jardim – Indústria de produtos plásticos
c) Baixadas

Municípios: Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Silva


Jardim, Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo,
Cabo Frio, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia
,Saquarema

Base econômica: Construção civil


Industria de transformação
Material de transporte
Alimentos e bebidas
Química e farmacêutica
Turismo
Itaboraí – Comperj
Rio das Ostras – ZEN (zona especial de negócios)
ligada ao setor offshore de Macaé
São Gonçalo – Petroquímica com o grupo Ultra
d) Metropolitana do Rio de Janeiro

Municípios: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim,


Itaboraí, Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói
,Nova Iguaçu, Queimados, Rio de Janeiro ,São Gonçalo,
São João de Meriti ,Tanguá
Industria
Construção civil
Serviços
Química
Farmacêutico
Têxtil
Papel e gráfica26
e) Sul Fluminense
Base econômica

Municípios: Angra dos Reis, Parati, Barra do Piraí, Rio das


Flores, Valença, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí,
Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Volta Redonda

Base econômica

Metalurgia
Transporte
Construção civil
g) Serrana

Municípios: Petrópolis, São José do Vale do Rio


Preto, Teresópolis

Base econômica: Industria têxtil, Industria de


transformação, Agropecuária (avicultura em S.J.V.
Rio Preto)
CARACTERÍSTICAS HUMANAS DO
TERRITÓRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

1. População

•Indígenas: Tupis-guaranis

Tupinanbás
Tupiniquins Botocudo Goytacazes
/Tamoios
• Europeus:

Portugueses Africanos Alemães Suíços

Italianos Espanhóis
GRUPO ÉTNICO PORCENTAGEM

BRANCOS 54,5%

NEGROS 12,6%

MESTIÇOS 32,4%

AMARELOS E 0,4%
INDÍGENAS
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO
TERRITÓRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
1. Clima: tropical – subdividindo-se em

Tropical Tropical
semi-úmido altitude
a)Tropical semi-umido
• Elevadas médias termicas ( Média entre 22°C a
24°C)
• Pouca amplitude térmica anual (ATA)
• Elevado índice pluviométrico (concentrado no
verão) verão chuvoso – inverno seco (média entre
1.000 a 1.500 milímetros anuais)
2. Relevo

O estado do Rio de Janeiro é formado por duas


unidades de relevo:

 Planície litorânea – correspondendo a Baixada


Fluminense
 Serras e planaltos do leste-sudeste - Serra
Fluminense
a)Baixada Fluminense

• Acompanha o litoral compondo metade da porção


territorial do Estado, com largura variável e composta
por altitude média inferior a 300 mts e onde
predomina o acúmulo de sedimentos.
b) Serras fluminenses:

•ocupa o interior do estado, por isso está localizado


entre a Baixada Fluminense, ao sul e o vale do rio
Paraíba do Sul.

• A Serra do Mar recebe diversas denominações


locais:

Serra dos Serra da


Orgãos Mantiqueira
•O ponto mais alto do Rio de Janeiro é o Pico das
Agulhas Negras (2.791 metros) localiza-se na
serra da Mantiqueira
b) Tropical de altitude

• Ocorrência : região serrana, Itatiaia


• Moderadas médias termicas ( Média anual 16°C)
(verões variando entre quentes e amenos e na
maioria das vezes, chuvosos, e invernos frios e
secos)
• Maior amplitude térmica anual (ATA)
• Elevado índice pluviométrico (concentrado no verão)
verão chuvoso – inverno seco (se aproximando dos
2.500 mm anuais)
Fator: chuva de relevo (orográfico)
3. Solos

•De um modo geral, os solos fluminenses são


relativamente pobres (ácidos) e com poucos
nutrientes,
• No vale do Paraíba (solo de terra roxa) e no norte
noroeste do estado (Campos, Cantagalo, Cordeiro,
Itaperuna, etc) são os mais propícios a prática
agrícola.
4. Vegetação

Presença de: Floresta tropical úmica (mata atlântica),


mangues e campos limpos formados pela destruição
da vegetação nativa
CARACTERÍSTICAS HUMANAS DO
TERRITÓRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
1. População

•Indígenas: Tupis-guaranis

Tupinanbás
Tupiniquins Botocudo Goytacazes
/Tamoios
• Europeus:

Portugueses Africanos Alemães Suiços

Italianos Espanhóis
GRUPO ÉTNICO PORCENTAGEM

BRANCOS 54,5%

NEGROS 12,6%

MESTIÇOS 32,4%

AMARELOS E 0,4%
INDÍGENAS
a)Floresta tropical úmida (mata atlântica)

• Latifoliada
• Arvores altas
• Densa
• Grande biodiversidade
• Bioma mais devastado do Brasil (no estado só
restam 10%)
b) Manguezais

•O Manguezal, também chamado de mangue, é


um ecossistema costeiro de transição entre os
ambiente terrestre e marinho

• Área no Estado do Rio de Janeiro: margens da


baía de guanabara, enseadas, barras (tijuca),
desenbocaduras de rios, lagunas e reentrâncias
costeiras, onde haja encontro de águas de rios
com a do mar
GRUMARI

ILHA DO FUNDÃO
c) Campos Limpos

• Vegetação rasteira (- 50 cm)


• Gramímeas
• Pouca incidência de vegetais complexos
Geografia do RJ

Prof. Alex Mendes


Orientação – aula 01
1.3 A importância dos pontos de
referência
NORTE
 Pontos Cardeais: são pontos
principais utilizados como padrão de
localização ou pontos de referência.
OESTE LESTE
 Através deles é possível localizar
qualquer lugar sobre a superfície da
Terra, são eles:

a) o Norte e o Sul que apontam na SUL


direção dos pólos terrestres;

b) o Leste e o Oeste que apontam para


o lado do nascer e do pôr do Sol,
cruzando a linha Norte-Sul.
Como precisar mais uma orientação?
1.4 Orientando com mais
precisão: Rosa dos ventos
A Rosa dos Ventos é
construída a partir da
identificação dos pontos
cardeais
Os pontos colaterais são
identificados entre dois
pontos cardeais.
Os pontos sub-colaterais
são identificados entre um
ponto cardeal e um ponto
colateral.
A Rosa dos Ventos é a
base de orientação de todos
os instrumentos atuais de
navegação e localização.
É possível orientar através de outras referências?

1.5 Como identificar os pontos cardeais de maneira


prática?
 Identificar a posição que o Sol aparece.
 Identificar o horário ou período da posição do Sol
naquele instante.
 Período da manhã (aproximadamente entre 05:30 e
11:59) estender o braço direito para onde o sol nasce
identificando o LESTE.
 Período da tarde (aproximadamente entre 12:01 e
18:00) estender o braço esquerdo para onde o Sol se
põe identificando o OESTE.

 Na verdade, a cada dia do ano, o Sol nasce e se põe


num ponto diferente. Por isso, se tomarmos o Sol
como referência para nos orientarmos a cada dia,
tomaremos uma direção diferente ou por exemplo,
apontaremos o braço direito para o lado leste, o
braço esquerdo para o lado oeste, a frente para o
lado norte e as costas para o lado sul.
1.6 Cuidados na orientação utilizando o “movimento
aparente do Sol” como referência
 Observe o horário representado na situação descrita;
 Observe o deslocamento e o tamanho das sombras produzidas pelos
objetos descritos na situação;
 Identifique o lado leste em relação ao local onde você está;
 Identifique os outros pontos cardeais.
Geografia do RJ

Prof. Alex Mendes


Orientação – aula 02
1.7 Coordenadas geográficas: localizando com exatidão.

 São os elementos geográficos que nos dão condições para


localizar qualquer ponto sobre a superfície terrestre.

 As coordenadas geográficas foram determinadas por meio de


observações astronômicas e satélites geodésicos. Suas
informações são expressas em graus, minutos e segundos.

 A coordenada geográfica é indicada através de duas variáveis:


a longitude e a latitude.
1.8 Como identificar a longitude?
 Identifique sua referência: meridiano de
Greenwich, que divide o planeta em
dois hemisférios: ocidental e oriental;

 Identifique a distância em graus do


ponto em relação ao meridiano de
referência;

 Identifique o hemisfério no qual o ponto


se localiza: leste ou oeste;

 As linhas imaginárias posicionadas


verticalmente (meridianos) determinam
a longitude;

 A longitude varia de 0° ( no meridiano


de Greenwich ) a 180° para leste e
180° para oeste.
1.9 Como identificar a latitude?
 Identifique sua referência: linha do
Equador, que divide o planeta em dois
hemisférios: setentrional e meridional;

 Identifique a distância em graus do


ponto em relação ao paralelo de
referência;

 Identifique o hemisfério no qual o


ponto se localiza: norte ou sul;

 As linhas imaginárias posicionadas


horizontalmente (paralelos)
determinam a latitude;

 A latitude varia de 0° ( na linha do


Equador ) a 90° para norte e 90°
para sul.
2.0 Como identificar um ponto no planisfério?
 Para localizar um ponto na superfície terrestre, identificamos primeiro a latitude e
depois a longitude, ou seja, suas coordenadas geográficas.

É o cruzamento de um paralelo com um meridiano que nos dará sua posição exata.

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