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NBR 13697 - Equipamentos de Protecao Respiratoria - Filtros Mecanicos PDF
NBR 13697 - Equipamentos de Protecao Respiratoria - Filtros Mecanicos PDF
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Rio de Janeiro
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NORMATÉCNICA
Especificação
Origem: Projeto 02:011.03-008/1994
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:011.03 - Comissão de Estudo de Proteção Respiratória
NBR 13697 - Respiratory protective devices - Particles filters - Specification
Copyright © 1996, Descriptors: Respiratory protection. Particle filters
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 29.07.1996
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Proteção respiratória. Filtro para partículas 14 páginas
Todos os direitos reservados
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para filtros mecâ- Equipamento que visa a proteção do usuário contra a inala-
nicos para uso como parte de um equipamento de proteção ção de ar contaminado ou de ar com deficiência de oxigênio.
respiratória, excluídos os respiradores de fuga e as peças
faciais filtrantes. 3.2 Filtro mecânico
1.2 Os filtros que atendem aos requisitos desta Norma só Filtro destinado a reter partículas em suspensão no ar.
devem ser utilizados em peças faciais que tenham todas as
suas partes e componentes aprovados em normas espe- 3.3 Penetração
cíficas (ver NBR 13694 e NBR 13695).
Relação percentual entre a concentração do aerossol de
ensaio, medida na saída e entrada do filtro ensaiado em
2 Documentos complementares condições especificadas.
4.2.1 A ligação entre o filtro e a peça facial pode ser obtida lidas e líquidas (SL, aprovados nos ensaios com aerossol
por conexão do tipo especial ou por rosca. de cloreto de sódio e de óleo de parafina), ou somente sóli-
das (S, aprovados no ensaio com aerossol de cloreto de
4.2.2 A conexão entre o filtro e o suporte e deste com a peça sódio).
facial deve ser firme e não apresentar vazamento.
5.1.2 A proteção propiciada por um filtro de classe P2 e P3
4.3 O filtro mecânico deve possuir identificação e marcação compreende também a proteção fornecida pelo filtro cor-
visíveis e de difícil remoção, que contenham: respondente de classe(s) inferior(es).
4.5 O filtro não aprovado no ensaio com óleo de parafina 5.3 Penetração
somente deve ser usado contra aerossóis sólidos ou líqui-
dos contendo água.
A penetração inicial dos aerossóis de ensaios não deve ex-
ceder os valores contidos na Tabela 2. Entende-se por
5 Condições específicas penetração inicial a relação percentual entre a concentração
do aerossol depois do filtro e a concentração deste mesmo
5.1 Classificação aerossol antes do filtro, medidas nos primeiros segundos.
Esta Norma cobre três classes de filtros mecânicos: P1, 5.4 Condicionamento de vibração
P2 e P3.
Após submetido ao condicionamento de vibração, o filtro
5.1.1 Os filtros de classe P1 são indicados somente para não deve apresentar deformações apreciáveis e deve sa-
partículas sólidas. Os de classe P2 e P3 são subdivididos tisfazer aos requisitos de penetração. O condicionamento
de acordo com a sua capacidade de remover partículas só- deve ser feito conforme 6.2.
P1 20 -
P2 6 2
P3 0,05 0,01
(A)
Fluxo de ar contínuo.
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6 Inspeção
6.3.1.1.1 O equipamento é mostrado na Figura 2 do Anexo.
O aerossol é gerado por um nebulizador tipo Collision,
6.1 Condições gerais
contendo uma solução aquosa de cloreto de sódio a 1%. O
6.1.1 Todos os ensaios de desempenho devem ser condu- nebulizador, mostrado na Figura 3 do Anexo, consiste em
zidos de tal modo que o ar ou o aerossol de ensaio passe um reservatório de vidro, dentro do qual está um cilindro
através do filtro inteiro. Cada ensaio deve ser feito em filtros maciço com três bicos de nebulização. O ar é suprido ao
condicionados pelo ensaio de vibração. Quando a peça fa- nebulizador com pressão de 345 kPa e o líquido nebulizado
cial utiliza mais de um filtro, o fluxo usado no ensaio deve se choca com uma chicana que remove as partículas
ser dividido pelo número de filtros. Porém, se o filtro puder maiores. As partículas menores são removidas do ar e mis-
ser utilizado sozinho, então deve ser usado o fluxo total de turadas com ar seco. A água, ao se evaporar, produz
ar no ensaio. aerossol de cloreto de sódio seco.
6.1.2 Os ensaios devem ser realizados nas condições de 6.3.1.1.2 O aerossol gerado por este método é polidisperso
temperatura e umidade ambientes. com diâmetro médio mássico das partículas de 0,6 µm. A
distribuição de tamanho das partículas é mostrada na Figu-
6.1.3 Cada ensaio deve ser realizado com um número mí- ra 4 do Anexo. Verifica-se se o aerossol permanece com
nimo de dez filtros. características constantes, dentro de limites aceitáveis, com
respeito ao tamanho e concentração, desde que a pressão
6.1.4 Antes do ensaio de resistência à respiração e pene- do ar de nebulização se mantenha na faixa de 330 kPa a
tração, o filtro deve ser submetido ao ensaio de vibração. 360 kPa e a vazão de ar, através dos três bicos, permaneça
Após este tratamento, os filtros não devem apresentar de- na faixa de 12,5 L/min a 13,0 L/min. O ar que sai do recipiente
feitos mecânicos e devem satisfazer aos requisitos mínimos de vidro do nebulizador é misturado com 82 L/min de ar se-
de resistência à respiração e penetração. co, dando uma vazão total de 95 L/min.
6.3.1.1.8 As partículas de cloreto suspensas no ar, ao pas- mistura (5), as gotas de óleo e o vapor são diluídos com
sarem pela chama, são vaporizadas, dando a emissão ca- 50 L/min de ar filtrado, medido pelo medidor de vazão (2).
racterística de sódio: 589 nm. A intensidade desta emissão Como o ar de diluição está na temperatura ambiente, o va-
é proporcional à concentração de sódio na corrente de ar. por de óleo se condensa no frasco de mistura. O aerossol
gerado é o aerossol de ensaio, o qual tem sua concentração
6.3.1.1.9 A intensidade da luz emitida pela chama é medida reduzida para (20 ± 5) mg/m3, rejeitando uma fração apro-
usando-se um tubo fotomultiplicador. Para separar a emis- priada da névoa de óleo (ver Figura 5 do Anexo, item 18,
são de sódio da luz de fundo, devido a outros comprimentos conjuntamente com 11, 7, 10, 12 e 17) e por posterior diluição
de onda, é usado um filtro de interferência de banda estreita, com ar filtrado na vazão de 83 L/min, em um frasco de
com filtros apropriados para bandas laterais. Este filtro deve mistura (tipo Friedrichs - Antlinger, ver Figura 5, item 5, e
ter, preferivelmente, uma banda de meio pico de não mais Figura 8 do Anexo). O aerossol obtido por este método é
que 5 nm. polidisperso. A distribuição de tamanho das partículas é do
tipo normal logarítmica, com diâmetro médio de Stokes de
6.3.1.1.10 Como o sinal de saída do fotomultiplicador é pro- 0,4 m para distribuição por número de partículas e com
porcional somente à luz incidente em uma faixa relativamente desvio-padrão log de 0,216 (ver Figura 9 do Anexo). O
estreita, altas intensidades de luz são atenuadas por filtros aerossol de ensaio é alimentado na câmara de ensaio (Figu-
de densidade neutra. Estes filtros são cuidadosamente ca- ra 5, item 1, do Anexo), onde está fixado o filtro em ensaio
librados juntamente com o filtro de interferência em uso e, (15). O excesso do aerossol é filtrado por um filtro de alta
deste modo, a intensidade de luz atual pode ser calculada a eficiência, com baixa resistência ao fluxo de ar (10).
partir do sinal de saída da fotomultiplicadora. O sinal da fo-
tomultiplicadora é ampliado e aparece em um painel, ou é 6.3.1.2.4 A vazão através do filtro em ensaio é de 95 L/min.
registrado graficamente. A concentração é medida antes e depois do filtro sob ensaio,
por meio de fotômetro de luz dispersa. O esquema do fotô-
6.3.1.1.11 A calibração do fotômetro de chama depende do metro é mostrado na Figura 10 do Anexo. O instrumento é
projeto do instrumento e as instruções do fabricante devem um fotômetro de luz dispersa a 45°.
ser obedecidas para se obter resultados confiáveis. Em ge-
ral, porém, os métodos que podem ser usados são: diluição 6.3.1.2.5 A fonte de luz é dirigida para a célula de medição e
múltipla do aerossol, diluição da solução de nebulização ou para a fotomultiplicadora. O feixe dirigido à fotomultiplicadora
uma combinação de ambas. Se somente a diluição do é corrigido sempre por variações de intensidade da fonte. O
aerossol ou da solução for utilizada, o limite inferior de cali- feixe de referência é atenuado automaticamente por meio
bração é, aproximadamente, duas ordens de grandeza maior de filtros de densidade neutra e de uma cunha de densidade
que a sensibilidade limite do instrumento. neutra até a intensidade do feixe de luz dispersa. A inten-
sidade da luz dispersa, que é uma medida da concentração
6.3.1.1.12 Quando se usa a fotomultiplicadora com filtros de do aerossol, é indicada em um mostrador.
atenuação para a detecção, isto não é importante, pois a
fotomultiplicadora mede um nível de luz em uma faixa cons- 6.3.1.2.6 As propriedades físicas do óleo são as seguintes:
tante do instrumento e os valores dos filtros de atenuação
são conhecidos e invariáveis. a) densidade de massa a 20°C = 0,846 g/cm3;
Nota: Deste modo, a curva de calibração é linear na faixa de b) viscosidade a 20°C = 0,026 Pa.s. a 0,031 Pa.s.
baixas concentrações e pode, com segurança, ser extra-
polada para valores mais baixos. O limite superior da linea-
6.3.2 Execução do ensaio
ridade da curva de calibração é de, aproximadamente,
0,12 mg/m3, devido à reabsorção da luz dentro da chama. A
calibração não é possível acima deste ponto até, aproxima- Os filtros devem ser ensaiados antes e após o seguinte
damente, 15 mg/m3. Quando outros detectores são usados, condicionamento térmico:
a condição anterior pode não ocorrer, sendo, neste caso, ne-
cessárias combinações de técnicas para se atingir a sensi- a) 24 h em atmosfera seca a 65°C;
bilidade limite.
b) 24 h em temperatura de -15°C.
6.3.1.2 Ensaio de penetração com óleo de parafina
Notas: a) Os métodos usados para ensaiar os filtros contra aeros-
6.3.1.2.1 O aparelho é mostrado na Figura 5 do Anexo. O sóis sólido e líquido são:
aerossol é gerado usando-se um nebulizador (Figuras 6 e 7
do Anexo). O frasco de nebulização (6) é carregado com - o de cloreto de sódio, de acordo com 6.3.2.1;
óleo de parafina (paraffinum perliquidum CP 27 DAB 7), de
modo que o nível fique entre as marcas de mínimo e máximo - o de óleo de parafina, de acordo com 6.3.2.2.
(10). O frasco é aquecido por meio de um dispositivo elétrico
(8), de modo que a temperatura do óleo seja mantida em b) O método usado para ensaiar filtros contra partículas só-
110oC por meio de um termostato (9). A temperatura é medi- lidas e líquidas de origem aquosa é o de cloreto de sódio.
da pelo termômetro (11).
6.3.2.1 Ensaio com cloreto de sódio
6.3.1.2.2 Ar comprimido filtrado a 400 kPa (3 e 4) é preaquecido
(8) e passa pelos bicos de nebulização (12) (ver Figura 7 6.3.2.1.1 Princípio do método
do Anexo).
Um aerossol de partículas de cloreto de sódio é gerado, ne-
6.3.1.2.3 As gotas grandes da névoa gerada são separadas bulizando-se uma solução aquosa do sal e evaporando a
no bico de controle (13) e no tubo espiral (15). No frasco de água. A concentração deste aerossol é medida antes e de-
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pois do filtro sob ensaio, por exemplo, por meio de fotometria 6.3.2.2.3 Procedimento de ensaio
de chama. São possíveis determinações precisas de pene-
tração na faixa de 0,0001% a 100%. Uma vazão de 95 L/min é estabelecida por sucção através
do filtro, por meio de uma bomba conveniente. A concentra-
6.3.2.1.2 Condições de ensaio ção do aerossol é medida imediatamente antes e depois do
filtro, por exemplo, por fotometria.
Deve ser observado o seguinte:
6.3.3 Cálculos
a) distribuição de tamanho do aerossol de ensaio: ver
Figura 4 do Anexo;
6.3.3.1 Cálculo da penetração (método com cloreto de sódio)
b) vazão do aerossol de ensaio: 95 L/min;
O cálculo é feito através da equação:
c) concentração do aerossol: (8 ± 4) mg/m3;
h) vazão de ar de diluição: 83 L/min; Um filtro mecânico somente pode ser considerado aceito
se satisfizer no mínimo as condições especificadas nesta
i) temperatura do óleo no gerador: 100°C a 110°C. Norma.
/ANEXO
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ANEXO - Figuras
Figura 3 - Nebulizador
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1 - Câmara de ensaio: Lucite. Diâmetro: 500 mm; altura: 500 mm; tampa dos dois lados de madeira compensada
2 - Porta da câmara com vedação
3 - Disco coletor do óleo com vedação
4 - Cobertura do frasco de mistura
5 - Frasco de mistura (tipo Friedrichs - Antlinger) para acerto da concentração da névoa
6 - Medidores de vazão (faixa 800 L/h a 8000 L/h)
a) para medida do ar propelente no frasco de mistura (500 L/h)
b) para medida do ar de ensaio (95 L/min)
7 - Válvulas para controle da vazão de ar
8 - Filtro de alta eficiência
9 - Filtro de redução (faixa 100 kPa - 500 kPa) para pressão alta de 600 kPa - 100 kPa
10 - Filtro de alta eficiência e baixa resistência
11 - “T” para tomar a quantidade de névoa necessária para o ensaio
12 - Válvula de agulha para controle da concentração da névoa na câmara
13 - Gerador de névoa
1 4 - Fotômetro
15 - Tubo conector para o filtro em ensaio
16 - Tubo amostrador para medida da concentração da névoa na câmara. O fotômetro é conectado com 15 ou 16, quando necessário, por
meio de um tubo curto. O tubo de conexão que não está em uso deve ser fechado facilmente. O tubo para névoa de óleo é de plástico
reforçado com fibra com diâmetro interno de 19 mm
17 - Garrafa tipo Woulf
18 - Frasco pulmão de 5 L
Unid.: mm
Unid.: mm