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JUN 1996 NBR 13697


Equipamentos de proteção respiratória -
Filtros mecânicos
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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Rio de Janeiro
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Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Especificação
Origem: Projeto 02:011.03-008/1994
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:011.03 - Comissão de Estudo de Proteção Respiratória
NBR 13697 - Respiratory protective devices - Particles filters - Specification
Copyright © 1996, Descriptors: Respiratory protection. Particle filters
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 29.07.1996
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Proteção respiratória. Filtro para partículas 14 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 13695 - Equipamentos de proteção respiratória -


1 Objetivo Peça facial inteira - Especificação
2 Documentos complementares
3 Definições EN-143 - Respiratory Protective Devices. Particle
4 Condições gerais Filters. Requirements, Testing, Marking
5 Condições específicas
6 Inspeção 3 Definições
7 Aceitação e rejeição
ANEXO - Figuras Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos
em 3.1 a 3.3 e na NBR 12543.
1 Objetivo
3.1 Equipamento de proteção respiratória

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para filtros mecâ- Equipamento que visa a proteção do usuário contra a inala-
nicos para uso como parte de um equipamento de proteção ção de ar contaminado ou de ar com deficiência de oxigênio.
respiratória, excluídos os respiradores de fuga e as peças
faciais filtrantes. 3.2 Filtro mecânico

1.2 Os filtros que atendem aos requisitos desta Norma só Filtro destinado a reter partículas em suspensão no ar.
devem ser utilizados em peças faciais que tenham todas as
suas partes e componentes aprovados em normas espe- 3.3 Penetração
cíficas (ver NBR 13694 e NBR 13695).
Relação percentual entre a concentração do aerossol de
ensaio, medida na saída e entrada do filtro ensaiado em
2 Documentos complementares condições especificadas.

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: 4 Condições gerais

4.1 O filtro deve ser fabricado em material adequado para


NBR 12543 - Equipamentos de proteção respiratória -
suportar temperaturas e umidades usuais.
Terminologia
4.2 O filtro deve ser facilmente removido sem o uso de fer-
NBR 13694 - Equipamentos de proteção respiratória - ramentas e deve ser projetado e fabricado de modo a evitar
Peças semifacial e um quarto facial - Especificação uma montagem incorreta.
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4.2.1 A ligação entre o filtro e a peça facial pode ser obtida lidas e líquidas (SL, aprovados nos ensaios com aerossol
por conexão do tipo especial ou por rosca. de cloreto de sódio e de óleo de parafina), ou somente sóli-
das (S, aprovados no ensaio com aerossol de cloreto de
4.2.2 A conexão entre o filtro e o suporte e deste com a peça sódio).
facial deve ser firme e não apresentar vazamento.
5.1.2 A proteção propiciada por um filtro de classe P2 e P3
4.3 O filtro mecânico deve possuir identificação e marcação compreende também a proteção fornecida pelo filtro cor-
visíveis e de difícil remoção, que contenham: respondente de classe(s) inferior(es).

a) identificação do fabricante pelo nome, marca regis- 5.2 Resistência à respiração


trada ou outro meio de identificação;
A resistência imposta pelo filtro novo ao fluxo contínuo de
b) data de fabricação e o prazo de validade; ar deve ser tão baixa quanto possível e em nenhum caso
exceder os valores contidos na Tabela 1.
c) os símbolos: P1, P2, P3, de acordo com a sua clas-
sificação; Tabela 1 - Resistência máxima à respiração dos filtros
mecânicos
d) a letra S ou SL, de acordo com sua capacidade de
proteção contra partículas sólidas, ou sólidas e líqui- Resistência máxima (Pa)
das, respectivamente, conforme 5.1.1; Classe do filtro
30 L/min(A) 95 L/min(A)
e) o cartucho do filtro mecânico classe P3 deve estar
P1 60 210
identificado também pela cor magenta colocada na
sua parte lateral. P2 70 240
P3 120 420
4.4 O filtro mecânico deve ser entregue acompanhado de
instruções de uso que permitam a sua utilização por pessoal (A)
Fluxo de ar contínuo.
treinado, ressaltando as conseqüências do uso incorreto.
Estas instruções devem compreender a limitação para o
uso e ajuste correto à peça facial para o qual o filtro foi pro- Nota: Quando a peça facial é usada com mais de um filtro em pa-
ralelo, o fluxo indicado na Tabela 1 deve ser dividido pelo nú-
jetado, incluindo os procedimentos de manutenção e es-
mero dos filtros; porém, se este filtro puder ser utilizado so-
tocagem. zinho, então deve ser usado todo o fluxo de ar no ensaio.

4.5 O filtro não aprovado no ensaio com óleo de parafina 5.3 Penetração
somente deve ser usado contra aerossóis sólidos ou líqui-
dos contendo água.
A penetração inicial dos aerossóis de ensaios não deve ex-
ceder os valores contidos na Tabela 2. Entende-se por
5 Condições específicas penetração inicial a relação percentual entre a concentração
do aerossol depois do filtro e a concentração deste mesmo
5.1 Classificação aerossol antes do filtro, medidas nos primeiros segundos.

Esta Norma cobre três classes de filtros mecânicos: P1, 5.4 Condicionamento de vibração
P2 e P3.
Após submetido ao condicionamento de vibração, o filtro
5.1.1 Os filtros de classe P1 são indicados somente para não deve apresentar deformações apreciáveis e deve sa-
partículas sólidas. Os de classe P2 e P3 são subdivididos tisfazer aos requisitos de penetração. O condicionamento
de acordo com a sua capacidade de remover partículas só- deve ser feito conforme 6.2.

Tabela 2 - Penetração inicial máxima

Penetração inicial máxima do aerossol de ensaio (%)


Classe do filtro
Ensaio de cloreto de sódio Ensaio de óleo de parafina
95 L/min(A) 95 L/min(A)

P1 20 -
P2 6 2
P3 0,05 0,01

(A)
Fluxo de ar contínuo.
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5.5 Entupimento desde que as respostas obtidas sejam tecnicamente


compatíveis;
O ensaio de entupimento é opcional. São disponíveis dois
tipos de ensaios: o ensaio de poeira de carvão para filtros b) com óleo de parafina, conforme 6.3.1.2.
de uso em mineração de carvão e o ensaio de poeira de
dolomita para outros usos. 6.3.1.1 Ensaio de penetração com cloreto de sódio

6 Inspeção
6.3.1.1.1 O equipamento é mostrado na Figura 2 do Anexo.
O aerossol é gerado por um nebulizador tipo Collision,
6.1 Condições gerais
contendo uma solução aquosa de cloreto de sódio a 1%. O
6.1.1 Todos os ensaios de desempenho devem ser condu- nebulizador, mostrado na Figura 3 do Anexo, consiste em
zidos de tal modo que o ar ou o aerossol de ensaio passe um reservatório de vidro, dentro do qual está um cilindro
através do filtro inteiro. Cada ensaio deve ser feito em filtros maciço com três bicos de nebulização. O ar é suprido ao
condicionados pelo ensaio de vibração. Quando a peça fa- nebulizador com pressão de 345 kPa e o líquido nebulizado
cial utiliza mais de um filtro, o fluxo usado no ensaio deve se choca com uma chicana que remove as partículas
ser dividido pelo número de filtros. Porém, se o filtro puder maiores. As partículas menores são removidas do ar e mis-
ser utilizado sozinho, então deve ser usado o fluxo total de turadas com ar seco. A água, ao se evaporar, produz
ar no ensaio. aerossol de cloreto de sódio seco.

6.1.2 Os ensaios devem ser realizados nas condições de 6.3.1.1.2 O aerossol gerado por este método é polidisperso
temperatura e umidade ambientes. com diâmetro médio mássico das partículas de 0,6 µm. A
distribuição de tamanho das partículas é mostrada na Figu-
6.1.3 Cada ensaio deve ser realizado com um número mí- ra 4 do Anexo. Verifica-se se o aerossol permanece com
nimo de dez filtros. características constantes, dentro de limites aceitáveis, com
respeito ao tamanho e concentração, desde que a pressão
6.1.4 Antes do ensaio de resistência à respiração e pene- do ar de nebulização se mantenha na faixa de 330 kPa a
tração, o filtro deve ser submetido ao ensaio de vibração. 360 kPa e a vazão de ar, através dos três bicos, permaneça
Após este tratamento, os filtros não devem apresentar de- na faixa de 12,5 L/min a 13,0 L/min. O ar que sai do recipiente
feitos mecânicos e devem satisfazer aos requisitos mínimos de vidro do nebulizador é misturado com 82 L/min de ar se-
de resistência à respiração e penetração. co, dando uma vazão total de 95 L/min.

6.2 Ensaio de vibração 6.3.1.1.3 O consumo de solução no nebulizador é de apro-


ximadamente 15 mL/h.
6.2.1 Aparelhagem
Nota: Esta perda de massa é devida em parte à nebulização da
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é mostrada solução e em parte à evaporação da água do reservatório. O
esquematicamente na Figura 1 do Anexo e consiste em volume do reservatório é tal que a variação da concentração
uma caixa (K) fixada em um pistão com movimento vertical e a perda de volume da solução em 8 h não causam apreciá-
(S) capaz de ser levantado até 20 mm por um eixo excêntrico veis alterações nas características do aerossol.
(N) e cair sobre um prato de aço (P) devido ao seu próprio
peso, à medida que o eixo gira. A massa da caixa de aço 6.3.1.1.4 O aerossol de cloreto de sódio é analisado antes e
deve ser de 10 kg. depois do filtro em ensaio, por exemplo, por fotometria de
chama. O fotômetro usado para esta análise pode ser qual-
6.2.2 Execução do ensaio quer instrumento que tenha a sensibilidade necessária, po-
rém existe disponível no mercado um fotômetro especial-
Os filtros, encapsulados ou não, devem ser ensaiados como mente construído para esta finalidade.
recebidos, após a remoção de sua embalagem, mas ainda
selados, e montados no suporte do filtro no qual ele vai ser
6.3.1.1.5 Quando se emprega um fotômetro de chama de hi-
usado. Os filtros devem ser colocados na caixa (K), de mo-
drogênio, o queimador deve estar envolto por um tubo ver-
do que não se toquem entre si durante o ensaio, permitindo
tical, o qual está ligado, na parte inferior, com o tubo de
um movimento de 6 mm na horizontal e movimento livre na
amostragem, dentro do qual escoa o aerossol que vai ser
vertical. Após o ensaio de vibração, qualquer material que
analisado. A vazão do aerossol que chega na chama é con-
se soltar do filtro deve ser removido antes da realização
trolada por convecção natural.
dos ensaios de desempenho. O equipamento é operado a
100 rpm, por aproximadamente 20 min, em um total de
6.3.1.1.6 Uma pequena quantidade de ar filtrado chega conti-
2000 rotações.
nuamente no tubo de amostragem, a jusante da chaminé
6.3 Ensaio de penetração onde se localiza a chama. A função deste ar limpo é impedir
que o ar ambiente, que pode conter quantidades conside-
6.3.1 Aparelhagem ráveis de sais de sódio, atinja o queimador quando não hou-
ver fluxo de ar no tubo de amostragem.
Na execução deste ensaio podem ser utilizados os seguin-
tes métodos: 6.3.1.1.7 O queimador de hidrogênio, que dá uma chama si-
métrica em relação ao eixo vertical, deve ser revestido por
a) com cloreto de sódio. As condições descritas em um tubo de vidro à prova de calor. Este tubo deve ser opti-
6.3.1.1 foram baseadas na utilização do equipamento camente homogêneo, a fim de minimizar o efeito da luz
Moore’s. Outro equipamento pode ser utilizado, transmitida pela chama.
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6.3.1.1.8 As partículas de cloreto suspensas no ar, ao pas- mistura (5), as gotas de óleo e o vapor são diluídos com
sarem pela chama, são vaporizadas, dando a emissão ca- 50 L/min de ar filtrado, medido pelo medidor de vazão (2).
racterística de sódio: 589 nm. A intensidade desta emissão Como o ar de diluição está na temperatura ambiente, o va-
é proporcional à concentração de sódio na corrente de ar. por de óleo se condensa no frasco de mistura. O aerossol
gerado é o aerossol de ensaio, o qual tem sua concentração
6.3.1.1.9 A intensidade da luz emitida pela chama é medida reduzida para (20 ± 5) mg/m3, rejeitando uma fração apro-
usando-se um tubo fotomultiplicador. Para separar a emis- priada da névoa de óleo (ver Figura 5 do Anexo, item 18,
são de sódio da luz de fundo, devido a outros comprimentos conjuntamente com 11, 7, 10, 12 e 17) e por posterior diluição
de onda, é usado um filtro de interferência de banda estreita, com ar filtrado na vazão de 83 L/min, em um frasco de
com filtros apropriados para bandas laterais. Este filtro deve mistura (tipo Friedrichs - Antlinger, ver Figura 5, item 5, e
ter, preferivelmente, uma banda de meio pico de não mais Figura 8 do Anexo). O aerossol obtido por este método é
que 5 nm. polidisperso. A distribuição de tamanho das partículas é do
tipo normal logarítmica, com diâmetro médio de Stokes de
6.3.1.1.10 Como o sinal de saída do fotomultiplicador é pro- 0,4 m para distribuição por número de partículas e com
porcional somente à luz incidente em uma faixa relativamente desvio-padrão log de 0,216 (ver Figura 9 do Anexo). O
estreita, altas intensidades de luz são atenuadas por filtros aerossol de ensaio é alimentado na câmara de ensaio (Figu-
de densidade neutra. Estes filtros são cuidadosamente ca- ra 5, item 1, do Anexo), onde está fixado o filtro em ensaio
librados juntamente com o filtro de interferência em uso e, (15). O excesso do aerossol é filtrado por um filtro de alta
deste modo, a intensidade de luz atual pode ser calculada a eficiência, com baixa resistência ao fluxo de ar (10).
partir do sinal de saída da fotomultiplicadora. O sinal da fo-
tomultiplicadora é ampliado e aparece em um painel, ou é 6.3.1.2.4 A vazão através do filtro em ensaio é de 95 L/min.
registrado graficamente. A concentração é medida antes e depois do filtro sob ensaio,
por meio de fotômetro de luz dispersa. O esquema do fotô-
6.3.1.1.11 A calibração do fotômetro de chama depende do metro é mostrado na Figura 10 do Anexo. O instrumento é
projeto do instrumento e as instruções do fabricante devem um fotômetro de luz dispersa a 45°.
ser obedecidas para se obter resultados confiáveis. Em ge-
ral, porém, os métodos que podem ser usados são: diluição 6.3.1.2.5 A fonte de luz é dirigida para a célula de medição e
múltipla do aerossol, diluição da solução de nebulização ou para a fotomultiplicadora. O feixe dirigido à fotomultiplicadora
uma combinação de ambas. Se somente a diluição do é corrigido sempre por variações de intensidade da fonte. O
aerossol ou da solução for utilizada, o limite inferior de cali- feixe de referência é atenuado automaticamente por meio
bração é, aproximadamente, duas ordens de grandeza maior de filtros de densidade neutra e de uma cunha de densidade
que a sensibilidade limite do instrumento. neutra até a intensidade do feixe de luz dispersa. A inten-
sidade da luz dispersa, que é uma medida da concentração
6.3.1.1.12 Quando se usa a fotomultiplicadora com filtros de do aerossol, é indicada em um mostrador.
atenuação para a detecção, isto não é importante, pois a
fotomultiplicadora mede um nível de luz em uma faixa cons- 6.3.1.2.6 As propriedades físicas do óleo são as seguintes:
tante do instrumento e os valores dos filtros de atenuação
são conhecidos e invariáveis. a) densidade de massa a 20°C = 0,846 g/cm3;

Nota: Deste modo, a curva de calibração é linear na faixa de b) viscosidade a 20°C = 0,026 Pa.s. a 0,031 Pa.s.
baixas concentrações e pode, com segurança, ser extra-
polada para valores mais baixos. O limite superior da linea-
6.3.2 Execução do ensaio
ridade da curva de calibração é de, aproximadamente,
0,12 mg/m3, devido à reabsorção da luz dentro da chama. A
calibração não é possível acima deste ponto até, aproxima- Os filtros devem ser ensaiados antes e após o seguinte
damente, 15 mg/m3. Quando outros detectores são usados, condicionamento térmico:
a condição anterior pode não ocorrer, sendo, neste caso, ne-
cessárias combinações de técnicas para se atingir a sensi- a) 24 h em atmosfera seca a 65°C;
bilidade limite.
b) 24 h em temperatura de -15°C.
6.3.1.2 Ensaio de penetração com óleo de parafina
Notas: a) Os métodos usados para ensaiar os filtros contra aeros-
6.3.1.2.1 O aparelho é mostrado na Figura 5 do Anexo. O sóis sólido e líquido são:
aerossol é gerado usando-se um nebulizador (Figuras 6 e 7
do Anexo). O frasco de nebulização (6) é carregado com - o de cloreto de sódio, de acordo com 6.3.2.1;
óleo de parafina (paraffinum perliquidum CP 27 DAB 7), de
modo que o nível fique entre as marcas de mínimo e máximo - o de óleo de parafina, de acordo com 6.3.2.2.
(10). O frasco é aquecido por meio de um dispositivo elétrico
(8), de modo que a temperatura do óleo seja mantida em b) O método usado para ensaiar filtros contra partículas só-
110oC por meio de um termostato (9). A temperatura é medi- lidas e líquidas de origem aquosa é o de cloreto de sódio.
da pelo termômetro (11).
6.3.2.1 Ensaio com cloreto de sódio
6.3.1.2.2 Ar comprimido filtrado a 400 kPa (3 e 4) é preaquecido
(8) e passa pelos bicos de nebulização (12) (ver Figura 7 6.3.2.1.1 Princípio do método
do Anexo).
Um aerossol de partículas de cloreto de sódio é gerado, ne-
6.3.1.2.3 As gotas grandes da névoa gerada são separadas bulizando-se uma solução aquosa do sal e evaporando a
no bico de controle (13) e no tubo espiral (15). No frasco de água. A concentração deste aerossol é medida antes e de-
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pois do filtro sob ensaio, por exemplo, por meio de fotometria 6.3.2.2.3 Procedimento de ensaio
de chama. São possíveis determinações precisas de pene-
tração na faixa de 0,0001% a 100%. Uma vazão de 95 L/min é estabelecida por sucção através
do filtro, por meio de uma bomba conveniente. A concentra-
6.3.2.1.2 Condições de ensaio ção do aerossol é medida imediatamente antes e depois do
filtro, por exemplo, por fotometria.
Deve ser observado o seguinte:
6.3.3 Cálculos
a) distribuição de tamanho do aerossol de ensaio: ver
Figura 4 do Anexo;
6.3.3.1 Cálculo da penetração (método com cloreto de sódio)
b) vazão do aerossol de ensaio: 95 L/min;
O cálculo é feito através da equação:
c) concentração do aerossol: (8 ± 4) mg/m3;

d) pressão do ar de nebulização: (345 ± 15) kPa; C2


P = x 100
C1
e) vazão no nebulizador: (12,75 ± 0,25) L/min;
Onde:
f) vazão do hidrogênio no queimador: 450 a
500 mL/min; P = penetração
g) comprimento de onda do sódio: 589 nm;
C1 = concentração do aerossol antes do filtro
h) temperatura do ar: ambiente;
C2 = concentração do aerossol depois do filtro
i) umidade relativa: menor que 60%.
6.3.3.2 Cálculo da penetração (método com óleo de parafina)
6.3.2.1.3 Procedimento de ensaio
O cálculo é feito através da equação:
A vazão através do filtro é de 95 L/min e a concentração do
aerossol é medida nos primeiros segundos pelo fotômetro,
imediatamente antes e depois do filtro. I2 - I0
P = x 100%
I1 - I0
6.3.2.2 Ensaio com óleo de parafina
Onde:
6.3.2.2.1 Princípio do método

Um aerossol de gotas de parafina é gerado por nebulização P = penetração


de óleo de parafina aquecido. A concentração deste aerossol
é medida antes e depois do filtro em ensaio, por exemplo, I1 = leitura do fotômetro antes do filtro
por fotometria. São possíveis determinações precisas de
penetração na faixa de 0,003% a 100%. I2 = leitura do fotômetro depois do filtro

6.3.2.2.2 Condições de ensaio I0 = leitura do fotômetro com ar limpo

Deve ser observado o seguinte: 6.4 Ensaio de resistência à respiração


a) distribuição do tamanho das partículas: ver Figu-
O filtro deve ser conectado ao equipamento de ensaio por
ra 9 do Anexo;
meio de um adaptador apropriado que evite vazamentos.
b) vazão através do filtro em ensaio: 95 L/min; Os ensaios devem ser realizados nas vazões de 30 L/min e
95 L/min.
c) concentração do aerossol: (20 ± 5) mg/m3;
6.5 Ensaio de entupimento
d) temperatura do ar: ambiente;
Os ensaios de entupimento com carvão e com dolomita,
e) pressão do ar de nebulização: (400 ± 15) kPa; por serem opcionais, não são descritos nesta Norma. Estes
ensaios, quando requisitados, devem ser feitos conforme a
f) vazão no nebulizador: (13,5 ± 0,5) L/min;
EN-143.
g) vazão de ar para a mistura no gerador do aerossol:
50 L/min; 7 Aceitação e rejeição

h) vazão de ar de diluição: 83 L/min; Um filtro mecânico somente pode ser considerado aceito
se satisfizer no mínimo as condições especificadas nesta
i) temperatura do óleo no gerador: 100°C a 110°C. Norma.

/ANEXO
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ANEXO - Figuras

Figura 1 - Equipamento para ensaio de vibração


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Figura 2 - Esquema do aparelho para ensaio com cloreto de sódio

1 - Garrafa Kilner ou similar


2 - Bico do nebulizador
3 - Arruela de fibra
4 - Chicana
5 - Haste
6 - Gaxeta de borracha
7 - Corpo
8 - Gaxeta de borracha
9 - Porca
10 - Tampa rosqueada

Figura 3 - Nebulizador
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Figura 4 - Distribuição do tamanho das partículas


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1 - Câmara de ensaio: Lucite. Diâmetro: 500 mm; altura: 500 mm; tampa dos dois lados de madeira compensada
2 - Porta da câmara com vedação
3 - Disco coletor do óleo com vedação
4 - Cobertura do frasco de mistura
5 - Frasco de mistura (tipo Friedrichs - Antlinger) para acerto da concentração da névoa
6 - Medidores de vazão (faixa 800 L/h a 8000 L/h)
a) para medida do ar propelente no frasco de mistura (500 L/h)
b) para medida do ar de ensaio (95 L/min)
7 - Válvulas para controle da vazão de ar
8 - Filtro de alta eficiência
9 - Filtro de redução (faixa 100 kPa - 500 kPa) para pressão alta de 600 kPa - 100 kPa
10 - Filtro de alta eficiência e baixa resistência
11 - “T” para tomar a quantidade de névoa necessária para o ensaio
12 - Válvula de agulha para controle da concentração da névoa na câmara
13 - Gerador de névoa
1 4 - Fotômetro
15 - Tubo conector para o filtro em ensaio
16 - Tubo amostrador para medida da concentração da névoa na câmara. O fotômetro é conectado com 15 ou 16, quando necessário, por
meio de um tubo curto. O tubo de conexão que não está em uso deve ser fechado facilmente. O tubo para névoa de óleo é de plástico
reforçado com fibra com diâmetro interno de 19 mm
17 - Garrafa tipo Woulf
18 - Frasco pulmão de 5 L

Figura 5 - Aparelho para o ensaio com aerossol de óleo de parafina


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1 - Entrada de ar a 500 kPa com filtro


2 - Medidor de vazão
3 - Redutor de pressão
4 - Manômetro
5 - Frasco de mistura
6 - Frasco de nebulização
7 - Termostato - Vaso
8 - Camisa de aquecimento
9 - Termostato
10 - Indicador do nível de óleo
11 - Termômetro
12 - Bico do nebulizador
13 - Bico de controle
1 4 - Manômetro tipo U
15 - Tubo espiral
16 - Dreno
17 - Saída para o equipamento de medida
18 - Purga
19 - Válvula
20 - Bomba de óleo
21 - Depósito de óleo
22 - Parafuso de fixação
Figura 6 - Gerador para aerossol de óleo de parafina
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Unid.: mm

Figura 7 - Bico do nebulizador


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Unid.: mm

Figura 8 - Frasco de mistura (Friedrichs - Antlinger, JENAer GLASS D 50)


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Figura 9 - Distribuição de tamanho das partículas do aerossol de óleo de parafina

Figura 10 - Esquema do fotômetro

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