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INTRODUÇÃO
A Igreja Cristã nasceu no momento em que Jesus convocou Seu
primeiro discípulo para a obra de Deus (ver Jo 1.35-51). Jesus
chamava, e as pessoas vinham se agregar ao Grupo Santo. A história
da vida do Mestre nós bem a conhecemos, através dos Evangelhos e
demais livros do Novo Testamento. Mas, o que aconteceu quando o
Cabeça da Igreja deixou este mundo?
Atos 1.6-12 nos fala da ascensão do Senhor e nos reporta que a Igreja
perseverava unânime em oração. Ora, sabemos que é impossível
buscar a presença do Senhor sem a ação do Espírito. O Evangelho de
João nos diz que o Espírito já havia sido dado aos discípulos antes
do Pentecoste, diretamente por Jesus ressurreto (Jo 20.22). Sob o
poder e ação do Espírito esses mesmos discípulos escolheram
Matias, como substituto para Judas Iscariotes, o traidor.
ou dádiva de Deus. O crente vive pela fé, não porque seja justo em si
mesmo, ou porque cumpra as exigências da justiça divina, mas
porque Deus lhe dá esse dom. A fé não é uma qualidade do homem,
pela qual ele mereça uma recompensa da parte de Deus.
grande basílica, que é hoje o orgulho da Igreja romana, foi uma das
causas indiretas da reforma protestante.
As teses negavam, ainda, o pretenso poder de a igreja de ser
mediadora entre o homem e Deus e de conferir perdão aos
pecadores. A resposta da Igreja Romana foi rápida e violenta, visto
que Lutero havia mexido em uma das maiores fontes de receita da
Igreja.
Diante das teses e da repercussão que elas alcançaram, o papa
intimou Lutero a comparecer a Roma para se justificar. Ora, isso
significaria morte certa. Lutero não escaparia da fogueira. Por
providência divina, o Eleitor da Saxônia protegeu seu súdito,
ordenando que o caso fosse discutido na Alemanha. No debate que
se seguiu, Lutero foi mais longe ainda, declarando que o papa não
tinha autoridade divina e que os concílios eclesiásticos não eram
infalíveis. Essas afirmações configuraram um rompimento definitivo
com a Igreja Católica Romana.
pretender que Deus seja como nós mesmos desejamos que Ele seja.
O fato é que Deus, em Sua revelação, se nos dá a conhecer de um
modo muito distinto. A suprema revelação de Deus tem lugar na
cruz de Cristo e, portanto, em lugar da teologia da glória, é
necessário que o crente siga o caminho da teologia da cruz. O que
essa teologia busca é ver Deus, não onde nós queremos vê-Lo, nem
como nós desejamos que Ele seja, mas sim onde Deus se revela, e
como Ele mesmo se revela, isso é, na cruz. Ali, Deus se manifestou
na debilidade, no sofrimento e no escândalo. Ou seja, Deus atua de
modo radicalmente distinto do que se poderia esperar. Deus, na
cruz, destrói todas as nossas idéias pré-concebidas da glória divina.
PARTE II
O desejo do autor:
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CETAPES – HISTÓRIA DA IGREJA I
IMPÉRIO ROMANO
TETRARQUIA
(284 a 307 d.C.)
INTRODUÇÃO.
Três períodos abrangeram a história do processo civil romano,
compreendendo cada um seu sistema processual típico:
1º. Processo das ações da lei.
2º. Processo formulário.
3º. Processo extraordinário.
Essa delimitação é apenas convencional, pois apesar das três fases
específicas e distintas, em momentos de mudança, coexistiram dois
sistemas processuais diferentes até que o mais antigo caísse em
desuso.
Em nosso estudo abordaremos o sistema das ações da lei, utilizado
no direito pré-clássico. Porém, antes disso, a fim de um melhor
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CETAPES – HISTÓRIA DA IGREJA I
LEGADO DE ROMA
A civilização romana foi original e criadora em vários campos: o
Direito Romano, codificado no século VI, ao tempo do imperador
Justinianus, constituiu um corpo jurídico sem igual nos tempos
antigos e forneceu as bases do direito da Europa medieval, além de
ter conservado sua vigência, em muitas legislações, até os tempos
modernos. As estradas romanas, perfeitamente pavimentadas,
uniam todas as províncias do império e continuaram a facilitar os
deslocamentos por terra dos povos que se radicaram nas antigas
terras imperiais ao longo dos séculos, apesar de seu estado de
abandono. Conservaram-se delas grandes trechos e seu traçado foi
seguido, em linhas gerais, por muitas das grandes vias modernas de
comunicação. As obras públicas, tais como pontes, represas e
aquedutos ainda causam impressão pelo domínio da técnica e o
poderio que revelam. Muitas cidades européias mostram ainda em
seu conjunto urbano os vestígios das colônias romanas que foram no
passado. Se, em linhas gerais, a Arte Romana não foi original, Roma
teve o mérito de haver sabido transmitir à posteridade os feitos dos
artistas gregos. Os poucos vestígios que sobreviveram da pintura
romana mostram que as tradições gregas continuavam vivas. Os
temas indicam a crescente preocupação religiosa, a serviço dos
imperadores divinizados; referem-se, principalmente, à
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CETAPES – HISTÓRIA DA IGREJA I
ARTE ROMANA
Roma é um dos centros culturais mais importantes do Ocidente e
boa parte de seus monumentos remonta à antiguidade. Caius
Mecenas, conselheiro do imperador Augustus, que reinou no final do
século I a.C., foi o primeiro dos grandes patronos da arte. Em sua
época surgiram o conhecedor de arte e o turista em busca de
tesouros culturais e, pela primeira vez, os artistas obtiveram o
mesmo prestígio que políticos e soldados. Arte romana é o conjunto
das manifestações culturais que floresceram na península itálica do
início do século VIII a.C. até o século IV d.C., quando foram
substituídas pela arte cristã primitiva. As criações artísticas dos
romanos, sobretudo a arquitetura e as artes plásticas, atingiram
notável unidade, em conseqüência de um poder político que se
estendia por um vasto império. A civilização romana criou grandes
cidades e a estrutura militar favoreceu as construções defensivas,
como fortalezas e muralhas, e as obras públicas (estradas,
aquedutos, pontes etc.). O alto grau de organização da sociedade e o
utilitarismo do modo de vida romano foram os principais fatores que
caracterizaram sua produção artística.
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CETAPES – HISTÓRIA DA IGREJA I
COLISEU
magistrados. Por cima dos muros ainda se podem ver as mísulas que
sustentavam o velarium, grande cobertura de lona destinada a
proteger do sol os espectadores.
MOEDA ROMANA
As moedas romanas oferecem uma visão única da antiga vida
romana, porque eram usadas diariamente por todos, do imperador
ao mais simples cidadão de Roma ou de alguma Província e Colônia
do Império. As moedas nos mostram muito sobre o que era
importante para o povo romano: como eles celebravam suas festas,
seus feriados, ocasiões religiosas e seus deuses; como os
imperadores queriam ser vistos pelo seu povo através das "virtudes"
cunhadas em suas moedas; além de nos dar excelentes retratos dos
imperadores, de suas esposas e filhos, dos famosos edifícios e
templos há muito tempo transformados em ruínas.
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