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SUMÁRIO PÁGINA
Observações sobre a aula 01
Considerações Iniciais 02
Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário 04
Exclusão do Crédito Tributário 36
Lista das Questões Comentadas em Aula 62
Gabarito das Questões Comentadas em Aula 80
Resumo da Aula 81
Embora não pareça tão complicado para você, e esse é o nosso grande
desafio como professor, o conteúdo estudado neste curso é extremamente
complexo e muito rico em detalhes, os quais devem ser memorizados!
Vamos começar!
“A vitória está reservada para aqueles que estão dispostos a pagar o preço.”
Sun Tzu
1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS
I - moratória;
Ademais, também deve ser destacado que o par. único do art. 151
assevera que a suspensão do crédito não implica dispensa de cumprimento das
obrigações acessórias. Logo, ainda que não seja exigida do contribuinte a
obrigação tributária principal, deve continuar cumprindo com as obrigações
acessórias estabelecidas na legislação tributária.
Guarde assim:
MOR MORatória
PAR PARcelamento
MORDER e LIMPAR
Vamos lá!
2.1 - Moratória
Uma leitura do art. 152 do CTN permite inferir que há dois tipos de
moratória: individual e geral. Vejamos:
I - em caráter geral:
Um dos motivos que podem ter levado à União não conceder a moratória
heterênoma é a forte restrição contida no art. 152, I, b, o qual estabelece que
se tal benefício for criado, deve ser concedido simultaneamente:
1
TORRES, Ricardo Lobo. Curso de direito financeiro e tributário, 12°Edição. Pág. 285.
Cumpre-nos destacar, ainda, que o CTN trouxe uma regra que, de certa
forma, restringe os créditos que serão abrangidos pela moratória. Vejamos:
Em suma, o que se quis dizer no caput do art. 154 foi que a moratória
somente abrange os créditos tributários constituídos (após o lançamento)
e aqueles que já estão em fase de lançamento, mas ainda não concluídos. É
claro que, como está estampado no referido dispositivo, tudo isso ocorre
“salvo disposição de lei em contrário”.
Art. 153. A lei que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua
concessão em caráter individual especificará, sem prejuízo de outros
requisitos:
2.2 - Parcelamento
institutos, faz muito sentido o legislador não repetir tudo o que disse em
relação à moratória. Lembre-se do mnemônico MARIPA!
Desse modo, cada ente terá duas leis específicas, uma versando sobre
as regras genéricas do parcelamento, e outra definindo regras especiais para o
parcelamento da dívida tributária das empresas em recuperação judicial.
Ocorre que em alguns casos, o juiz entende que deve ser tomada
alguma medida contra o ato praticado pela autoridade fiscal, para que
suspendê-lo até que se decida o mérito da ação judicial. Fica, então,
concedida a medida liminar no mandado de segurança.
(STJ, Segunda Turma, RMS 3.881/SP, Rel. Min. Ari Pargendler, Julgamento
em 01/09/1997)
Até aí, tudo bem. Mas o que ocorre posteriormente, no final da decisão
judicial?
(...)
2. A Segunda Turma, ao julgar o REsp 804.415/RS (15/02/2007) adotou o
entendimento da Primeira Turma de que, com relação aos tributos
lançados por homologação, o depósito judicial em dinheiro, efetuado
pelo contribuinte com o intuito de suspender a exigibilidade do crédito
tributário, equivale ao recolhimento da exação, cuja conversão em renda
fica condicionada à improcedência da demanda. Na hipótese, não
transcorre o prazo decadencial, já que houve constituição do crédito
tributário por lançamento tácito.
Comentário:
Alternativa C: Não necessariamente. O art. 153, III, do CTN, prevê que a lei
que conceda moratória em caráter geral ou autorize sua concessão em caráter
individual especificará, se for o caso, os tributos a que se aplica. Alternativa
errada.
Alternativa E: O art. 153, III, “c”, do CTN, prevê que a lei que autorize a
concessão de moratória em caráter individual especificará as garantias que
devem ser fornecidas pelo beneficiado no caso de concessão em caráter
individual. Alternativa correta.
Gabarito: Letra E
Comentário:
Gabarito: Letra B
Questão 11 – FCC/AL-PB-Procurador/2013
Questão 12 – FCC/AL-PB-Procurador/2013
Gabarito: Letra A
Contribuinte "ABC" ingressa com medida judicial na qual obtém medida liminar
para suspender a exigibilidade do crédito tributário. No decurso do processo, a
medida liminar vem a ser cassada pelo referido Juízo. Nesse contexto,
a) a suspensão da exigibilidade do crédito tributário não mais será aplicável,
exceto se o contribuinte promover o depósito judicial do montante integral.
b) a suspensão da exigibilidade do crédito tributário será mantida até o
julgamento final do processo em 1ª instância.
c) a suspensão da exigibilidade do crédito tributário será mantida até o
julgamento do agravo de instrumento, independentemente dos efeitos de seu
recebimento.
d) a liminar não pode suspender a exigibilidade do crédito tributário, mas
apenas a tutela antecipada.
e) os efeitos da sentença somente serão aplicáveis após 90 dias de sua
publicação, com base no princípio constitucional da anterioridade mitigada.
Gabarito: Letra A
Comentário:
Gabarito: Letra D
Questão 16 – FCC/ICMS-SP/2009
Comentário:
Item II: Como veremos, existem débitos contra o sujeito passivo, razão pela
qual não se justifica a emissão de certidão negativa de débitos. Item errado.
Gabarito: Letra C
Questão 17 – FCC/ICMS-SP/2006
Questão 18 – FCC/ICMS-SP/2006
Gabarito: Letra D
Com base nas normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão
do crédito tributário: Se a União conceder moratória, poderá definir, por lei,
que essa moratória se aplique apenas a determinada região do país.
Com base nas normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão
do crédito tributário: Uma das formas legais de o contribuinte obter a
suspensão é a concessão de antecipação dos efeitos da tutela de mandado de
segurança.
a) Caso o tributo devido seja o ICMS, o parcelamento deve ser autorizado por
convênio firmado entre os estados e o Distrito Federal no âmbito do CONFAZ,
antes da edição da lei de concessão do parcelamento.
d) A moratória, por ser causa de extinção do crédito tributário, não pode servir
de base para a concessão do parcelamento.
Comentário:
Alternativa C: Dispõe o par. único, do art. 154, do CTN, que a moratória não
aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou de
terceiro em benefício daquele. Além disso, o CTN ainda estabeleceu que se
aplicam subsidiariamente ao parcelamento as disposições relativas à
moratória. Alternativa errada.
Gabarito: Letra A
Questão 28 – CESPE/DPE-TO/2013
Questão 29 – CESPE/DPE-TO/2013
Questão 30 – CESPE/DPE-TO/2013
Questão 31 – CESPE/DPE-TO/2013
Questão 33 – CESPE/DPE-RO/2012
Questão 34 – CESPE/JUIZ-TJ-PI/2012
Questão 35 – CESPE/DPE-RO/2012
Questão 36 – CESPE/DPE-RO/2012
Questão 37 – FGV/Advogado-BADESC/2010-Adaptada
(A) A moratória.
(B) As reclamações e os recursos, consoante a legislação que regula o
processo administrativo.
(C) A liminar em mandado de segurança.
(D) A compensação.
(E) O parcelamento.
Comentário:
Gabarito: Letra D
Questão 39 – ESAF/ACE-MDIC/2012
Comentário: De fato, o que consta no art. 151, VI, incluído no CTN pela LC
104/2001, é que o parcelamento, e não o seu simples requerimento, suspende
a exigibilidade do crédito tributário. Questão correta.
Comentário:
Gabarito: Letra C
Comentário:
Gabarito: Letra A
3.1 - Isenção
No entanto, com base no art. 176, caput, do CTN e no art. 150, § 6º, da
CF/88, a isenção deve ser concedida por lei. Nesse sentido, ainda que seja
celebrado contrato, para o Direito Tributário a isenção deve estar prevista
em lei.
A restrição do art. 177, II, do CTN, tem por objetivo evitar que a isenção
se estenda a tributos que ainda não foram instituídos (não houve exercício da
competência tributária). No entanto, cabe ressaltar que o dispositivo também é
aplicável, salvo disposição de lei em contrário.
Vamos, então, relembrar como funciona: você deve saber que a isenção
individual não gera direito adquirido. Por isso, em alguns casos, basta que
o sujeito passivo comprove que faz parte do rol daqueles alcançados pela
isenção. Em outros, no entanto, o sujeito passivo pode ter que comprovar que
continua sendo alcançado pela lei, ou seja, continua isento.
Por fim, vamos entender o que diz a texto do art. 178 do CTN, abaixo
citado:
3.2 - Anistia
Vale ressaltar que esta mesma doutrina considera que a remissão seria
aplicável tão somente aos tributos, mas não às multas tributárias.
2
AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 14ª Ed. Pág. 457.
I - em caráter geral;
II - limitadamente:
Comentário:
Alternativa E: De acordo com o art. 177, III, do CTN, salvo disposição de lei
em contrário, a isenção não é extensiva aos tributos instituídos posteriormente
à sua concessão. Alternativa errada.
Gabarito: Letra D
Comentário:
Gabarito: Letra C
Questão 48 – FCC/PGE-MT-Procurador/2016
Comentário:
Gabarito: Letra E
Questão 49 – FCC/PGE-MT-Procurador/2016
Gabarito: Letra D
Comentário:
Gabarito: Letra A
Questão 51 – FCC/PGE-MA-Procurador/2016
Comentário:
Alternativa A: De acordo com o art. 176, par. único, do CTN, a isenção pode
ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em
função de condições a ela peculiares. Alternativa errada.
Alternativa D: O art. 104, III, do CTN, prevê que entra em vigor no primeiro
dia do exercício seguinte ao da sua publicação a lei que venha extinguir ou
reduzir isenções relativas a impostos sobre o patrimônio ou a renda.
Alternativa errada.
Gabarito: Letra C
Gabarito: Letra B
Questão 53 – FCC/TCM-RJ-Procurador/2015
Comentário:
Gabarito: Letra E
a) II, IV e V.
b) III e IV.
c) I, II e III.
d) III, IV e V.
e) I e IV.
Comentário:
Item III: Sendo a anistia uma hipótese de exclusão do crédito tributário, não
há a constituição do crédito tributário, relativamente às penalidades anistiadas.
Logo, não serão aplicadas as penalidades decorrentes da infração. Item
correto.
Item IV: De acordo com o art. 180, I, do CTN, a anistia não se aplica aos atos
qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito
passivo ou por terceiro em benefício daquele. Item correto.
Gabarito: Letra D
Questão 55 – FCC/AL-PB-Procurador/2013
Comentário:
Gabarito: Letra B
b) pode ser feita pela União relativamente a tributos estaduais, desde que
também esteja concedendo isenção para um tributo federal.
c) é ilegal, pois o Código Tributário Nacional só prevê isenção em caráter geral.
d) é inconstitucional, por violar o princípio da uniformidade geográfica.
e) é constitucional, atendendo, em tese, ao princípio da isonomia.
Comentário:
Alternativa B: O art. 151, III, impede que a União conceda isenção relativa
aos tributos estaduais ou municipais. Alternativa errada.
Gabarito: Letra E
Questão 62 – FCC/AL-SP-Procurador/2010
Comentário:
Alternativa D: O art. 176, par. único, do CTN, permite que a isenção seja
restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função
de condições a ela peculiares. Alternativa errada.
Gabarito: Letra B
Questão 63 – FCC/ICMS-SP/2009
Gabarito: Letra B
Julgue o seguinte item com base nas normas gerais de direito tributário: A
moratória e a concessão de medida liminar em mandado de segurança são
casos de suspensão do crédito tributário, ao passo que a anistia e a isenção
são casos de extinção do crédito tributário.
Questão 67 – CESPE/TCE-PB-Procurador/2014
Questão 68 – CESPE/ANTAQ/2014
Parte I: O crédito tributário é excluído pela isenção. Está correto, com base no
art. 175, I, do CTN.
Questão 73 – CESPE/AGU/2012
Questão 74 – FGV/ALERJ-Procurador/2017
Comentário: Nos termos do art. 181, II, do CTN, a anistia constitui causa de
exclusão do crédito tributário e pode ser concedida em caráter geral ou
limitadamente. Questão correta.
Questão 75 – FGV/AFRE-RJ/2011
Questão 76 – ESAF/ATRFB/2009
Questão 77 – ESAF/ATRFB/2009
Comentário: A anistia só pode ser criada depois de ter surgido o fato violador,
abrangendo apenas infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a
concede. Questão correta.
Questão 78 – ESAF/AFRFB/2009
Questão 79 – ESAF/AFRFB/2009
Questão 80 – ESAF/ATRFB/2012
Comentário:
Item II: De acordo com o que estabelece o caput do art. 180, do CTN, a
anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à
vigência da lei que a concede. Item errado.
Item III: Os efeitos da lei penal não necessariamente se estendem às
relações jurídico-tributárias. Item correto.
Gabarito: Letra C
Questão 11 – FCC/AL-PB-Procurador/2013
Questão 12 – FCC/AL-PB-Procurador/2013
Contribuinte "ABC" ingressa com medida judicial na qual obtém medida liminar
para suspender a exigibilidade do crédito tributário. No decurso do processo, a
medida liminar vem a ser cassada pelo referido Juízo. Nesse contexto,
a) a suspensão da exigibilidade do crédito tributário não mais será aplicável,
exceto se o contribuinte promover o depósito judicial do montante integral.
b) a suspensão da exigibilidade do crédito tributário será mantida até o
julgamento final do processo em 1ª instância.
c) a suspensão da exigibilidade do crédito tributário será mantida até o
julgamento do agravo de instrumento, independentemente dos efeitos de seu
recebimento.
d) a liminar não pode suspender a exigibilidade do crédito tributário, mas
apenas a tutela antecipada.
e) os efeitos da sentença somente serão aplicáveis após 90 dias de sua
publicação, com base no princípio constitucional da anterioridade mitigada.
Questão 16 – FCC/ICMS-SP/2009
Questão 17 – FCC/ICMS-SP/2006
Questão 18 – FCC/ICMS-SP/2006
Com base nas normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão
do crédito tributário: Se a União conceder moratória, poderá definir, por lei,
que essa moratória se aplique apenas a determinada região do país.
Com base nas normas do CTN, julgue o item subsecutivo, relativo à suspensão
do crédito tributário: Uma das formas legais de o contribuinte obter a
suspensão é a concessão de antecipação dos efeitos da tutela de mandado de
segurança.
a) Caso o tributo devido seja o ICMS, o parcelamento deve ser autorizado por
convênio firmado entre os estados e o Distrito Federal no âmbito do CONFAZ,
antes da edição da lei de concessão do parcelamento.
d) A moratória, por ser causa de extinção do crédito tributário, não pode servir
de base para a concessão do parcelamento.
Questão 28 – CESPE/DPE-TO/2013
Questão 29 – CESPE/DPE-TO/2013
Questão 30 – CESPE/DPE-TO/2013
Questão 31 – CESPE/DPE-TO/2013
Questão 33 – CESPE/DPE-RO/2012
Questão 34 – CESPE/JUIZ-TJ-PI/2012
Questão 35 – CESPE/DPE-RO/2012
Questão 36 – CESPE/DPE-RO/2012
Questão 37 – FGV/Advogado-BADESC/2010-Adaptada
Questão 39 – ESAF/ACE-MDIC/2012
Questão 48 – FCC/PGE-MT-Procurador/2016
Questão 49 – FCC/PGE-MT-Procurador/2016
Questão 51 – FCC/PGE-MA-Procurador/2016
Questão 53 – FCC/TCM-RJ-Procurador/2015
a) II, IV e V.
b) III e IV.
c) I, II e III.
d) III, IV e V.
e) I e IV.
Questão 55 – FCC/AL-PB-Procurador/2013
Questão 62 – FCC/AL-SP-Procurador/2010
Questão 63 – FCC/ICMS-SP/2009
Julgue o seguinte item com base nas normas gerais de direito tributário: A
moratória e a concessão de medida liminar em mandado de segurança são
casos de suspensão do crédito tributário, ao passo que a anistia e a isenção
são casos de extinção do crédito tributário.
Questão 67 – CESPE/TCE-PB-Procurador/2014
Questão 68 – CESPE/ANTAQ/2014
Questão 73 – CESPE/AGU/2012
Questão 74 – FGV/ALERJ-Procurador/2017
Questão 75 – FGV/AFRE-RJ/2011
Questão 76 – ESAF/ATRFB/2009
Questão 77 – ESAF/ATRFB/2009
Questão 78 – ESAF/AFRFB/2009
Questão 79 – ESAF/AFRFB/2009
Questão 80 – ESAF/ATRFB/2012
6 – RESUMO DA AULA
MOR MORatória
PAR PARcelamento
MORDER e LIMPAR
6.1.1 – Moratória
6.1.2 - Parcelamento
6.2.1 - Isenção
6.2.2 - Anistia