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Fichainformativa Isometrias PDF
Fichainformativa Isometrias PDF
Reflexã
Reflexão
Na figura ao lado apresenta-se o sinal representativo da proibição de virar à
esquerda.
Rotaçã
Rotação
ção
Observando o esquema podemos levar a figura 1 a coincidir com a figura 2 rodando-a em torno do ponto
C.
Quando a rotação é realizada da figura 1 para a
figura 2 dizemos que é feita no sentido positivo (no
sentido contrário aos ponteiros do relógio).
Quando a rotação é feita da figura 2 para a figura 1
dizemos que é feita no sentido negativo (no sentido
dos ponteiros do relógio).
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A figura 2 é o transformado (ou a imagem) da figura 1 por meio de uma transformação
geométrica chamada rotaçã
rotação
ção de centro C e amplitude 90° no sentido positivo.
positivo
A figura 1 é o transformado (ou a imagem) da figura 2 por meio de uma transformação
geométrica chamada rotaçã
rotação
ção de centro C e amplitude 90° no sentido negativo.
negativo
Translaçã
Translação
ção
Observando as figuras 1 e 2 é possível com um deslocamento segundo
uma linha recta levar o decalque da figura 1 a coincidir com a figura
2.
Reflexã
Reflexão deslizante
A reflexã
reflexão deslizante é uma transformação geométrica que combina
uma reflexão através da recta r com uma translação, em que são
iguais a direcção associada à recta r e a translação.
A figura 3 foi obtida da figura 1 por meio de uma reflexão
deslizante.
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II – Tipos de simetrias nas figuras
De igual forma, se traçarmos uma recta horizontal ou duas rectas oblíquas que contêm o centro da figura,
como se ilustra a seguir, concluímos que estes eixos deixam a figura invariante.
A única diferença entre as duas figuras é a posição de cada um dos quatro polígonos. A rotação de
amplitude 90° que efectuamos deixou a figura, como um todo, invariante. O mesmo acontece se
efectuarmos uma rotação de amplitude 180°, 270° e naturalmente 360°. Repara que independentemente
do sentido da rotação, esta deixa a figura invariante.
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III – Translação associada a um vector
O primeiro triângulo foi transformado no segundo através de uma translação. Pode-se notar, que
existe aqui uma certa semelhança com as funções. Neste caso, o objecto (A) é o triângulo inicial e a
imagem (B) é o triângulo obtido, após feita a translação.
As setas que unem os vértices dos dois triângulos são todas paralelas, o que significa que têm a
mesma direcção. Também se pode notar que essas setas se dirigem todas para o mesmo lado, isto é, têm
todas o mesmo sentido. Se forem medidas, com a ajuda de um compasso (coloca-se o bico do compasso
num dos extremos e abre-se o compasso com uma medida igual à da seta), pode-se observar que têm todas
o mesmo comprimento. Ao conjunto de setas nas condições indicadas chama-se vector (ou vector livre).
livre)
Um vector é, normalmente, representado por uma letra minúscula encimada por uma seta.
r
Por exemplo, tratamos o vector por u . Também por norma, essa letra encimada pela seta é
colocada ao lado do vector para que ele se distinga de outro qualquer vector. Temos então:
r
u
Estes dois conceitos, vector e translação, estão directamente ligados um ao outro. Em qualquer
translação existe sempre um vector que transforma pontos (os objectos) noutros pontos (as imagens).
Sendo assim, quando nos referimos a uma translação temos de também fazer referência ao vector que lhe
está associado, dizendo que é uma translação
translação associada ao vector.
I
r r •
u u
•
O
O esquema acima mostra-te que obténs o ponto I (imagem) através da translação do ponto O
r
(objecto), associada ao vector u , ou ainda:
Objecto + vector = Imagem
O segmento de recta [A'B'] é a imagem do segmento de recta [AB] através da translação associada ao
r r
vector u . Tendo em atenção que u é um e um só vector (as setas têm o mesmo comprimento e são
paralelas, isto é, têm a mesma direcção), então podemos concluir que a figura [ABA'B'] é um
paralelogramo. Logo, os segmentos de recta [AB] e [A'B'] são geometricamente iguais.
Vimos que a imagem de um segmento de recta, através de uma translação, é um outro segmento de
recta geometricamente igual ao inicial. Ora, por outro lado, também concluímos que a figura [ABA'B'] é
um paralelogramo, donde se tem que os lados [AB] e [A'B'] são paralelos.
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r
Por fim, considera o triângulo [ABC] e a translação associada ao vector u .
r
A imagem do triângulo [ABC|, através da translação associada ao vector u , é o triângulo [A'B'C'].
Como uma translação conserva os comprimentos dos segmentos de recta, então os três lados dos dois
triângulos (objecto e imagem) são geometricamente iguais. Podemos, por esse facto, concluir que os dois
triângulos são geometricamente iguais.
A imagem de qualquer figura geométrica, através de uma translação associada a um qualquer vector,
é uma figura geometricamente igual à figura inicial.
r
Construído o triângulo [ABC] fizemos a sua translação associada ao vector u , obtendo-se o triângulo
[A'B'C'|. Neste caso, o objecto é o triângulo [ABC] e a respectiva imagem, através daquela translação, é o
triângulo [A'B'C'].
Seguidamente, considerámos como objecto o triângulo [A'B'C] e fizemos a sua translação associada
r
ao vector v , obtendo por imagem o triângulo [A"B"C"].
Dizemos, então, que fizemos uma composição de translações. A translação composta pode designar-
r r
se por Twr como é a translação composta das translações associadas aos vectores u e v pode escrever-se
Twr = Tvr o Tur (lê-se Tvr após Tur )
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Repara que, em vez de se terem feito aquelas duas translações, poderíamos ter realizado apenas uma
delas. Facilmente se observa que o triângulo [A"B"C"] é a imagem do triângulo [ABC], através da translação
r
associada ao vector w . Daqui podemos tirar a seguinte:
r r r
Ao vector w que define a translação composta, chama-se vector soma do vector u com o vector v
r r r
e escreve-se w = u + v .
r r
Para determinar a soma de dois vectores, como u + v , procedemos da
seguinte forma:
Regra do triâ
triângulo:
ngulo:
1.º Seleccionam-se um ponto qualquer, A.
r
2.° A partir de A desenha-se um representante de u = AB.
r
3.° A partir de B, extremidade de u , desenha-se um representante de
r
v = BC.
r r
4.° Por último une-se a origem de v com a extremidade de u obtendo-
r r
se o vector soma, u + v =AC
Regra do paralelogramo:
paralelogramo:
1.° Selecciona-se um ponto qualquer, A.
r
2.° A partir de A desenha-se um representante de u e um representante
r
de v .
r r
3.° Traçamos duas rectas, uma paralela a u ; e outra a v .
4.° Unimos o ponto A ao ponto de intersecção das duas rectas
r r
(diagonal do paralelogramo), obtendo vector soma, u + v .
Ambas as regras são igualmente válidas para vectores que tenham a mesma direcção.
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Adiçã
Adição
ção de vectores com a mesma direcç
direcção
cção e o mesmo sentido
Adiçã
Adição
ção de vec
vectores com a mesma direc
direcção
ção e sentidos opostos
Um caso particular na adição de dois vectores com a mesma direcção e sentidos opostos é quando os
vectores têm o mesmo comprimento:
A origem de um dos vectores, o ponto A, coincide com a extremidade do outro vector, o ponto C, pelo que
r r
o vector soma é u + v =AB + BC = AA
Subtracção
Subtracção de vectores:
r r r r
Chama-se diferença dos vectores u e v à soma de u com o simétrico de v .
r r r
u − v = u + (− v )
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VI - Propriedades das isometrias
Reflexã
Reflexão em relaçã
relação
ção a uma rec
recta
A figura F2 é a imagem da figura F1, por meio de uma reflexão em
relação à recta r. As figuras F2 e F1, são geometricamente iguais.
Rotaçã
Rotação
ção em relaçã
relação
ção a um ponto
A figura F2 é a imagem da figura F1, por meio de uma rotação de centro C de amplitude
90° no sentido negativo (sentido dos ponteiros do relógio).
Translaçã
Translação
ção segundo um vec
vector
A figura F2 é a imagem da figura F1 por meio de uma translação segundo o
r
vector v .
Nestes três exemplos observaste que as reflexões, as rotações e as translações transformam uma figura
noutra geometricamente igual. Assim, estas três transformações conservam:
• os comprimentos dos segmentos de recta;
• as amplitudes dos ângulos.
As professoras
Albina Almodôvar
Ana Percheiro
Fátima Morgado
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