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SISTEMA URINÁRIO

Prof.ª Ft. Juliana Ap. Rosa Pfister


INTRODUÇÃO
• O sistema urinário é um conjunto de órgãos envolvidos com
a formação, depósito e eliminação da urina.
• Os nossos tecidos recebem do sangue as substâncias
nutritivas, e devolvem ao sangue compostos químicos
tóxicos que neles se formam como resultado do complexo
fenômeno da nutrição. Tais substâncias são danosas e
devem ser eliminadas para não intoxicar o organismo e pôr
a vida em perigo. A maior parte desses produtos é
eliminada por trabalho do aparelho urinário; somente uma
parte mínima é eliminada pelas glândulas sudoríparas
mediante o suor.
• O aparelho urinário tem a tarefa de separar do sangue as
substâncias nocivas e de eliminá-las sob a forma de urina.
ITRODUÇÃO
• Além de eliminar substâncias desnecessárias e prejudiciais (como
resíduos metabólicos das células, toxinas etc.), o sistema urinário realiza
também outras funções muito importantes: o controle do volume e
composição do sangue, auxílio na regulagem da pressão e pH sanguíneos,
transporte da urina dos rins à bexiga urinária, armazenamento e
eliminação da urina.
• O sistema urinário compõe-se de dois rins, que filtram o sangue e são os
verdadeiros órgãos ativos no trabalho de seleção das substâncias de
rejeição; dois ureteres, que conduzem a urina até a bexiga; da bexiga,
que é o reservatório da urina; e da uretra que é o canal pelo qual a urina
é conduzida para fora do organismo.
• Além disso, as glândulas endócrinas situadas na porção superior de cada
rim (glândulas suprarrenais) produzem hormônios.
• A nefrologia é o estudo da anatomia, fisiologia e patologia dos rins. O
ramo da medicina que estuda os sistemas urinários masculino e feminino
(e o sistema reprodutor masculino) é a urologia. E o médico especializado
nesse ramo da medicina é o urologista.
Uretra
RINS
• Situados na região posterior da cavidade abdominal (região lombar),
um de cada lado da coluna vertebral (entre as vértebras T12 e L3) e
rodeados por um tecido gorduroso, os rins são órgãos em forma de
feijão, de cor vermelha escura. O esquerdo é um pouco mais comprido
e mais estreito do que o direito.
• Externamente, os rins têm as seguintes estruturas: na margem medial
côncava (seio renal) de cada rim encontra-se uma fenda vertical – o
HILO RENAL – onde entram a artéria e a veia renal e a pelve
renal (é a porção proximal do ureter no rim que é dilatada em forma
de funil) deixa o seio renal. O hilo renal é a entrada para um espaço
dentro do rim. O seio renal é ocupado pela pelve renal, cálices,
nervos, vasos sanguíneos e linfáticos e uma variável quantidade de
gordura.
• Cada rim apresenta duas faces (anterior e posterior), duas bordas
(medial-côncava que é o seio renal e lateral-convexa) e duas
extremidades (superior-Glândula Suprarrenal e inferior-ao nível de
L3).
RINS
ANATOMIA INTERNA DOS RINS:
• Em um corte frontal através do rim, são reveladas duas regiões distintas:
uma área avermelhada de textura lisa, mais externa, chamada córtex
renal e uma área marrom-avermelhada profunda e interna denominada
medula renal. A medula consiste em 8-18 estruturas cuneiformes, as
pirâmides renais. A base (extremidade mais larga) de cada pirâmide
olha o córtex, e seu ápice (extremidade mais estreita), chamada papila
renal (as papilas são saliências formadas pelos vértices das pirâmides
medulares), aponta para o hilo do rim. As partes do córtex renal que se
estendem entre as pirâmides renais são chamadas colunas renais.
• Juntos, o córtex e as pirâmides renais da medula renal constituem a
parte funcional, ou parênquima do rim. No parênquima estão as
unidades funcionais dos rins – cerca de 1 milhão de estruturas
microscópicas chamadas NÉFRONS. A urina, formada pelos néfrons,
drena para os grandes ductos papilares, que se estendem ao longo das
papilas renais das pirâmides.
RINS
• Os ductos drenam para estruturas chamadas cálices renais menor e
maior. Cada rim tem 8-18 cálices menores e 2-3 cálices maiores. O cálice
renal menor recebe urina dos ductos papilares de uma papila renal e a
transporta até um cálice renal maior. Do cálice renal maior, a urina drena
para a grande cavidade chamada pelve renal e depois para fora, pelo
ureter, até a bexiga urinária. O hilo renal se expande em uma cavidade, no
rim, chamada seio renal.
RINS
NÉFRON
• O néfron é a unidade morfofuncional ou a unidade produtora de urina do rim.
Cada rim contém cerca de 1 milhão de néfrons.
• Cada néfron apresenta duas partes principais: a cápsula glomerular (ou
cápsula de Bowman) e os túbulos renais.
• A urina se forma nos néfrons basicamente em duas etapas: a filtração
glomerular e a reabsorção renal. É na cápsula glomerular que ocorre a filtração
glomerular, que consiste no extravasamento de parte do plasma sanguíneo do
glomérulo renal para a cápsula glomerular. O líquido extravasado é chamado
filtrado, e contém substâncias úteis ao organismo, como água, glicose, vitaminas,
aminoácidos e sais minerais diversos. Mas contém também substâncias tóxicas ou
inúteis ao organismo, como a ureia e o ácido úrico. Da cápsula glomerular, o
filtrado passa para os túbulos renais. O processo em que há o retorno ao sangue
das substâncias úteis ao organismo presentes no filtrado é chamado reabsorção
renal e ocorre nos túbulos renais. Essas substâncias úteis que retornam ao sangue
são retiradas do filtro pelas células dos túbulos renais. Daí passam para os vasos
capilares sanguíneos que envolvem esses túbulos.
• Dos néfrons, os resíduos recolhidos são enviados através dos ureteres para a
bexiga.
URETERES
• São dois tubos musculares (um localizado a direita e outro a esquerda) que
têm a função de transportar a urina dos rins para a bexiga. A pelve renal é a
extremidade superior do ureter, localizada no interior do rim. Descendo, o
ureter percorre a parede posterior do abdome, penetrando em seguida na
cavidade pélvica, abrindo-se no óstio do ureter situado no assoalho da bexiga
urinária (parte intramural).
• Os ureteres são capazes de realizar contrações rítmicas denominadas
peristaltismo. A urina se move ao longo dos ureteres em resposta à
gravidade e ao peristaltismo.
BEXIGA URINÁRIA
• A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o
armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada posteriormente à
sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a cavidade abdominal. É um órgão
muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto e, nas
mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero.
• Quando a bexiga está cheia, sua superfície interna fica lisa. Uma área triangular na
superfície posterior da bexiga é o ponto de entrada dos dois ureteres e o ponto de
saída da uretra, é chamada de trígono da bexiga, e é importante clinicamente,
pois as infecções tendem a persistir nessa área.
• A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter interno, que se contrai
involuntariamente, prevenindo o esvaziamento precoce da bexiga. Inferiormente ao
músculo esfíncter interno, envolvendo a parte superior da uretra, está o músculo
esfíncter externo, que é controlado voluntariamente, permitindo a resistência à
necessidade de urinar. Quando os dois músculos relaxam, a bexiga se contrai
ritmicamente e a urina é expelida através da uretra.
• A capacidade média da bexiga urinária é de 700 – 800ml; é menor nas mulheres
porque o útero ocupa o espaço imediatamente acima da bexiga.
URETRA
• A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo
revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de
muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra.
• Ela é diferente nos homens e nas mulheres: nos homens é mais longa (20cm) e
além de drenar a urina para o meio externo (realizar micção) também serve
como canal de ejaculação (liberação de espermatozoides); nas mulheres, sua
função é somente drenar a urina e é mais curta que a dos homens, medindo
cerca de 4 cm.
URINA

• A urina é um líquido transparente, amarelado, formado nos rins e que


transporta produtos residuais do metabolismo até o exterior do organismo.
Ela é constituída 95% por água, na qual a ureia, toxinas e sais minerais,
como o cloro, o magnésio, o potássio, o sódio, o cálcio, entre outros (que
formam os restantes 5%), estão dissolvidos. Também pode conter
substâncias comuns, utilizadas frequentemente pelo organismo, mas que se
podem encontrar em excesso, e aí o corpo tem que se ver livre delas.
• Mais de 1000 litros de sangue passam através dos rins diariamente, o que
significa que eles filtram todo o sangue do nosso organismo várias vezes por
dia (porque no nosso corpo existem apenas 5 litros de sangue). Num
período de 24 horas os néfrons produzem cerca 180 litros de urina, mas em
média, cada pessoa só excreta cerca de 1,5 litros por dia.
URINA
• O mecanismo designado por reabsorção permite que grande parte da água que sai
do sangue (cerca de 99%) não chegue a integrar a urina. 70% do nosso corpo é
água e para que possamos viver, assim tem de continuar; por isso não excretamos
todo os 180 litros de urina produzidos diariamente, senão sofreríamos de
desidratação.
• A quantidade de urina produzida depende do tipo de regime alimentar e
obviamente da quantidade de água ingerida. Se ingerirmos alimentos com
algumas substâncias em excesso, o organismo possui mecanismos para impedir
que elas fiquem no corpo e assim aumenta a sua quantidade na urina. Pelo
contrário, se as quantidades de substâncias são menores, a intensidade da
reabsorção das substâncias em questão aumenta, para que maiores quantidades
sejam mantidas no organismo.
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
INTRODUÇÃO
• O Sistema Reprodutor Feminino ou Aparelho Genital Feminino ou
Aparelho Reprodutor Feminino é o sistema responsável
pela reprodução humana que cumpre diversos papéis importantes: produz
os gametas, fornece um local apropriado para a ocorrência da fecundação,
permite a implantação de embrião, dá a ele condições para seu
desenvolvimento e executa atividade motora suficiente para expelir o novo
ser quando ele completa sua formação.
• É um sistema localizado no interior da cavidade pélvica feminina. A pelve (ou
pélvis) constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.
• Os órgãos genitais femininos consistem de um grupo de órgãos internos e
outro de órgãos externos. Os órgãos internos estão no interior da pelve e
consistem dos ovários, tubas uterinas, útero e vagina. Os órgãos
externos ou vulva acham-se abaixo do arco púbico, e compreendem o
monte do púbis, os lábios maiores e menores do pudendo, o
clitóris, as glândulas vestibulares maiores, óstio da vagina e
óstio da uretra. Estas estruturas formam a vulva ou pudendo feminino. As
glândulas mamárias também são consideradas parte do sistema genital
feminino.
Órgãos Internos
Órgãos Externos
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
OVÁRIO

• O ovário é um órgão par comparável a uma amêndoa com


aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de
espessura. Ele está situado por trás do ligamento largo do útero e logo
abaixo da tuba uterina.
• Nos ovários são produzidas as células sexuais femininas, os óvulos. Assim,
durante a fase fértil da mulher, aproximadamente uma vez por mês, um dos
ovários lança um óvulo na tuba uterina: é a chamada ovulação. Antes da
primeira ovulação, os ovários são lisos e rosados, tornando-se rugosos e
acinzentados em virtude das cicatrizes deixadas pelas subsequentes
ovulações.
TUBA UTERINA
• As tubas uterinas, ou Trompas de Falópio, são dois tubos com
aproximadamente 10 cm de comprimento, que unem os ovários ao útero. O
óvulo amadurecido sai do ovário e penetra na tuba. Se o óvulo for fecundado
por um espermatozoide, forma-se uma célula-ovo ou zigoto, que se
encaminha para o útero, local onde se fixa e desenvolve, originando um novo
ser.
• A tuba uterina divide-se em 4 regiões, que no sentido médio-lateral são:
parte uterina (ou óstio uterino), istmo, ampola e infundíbulo. A
parte uterina é a porção intramural, isto é, constitui o segmento do tubo
que se situa na parede do útero. No início desta porção da tuba, encontramos
um orifício denominado óstio uterino da tuba, que estabelece sua
comunicação com a cavidade uterina. O istmo é a porção menos calibrosa,
situada junto ao útero, enquanto a ampola é a dilatação que se segue ao
istmo. A ampola é considerada o local onde normalmente se processa a
fecundação do óvulo pelo espermatozoide. A porção mais distal da tuba é o
infundíbulo, que pode ser comparado a um funil cuja boca apresenta um
rebordo muito irregular, tomando o aspecto de franjas. Essas franjas têm o
nome de fímbrias da tuba e das quais uma se destaca por ser mais longa,
denominada fimbria ovárica.
TUBA UTERINA
• A tuba possui duas funções: transportar o óvulo do ovário ao útero e é o
local onde ocorre a fertilização do óvulo pelo espermatozoide.
ÚTERO
• O útero é um órgão oco, impar e mediano, em forma de uma pêra
invertida. está situado entre a bexiga urinaria, que esta para frente, e o
reto, que esta para trás.
• Na parte média, o útero apresenta um estreitamento denominado istmo
do útero. A parte superior ao istmo recebe o nome de corpo do útero e
comunica-se com as tubas uterinas (é a principal região, estendendo-se até
o istmo); e a parte inferior ao istmo constitui a cérvix (colo do útero),
que se comunica com a vagina. A extremidade superior do corpo do útero,
ou seja, a parte que se situa acima da implantação das tubas uterinas, tem
o nome de fundo do útero. No centro da extremidade inferior da porção
vaginal da cérvix do útero, há um orifício denominado óstio do útero.
• A principal função do útero é receber embriões que se implantam no
endométrio, e desenvolve vasos sanguíneos exclusivamente para esta
função. O embrião, se desenvolve em feto e evolui até o nascimento do
bebê. Devido a barreiras anatômicas como a pelve, o útero é empurrado
parcialmente para dentro do abdômen devido a sua expansão durante a
gravidez.
ÚTERO
• O endométrio é a membrana mucosa que reveste a parede uterina,
formado por fibras musculares lisas e estimulado
pelos hormônios ovarianos estrógeno e e progesterona; tem um aumento
na sua espessura devido à grande concentração destes hormônios no
sangue. Todo mês ele se torna mais espesso para receber o óvulo fertilizado.
Caso não ocorra a fertilização, o endométrio que se desenvolveu é
eliminado através da menstruação. Daí o sangue ser tão espesso e tão
escuro.
• É o endométrio que permite o alojamento do embrião na parede do útero
(nidação). É ele também que, durante os primeiros meses de gravidez,
permite a formação da placenta, que vai proporcionar, ao longo de toda a
gestação, nutrientes, oxigênio, anticorpos, e outros elementos, bem como
eliminar todos os produtos tóxicos resultantes do metabolismo, essencial à
sobrevivência, saúde e desenvolvimento do novo ser. Ela é parte do
organismo genital da mulher.
VAGINA

• A vagina é um canal musculoso que liga o colo do útero ate o exterior, na


genitália. Próximo à entrada da vagina há uma membrana vascularizada,
chamada hímen, que bloqueia a entrada da vagina total ou parcialmente e
normalmente se rompe nas primeiras relações sexuais.
• A mucosa vaginal é ácida para impedir a proliferação de microorganismos
nesta região.
• Na parede da vagina há células produtoras de muco para lubrificar a região
durante a relação sexual, facilitando a penetração do pênis. Estas células são
chamadas de glândulas de Bartolin.
• É o órgão copulador da mulher.
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
Órgão Externos
• A genitália feminina externa é chamada de vulva. Normalmente sua região
mais externa é coberta com pêlos (monte púbico).
• É formada pelos grandes lábios, que envolvem duas pregas menores,
chamadas de pequenos lábios e que protegem a abertura vaginal e
circundam o clitóris. São altamente vascularizados.
• O clitóris é um pequeno órgão, altamente sensível e é formado por tecido
erétil.
• O vestíbulo da vagina é uma fenda entre os lábios menores que contém o
óstio da vagina (“abertura da vagina”), óstio da uretra(“abertura da uretra”,
“canal da urina”) e a abertura dos ductos das glândulas vaginais.
• As glândulas vestibulares maiores e menores são estruturas que, durante a
relação sexual, são comprimidas e secretam muco, que serve para lubrificar
a vagina.
MAMAS

• São órgãos anexos da pele e acessórios do sistema reprodutor


feminino, formados por glândulas cutâneas especializadas na
produção de leite. As mamas estão localizadas na região anterior do
tórax sobre o músculo peitoral, entre o esterno e a borda axilar.
• Existem em homens e mulheres, mas só se desenvolvem nas
mulheres (desde o nascimento, após a puberdade e especialmente,
durante o ciclo menstrual, gravidez e lactação).
MAMAS
Estruturas externas:
• Pele, papila mamária (ou mamilo, é uma projeção pigmentada com uma
série de aberturas próximas dos ductos lactíferos, que dão saída ao leite) e
aréola (ou auréola, é uma pequena área circular de pele que envolve a
papila mamária).
MAMAS
Estruturas Internas:
• Ligamentos suspensores da mama (ou ligamentos de Cooper que sustentam a mama);
• Glândula mamária: cada mama contém uma glândula formada por um sistema de ductos
rodeados por tecido glandular, que produz o leite. Esta produção é influenciada por
vários hormônios, entre eles a prolactina. Cada glândula tem 15 a 20 lobos (ou
compartimentos) envoltos por estroma de tecido conjuntivo (tecido de sustentação do tecido
adiposo), separados por uma quantidade variável de tecido adiposo. Em cada lobo
encontram-se pequenos sacos chamados alvéolos, e possui células glandulares para
formar o epitélio secretor responsável pele secreção do leite. Os ductos que saem dos
lóbulos se agrupam e originam ductos calibrosos. Estes formam a partir daí
aproximadamente 15 ductos lactíferos que desembocam na papila mamária –
superfície. Cada ducto possui uma porção dilatada chamada seio lactífero (ou
ampola) que se localiza inferiormente à aréola e é responsável pela reserva do leite
durante a gestação e a lactação.
• Os alvéolos são circundados por células que contraem e expulsam o leite dos lobos para
que cheguem aos seios lactíferos. Isso acontece pela ação da ocitocina, hormônio
produzido pela glândula hipófise, que estimula as contrações uterinas para o parto após
este fato, estimulam as contrações dos alvéolos e lobos mamários.
PRÓTESE DE SILICONE - MAMA
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
INTRODUÇÃO

• O Sistema Reprodutor Masculino, ou Aparelho Reprodutor


Masculino, ou Sistema Genital Masculino é o sistema responsável pela
produção dos gametas masculinos (gametogênese), tal como a maturação e
introdução destes no aparelho reprodutor feminino. Como processos
fisiológicos relacionadas a essas funções, há a produção de hormônios e do
sêmen.
• É formado por órgãos internos e externos, que passam por um lento
amadurecimento concluindo-se na puberdade, ou seja, quando as células
sexuais ficam disponíveis para originar outro ser.
• Os órgãos internos são: os testículos (gônadas masculinas), epidídimo, um
sistema de ductos (ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra), as glândulas
sexuais acessórias (próstata, glândula bulbouretral e vesículas seminais).
• Os órgãos externos incluem o escroto e o pênis.
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
TESTÍCULOS
• O testículo é um órgão ovoide e par (direito e esquerdo), situado numa bolsa
músculo-cutânea, denominada escroto, a qual está localizada logo por trás do
pênis.
• É envolto por uma cápsula de natureza conjuntiva fibrosa espessa, que se
chama túnica albugínea.
• Na estrutura de cada testículo encontram-se tubos finos e enovelados
chamados tubos seminíferos, onde se formam os espermatozoides.
• É vascularizado pelas artérias e veias testiculares que formam um plexo,
chamado plexo pampiniforme.
• A função dos testículos é produzir as células gaméticas masculinas em seu
interior, chamadas de espermatozoides (espermatogênese), e, para que isso
ocorra, é necessária uma temperatura de 35°C, que é atingida pelo fato de
essas células localizarem-se dentro dos testículos, que estão protegidos pelo
escroto e distante das cavidades corporais mais quentes. Nos testículos
também são produzidos diversos hormônios, entre eles, a testosterona,
responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias
masculinas, como os pelos, modificações da voz, etc.
EPIDÍDIMO
• O epidídimo é um canal alongado que se enrola (formando tubos enovelados)
e recobre parte da superfície de cada testículo. Corresponde ao local onde os
novos espermatozoides produzidos são armazenados e os conduzem ao ducto
deferente através de movimentos peristálticos (contração muscular).
• Está localizado na face posterior dos testículos e é irrigado por ramos das
artérias testiculares e drenado pelo plexo pampiniforme.
DUCTO DEFERENTE

• O ducto deferente é um tubo fino e longo que sai de cada epidídimo,


segue sua trajetória pela cavidade abdominal, circunda a base da
bexiga, alarga-se formando uma ampola, recebe o líquido seminal
(proveniente da vesícula seminal), atravessa a próstata, que nele
descarrega o líquido prostático, e vai desaguar na uretra. Na região
intraprostática recebe o nome de ducto ejaculatório. Os músculos
lisos do ducto deferente sofrem contrações durante a ejaculação. O
conjunto dos espermatozoides, do líquido seminal e do líquido
prostático, constitui o esperma ou sêmen.
• Portanto, os ductos deferentes têm a função armazenar os
espermatozoides e de transporta-los em direção à uretra, além disso,
ela ainda é responsável por reabsorver aqueles espermatozoides que
não foram expelidos.
VESÍCULA SEMINAL

• A vesícula seminal são duas pequenas bolsas localizadas atrás da bexiga, que
produzem o líquido seminal (secreção espessa e leitosa, que neutraliza a
ação da urina no ambiente ácido da uretra masculina e do trato genital
feminino, e protege os espermatozoides, fornecendo nutrição e energia a eles,
ativando-os). Esse líquido constitui em torno de 60% do sêmen.
• A secreção das vesículas seminais é controlada pela testosterona.
PRÓSTATA
• A próstata é uma glândula exclusivamente masculina, que produz o líquido
prostático e se localiza abaixo da bexiga urinária. Este líquido secretado é
claro, alcalino e leitoso, contribuindo na composição do sêmen (constitui
em torno de 25% do sêmen) e facilitando a ejaculação.
GLÂNDULA BULBOURETRAL

• São duas pequenas glândulas (do tamanho de ervilhas) que se


localizam abaixo da próstata. Secretam um muco claro que entra na
uretra durante a excitação sexual e tem função de lubrificar a glande
do pênis e facilitar a penetração durante o ato sexual. Essa secreção
constituem 5% do líquido seminal.
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
ESCROTO

• É uma bolsa externa de pele e músculo que contém os testículos. A


função do escroto é manter a uma temperatura inferior à do resto do
corpo (34,4ºC). O calor excessivo destrói os espermatozoides. Tendo
como uma de suas camadas um músculo, o escroto contrai-se e
distende-se, conforme seja necessário aumentar ou reduzir,
respetivamente, temperatura no seu interior.
PÊNIS
• O pênis é um órgão cilíndrico externo, erétil e copulador masculino. É composto por
um corpo livre e uma raiz. Possui dois tipos de tecidos: cavernoso e esponjoso e
serve para os sistemas: excretor (eliminação da urina pela uretra) e reprodutor
(copulação).
• Os dois corpos cavernosos (situados lado a lado) e o corpo esponjoso
(mediano) possuem espaços esponjosos que se enchem de sangue e incham, fazendo
o pênis ficar distendido, causando a ereção. A ereção ocorre por um estímulo
involuntário, ocasionado pelo sistema nervoso autônomo e com ele o pênis aumenta
de tamanho, eleva-se e fica rijo. O canal da uretra passa por entre esses tecidos
eréteis. O bulbo é a região alargada do corpo esponjoso, na sua região proximal
(base do pênis).
• A glande (cabeça) é a extremidade do pênis, e é a parte sensitiva que recobre os
corpos cavernosos e esponjosos na sua parte mediana, onde se encontra o óstio
externo da uretra; a glande é coberta por uma pele, chamada prepúcio. Quando há
ereção, o prepúcio fica recolhido e a glande fica exposta. O frênulo do prepúcio é
uma prega mediana e inferior que passa de sua camada profunda para as adjacências
do óstio interno da uretra.
• A ejaculação ocorre quando esses estímulos aumentam, provocando contrações
rítmicas dos testículos da próstata e da glândula seminal, levando o sêmen até a
uretra, para que seja eliminado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana


Sistêmica e Segmentar. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2002. 671
p.

 TORTORA, G.J.; NIELSEN, M.T. Princípios de Anatomia


Humana. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
1092 p.

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