Você está na página 1de 11

21/02/2020

Aula:

Qual é o critério e pressuposto para exigir imposto ao cidadão? Rendimento.

O estado precisa de dinheiro e tem que procurar junto de quem tenha dinheiro. Quem tem
dinheiro? Quem tem rendimento, património (manifestações de riqueza/ capacidade
contributiva). Os impostos decorrem pela capacidade contributiva.

O rendimento é necessariamente dinheiro? Não.

Noção de rendimento – é o acréscimo patrimonial líquido ocorrido durante um período


acrescido do consumo.

O período referido é o período do ano financeiro, sabemos que coincide com o ano civil (1
de Janeiro a 31 de Dezembro). O ano para efeitos contabilísticos e para efeitos fiscais (em
particular imposto sobre o rendimento) coincide com o ano civil.

Qual é a situação patrimonial líquida a 1 de Janeiro?

Qual é a situação patrimonial líquida a 31 de Dezembro?

O que interessa é como começamos e como acabamos. Não interessa as oscilações durante
o ano.

RENDIMENTO
8

0
ro iro ço ril ai
o
nh
o o to br
o ro br
o
br
o
ei re ar Ab lh os ub
a n e M M Ju Ju g m t em em
J ev A
Se
te Ou ov z
F N De

Rendimento

Rendimento - acréscimo patrimonial líquido do período.

Porquê que é acrescido do consumo? Ao rendimento bruto ou líquido devem ser deduzidos
os encargos necessários. (Ex: imóvel arrendado, tem o dinheiro das rendas mas no entanto
tem os encargos de pagamento dos condomínios, despesas de conservação do imóvel, etc.)

Interessa o acréscimo patrimonial líquido ocorrido durante o período e desconsideramos o


consumo.
IRS consideram-se: Rendimentos + despesas. Não se é perguntado o que fez aos
rendimentos. Desconsidera o que pode ter desaparecido nesse acréscimo por via do consumo.

As retenções na fonte (descontos) é uma dedução feita ao rendimento que assim a pessoa
tem o tal valor bruto e já vai descontar uma parte deduzida para respetivos impostos que
deverá pagar, assim se gastar tudo os impostos já foram pagos ao longo do ano senão o estado
corria o risco de ao fim do ano as pessoas gastarem o dinheiro e não terem para pagar.

Art.1º código do IRS – rendimento pode ser monetário ou em espécie.

27/02/2020

Rendimentos – capacidade contributiva – elemento subjetivo do rendimento.

Art.103º e 104º CRP

Matéria coletável do imposto – património e rendimento.

Com o quê que fazemos o consumo? O que provem do rendimento ou do património. (ex:
rendimentos mensais – casa arrendada).

Se pouparmos os rendimentos eles passam a ser ativos do património.

Quando se esta a tributar a despesa está a tributar-se de modo indireto sobre o


rendimento ou património.

O critério para o pagamento de impostos é o da capacidade contributiva. Essa capacidade


não resulta de características das pessoas mas sim em manifestações de riqueza, quando se
gasta está-se a mostrar capacidade contributiva.

IRS - Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares.

Art.104º/1 CRP – diz que “o imposto sobre o rendimento pessoal visa …”.

Esta norma refere-se ao rendimento das pessoas físicas e está a dizer-nos que o imposto
visa a diminuição das desigualdades, será único e progressivo e será diferente conforme o
agregado familiar.

CAE- Classificação das Sociedades Económicas.

Demonstrar a coatividade através do Código IRS. Coatividade – fixado por lei.

DL 442-A/48 de 30 de novembro – diploma de aprovação do código do IRS.

Preambulo fala de 9 categorias de rendimento mas só existem 6 no Art.1º IRS.

Conceitos de rendimento – livro e preambulo do código

28/02/2020

DL 442 – A / 88, 30-11

Preambulo
+ Código IRS

Art.3º preâmbulo – impostos abolidos (revogados)

Rendimento – acréscimo patrimonial liquido acrescido do consumo

Há 2 conceitos de rendimento uma mais restrita (produto/ de acordo com a teoria da


fonte) e uma menos restrita (acréscimo).

Rendimento produto – aquilo que constituiu remuneração como contra partida da


atividade produtora. Salários, rendas, juros e lucros.

Rendimento acréscimo – inclui as mais-valias, ganhos de jogo, aquisições a título gratuito

Durante o ano podemos beneficiar de outros acréscimos patrimoniais que não sejam
salários rendas juros e lucros? Sim, heranças. Não são contrapartidas por participar na
atividade produtora.

Acréscimos esperados ou ocasionais dos valores dos bens.

O IRS abandonou o rendimento produto e o IRS alargou a base tributável a um rendimento


considerado mais amplo salários, rendas, juros e lucros e outros acréscimos patrimoniais. O
legislador sempre tributou separadamente as aquisições a título de sucessões e doações.

Mas no IRS aprovado em 1988 estavam incluídas as pensões as mais valias e os ganhos de
jogo.

O legislador passou a retirar os ganhos de jogo porque se passou a tributar no imposto de


selo.

Antes no sistema de impostos sobre rendimento não se tributiva tudo no mesmo imposto.

Impostos abolidos – Art.3º ir ao livro do professor descobrir onde ele diz “nos sistemas de
impostos sobre rendimento podemos encontrar – 1 – sistema de impostos parcelares ou
cedulares, 2 – imposto complementar, 3- sistema de imposto único”.

Qual era o sistema que tínhamos em vigor até 31 de dezembro de 1988 e qual o sistema
que passamos a ter a 1 de janeiro de 1999.

06/03/2020

1 – Do facto atividade ou situação que dá origem ao imposto (pressuposto de facto, facto


gerador ou facto tributário)

2 – Dos sujeitos ativos (IRS - Estado) e sujeito passivo (contribuinte e outros (responsáveis,
sucessores, etc.))
Quanto ao ponto 1 – quando dissemos que o imposto é uma obrigação coativa cuja fonte é
a lei, é uma obrigação ex legis, em que a obrigação nasce do encontro do facto tributário com
a previsão da norma. Art.8º/1 CIRS

Categorias estão no Art.1º, categorias de A a H. Vão do Art.2º ao 11º (12º).

Rendimentos da categoria F – Art.8º

O quê que isto tem a ver com as fases do imposto?

É o momento de definição normativa do facto gerador que dá origem ao imposto.

Incidência real ou objetiva em que se faz a definição das distribuições das atividades que
dão origem ao imposto. No Art.1º sabe-se qual é a matéria coletável os impostos. Pelo Art.1º
sabemos que é o rendimento e pelas categorias se concretizam nos artigos seguintes.

Se isto acaba no 12º vai ser no Art.13º e Art.21º que se vai definir a incidência pessoal ou
subjetiva.

Sujeito passivo é aquele que é o contribuinte, responsáveis, substitutos, etc.

Contribuinte é aquele a quem se verifica o facto tributário. É aquele que aufere rendimento
sujeito a tributação.

Nota:

Responsabilidade por dívidas fiscais da sociedade. Ex: sociedade explora uma atividade,
gera lucro está sujeita a IRC. Por alguma razão não paga. A lei estabelece pressupostos de
responsabilidade fiscal para pessoas diferentes da sociedade. Quem vai ser responsável?

Juridicamente não existe sócio-gerente. Quem é sócios? Quem detém participações no


capital social da sociedade.

Nas sociedades anónimas de grande dimensão é comum contratar-se gestores


profissionais.

Nas sociedades mais pequenas acontece que o socio maioritário quer ser gerente.

Isto envolve que rendimentos que possam constituir rendimentos de forma a constituir
tributação para o IRS?

Sócio zapping (apenas investe com dinheiro) este onde se insere? Em que artigo? O sócio
sacrificou dinheiro/capital. Por isso parece que será da categoria e).

Porquê que não é empresariais? Quem desenvolve a atividade empresarial? A sociedade. O


socio detém a participação no capital social, se é gerente tem o direito-dever de gerir e
administrar e poderá ter direito a uma remuneração.

Em que qualidade (socio ou gerente) é que faz sentido que a lei possa responsabilizar pela
divida de IRC? O socio não pode ser responsabilizado porque ele não interfere na gestão da
sociedade, quem a representa são os gerentes e os administradores.

Implica que a lei estabeleça que se por facto imputável ao gerente for a causa da
insuficiência patrimonial da empresa ele é responsabilizado.
Ex: a sociedade explora agências de viagens para Veneza, agora com o vírus deixaram de
ter clientes, as sociedades não têm capacidade para pagar impostos, a sociedade não tem
como demonstrar que há culpa do gerente.

19/03/2020

Quem pratica atos são os gerentes. Se a insuficiência do património for por culpa do
gerente então é que poderá haver responsabilidade. A lei vai responsabilizar o gerente.

Quando se fala em socio gerente com as normas de incidência real

Art.1º a 12º

Qual é o rendimento que é expectável para o socio da sociedade? Ao ser sócio de uma
sociedade queria ser o socio zapping

O lucro que o sócio tem expectativa pelo lucro que foi gerado pela exploração feita pela
sociedade porque ele só quer receber a quota-parte que lhe seja distribuída pelos lucros da
sociedade.

Categoria E)

Remuneração do seu capital.

Mas, em que hipótese é que uma pessoa singular pode ser tributado por "lucro"
propriamente dito"?

O socio tem expectativa que haja lucro na sociedade. O lucro distribuído é da categoria e).

Sociedade que desenvolve certa atividade. Temos lucro e uma parte que dsitirbui aos
sócios. A parte que distirbui aos sosicos está distribuído como rendimento de capitais alínea e).
Lucro empresarial propriamente dito é tributado em que pessoa e em que imposto? IRC

Lucro em sentido próprio quem tme é a sociedade. O sócio tem desse lucro a aprte que lhe
é distirbuida por ser capitalista e ter participação no capital. Esta pessoa singular em que
situação é que ela própria pode ser tributada por lucro propriamente dito?

Quando exerce a atividade empresarial em nome próprio. O que faz para se dizer que a
pessoa singular obtém lucro? Ex: mercearia em que o proprietário do negocio compra para
vender.

Na mercearia quem é o devedor das matérias-primas? O proprietário. A pessoa jurídica que


se vinculou. Se tiver um funcionário ou colaborador, é o proprietário na mesma. Se houver
lucro o lucro é do proprietário.

Rendimento de que natureza? Temos lucro propriamente dito ou não? De que categoria é o
rendimento? Categoria B

Está a exercer uma atividade empresarial

A categoria C e D passaram a ser tributados na categoria B. o dono da mercearia são


rendimentos empresariais ou profissionais? Empresariais.

Art.3º/2, a) CIRS – compra para revenda


Pessoa singular que exerce uma atividade empresarial. A finalidade é obter lucro, o
rendimento é da categoria B como rendimento empresarial.

No caso do advogado que exerce tradicionalmente como nome individual os rendimentos


seriam de que natureza?

Também da categoria B mas profissionais. Trabalho independente.

Art.3º/1, b)

O sócio tem expectativa de auferir lucros, quem auferiu lucros foi a sociedade e o socio
recebe parte desses lucros como rendimento da categoria e) mas ele pode ter outra
expectativa de rendimento por deter a participação social. O sócios que no ato constitutivo da
sociedade com capital de 1000€ com o desenvolvimento da atividade social a sociedade teve
um incremento patrimonial ele poderá vender a quota por 5000€ por exemplo. Na venda da
participação podemos ter um rendimento que será de que categoria? Como mais-valia da
participação, Art.10º/1, b) CIRS.

A pode ter comprado a quota no momento da constituição da sociedade ou em momento


ulterior. Muita gente quando vai a bolsa comprar ações está a comprar a quem já as tinha. Se
passo 1h ou 10 dias tiver um ganho caberá nesta previsão do Art.10º/1, b) CIRS.

CASO PRÁTICO 1

O Sr. Manuel Silva, natural da Guarda, emigrou para o Brasil há 40 anos e nunca regressou a
Portugal

Tendo herdado um prédio rústico situado na Guarda, que está arrendado, tem direito a
uma prestação de 2000€ por ano.

Aprecie a incidência do IRS

20/03/2020

Ponto 56

Incidência pessoal – Art.13º

Temos que distinguir nos sujeitos passivos 2 categorias: residentes e não residentes

Residentes - 16º

As questões da residência vão do 16º até ao 17-Aº

Residentes não habituais – Art.16º/ 8 e 9

Residentes habituais – nós art.16º/1

Residência parcial – no mesmo ano a pessoa ser considerada residente numa parte do ano
e em outra parte ser considerado não residente .

Conceito dos cristãos novos – residentes novos porque não eram e passam a ser, não tendo
sido nos últimos 5 anos.
O CIRS olhava para o ano todo e a questão era suficiente para saber se a pessoa era
residente ou não residente.

O legislador criou o regime da residência parcial

Residentes 13/1, 1.ª parte - 15.º/1

Não residentes 13/1, 2ªp. - 15.º2

Para passar do 13 para o 15 Temos de ter em conta os critérios de residência – Art.16º

Se concluirmos que é não residente 18º por causa de localizar os rendimentos para
considerar se eles são ou não auferidos em território nacional.

Resposta:

13º - 15º/2 – 18º (que rendimentos estão sujeitos a prestação) –

Manuel é não residente porque a sua situação não se subsume em nenhuma das situações
previstas no art.16º. Assim Manuel encontra-se na situação de não residente (art.13º/1,
2ªparte) é sujeito passivo pelos rendimentos obtidos em rendimento nacional e, portanto, nos
termos do art.15º/2 apenas será tributável o rendimento que incida sobre o rendimento
obtido em território português que, segundo o art.18º/1/h), é um rendimento obtido em
território nacional português, podendo, por isso, recair sobre ele o IRS.

Pelo art. 18º/1 consideram-se rendimentos obtidos respeitantes a imóveis nele situados (al.
h). Tendo arrendado o prédio rústico, Manuel recebe rendas, pelo que será auferido na cat. F,
art. 8º/1

Os outros rendimentos não são considerados auferidos em Portugal

Relativamente à pensão de reforma e a renda em são paulo dizemos que há isenção de IRS?
Podemos dizer que ele está isento de IRS ? não. Não há incidência, não há sujeição, logo não
nasce a obrigação de imposto. A isenção é um beneficio fiscal – Art.2º do estatuto dos
benefícios discais e os benefícios têm de limitar a obrigação de imposto. Se não há incidência
logo não se pode dizer que há isenção o que há é não incidência.

Prédio rustico em Portugal- há incidência e há isenção

Esta sujeito a tributação – 13º/1, 2ª parte, 18º/1, h), 15º/2 a obrigação limita-se porque as
pensões de reforma em são Paulo não estão sujeitas a tributação

Art.18º/ l) -

pensão de reforma? cat H 11.º/1 a)

renda do apto.? Cat. F 8.º/1

renda do prédio rústico, idem

18.º/1 l)
18.º/1h)

CASO PRATICO 2

Brasileiro imigrado para Portugal em 2010 que recebe salário do seu trabalho no Porto;
recebe renda de apartamento de que é proprietário no Brasil

26/03/2020

12.º e 2.º-A são normas de delimitação negativa da incidência

A não incidência significa que não há sujeição na norma de incidência. A isenção é diferente

Residente, obrigação ilimitada - obrigação de base mundial


15.º/1 Residentes
world wide income principle

27/03/2020

O professor pode explicar de novo as questões levantadas acerca do sócio-gerente?

Art.16º qualificar se a pessoa é residente ou não.

No caso: Brasileiro imigrado para Portugal em 2010 que recebe salário do seu trabalho no
Porto; recebe renda de apartamento de que é proprietário no Brasil;

É importante, primeiramente aferir a incidência pessoal. De acordo com o Art.13º/1 CIR é


necessário distinguir-se o sujeito em questão se é residente ou não em território português.
Assim, recorre-se ao Art.16º/1 CIR para determinar se efetivamente o sujeito é residente em
Portugal. Aplicar-se-á art.16º/1, a) e assim sendo o sujeito será residente em Portugal.

Sendo residente o Art.13º/1, 1ª parte remete-nos para o Art.15º/1 segundo o qual o IRS ira
incidir sobre a totalidade dos rendimentos incluindo aqueles que são obtidos fora de Portugal.
Portanto irá ser tributado no salario que aufere no Porto e sobre a renda do apartamento que
recebe do Brasil (apesar disso poderá levantar-se um problema de dupla tributação
internacional podendo dar-se o surgimento de uma convenção ou acordo em que os países
intervenientes (Portugal e Brasil) acordem que somente o país onde se situa o apartamento
portanto o Brasil é que tribute aquele rendimento de forma a não ser este duas vezes
tributado).

Temos de aferir em que categoria se inserem os respetivos rendimentos. Quanto ao salário


está presente no Art.1º categoria A que remete para o Art.2º em especial o Art.2º/1, a).

Quanto à renda do apartamento, a renda de acordo com Art.1º categoria F que remete
para o Art.8º e mais uma vez aplicamos o Art.8º/1.
Renda categoria F Art.8º

Salário quer dizer que há um trabalho

Categoria A- Art.2º/1, a)

Quem é sujeito passivo de IRS?

Art.16º para qualificar a pessoa com residente ou não residente.

Pelo Art.16º/1, a) ele é residente e é sujeito passivo de IRS

Art.13º

Sendo ele residente o âmbito de obrigação de imposto Art.15º/1

02/04/2020

CASO PRÁTICO

A, B, C, D, E são sócios. A e B são administradores porque conhecem o negocio. C é


contratado através da sociedade através de um contrato individual de trabalho.

A e B recebem 900€ cada e C recebe 1200€.

Alguém é sujeito a tributação por rendimentos empresariais?

RESPOSTA:

Categoria B – Art.3º

Se alguém fosse tributado seria a própria sociedade em si.

Não tem rendimentos da categoria B empresariais porque nenhuma das pessoas que aqui está
desenvolve categorias empresariais – Art.3º/1, a)

Quem exerce a atividade empresarial é a sociedade, logo o lucro será sujeito a tributação da
pessoa coletiva sociedade em IRC. O que significa que os sócios em si não podem ser
tributados nessa categoria.

O que importa é que esse lucro no todo ou em parte chegue aos sócios por via da distribuição
de lucros.

Estes 5 sócios na medida da sua participação social terão rendimentos sujeitos a IRS? Sim
Categoria E – Art.5º que é remuneração de capital sacrificado pelo capital.

Socio primitivo que vendeu a participação – imaginem que vende pelo dobro do valor, que
rendimento pode estar aqui em causa? Categoria G – Art.9º/1, a) + Art.10º/1, b) + Art.4º, a)

Quer para as mais valias sobre imoveis, quer propriedade …..


Se algum destes sócios aufere rendimentos empresariais – previstos na Categoria B – implica
que haja uma atividade industrial ou agrícola por pessoas singulares. As 5 pessoas têm uma
posição capitalista, quando muito podem auferir rendimentos da categoria E, ou seja os lucros
que lhe sejam distribuídos. Caso venham a alienar a participação podemos ter rendimentos
categoria G.

Destas 5 pessoas C foi exercer funções de diretor. Aqui temos um rendimento da categoria A
pelo Art.2º pelo contrato individual de trabalho. Ele tem um rendimento de 1200€ *12 meses
e ainda pode receber mais alguma coisa. Os subsídios. Estes estão sujeitos a tributação? São
remuneração strictu sensu? Art.2º/2. Logo que retenha isto é considerado uma remuneração.
Tem direito a 2 subsídios.

Os administradores? Que ganham 900€ por mês? Se correr bem é ainda possível a atribuição
de um premio. Art.2º/3, a)

Isto refere-se a 2019. Mas agora em 2020 está a fazer-se a Assembleia anual e é deliberada
atribuir um premio de 10 000€ a cada um. Art.2º/2 (Art.2º/3, b)).

O C pode ter direito a um premio também. Os sócios em si lucros – categoria E. venderem


participação – G. Trabalhador da sociedade- Categoria A. Administradores – Categoria A.

Na categoria B temos de ter em conta o Art.3º/1,c) isto é identificado por “know how”. Ex:
receita de molho de francesinha inigualável. Quem tiver o “Know How” e o transmitir está a
auferir rendimentos da categoria B mas apenas quando auferidos pelo titular originário.

Alguém com uma letra de uma música e compra os direitos da música ao titular originário. Este
rendimento é de que categoria? Art.10º/1, c)

Quem faz esta compra e esta venda se for um empresário individual que investe em direitos de
autor e etc ai os rendimentos são considerados no âmbito da atividade empresarial. Se for um
3º que adquire e vai revender então aí é uma mais-valia.

A vende os direitos a B, B revende os direitos a empresa C e não faz disto atividade empresarial
está a realizar uma mais-valia.

B pode cede-los temporariamente a uma editora em vez de os vender. Aí teremos


rendimentos de capitais Art.5º/2, m)

Titular originário – categoria B como rendimentos profissionais

3 que adquiriu ao titular – Categoria G se alienar a titulo oneroso os direitos e com isso tiver
um ganho ou categoria E se fizer uma cessão temporária, ou ainda se isto é transmitido a
alguém que exerce uma atividade empresarial com isto pode ser pela categoria B como
direitos empresariais.

Você também pode gostar