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2/9/2012

Prof. Jorge Miklos

 DEFINIÇÃO
 Absolutismo: absoluta concentração de
poderes políticos nas mãos dos monarcas
europeus, durante a Idade Moderna, que
comandam seus Estados sem qualquer
interferência.

 As monarquias nacionais européias nasceram


no final da Idade Média, graças à aliança
estabelecida entre rei e a burguesia e, a partir
de então, os reis ampliaram seus poderes,
monopolizando o governo.

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 O maior exemplo de
Absolutismo foi o
monarca francês Luís
XIV, também
conhecido como ‘Rei
Sol’. Sua frase: L’Etat
c’est moi’ (O Estado sou
eu) é um exemplo da
personificação do
poder.

 Os monarcas absolutistas europeus


controlavam o exército (permanente e
profissional), a cobrança de tributos e a
justiça dos seus reinos.
 Controlavam, portanto, um grande e oneroso
aparelho de Estado que demandava recursos
constantes para seu sustento.

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TEORIAS ABSOLUTISTAS

 No início da Idade Moderna, alguns


pensadores dedicaram-se a justificar os
poderes absolutos dos reis, dentre os quais se
destacaram:

Nicolau
Maquiavel:
pensador
italiano,
considerado o
pai da Teoria
Política;

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 Em sua obra O Príncipe, defendia a criação de


um Estado unificado, com poder político forte e
centralizado e advogava a separação entre
política e moral no exercício do poder.
 Nessa obra, buscava apresentar aos chefes
políticos de seu tempo os meios pelos quais os
homens de Estado deveriam usar para atingir os
fins a que se propunham (“os fins justificam os
meios”).

Thomas Hobbes –
pensador inglês

 autor da obra O Leviatã, na qual afirma que a


necessidade de um Estado forte e centralizado advém
da violência das relações sociais.
 Diante da competição existente entre os seres humanos
que vivem em sociedade, torna-se necessária a
formulação de um “pacto” (contrato social), segundo o
qual os homens renunciam à liberdade em troca da
segurança oferecida pelo Estado.
 Assim, na opinião de Hobbes, o poder é concedido pelo
povo.
 “O homem é o lobo do homem”

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Jacques Bossuet -

 o mais utilizado pensador absolutista para justificar a


grande autoridade dos reis.
 Sua principal obra, A política inspirada nas Sagradas
Escrituras, defende o “absolutismo de direito divino”,
segundo o qual o rei seria o legítimo representante de
Deus na terra e, por isso, seu poder seria, além de
inquestionável, ilimitado.
 “O trono de um rei não é o trono de um homem mas o
trono de Deus na terra”

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 Na Inglaterra, o apogeu do Absolutismo


ocorreu durante o reinado da família Tudor,
sobretudo sob Henrique VIII (1509-1545) e
Elizabeth I (1558-1603).

 Durante o governo da dinastia Plantageneta,


os poderes monárquicos na Inglaterra
enfraqueceram-se muito, abrindo espaço
para o predomínio político da nobreza.
 A situação inglesa tornou-se muito difícil,
ainda na Idade Média, quando foi derrotada
pela França na Guerra dos Cem Anos (1337-
1453).

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 O fim do conflito, porém, atingiu duramente


a nobreza, prejudicada em seus interesses
econômicos (perda dos territórios na França e
do mercado de lã de Flandres) e políticos, já
que os reis, com seus poderes militares e
financeiros ampliados pela guerra, tornaram-
se mais independentes das restrições
impostas pela nobreza feudal.

 Assim, terminada a guerra, iniciou-se um


violento conflito entre duas casas nobres pela
sucessão do trono inglês: a Guerra das Duas
Rosas (1455-1485).

 De um lado, achava-se a família Lancaster,


nobres ligados às antigas tradições feudais;
de outro, a família York liderando um grupo
de nobres “aburguesados”, ligados aos
interesses mercantis.
 Cada uma dessas famílias possuía uma rosa
em seus brasões, daí a denominação do
conflito.

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YORK

LANCASTER

 A guerra entre Yorks e Lancaster foi sangrenta e


devastadora e fez subir ao trono Henrique Tudor,
descendente da família Lancaster e unido aos York
por matrimônio, que encerrou o conflito e sagrou-se
rei da Inglaterra com o título de Henrique VII (1485-
1509).

Henrique VII

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 Apesar de ter pacificado o país e consolidado o


Estado nacional, foi seu sucessor, Henrique VIII
 conseguiu submeter o Parlamento à autoridade real,
dando à monarquia inglesa um caráter absolutista.
 Isso se deveu, sobretudo, à Reforma Anglicana por ele
patrocinada: ao sujeitar a autoridade da Igreja à
autoridade do rei e confiscar os bens eclesiásticos em
favor do Estado,
 Henrique VIII livrou-se das amarras que o sujeitavam ao
Parlamento e a Magna Carta, instrumentos que, desde a
Idade Média, impediam a livre atuação dos reis ingleses

Henrique VIII

 Seu filho, Eduardo VI (1547-1553), teve um


reinado curto e foi substituído pela meia-
irmã, Maria Tudor, ou Maria Sangüinária,
católica famosa pelas perseguições que
impôs aos protestantes.

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Eduardo VI Tudor (12 de Outubro 1537 - 6 de Julho 1553)


foi Rei de Inglaterra e da Irlanda de 28 de Janeiro de 1547
até à sua morte.

Maria I (18 de Fevereiro


1516 - 17 de Novembro
1558) foi Rainha de
Inglaterra e da Irlanda,
da casa de Tudor, desde
19 de Julho de 1553 até à
sua morte. É lembrada
pela sua tentativa de
restabelecer o
Catolicismo como religião
oficial, depois do
movimento protestante
iniciado nos reinados
anteriores. Para tal
mandou perseguir e
executar cerca de 300
alegados heréticos, o que
lhe valeu o cognome
Bloody Mary (Maria, a
Sangüinária).

 Em 1558, subiu ao trono o último monarca da


dinastia Tudor, Elizabeth I.
 Filha do segundo matrimônio de Henrique
VIII, a rainha retomou a política de
fortalecimento do poder real iniciada pelo pai
e consolidou a autoridade da Igreja Anglicana
no país.

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Elizabeth I (7 de setembro
de 1533 — 24 de março
de 1603), também
conhecida no Brasil sob a
variante Elisabete I, e em
Portugal como Isabel I, foi
Rainha da Inglaterra e da
Irlanda desde 1558 até à
sua morte. Também ficou
conhecida pelos nomes de
A Rainha Virgem,
Gloriana e Boa Rainha
Bess.

 Além disso, foi responsável pela implantação de


uma agressiva política mercantilista, buscando
aumentar o poderio da Inglaterra nos mares:
 favoreceu o comércio inglês,
 estimulou a pirataria e a construção naval, obtendo
incalculáveis recursos para o tesouro real.
 Procurou ainda dar início à colonização inglesa na
América do Norte, fundando a Colônia da Virgínia.

 Derrotou a Invencível Armada da Espanha


 A Armada, "a invencível armada", como,
orgulhosamente, gostava de defini-la, o rei
Felipe II, da Espanha, era a frota mais
poderosa do mundo, com mais de 130 naus
de guerra.

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 Num verdadeiro golpe de gênio, na noite de


27 de julho de 1588, Sir Francis Drake lança,
contra as maiores naus espanholas alinhadas
no porto de Calais, oito "bulotes".
 Estas pequenas embarcações estão
carregadas de explosivos, de substâncias
inflamáveis que impelidas pelo vento, vão
chocar-se contra os navios inimigos.
 Com o choque, sobrevém uma tragédia.

 Apanhados de surpresa, apavorados pelo fragor das


explosões, que se sucedem incessantemente, os
espanhóis cortam as amarras e zarpam em grande
desordem. Da grande Armada, da "Vencível
Armada", como a chamou, depois, ironicamente, Sir
Francis Drake, somente 53 barcos, meios
rebentados, devolveram à Pátria suas churmas.
 Para a Espanha, esta derrota significou o fim de um
mito, de um domínio; para a Inglaterra, o início de
um poderio marítimo destinado a refulgir nos
séculos futuros.

"sei que tenho o


corpo de uma
mulher fraca e
frágil; mas tenho
também o
coração e o
estômago de um
rei - e de um rei
de Inglaterra!".

Quadro de 1588 comemorativo da vitória sobre a Armada


Espanhola (vista ao fundo).

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 Na Inglaterra, o apogeu do absolutismo deu-se sob


a dinastia Tudor: Henrique VIII e Elizabeth I.
 Durante o reinado desses dois monarcas, a autoridade do
rei impôs-se à da nobreza feudal e à do Parlamento, a
prosperidade econômica, conquistada graças a uma
eficiente política naval e comercial, associada à
estabilidade política obtida em função do duplo apoio
social ao rei (burguesia e nobreza), fizeram da Inglaterra
uma poderosa nação no cenário europeu.

 A sociedade inglesa da época absolutista


achava-se dividida da seguinte forma:
 Nobreza: dividida em nobreza tradicional e
gentry (novos proprietários que adquiriram as
terras do clero, expropriadas por Henrique VIII
devido à Reforma Anglicana )
 Burguesia: dividida em burguesia mercantil, e
burguesia manufatureira,
 Povo

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 O único veículo de expressão aceito eram as


religiões e, nesse sentido, a população
dividia-se da seguinte forma:
 anglicanos: grupo ligado ao poder, formado
pela nobreza emergente e pela burguesia
monopolista; defendia a manutenção do
absolutismo;

 católicos: nobreza tradicional, que perdera


muito de seu poder e prestígio com o
fortalecimento da autoridade real, mas que
ainda usufruía de privilégios, como, por
exemplo, o recebimento das obrigações
servis; temiam, sobretudo, perder o que
ainda lhe restava de prestígio e, por isso, não
se colocavam contra o rei;

 calvinistas: protestantes divididos em puritanos


(mais radicais, defensores da República) e
presbiterianos (mais moderados, advogavam uma
Monarquia Parlamentar); representavam a
burguesia desprivilegiada e os setores mais
humildes da sociedade inglesa, principalmente, o
proletariado urbano de origem camponesa. Tais
grupos assumiram uma posição política
nitidamente anti-absolutista.

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A DINASTIA STUART

 Os reis da dinastia Stuart, Jaime I (1603-1625)


e Carlos I (1625-1649), tentaram dar
continuidade ao absolutismo de seus
antecessores.
 As alterações socioeconômicas por que
passara a Inglaterra ao longo do século XVI,
porém, impediram-nos de concretizar
plenamente seu objetivo.

 Jaime I
 perseguiu violentamente católicos e calvinistas
 adotou uma política fiscal e tributária de péssimas
repercussões: criou novos impostos e aumentou
os existentes.
 Como o Parlamento negou-se a colaborar com o
monarca foi por ele dissolvido em 1614, assim
permanecendo até 1621.

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Jaime I

 Carlos I,
 procurou manter a concentração absoluta de
poderes herdada dos Tudor.
 Procurou negociar com o Parlamento a aprovação
de novos impostos e, em 1628, conseguiu novas
fontes de recursos.
 Para isso, porém, teve que jurar a Petição de
Direitos que previa o fim das prisões arbitrárias e
da imposição de tributos ilegais.

Carlos I

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 Pouco depois de subir ao trono em 1625, Carlos I


casou-se com a princesa francesa e católica
Henrietta Maria, ato que contrariou a poderosa
minoria puritana que representava um terço do
Parlamento. A participação nas guerras europeias
do século XVII agravou as divergências entre o rei e
os parlamentares.

 O fechamento do Parlamento em 1640,


gerou uma violenta reação por parte dos
setores anti-absolutistas da sociedade
inglesa que passaram a enfrentar o rei,
primeiro criticando, mas depois
pegando em armas, originando uma
guerra civil.

 O conflito armado entre adeptos do absolutismo


monárquico (chamados cavaleiros) e seus
opositores (conhecidos como cabeças redondas e
liderados por Oliver Cromwell) iniciou-se em 1642.

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 Cromwell organizou o Exército Novo (em


língua inglesa "New Model Army") foi um
exército da Grã-Bretanha formado ao tempo
da Guerra civil inglesa.

 O Exército Novo foi formado em 1645 pelo


Parlamento e dissolvido em 1660 após a
Restauração.
 Era diferente dos demais exércitos à época, uma vez
que foi concebido como uma força responsável pelo
serviço em todo o país, ao invés de estar circunscrito
a uma única área ou guarnição.
 Como tal, era constituído por soldados em tempo
integral, ao invés da milícia usual à época.

 Além disso, possuía militares de carreira, não


tendo assento em qualquer das Casas (dos
Lordes ou dos Comuns) e, portanto, não eram
ligados a nenhuma facção política ou
religiosa entre os parlamentares.

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 Oliver Cromwell remodelou o Exército e, a


frente dele, venceu várias batalhas, os
soldados passaram a ser promovidos com
base na competência e não mais pelo
nascimento em uma família de prestigio.
 O critério de nascimento foi substituído pelo
de merecimento.

Oliver Cromwell

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 Os levellers (niveladores) eram grupos ingleses que


reivindicavam, entre outras coisas, o voto universal
masculino, a sociedade de pequenos proprietários e
a defesa da igualdade de propriedade (não-
coletivista). Seu desejo era de igualdade política.
 Mesmo depois de servirem de apoio para conseguir
executar Carlos I, durante a Guerra civil inglesa,
foram duramente reprimidos por Oliver Cromwell
em sua "república", que seria a partir de 1653,
devidamente descrita como ditadura

 Os Diggers ou escavadores foram um movimento


de trabalhadores rurais pobres, liderado por
Gerrard Winstanley entre os anos de 1649 e 1650
na Inglaterra, e que pretendia substituir a ordem
feudal, recentemente derrotada na Guerra civil
inglesa, por uma sociedade socialista, agrária e
cristã anticlerical.
 Eles também se denominavam os True Levellers ou
Niveladores Verdadeiros por pretender levar a
igualdade política proposta pelos Levellers também
à esfera econômica.

 Winstanley estava elaborando uma teoria coletivista que


antecipa o socialismo e o comunismo dos séculos XIX e XX
(...) Winstanley compreendeu o aspecto crucial do
pensamento político moderno: que o poder do Estado está
relacionado ao sistema de propriedade e ao corpo de ideias
que sustenta esse sistema. Também é moderno ao querer
uma revolução que substituiria a competição pelo interesse
na comunidade, insistindo em que a liberdade política é
impossível sem igualdade econômica.
 HILL, Christopher. O Mundo de Ponta-Cabeça

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A REPÚBLICA PURITANA (1649-1658)

 Esse novo Exercito (New Model Army) venceu o


Exercito do rei na Batalha de Naseby (1645),
 A República, proclamada em 1649 e que se
estendeu até 1658, teve um caráter essencialmente
burguês.
 Liderado por Oliver Cromwell, aclamado Lorde
Protetor da República, o novo governo pretendia
estabelecer na Inglaterra um regime afinado com os
anseios da burguesia manufatureira e, até mesmo,
em alguns momentos, com o proletariado urbano

 Em 1651, Cromwell instituiu os Atos de


Navegação, determinando que todas as
mercadorias que entrassem ou saíssem dos
portos ingleses deveriam ser transportadas
por navios ingleses. Assim, o governante
procurava fortalecer a construção naval no
país e o comércio externo da Inglaterra,
obtendo a supremacia naval inglesa.

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 Tal ato, porém, desagradou enormemente os


holandeses que detinham a hegemonia
marítima até então.
 A guerra entre Holanda e Inglaterra foi
inevitável e terminou com uma importante
vitória inglesa, a qual se tornou a primeira
potência naval européia e mundial.

 A República Puritana não sobreviveu à morte


de seu fundador, em 1658.
 Substituído por Ricardo Cromwell, menos
eficiente e competente que o pai, forças
ligadas à monarquia fortaleceram-se e
acabaram por restaurá-la em 1660.

A RESTAURAÇÃO STUART E A REVOLUÇÃO GLORIOSA

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 Em 1660, diante da instabilidade do governo de


Ricardo Cromwell, o Parlamento foi reconvocado e
reinstituiu a Monarquia na Inglaterra, coroando
Carlos II (1660-1685).
 Este monarca, educado na França durante o período
republicano e simpatizante do catolicismo e do
absolutismo, promoveu uma política de
aproximação com aquele país e com Roma.

Carlos II

 Burguesia e nobreza anglicana, temendo por seus


privilégios, uniram-se para enfraquecer a autoridade
real e, em 1679, o Parlamento aprovou o Ato de
Exclusão, segundo o qual os católicos deviam ser
afastados dos postos do governo e dos cargos
públicos.
 Aprovou ainda, nesse mesmo ano, a lei do Habeas
Corpus que protegia os cidadãos de detenções
arbitrárias, além de garantir liberdades pessoais.
 Novamente, em 1683, o Parlamento foi fechado.

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 A morte de Carlos II fez subir ao trono inglês o


já idoso Jaime II (1685-1688).
 Católico convicto e declarado, o novo
monarca ameaçou restabelecer o catolicismo
como religião oficial na Inglaterra,
almejando, assim, restaurar o Absolutismo e
reduzir a influência política da nobreza
anglicana e da burguesia monopolista.

Jaime II

 Diante da ameaça católica e absolutista, o


Parlamento inglês ofereceu, em 1688, a
Coroa britânica ao marido da herdeira de
Jaime II (Mary Stuart), Guilherme de Orange.
 Este, por seu turno, era também herdeiro do
trono holandês e, para assumir o trono inglês,
abdicou da sucessão holandesa.

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Guilherme III de Inglaterra,


II da Escócia (14 de
Novembro 1650 - 8 de
Março 1702) foi Rei de
Inglaterra e Rei da Escócia
entre 1689 e a sua morte.
Guilherme foi também
Príncipe de Orange e
stadtholder dos Países
Baixos. Ele recebeu a coroa
de Inglaterra, Escócia e
Irlanda no seguimento da
Revolução Gloriosa, durante
a qual o seu tio e sogro
Jaime II de Inglaterra, foi
deposto.

 Além disso, teve que jurar o Bill of Rights


(Declaração de Direitos) que estabelecia as
bases da monarquia parlamentar na
Inglaterra:
 o Parlamento era responsável pela aprovação
ou não de impostos, garantia-se a liberdade
individual aos cidadãos e a propriedade
privada, o poder seria dividido em executivo,
legislativo e judiciário.

Bill of
Rights

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 Na prática, a autoridade do rei, a partir


de então, ficava subordinada à
autoridade do Parlamento.

 A substituição de Jaime II por Guilherme III foi


pacífica e tornou-se conhecida como a
Revolução Gloriosa.
 Graças a ela, que instituiu a monarquia
parlamentar inglesa, consolidaram-se as
bases político-institucionais que permitiriam,
a longo prazo, a consolidação do capitalismo
na Inglaterra, através da Revolução
Industrial.

 A Revolução Inglesa teria sido:


 a) Revolução camponesa;
 b) Revolução religiosa;
 c) Revolução burguesa;
 d) Revolução rumo à modernidade;
 e) Retorno à Idade Média.

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 a) Revolução inglesa não é apenas revolta


 contra um rei;
 b) É produto de intensas mudanças políticas,
econômicas e sociais;
 c) Conflito de ideias e de projetos;
 d) Apesar ter o passado como modelo, a
revolução foi importante passo para o futuro.

 A revolução inglesa, ainda que permeada por


contradições e projetos diferenciados, marca
a luta contra o Absolutismo e,
consequentemente representa a decadência
consequentemente, representa a decadência
do Antigo Regime e a ascendência da
burguesia, que foi fundamental, entre outros
fatores, para o desenvolvimento do modo de
produção capitalista.

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A ING L AT ERRA NO SÉCUL O XVII

EST ADO SOC IEDAD E


ABSO L UT IST A

DINASTIA NO BREZA BURG UESIA


T UDO R GENT RY

HENRIQ UE VIII ELISABETH I MERCANT IL MAN UFAT UREIRA

POVO
ANGLICANISMO PRO SPERIDADE
ECO NO MICA
CERC AM EN TO S

GRUPOS
RE LIGIOSOS

CATÓLICOS ANGLICANOS PROTESTANTES


CALVINISTAS

Nobreza Nobreza PURITANOS PRESBITERIANO S


Decadente emergente
privilegiada Burguesia
Manufatureira

RADICAIS DEFENDIAM
DEFENDIAM A
A MONARQUIA
REPUBLICA P ARLAMENTAR

DI NASTIA
STUART

CONFLITOS
COM O
PARLAMENTO

JAIME I CAR LOS I

PERSEGU IU POLÍTI CA RECONVOCA GUERRA C IVIL


CATOLICOS FISCAL O CAVALEIROS
E E PARLAMENTO X
CALVI NISTAS TRIBUTÁRIA CABEÇAS REDONDAS

DISSOLVEU EXECUÇÃO
O CARLOS I
PARLAMENTO 1 649

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REPUBLICA PURITANA
(1649-1651)

CONFLITOS COM ATOS DE


CATOLICOS NAVEGAÇÃO
IRLANDESES (1651)

GUERRA DISSOLVEU
CONTRA A O
HOLANDA PARLAMENTO

DITADURA
PESSOAL
(1653-1658)

A
RESTAURAÇÃO STUART

CARLOS II JAIME II

POLITICA 1683
ABSOLUTISTA PARLAMENTO AMAEÇA
DE
E FECHADO
CATOLICA RESTAURAÇÃO
ABSOLUTISTA

REVOLUÇÃO GLORIOSA

GUILHERME
DE
ORANGE

BILL OF RIGHTS MONARQUIA PARLAMENTAR

SUBORDINAVA A
AUTORIDADE REAL
AO
PARLAMENTO

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