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Aula:
O estado precisa de dinheiro e tem que procurar junto de quem tenha dinheiro. Quem tem
dinheiro? Quem tem rendimento, património (manifestações de riqueza/ capacidade
contributiva). Os impostos decorrem pela capacidade contributiva.
O período referido é o período do ano financeiro, sabemos que coincide com o ano civil (1
de Janeiro a 31 de Dezembro). O ano para efeitos contabilísticos e para efeitos fiscais (em
particular imposto sobre o rendimento) coincide com o ano civil.
O que interessa é como começamos e como acabamos. Não interessa as oscilações durante
o ano.
RENDIMENTO
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Rendimento
Porquê que é acrescido do consumo? Ao rendimento bruto ou líquido devem ser deduzidos
os encargos necessários. (Ex: imóvel arrendado, tem o dinheiro das rendas mas no entanto
tem os encargos de pagamento dos condomínios, despesas de conservação do imóvel, etc.)
As retenções na fonte (descontos) é uma dedução feita ao rendimento que assim a pessoa
tem o tal valor bruto e já vai descontar uma parte deduzida para respetivos impostos que
deverá pagar, assim se gastar tudo os impostos já foram pagos ao longo do ano senão o estado
corria o risco de ao fim do ano as pessoas gastarem o dinheiro e não terem para pagar.
27/02/2020
Com o quê que fazemos o consumo? O que provem do rendimento ou do património. (ex:
rendimentos mensais – casa arrendada).
Art.104º/1 CRP – diz que “o imposto sobre o rendimento pessoal visa …”.
Esta norma refere-se ao rendimento das pessoas físicas e está a dizer-nos que o imposto
visa a diminuição das desigualdades, será único e progressivo e será diferente conforme o
agregado familiar.
28/02/2020
Preambulo
+ Código IRS
Durante o ano podemos beneficiar de outros acréscimos patrimoniais que não sejam
salários rendas juros e lucros? Sim, heranças. Não são contrapartidas por participar na
atividade produtora.
Mas no IRS aprovado em 1988 estavam incluídas as pensões as mais valias e os ganhos de
jogo.
Antes no sistema de impostos sobre rendimento não se tributiva tudo no mesmo imposto.
Impostos abolidos – Art.3º ir ao livro do professor descobrir onde ele diz “nos sistemas de
impostos sobre rendimento podemos encontrar – 1 – sistema de impostos parcelares ou
cedulares, 2 – imposto complementar, 3- sistema de imposto único”.
Qual era o sistema que tínhamos em vigor até 31 de dezembro de 1988 e qual o sistema
que passamos a ter a 1 de janeiro de 1999.
06/03/2020
2 – Dos sujeitos ativos (IRS - Estado) e sujeito passivo (contribuinte e outros (responsáveis,
sucessores, etc.))
Quanto ao ponto 1 – quando dissemos que o imposto é uma obrigação coativa cuja fonte é
a lei, é uma obrigação ex legis, em que a obrigação nasce do encontro do facto tributário com
a previsão da norma. Art.8º/1 CIRS
Incidência real ou objetiva em que se faz a definição das distribuições das atividades que
dão origem ao imposto. No Art.1º sabe-se qual é a matéria coletável os impostos. Pelo Art.1º
sabemos que é o rendimento e pelas categorias se concretizam nos artigos seguintes.
Se isto acaba no 12º vai ser no Art.13º e Art.21º que se vai definir a incidência pessoal ou
subjetiva.
Contribuinte é aquele a quem se verifica o facto tributário. É aquele que aufere rendimento
sujeito a tributação.
Nota:
Responsabilidade por dívidas fiscais da sociedade. Ex: sociedade explora uma atividade,
gera lucro está sujeita a IRC. Por alguma razão não paga. A lei estabelece pressupostos de
responsabilidade fiscal para pessoas diferentes da sociedade. Quem vai ser responsável?
Nas sociedades mais pequenas acontece que o socio maioritário quer ser gerente.
Isto envolve que rendimentos que possam constituir rendimentos de forma a constituir
tributação para o IRS?
Sócio zapping (apenas investe com dinheiro) este onde se insere? Em que artigo? O sócio
sacrificou dinheiro/capital. Por isso parece que será da categoria e).
Em que qualidade (socio ou gerente) é que faz sentido que a lei possa responsabilizar pela
divida de IRC? O socio não pode ser responsabilizado porque ele não interfere na gestão da
sociedade, quem a representa são os gerentes e os administradores.
Implica que a lei estabeleça que se por facto imputável ao gerente for a causa da
insuficiência patrimonial da empresa ele é responsabilizado.
Ex: a sociedade explora agências de viagens para Veneza, agora com o vírus deixaram de
ter clientes, as sociedades não têm capacidade para pagar impostos, a sociedade não tem
como demonstrar que há culpa do gerente.
19/03/2020
Quem pratica atos são os gerentes. Se a insuficiência do património for por culpa do
gerente então é que poderá haver responsabilidade. A lei vai responsabilizar o gerente.
Art.1º a 12º
Qual é o rendimento que é expectável para o socio da sociedade? Ao ser sócio de uma
sociedade queria ser o socio zapping
O lucro que o sócio tem expectativa pelo lucro que foi gerado pela exploração feita pela
sociedade porque ele só quer receber a quota-parte que lhe seja distribuída pelos lucros da
sociedade.
Categoria E)
Mas, em que hipótese é que uma pessoa singular pode ser tributado por "lucro"
propriamente dito"?
O socio tem expectativa que haja lucro na sociedade. O lucro distribuído é da categoria e).
Sociedade que desenvolve certa atividade. Temos lucro e uma parte que dsitirbui aos
sócios. A parte que distirbui aos sosicos está distribuído como rendimento de capitais alínea e).
Lucro empresarial propriamente dito é tributado em que pessoa e em que imposto? IRC
Lucro em sentido próprio quem tme é a sociedade. O sócio tem desse lucro a aprte que lhe
é distirbuida por ser capitalista e ter participação no capital. Esta pessoa singular em que
situação é que ela própria pode ser tributada por lucro propriamente dito?
Quando exerce a atividade empresarial em nome próprio. O que faz para se dizer que a
pessoa singular obtém lucro? Ex: mercearia em que o proprietário do negocio compra para
vender.
Rendimento de que natureza? Temos lucro propriamente dito ou não? De que categoria é o
rendimento? Categoria B
Art.3º/1, b)
O sócio tem expectativa de auferir lucros, quem auferiu lucros foi a sociedade e o socio
recebe parte desses lucros como rendimento da categoria e) mas ele pode ter outra
expectativa de rendimento por deter a participação social. O sócios que no ato constitutivo da
sociedade com capital de 1000€ com o desenvolvimento da atividade social a sociedade teve
um incremento patrimonial ele poderá vender a quota por 5000€ por exemplo. Na venda da
participação podemos ter um rendimento que será de que categoria? Como mais-valia da
participação, Art.10º/1, b) CIRS.
CASO PRÁTICO 1
O Sr. Manuel Silva, natural da Guarda, emigrou para o Brasil há 40 anos e nunca regressou a
Portugal
Tendo herdado um prédio rústico situado na Guarda, que está arrendado, tem direito a
uma prestação de 2000€ por ano.
20/03/2020
Ponto 56
Temos que distinguir nos sujeitos passivos 2 categorias: residentes e não residentes
Residentes - 16º
Residência parcial – no mesmo ano a pessoa ser considerada residente numa parte do ano
e em outra parte ser considerado não residente .
Conceito dos cristãos novos – residentes novos porque não eram e passam a ser, não tendo
sido nos últimos 5 anos.
O CIRS olhava para o ano todo e a questão era suficiente para saber se a pessoa era
residente ou não residente.
Se concluirmos que é não residente 18º por causa de localizar os rendimentos para
considerar se eles são ou não auferidos em território nacional.
Resposta:
Manuel é não residente porque a sua situação não se subsume em nenhuma das situações
previstas no art.16º. Assim Manuel encontra-se na situação de não residente (art.13º/1,
2ªparte) é sujeito passivo pelos rendimentos obtidos em rendimento nacional e, portanto, nos
termos do art.15º/2 apenas será tributável o rendimento que incida sobre o rendimento
obtido em território português que, segundo o art.18º/1/h), é um rendimento obtido em
território nacional português, podendo, por isso, recair sobre ele o IRS.
Pelo art. 18º/1 consideram-se rendimentos obtidos respeitantes a imóveis nele situados (al.
h). Tendo arrendado o prédio rústico, Manuel recebe rendas, pelo que será auferido na cat. F,
art. 8º/1
Relativamente à pensão de reforma e a renda em são paulo dizemos que há isenção de IRS?
Podemos dizer que ele está isento de IRS ? não. Não há incidência, não há sujeição, logo não
nasce a obrigação de imposto. A isenção é um beneficio fiscal – Art.2º do estatuto dos
benefícios discais e os benefícios têm de limitar a obrigação de imposto. Se não há incidência
logo não se pode dizer que há isenção o que há é não incidência.
Esta sujeito a tributação – 13º/1, 2ª parte, 18º/1, h), 15º/2 a obrigação limita-se porque as
pensões de reforma em são Paulo não estão sujeitas a tributação
Art.18º/ l) -
18.º/1 l)
18.º/1h)
CASO PRATICO 2
Brasileiro imigrado para Portugal em 2010 que recebe salário do seu trabalho no Porto;
recebe renda de apartamento de que é proprietário no Brasil
26/03/2020
A não incidência significa que não há sujeição na norma de incidência. A isenção é diferente
27/03/2020
No caso: Brasileiro imigrado para Portugal em 2010 que recebe salário do seu trabalho no
Porto; recebe renda de apartamento de que é proprietário no Brasil;
Sendo residente o Art.13º/1, 1ª parte remete-nos para o Art.15º/1 segundo o qual o IRS ira
incidir sobre a totalidade dos rendimentos incluindo aqueles que são obtidos fora de Portugal.
Portanto irá ser tributado no salario que aufere no Porto e sobre a renda do apartamento que
recebe do Brasil (apesar disso poderá levantar-se um problema de dupla tributação
internacional podendo dar-se o surgimento de uma convenção ou acordo em que os países
intervenientes (Portugal e Brasil) acordem que somente o país onde se situa o apartamento
portanto o Brasil é que tribute aquele rendimento de forma a não ser este duas vezes
tributado).
Quanto à renda do apartamento, a renda de acordo com Art.1º categoria F que remete
para o Art.8º e mais uma vez aplicamos o Art.8º/1.
Renda categoria F Art.8º
Categoria A- Art.2º/1, a)
Art.13º
02/04/2020
CASO PRÁTICO
RESPOSTA:
Categoria B – Art.3º
Não tem rendimentos da categoria B empresariais porque nenhuma das pessoas que aqui está
desenvolve categorias empresariais – Art.3º/1, a)
Quem exerce a atividade empresarial é a sociedade, logo o lucro será sujeito a tributação da
pessoa coletiva sociedade em IRC. O que significa que os sócios em si não podem ser
tributados nessa categoria.
O que importa é que esse lucro no todo ou em parte chegue aos sócios por via da distribuição
de lucros.
Estes 5 sócios na medida da sua participação social terão rendimentos sujeitos a IRS? Sim
Categoria E – Art.5º que é remuneração de capital sacrificado pelo capital.
Socio primitivo que vendeu a participação – imaginem que vende pelo dobro do valor, que
rendimento pode estar aqui em causa? Categoria G – Art.9º/1, a) + Art.10º/1, b) + Art.4º, a)
Destas 5 pessoas C foi exercer funções de diretor. Aqui temos um rendimento da categoria A
pelo Art.2º pelo contrato individual de trabalho. Ele tem um rendimento de 1200€ *12 meses
e ainda pode receber mais alguma coisa. Os subsídios. Estes estão sujeitos a tributação? São
remuneração strictu sensu? Art.2º/2. Logo que retenha isto é considerado uma remuneração.
Tem direito a 2 subsídios.
Os administradores? Que ganham 900€ por mês? Se correr bem é ainda possível a atribuição
de um premio. Art.2º/3, a)
Isto refere-se a 2019. Mas agora em 2020 está a fazer-se a Assembleia anual e é deliberada
atribuir um premio de 10 000€ a cada um. Art.2º/2 (Art.2º/3, b)).
Na categoria B temos de ter em conta o Art.3º/1,c) isto é identificado por “know how”. Ex:
receita de molho de francesinha inigualável. Quem tiver o “Know How” e o transmitir está a
auferir rendimentos da categoria B mas apenas quando auferidos pelo titular originário.
Alguém com uma letra de uma música e compra os direitos da música ao titular originário. Este
rendimento é de que categoria? Art.10º/1, c)
Quem faz esta compra e esta venda se for um empresário individual que investe em direitos de
autor e etc ai os rendimentos são considerados no âmbito da atividade empresarial. Se for um
3º que adquire e vai revender então aí é uma mais-valia.
A vende os direitos a B, B revende os direitos a empresa C e não faz disto atividade empresarial
está a realizar uma mais-valia.
3 que adquiriu ao titular – Categoria G se alienar a titulo oneroso os direitos e com isso tiver
um ganho ou categoria E se fizer uma cessão temporária, ou ainda se isto é transmitido a
alguém que exerce uma atividade empresarial com isto pode ser pela categoria B como
direitos empresariais.