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02 Sistemas-Tadeu
02 Sistemas-Tadeu
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A administração só pode ser efetuada através da covariação (qualidade que propicia as
partes componentes de qualquer sistema de mudarem em conjunto) dos processos internos e
externos. Se o administrador se preocupar somente com as variações internas, ou seja, as
intra-organizacionais, ele estará se distanciando da tarefa integral. O administrador
independente de seu nível hierárquico deve estar atento tanto ao ambiente de sua área,
como a inserção desta área num conjunto mais amplo. Já nos escalões superiores onde são
tomadas as decisões estratégicas, a influencia do meio ambiente é importantíssima.
Qualquer que seja o sistema aberto que se esteja comtemplando, eles sempre apresentará
em seu funcionamento as seguintes características ou componentes:
a – objetivo: é a razão da existência do sistema, isto é, a finalidade para a qual o sistema foi
criado.
b - as entradas do sistema, cuja função caracteriza as forças que fornecem ao sistema o
material, a informação e a energia para a operação ou processo, o qual gerará determinadas
saídas do sistema sintonizadas com os objetivos estabelecidos.
c – processamento: é a parte do sistema que transforma ou processa as entradas, produzindo
resultados ou produtos. È o fenômeno que modifica as entradas.
d - as saídas do sistema que correspondem aos resultados do processo de transformação. As
saídas podem ser definidas como as finalidades para as quais se uniram objetivos, atributos
e relações dos sistemas. As saídas devem ser coerentes com os objetivos do sistema.
e - os controles e avaliações do sistema verificam se as saídas estão coerentes com os
objetivos estabelecidos. Para realizar o controle e avaliação, é necessária uma medida de
desempenho do sistema chamada padrão.
f - a retroalimentação, ou realimentação ou feedback do sistema, que pode ser considerado
como a reintrodução de uma saída sob a forma de informação. Essa realimentação é um
instrumento de regulação retroativo, ou de controle, em que as informações realimentadas
são resultado das divergências verificadas entre as respostas de um sistema e os parâmetros
previamente estabelecidos. Assim, o objetivo do controle é reduzir as discrepâncias ao
mínimo, bem como propiciar uma situação em que esse sistema se torna auto-reguladas.
Realizamos o controle do feedback para identificarmos as causas das distorções entre o
padrão e o realizado. As correções que deverão ser feitas, dizem respeito a dois fatores
específicos: ou o padrão estabelecido é inadequado e, portanto, deve ser redefinido, ou o
resultado é proveniente de um processamento incorreto, devendo ser reorganizado.
Objetivos
Controle
e
Aval iação
Retr oalimenta
ção
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2.1.4 - Ambiente do Sistema.
O ambiente é onde o sistema está inserido; é de onde provem as entradas; é onde o sistema
lança suas saídas; portanto, sistema e ambiente estão intimamente relacionados. Como o
ambiente, unidade maior que se lhe sobrepõe, está em mudança contínua, ele força a que a
organização seja obrigada a ter um processo de adaptação dinâmico. Vê-se que o ambiente
tanto pode surgir como recurso para o sistema ou como uma ameaça.
O ambiente também é chamado de meio ambiente, meio externo, meio ou entorno.
Níveis de um sistema.
Ecossistema
Sistema
Subsistema Subsistema
As empresas são como um sistema aberto em permanente contato com seu ambiente e se
caracterizam por equilíbrio dinâmico. Esse intercâmbio é constituído de fluxos contínuos de
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entradas e saídas de matéria, energia e/ou informações, caracterizando, dessa forma, o
equilíbrio dinâmico, a partir de uma adaptação da empresa em relação a seu ambiente.
Os subsistemas empresariais variam de empresa para empresa, pois a natureza das mesmas
é a mais diversa possível, demandando, portanto, os mais variados tipos de subsistemas, os
quais contribuem para que os objetivos empresariais sejam alcançados com a máxima
eficiência. Assim, os subsistemas podem ser classificados da seguinte forma:
Para entendimento da empresa como sistema aberto e sua integração com o ambiente, dois
conceitos devem ser entendidos:
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a - Adaptação ambiente-ambiente: ocorre quando um sistema reage a uma mudança
ambiental, modificando o ambiente. Ex: modificação na legislação do IRPJ provoca
alterações no sistema de contabilidade, modificando o faturamento, estoques etc., que estão
no ambiente do sistema de contabilidade.
b - Adaptação ambiente-sistema: ocorre quando um sistema se modifica para reagir a uma
mudança ambiental. Ex.: a empresa modifica sua estrutura organizacional para melhor atuar
e reagir às ações ambientais.
c - Adaptação sistema-ambiente: ocorre quando um sistema reage a uma mudança
interna, modificando o ambiente. Ex.: o sistema de avaliação do RH provoca alterações no
controle de resultados nas linhas de produção das fábricas da empresa.
d - Adaptação sistema-sistema: ocorre quando um sistema reage a uma mudança interna,
modificando a si mesmo. Ex.: o sistema administrador do processo de controle de qualidade
pode adaptar-se às novas necessidades e exigências estabelecidas por novas máquinas e
equipamentos de controle.
Quando de nossa atividade executiva, sempre teremos a necessidade de ajustar dados, visto,
que sempre iremos encontrar escassez de alguns dados relevantes e o excesso de outros
dispensáveis.
O aumento da complexidade interna na empresa e no seu ambiente de atuação nos leva a ter
um processo de tomada de decisões também mais complexo. Nestas condições o executivo
terá necessidade de sistemas de informações eficientes e eficazes, que processem o grande
volume de dados gerados e produzam informações válidas. Assim, o uso do computador
torna-se essencial no processamento de informações, dado à sua tecnologia e ao grande
volume de dados capaz de processar. Essas informações deverão propiciar a identificação
dos problemas e das necessidades organizacionais nos níveis estratégicos, tático e
operacional, além de fornecer subsídios para avaliar o impacto das decisões. Inúmeros
estudos vêm sendo realizados, na busca do desenvolvimento de sistemas de informações,
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dado às constantes alterações nos planos econômicos, social, político etc. que tem
provocado a necessidade de constante evolução do conceito de instrumentos
organizacionais na busca de contínua e efetiva adaptação e aperfeiçoamento do
gerenciamento das empresas.
Dado: é qualquer elemento identificado em sua forma bruta, que por si só não traduz a uma
compreensão de determinado fato ou situação.
Vê-se que se faz necessário distinguir dado de informação. Assim, o que distingue um dado
ou um conjunto de dados de informação que nos auxilia no processo decisório é o
conhecimento que ela propicia ao tomador de decisões. O executivo deve ter o
conhecimento a partir do dado transformado, propiciando-lhe um processo dinâmico ou um
elemento de ação. Esta situação dinâmica permite ao executivo posicionar-se diante de um
problema ou situação qualquer.
Sistema de informações: é o processo de transformação de dados em informações. Quando
esse processo está voltado para a geração de informações que são necessárias e utilizadas
no processo decisório da empresa, diz-se que esse é um sistema de informações gerenciais.
È bom lembrar que o processamento dessas informações pode ser feitos manualmente e
através de computadores.
RESULTADOS
AÇÕES
CONTROLE
DECISÕES E
AVALIAÇÃO
INFORMAÇÕES
TRATAMENTO
DADOS
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- caracterizar o problema que esta exigindo uma ou mais decisão para sua solução.
- compreender o ambiente que cerca as decisões
- identificar os impactos que essas decisões poderão provocar para a empresa.
Decisão: é a escolha entre vários caminhos alternativos que levam a determinado resultado.
No processo decisório o tomador de decisão deve ter seu comportamento ajustado a um
sistema integrado, por meio de uma visão ampla de alternativas que se lhe afiguram antes
da tomada de decisão, da consideração de todo o conjunto complexo de conseqüências que
poderá ser gerado como fruto da escolha de uma alternativa a própria escolha em face das
alternativas disponíveis.
O processo de tomada de decisão implica o conhecimento prévio das condições básicas na
empresa de seu ambiente, bem como uma avaliação das conseqüências futuras advindas das
decisões tomadas; e esse conhecimento é propiciado pelas informações de que o tomador
dispõe sobre as operações da empresa, de seus concorrentes, fornecedores, mercado
financeiro, mercado de mão-de-obra, decisões governamentais etc.
È importante observar que a forma de apresentação da informação pode afetar sua
utilização e, portanto, a própria utilização de um sistema para a tomada de decisão. Para
tanto, são necessárias algumas considerações sobre o sistema de informações gerenciais e o
uso do computador. A utilização do computador pode nos levar a duas situações extremas:
- empresas em que o uso do computador lhes causa muito mais problemas e conflitos que
soluções.
- empresas em que o uso do computador está integrado aos seus objetivos; que os utilizam
na melhoria da eficiência e eficácia organizacional e que consideram a informação como
importante ativo não só para atividades operacionais e de controle, como principalmente
suporte das decisões táticas e estratégicas.
Vale lembrar que a informática constitui-se no fator comum que permite e acelera todos os
demais. Mais que isso, à medida que transforma o tratamento e o armazenamento da
informação, modificará o sistema nervoso das empresas e da sociedade inteira. Diante deste
enfoque da informação e da evolução tecnológica, novas formas de planejamento,
coordenação e controle serão necessárias para uma administração adequada dos recursos
tecnológicos e humanos envolvidos no processamento da informação.
Importância do SIG. Pode-se afirmar que o SIG, sob determinadas condições, pode trazer
os seguintes benefícios para as empresas:
- redução dos custos operacionais;
- melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos, com
menor esforço;
- melhoria dos serviços realizados e oferecidos;
- melhoria na tomada de decisões, através do fornecimento de informações mais rápidas e
precisas;
- estimulo de maior interação entre os tomadores de decisão;
- fornecimento de melhores projeções dos efeitos das decisões;
- melhoria na estrutura organizacional, para facilitar o fluxo de informações;
- melhoria na estrutura de poder, propiciando maior poder para aqueles que entendem e
controlam o sistema;
- redução do grau de centralização de decisões na empresa; e
- melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não previstos.
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Alguns aspectos que podem fortalecer o sistema de informações gerenciais nas
empresas:
Para que as empresas possam usufruir das vantagens básicas do SIG, alguns aspectos
devem ser observados:
- envolvimento adequado da alta e média administração com o SIG, visto que o executivo
eficaz deve saber trabalhar com o SIG, como instrumento de apóio à otimização dos
resultados.
- competência por parte das pessoas envolvidas com o SIG, pois este, antes de ser um
sistema com um conjunto de relatórios, exige uma competência intrínseca às pessoas que
irão utilizá-lo.
- a habilidade dos executivos da empresa em identificar a necessidade de informações e
para tomarem decisões, com base nas informações.
- apóio global dos vários planejamentos da empresa, da estrutura organizacional e das
normas e dos procedimentos inerentes aos sistemas, do sistema de controladoria
(contabilidade, custos e orçamentos).
- a existência de dados e informações relevantes e atualizados.
- a adequada relação custo versus benefício.
Para que o processo de escolha das decisões na empresa obtenha o sucesso esperado, alguns
aspectos do processo decisório devem ser observados:
- identificação do problema;
- análise do problema, a partir da consolidação das informações sobre o problema;
- estabelecimento de soluções alternativas;
- análise e comparação das soluções alternativas, através de levantamentos das vantagens,
bem como avaliação dessas alternativas em relação ao grau de eficiência do processo;
- seleção de alternativas mais adequadas, de conformidade com critérios preestabelecidos;
- implantação da alternativa selecionada, incluindo o treinamento das pessoas envolvidas;
- avaliação da alternativa selecionada através de critérios aceitos pela empresa.
Classificação das decisões: as decisões que são tomadas no dia-a-dia podem ser das mais
variadas possíveis, não havendo nenhuma relação entre uma decisão e outra, porém
algumas decisões são bastante parecidas. Assim, as decisões podem ser classificadas como:
programadas e não programadas.
Decisões programadas – é o tipo de decisão em que é possível estabelecer uma espécie de
“regra de decisão” ou um “procedimento de decisão” e quando de situações análogas,
aplica-se a regra ou procedimento para resolver o problema. Portanto ela caracteriza-se pela
rotina e repetitividade. São decisões permanentes, que geralmente servem como guia da
atividade administrativa, tais, como objetivos, desafios, metas, políticas e procedimentos.
Este tipo de decisão é a situação que mais encontramos no nosso dia-a-dia.
Decisões não programadas – são as decisões onde não se tem procedimentos de decisão
preestabelecidos. Caracterizam-se pela novidade, não é possível estruturar o método padrão
para serem acionadas, não existindo referenciais precedentes. São aquelas que às vezes
chamamos de “cada caso é um caso”. Neste tipo de decisão quanto maior o número de
conhecimento à disposição do tomador de decisão, mais facilmente será resolvido o
problema. Portanto a experiência obtida em curso de treinamento ou través de experiências
passadas lhe possibilitará a adoção de métodos e técnicas gerenciais para tomada de
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decisões. Este tipo de decisão está inserida num contexto de ambiente dinâmico, que no
decorrer do tempo modifica-se rapidamente.
Elementos do processo decisório – alguns elementos que o executivo pode considerar no
processo decisório:
- a incerteza, que ocorre tanto no conhecimento da situação do ambiente que envolve a
decisão, quanto na identificação e valoração das conseqüências decorrentes da opção por
um curso de ação em detrimento de alternativas.
- os recursos do tomador de decisões, que normalmente são limitados, prejudicando a
correspondente ação, fazendo-se necessário estabelecer planos de ações inerentes às
principais decisões da empresa.
Uma tomada de decisão pode ser considerada como uma seleção criteriosa de um curso
preferencial de ação a partir de duas ou mais alternativas viáveis.
O processo de tomada de decisão tem alguns fatores de influência, entre os quais citamos:
- complexidade evolutiva do mundo moderno, apresentando cada vez mais variáveis
complexas;
- redução do tempo disponível para a tomada de decisão pela influência de algumas
variáveis, por exemplo, a concorrência;
- velocidade das comunicações; e
- melhoramentos nos processos de informações e com expectativa de resultados em curto
prazo.
Sistema de informações gerenciais com base na função gerencial
Utilizando-se do organograma podemos identificar todo e qualquer funcionário da empresa,
e que qualquer um desses funcionários tem funções ou atribuições bem definidas dentro da
empresa. Portanto, podemos separar as funções operacionais físicas de funções gerencias.
Considerando que as funções gerenciais são responsáveis pelo planejamento e o controle de
outras atividades, inclusive as operacionais físicas, podemos classificá-las em operacionais,
táticas e estratégicas.
- Função estratégica – são aquelas que estão envolvidas com a definição de metas,
políticas e objetivos organizacionais, estratégia de mercado etc. Estas decisões atingem a
empresa como um todo e são de longo prazo. As fontes de informações neste tipo de função
são mais externas que internas, como por exemplo: tendências econômicas, estabilidade
política, novas tecnologias etc.
- Função tática – visa à aquisição e organização de recursos necessários para a atividade
da empresa. As decisões neste nível se restringem a determinados setores da empresa e não
na empresa como um todo. As fontes de informações são tanto externas como internas.
- Função operacional – suas atividades estão voltadas fundamentalmente para um uso
eficiente e eficaz dos recursos da empresa. As decisões de operação e ações resultantes
sempre cobrem curto período de tempo. As fontes de informações são mais internas que
externas, pois dependem do que se determinou ou se planejou no nível tático.
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- marketing;
- produção;
- administração financeira;
- administração de matérias;
- administração de recursos humanos; e
- gestão empresarial.
Estas áreas funcionais se subdividem em funções que em seu interior agrupam atividades
relacionadas, necessárias ao funcionamento de uma empresa qualquer.
As áreas funcionais acima citadas podem ser agrupadas em outros dois tipos de áreas:
2- Áreas funcionais meio: são compostas pelas funções e atividades que proporcionam os
meios para que haja a transformação de recursos em produtos e serviços e sua colocação no
mercado, fazem parte as seguintes áreas funcionais:
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. planejamento;
. desenvolvimento; e
. controle.
- Função manutenção, onde podem ser consideradas aas seguintes atividades:
. preventiva; e
. corretiva.
- Telefonia
- Teleprocessamento
- Redes de informação (internet e intranet)
- Multimídia etc.
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A informática, que permeia todas as tecnologias citadas, oferece as mais variadas opções
de hardwares e softwares para ajudar a solucionar os problemas organizacionais.
Vale ressaltar que estas tecnologias, e em particular a informática, estão em constante
desenvolvimento, apresentando a cada ano produtos e serviços com melhor qualidade, a
custos cada vez mais acessíveis, viabilizando todo o processo de informatização das
organizações.
Bibliografia:
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