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CÓDIGO VERSÃO DATA DA APROVAÇÃO CÓDIGO EB BASE PÁG.

DE
EB/GPES/000000404 02 06/04/2021 4.01.06.025 1 11
ASSUNTO
ANALISADOR DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO PARA TRATAMENTO DE ESGOTO

1 OBJETIVO

Dados, condições e exigências para fornecimento de instrumento para medição de oxigênio dissolvido para
aplicação nas instalações de tratamento de esgoto da SANEPAR.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
As seguintes normas técnicas foram utilizadas como referência para a especificação, e devem ser consultadas
pelo fornecedor para a elaboração da proposta:
 Standard Methods 4500-O H – Optical-Probe Method
 Libânio, M. Fundamentos de Qualidade e Tratamento da Água. 4ª Edição. Editora Átomo. Campinas,
2016.
 Skoog, D.A.; West, D.M.; Holler F.J.; Crouch, S.R. Fundamentos de Química Analítica. Tradução da 8a
edição Norte-Americana. Thomson Learning. São Paulo, 2006.
 Lipták, B. G. Instrument Engineers' Handbook – Vol I – Process Measurement and Control. 4ª Edition.
CRC Press. Boca Ratón: 2011.

3 CARACTERÍSTICAS DO INSTRUMENTO

3.1 DESCRITIVO DA TÉCNICA

O oxigênio dissolvido é um parâmetro diretamente importante, do qual depende a manutenção da vida dos
corpos d’água. Ele também está diretamente relacionado com o crescimento microbiano, e por consequência,
com a eficiência do tratamento secundário nas ETE.

A medição de oxigênio dissolvido na água sofre interferência de quatro fatores:

 Temperatura – a solubilidade do oxigênio diminui com o aumento da temperatura. Ela também interfere
na pressão parcial do oxigênio em ar saturado. Finalmente, dependendo do tipo de sensor, ela também
altera parâmetros da medição (permeabilidade de membrana). Destes efeitos, apenas o segundo e o
terceiro devem ser compensados.
 Pressão – a pressão barométrica interfere na solubilidade dos gases (N2, O2, CO2) em água, de acordo
com a Lei de Henry. A pressão parcial – e consequentemente a concentração – de oxigênio no ar
depende diretamente da pressão atmosférica.
 Salinidade – a solubilidade do oxigênio em água diminui com o aumento da concentração de sais
dissolvidos.
 Umidade atmosférica – interfere na pressão parcial do oxigênio no ar, e consequentemente, na
concentração de oxigênio durante a calibração.

O oxigênio dissolvido pode ser medido por métodos eletroquímicos ou por luminescência, sendo o último o mais
aceito para aplicações em tratamento de esgoto.

O sensor de luminescência de oxigênio dissolvido (LDO) utiliza-se do efeito de arrefecimento (quenching) da


fluorescência de um dado composto químico (luminóforo ou substrato) na presença de moléculas de oxigênio.

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Para estes sensores, a compensação automática de temperatura e de pressão não é necessária durante as
medições, sendo importantes apenas durante as calibrações. A umidade atmosférica também interfere durante a
calibração, e pode ser compensada manualmente, ou criando um ambiente saturado ao redor do sensor.

O analisador de oxigênio dissolvido ofertado deverá estar conforme as características exigidas nos itens a
seguir:

3.2 ELEMENTO SENSOR


3.2.1 O método de referência adotado pela SANEPAR é o Standard Methods 4500-O H – Optical-Probe
Method. O analisador deve dar resultados equivalentes a este método.
3.2.2 O sensor deverá ser do tipo LDO. Não serão aceitos sensores eletroquímicos.
3.3 TRANSMISSOR
3.3.1 O transmissor deverá ser instalado em gabinete metálico (em alumínio ou aço inox) ou outro material
comprovadamente equivalente quanto à resistência mecânica, química e aos raios solares (UV), com
pintura epóxi, resistente a corrosão e à prova de intempéries, e grau de proteção IP 65 ou superior.
3.3.2 Deve permitir montagem em painel, parede ou em tubos de 2”.
3.3.3 Deve apresentar painel frontal com indicação de variáveis e parâmetros de programação, selecionável e
programável via teclado frontal. A seleção e programação deverá ser via menu interativo, de preferência,
em português. O equipamento deverá ter a função de diagnóstico automático com indicação no painel
frontal. Os parâmetros programados devem ser mantidos em memória não volátil.
3.3.4 No caso de sinal de saída em 4-20 mA, este deverá possuir isolamento galvânico da entrada e com o
terra, além de proteção contra curto circuito, circuito aberto e contra sobretensões dentro dos limites
definidos por norma (descargas atmosféricas e outros distúrbios).
3.3.5 A alimentação elétrica deverá ter proteção quanto a sobretensões transitórias de elevada amplitude
provocadas por transientes elétricos (descargas atmosféricas e outros distúrbios). Esses protetores
devem ser de instalação externa, junto ao transmissor.
3.3.6 O transmissor deverá permitir a calibração do sensor em 2 pontos: zero (solução padrão de bissulfito)
span (ar úmido).
3.3.7 O transmissor deverá ter compensação automática de temperatura e pressão barométrica.
3.3.8 O transmissor deverá possuir relê para acionamento de válvula e execução de autolimpeza
programável, com congelamento de leitura durante o procedimento.
3.3.9 Se for solicitado no processo compra ou no projeto, deve possuir comunicação digital Modbus RTU-485.
Os valores de leitura, diagnósticos e estados devem ser transmitidos via protocolo digital.
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4 AMOSTRAGEM E INSTALAÇÃO
4.1 A amostragem será feita in-situ por sonda de imersão. O fornecedor deverá considerar os dados
constantes da folha de dados anexa para especificar o comprimento da sonda e conexões com o
processo.
4.2 A instalação deverá possuir as seguintes características:
4.2.1 O suporte da sonda deve permitir a remoção do conjunto sonda-sensor do tanque como um todo, para
execução da manutenção preventiva. A figura mostra um exemplo prático, onde a sonda pode ser
removida atuando nas manoplas das abraçadeiras 1 e 2, ou nas porcas borboleta dos parafusos “U” 3 e
4, removendo-se, neste caso, a sonda junto com suporte articulado.

4.2.2 O sensor deverá ser fixado à sonda por meio de conexões roscadas, isoladas adequadamente, de modo
a evitar a infiltração de água para dentro do corpo da sonda.
4.2.3 O sensor deverá ficar levemente inclinado (±15°) em relação à superfície da água, para evitar o
entranhamento de bolhas.
4.2.4 A sonda não poderá ser soldada no suporte, ou presa com abraçadeiras de nylon, porcas sextavadas,
ou outro tipo de dispositivo permanente ou de difícil atuação, que dificulte a sua remoção do processo.
4.2.5 Prensa-cabos ou conexão equivalente deverá ser utilizada onde o cabo do sensor adentra a sonda, para
evitar a infiltração de umidade.
4.2.6 Para sistemas de aeração superficial, ou onde houver muita turbulência, um flutuador deverá ser
acoplado à ponta da sonda, para acompanhar o nível do tanque, conforme figura abaixo.
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4.3 A sonda deverá permitir a instalação de autolimpeza, conforme itens a seguir.


4.3.1 A sonda deverá ter conexões tipo bulkhead ou equivalentes onde a tubulação de ar comprimido adentra
a cabeça da sonda) e na saída para a amostra, para evitar infiltração de umidade.
4.3.2 Sistemas tipo escova ou “wiper” não serão aceitos.
4.3.3 A válvula de liberação do ar ou água pressurizada faz parte do escopo do fornecimento. Ela deverá ser
controlada diretamente pelo transmissor, e instalada no mesmo gabinete do analisador, ou invólucro à
parte, nos mesmos termos do item 3.3.1.

5 ITENS DE FORNECIMENTO

5.1 ANALISADOR E ACESSÓRIOS

Fazem parte do fornecimento:

5.1.1 Elementos primário e secundário - sensor, sonda, cabos e transmissor


5.1.2 Todos os acessórios para a perfeita instalação, operação e manutenção do analisador, incluindo kits de
montagem, suportes, conexões, mangueiras e cabos para conectar o instrumento aos pontos previstos.
5.1.3 Sistema de amostragem conforme descrito no item 4.2 e subitens, bem como outros itens julgados
fundamentais para o bom funcionamento do sistema pelo fabricante. Ex: filtros, válvulas de purga,
sistemas de autolimpeza, etc.
5.1.4 Dispositivos e protetores contra surtos em acordo com as necessidades da instalação, e que atenda às
recomendações do fabricante.
A instalação das tubulações de amostra e descarte, infraestrutura de alimentação elétrica e de automação,
auxiliares para sistema de limpeza, será realizada pela SANEPAR ou dentro do contrato de obra.
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5.2 SOBRESSALENTES, CONSUMÍVEIS E REAGENTES

Para cada analisador solicitado, deverá ser fornecido adicionalmente, no mínimo:

5.2.1 1 cap do sensor de LDO


5.2.2 1 kit de o’rings para acoplamento dos sensores à sonda de imersão.
5.2.3 1 cabo de conexão 10 m de comprimento (se for separado do sensor)
5.2.4 1 frasco de 1L de solução zero oxigênio, ou reagente sólido (pastilhas) para o preparo de 1 L de
solução.

6 START-UP E COMISSIONAMENTO
A colocação em operação do analisador e sistemas associados deverá seguir as seguintes exigências:

6.1 Deve estar incluso no preço de fornecimento, com cotação em item separado, todos os materiais e
serviços necessários para colocação em operação, incluindo os custos com deslocamento, hospedagem e
refeições para o Suporte Técnico.
6.2 O fornecedor deverá trazer todas as ferramentas e instrumentos necessários ao start-up (multímetros,
chaves, programadores, cabos, etc.).
6.3 O elemento primário será instalado no local proposto em projeto para o controle do processo, ficando para
o fornecedor a responsabilidade de modificações de ajuste de performance. A posição de instalação pode
ser ajustada pelo fornecedor, tendo em vista problemas não considerados de qualidade de resultado de
medição em função da contaminação da amostra, da sequência de análises, ou outra condição de
operação do elemento sensor.
6.4 As dimensões dos suportes de instalação devem ser projetadas pelo fornecedor, atendendo as condições
do processo e limitações do instrumento, devendo ser aprovadas pela SANEPAR antes do fornecimento.
6.5 As atividades de start-up e comissionamento devem incluir, no mínimo:
6.5.1 Configuração básica do transmissor.
6.5.2 Loop test, contemplando a conferência dos resultados de corrente gerados pelo transmissor com o
mostrado no painel de operação (4, 12 e 20 mA no mínimo) e sinais discretos gerados pelos alarmes,
operação da chave de fluxo e do comando de congelamento do analisador, quando for o caso.
6.5.3 Ajustes referentes ao sistema de amostragem.
6.5.4 Montagem e calibração do sensor.
6.5.5 Validação do analisador após calibração, através da comprovação de diferença menor que ±10% do
valor de referência obtido pelo método da SANEPAR para, no mínimo, 5 resultados obtidos em amostra
do processo ao lado do analisador no mesmo ponto de amostra, espaçados de, no mínimo, 30 minutos.
6.5.6 Testes de rotinas de autolimpeza e purga, quando for o caso.
6.5.7 Reportagem de eventuais não-conformidades na instalação do instrumento, sinais e amostragem, com
apresentação de fotos, para providências da montadora.

6.6 O start-up e comissionamento deve ser agendado com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis junto à
SANEPAR.

Observações:
(1) Para efeitos de garantia do sistema como um todo, prevalece a colocação em operação estabelecida no
edital da obra ou do processo de compra.
(2) Eventuais inadequações nas montagens do transmissor, sinais e amostragem em relação ao
recomendado pelo fornecedor serão providenciadas pela empresa responsável pela obra, e custos
adicionais referentes à logística – quando aplicáveis - ocorrerão às expensas da mesma.

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7 TREINAMENTO

O treinamento deverá ser planejado e ministrado à SANEPAR nos seguintes termos:

7.1 Deve estar incluso no preço de fornecimento, em item separado, o treinamento para instalação,
programação, operação, calibração e manutenção do equipamento fornecido para um grupo de até 6
pessoas, incluindo os custos com deslocamento, hospedagem e refeições para o técnico que irá ministrar
o treinamento.
7.2 O treinamento será executado no local de instalação, e deverá ser agendado com antecedência mínima
de 10 (dez) dias úteis com a SANEPAR.
7.3 O treinamento deverá cobrir os requisitos abaixo
7.3.1 O material didático deverá ser elaborado via impressa para 6 treinandos, e entregue em formato ‘pdf’ à
SANEPAR por ocasião de sua execução.
7.3.2 A duração mínima de 4 horas por variável, divididas em atividades teóricas (2 h) e práticas em campo
(2h).
7.3.3 O treinamento deve cobrir como conteúdo mínimo: princípios básicos de funcionamento do sensor,
interferentes, ajustes e configuração básica do transmissor, calibração, manutenção e troca de
sensores.
7.3.4 Ao final da capacitação, um formulário contendo o conteúdo proposto, carga horária e avaliação do
treinamento (1 = ruim, 5 = excelente) deve ser entregue individualmente a cada treinando, assinado e
enviado posteriormente à SANEPAR em formato pdf, juntamente com a lista de participantes e instrutor,
atendendo as normas internas da SANEPAR.

8 PROPOSTA TÉCNICA

Deverá ser apresentada proposta técnica na fase definida pelo edital de licitação contendo, no mínimo:

8.1 Folha de dados (Anexo I) preenchida e assinada pelo responsável técnico ou profissional habilitado, com
identificação do conselho de classe.
8.2 Lista de acessórios a serem fornecidos.
8.3 Plano de Testes, contendo os detalhes das etapas para colocação do equipamento em operação e testes
a serem realizados durante o start-up e comissionamento do sistema (ver conteúdo exigido no item 6.5 e
subitens), juntamente com proposta à parte dos serviços.
8.4 Plano de Treinamento, com detalhes de conteúdo e prazo de realização (ver conteúdo exigido no item 7.3
e subitens), juntamente com proposta à parte dos serviços.
8.5 Lista de spare parts recomendados para 1 ano de operação, juntamente com proposta à parte de
fornecimento das peças.
8.6 Detalhamento sobre os termos de Garantia.
8.7 Política de Assistência Técnica.
8.8 Cronograma de Entrega, com instalação no local previsto de acordo com o item 6.
8.9 Detalhamento técnico com as características de instalação, características construtivas, características de
desempenho, características de materiais, tudo em português e mais a via original em inglês, se o
equipamento for importado, e apresentação de limitações do equipamento se for o caso.
8.10 Manuais de operação, nos termos do item 11.1.

9 GARANTIA

A garantia mínima exigida para o equipamento é de 1 (um) ano para o transmissor, e 2 (dois) anos para o
sensor, a partir da data de colocação em operação, contra defeitos resultantes de falhas de projeto e
construção, tanto do equipamento como de seus acessórios, compreendendo também as instalações incluídas
no fornecimento.
Caso a garantia do equipamento seja condicionada à realização de manutenção preventiva isto deverá ser
explícito nos Termos de Garantia, tal como indicado na documentação técnica. Em não havendo menção

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alguma a essa manutenção preventiva, não caberá ao fornecedor argumentar exclusão da garantia por este
motivo.

10 ASSISTÊNCIA TÉCNICA
A assistência técnica deverá estar estruturada no Brasil, com pessoal habilitado e treinado na manutenção e
reparo do equipamento, acessórios e instalações, para que eventuais falhas, dentro do período da garantia
(cobertas ou não), sejam solucionadas no mais curto prazo possível. Os seguintes termos e condições se
aplicam à prestação de serviços de assistência técnica para os analisadores

10.1 O atendimento a falhas (cobertas pela garantia ou não) deverá ocorrer num prazo máximo de 20 (vinte)
dias úteis, após a primeira comunicação da SANEPAR, que será feita via e-mail.
10.2 Caso o equipamento, após o reparo, volte a apresentar o mesmo defeito, o prazo acima será de 10 (dez)
dias calendário após a comunicação que será feita via e-mail.
10.3 Caso a proposta de reparo ou confirmação da aplicação dos termos de garantia não seja retornada no
prazo demandado, e não haja justificativa para o atraso, o fato será comunicado ao setor de controle de
qualidade da SANEPAR, para providências no tocante ao cadastro para novos fornecimentos.
10.4 O fornecedor deverá garantir, explicitamente, a assistência técnica, com reposição de peças e acessórios,
por um período mínimo de 10 (dez) anos a partir da entrega do equipamento.
10.5 Durante o período de garantia, caso seja constatado que as falhas ocorridas estão cobertas pela mesma,
o custo de transporte do equipamento e deslocamento de técnico ocorrerá às expensas do fornecedor, o
que deverá estar explícito na proposta.

11 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
Os seguintes requisitos se aplicam à documentação técnica que deverá ser entregue à SANEPAR.

11.1 Os manuais de instalação, operação e manutenção dos analisadores deverão seguir os seguintes
requisitos:
11.1.1 Devem incluir todos os cuidados, limitações, tolerâncias e recomendações para o bom desempenho do
equipamento (colocação em funcionamento, proteções, sequência de desmontagem e montagem, testes
em campo, ajustes, período de calibração, metodologia de calibração, manutenção preventiva,
manutenção corretiva, desenhos, peças e códigos de reposição).
11.1.2 Devem conter o desenho dimensional do equipamento e acessórios, cortes com identificação e
codificação de peças e componentes e materiais construtivos, para manutenção e reposição.
11.1.3 Devem indicar claramente a maneira e a frequência com que a manutenção deve ser realizada. Caso o
manual não apresente estes requisitos de maneira clara, o fornecedor deverá elaborar um documento à
parte, contendo, no mínimo, (1) as operações de manutenção preventiva do analisador e amostragem,
(2) as respectivas frequências recomendadas, e; (3) os consumíveis e spare parts recomendados para
troca em cada atividade de manutenção.
11.1.4 O Manual de Operação deverá ser entregue em 1 (uma) via impressa em Português, e mais uma via
original em inglês no caso de equipamento ser importado.
11.1.5 Caso o manual esteja em meio digital, o mesmo deverá ser entregue em mídia eletrônica, no formato
‘pdf’. No caso de o manual estar somente em papel deverá ser digitalizado e entregue em formato ‘pdf’.
11.2 Além da documentação a ser entregue por ocasião do evento da emissão da proposta (item 8), os
documentos relacionados abaixo devem ser fornecidos obrigatoriamente antes da instalação dos
instrumentos em campo:
11.2.1 Checklist de fornecimento do que trata os itens 5.1 e 5.2, contendo todas as peças, sobressalentes,
consumíveis e reagentes com os respectivos part numbers
11.2.2 Declaração de fornecimento de peças e serviços para o modelo ofertado, nos termos do item 10.4.
11.2.3 Fichas de informação de Produtos Químicos (FISPQ) dos reagentes e padrões listados no item 5.2. Na
ausência de FISPQ, a respectiva MSDS em inglês poderá ser fornecida em substituição
11.2.4 Certificados de qualidade dos transmissores e sensores, emitidos por órgão certificado junto à ISO.
11.3 Os documentos relacionados abaixo devem ser fornecidos obrigatoriamente após a instalação dos
instrumentos em campo:

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11.3.1 Relatório de start-up e comissionamento, nos termos do item 6.5.


11.3.2 Material didático e registros de treinamento, nos termos do item 7.3.

12 ACEITAÇÃO FINAL
O sistema será considerado aceito pela SANEPAR nos seguintes termos:
Etapa Descritivo Evidência Item
Montagem Instalação está de acordo com as Relatório de start-up e 6.5
recomendações do fabricante comissionamento.
Calibração e validação Analisador está dando resultados Relatório de start-up e 6.5
condizentes com método de comissionamento
referência
Garantia Analisador está em condições de ser Checklist de material 11.2.1
mantido por 1 ano de operação Procedimento de manutenção 11.1.3
preventiva
Termo de garantia 8.6
Registros de treinamento 7.3
Uso contínuo Analisador possui meios para operar Declaração de fornecimento 10.4
ao longo de 10 anos de vida útil Documentação técnica 8 e 11

13 RESPONSÁVEL PELA ESPECIFICAÇÃO

Especificação elaborada por:


Nome: Eduardo Barbosa
Envicon Química e Meio Ambiente
(41) 99131-0096
CRQ-IX nº 09203232
Data: 06/07/2020

Área responsável pela elaboração da Especificação:


Nome CREA / CFT Unidade Telefone
Eng.º Andrey Alexsandro Rosa PR – 97.251/D DO/GPDO/GPAG 41-3330-7154
Tec. Cezio Carlo Mazuroski CFT/CRT04 nº 64139263920 DI/GPES 41-3582-2209

14 CONTROLE DE REVISÕES

REV. DATA DESCRIÇÃO DE REVISÃO RESPONSÁVEL APROVAÇÃO


1 06/07/2020 Emissão inicial (Contrato 37399 – 2019) Eduardo Barbosa – Tecg°
CRQ 09203232 GPAG / GPES
2 05/04/2021 Inclusão de protocolo de comunicação Modbus RTU,
item 3.3.9 Cezio MA=azuroski GPES

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ANEXO I – FOLHA DE DADOS

A CARACTERÍSTICAS PREVISTAS SANEPAR PROPOSTAS


A1 FLUÍDO
00 TAG DO INSTRUMENTO [0]
01 FLUÍDO Esgoto doméstico
02 TEMPERATURA 0 – 40°C
03 VISCOSIDADE 1,0 cp
04 OXIGÊNIO DISSOLVIDO [1]
A2 REFERÊNCIA OU EQUIVALENTE TÉCNICO
05 ANALISADOR DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO PARA EFLUENTES
 FABRICANTE: HACH
 TRANSMISSOR: SC200
 SENSOR: LDO SC MODEL 2

 FABRICANTE: ABB
 TRANSMISSOR: AZTEC AWT440
SENSOR: AZTEC ADS430
A3 TRANSMISSOR / INDICADOR
06 TIPO Microprocessado
07 INDICAÇÕES LOCAIS Oxigênio dissolvido e temperatura
08 TEMPERATURA AMBIENTE -5 a 45 °C
09 UMIDADE AMBIENTE 5 a 95 % Umidade Relativa
GRAU DE PROTEÇÃO
10 IP 65 / NEMA 4X
FRONTAL
GRAU DE PROTEÇÃO
11 IP 65 / NEMA 4X
CONEXÕES
DISTANCIA TRANSMISSOR / [1]
12
SENSOR
ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA 24 VCC (11-36VCC)
13
(conforme projeto)
Sobre placa de montagem, afixada em
14 MONTAGEM gabinete metálico instalado em campo
ou parede de casa de analisadores
15 PROGRAMAÇÃO Teclado frontal
16 INDICAÇÃO LOCAL (display) Digital, LCD
17 SINAIS ANALÓGICOS Oxigênio dissolvido
Alarme de falha e valor fora dos limites
18 SINAIS DIGITAIS
(alto/baixo)
19 FAIXA ANALÓGICA 0,00 – 20,00 mg/L
Oxigênio dissolvido: 0,1 mg/L
20 RESOLUÇÃO
Temperatura: 0,1 ºC

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Oxigênio dissolvido: ±0,1 mg/L


21 EXATIDÃO
Temperatura: ± 0,2 ºC
22 TEMPO DE RESPOSTA (t90) < 60 s
23 CALIBRAÇÃO Via teclado
Temperatura: 1 ponto
24 FORMA DE CALIBRAÇÃO
Oxigênio dissolvido: mínimo 2 pontos [2]
COMPENSAÇÃO DE
25 Sim, automática
TEMPERATURA
COMPENSAÇÃO DE PRESSÃO
26 Sim, automática
BAROMÉTRICA

A4 SENSOR DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO

27 PRINCÍPIO Luminescência de oxigênio (LDO)

28 MATERIAL DO CORPO PP ou equivalente

29 CONEXÃO AO PROCESSO Sonda de imersão [3], [4]

MATERIAL DA
30 CPVC ou equivalente
CÂMARA/SONDA

31 COMPRIMENTO DA SONDA (m) [1]

Conforme especificação da amostragem


32 ACESSÓRIOS INCLUSOS
[4]

A5 ACESSÓRIOS

33 AMOSTRAGEM Conforme item 4 da especificação

SOBRESSALENTES,
34 Conforme item 5.2
CONSUMÍVEIS E PADRÕES

35 SUPORTES PARA MONTAGEM Sim

CAIXA DE PROTEÇÃO DO
36 Não
TRANSMISSOR

CAIXA DE PROTEÇÃO DO
37 Não
SENSOR

PROTETORES CONTRA De acordo com projeto quadro


38
SURTOS automação [5]

LIMPEZA AUTOMÁTICA DO
39 Sim, conforme 4.3
SENSOR

40 PLAQUETA DE TAG Aço inox, removível

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A6 GERAL

CERTIFICADOS DE
41 Conforme normas ISO
QUALIDADE

CERTIFICADOS DE Conformidade de fabricação e


42
CONFORMIDADE calibração do transmissor e sensores

43 COLOCAÇÃO EM OPERAÇÃO Conforme item 6 da especificação

44 TREINAMENTO Conforme item 7 da especificação

45 ASSISTÊNCIA TÉCNICA Conforme item 9 da especificação

46 GARANTIA Conforme item 10 da especificação

47 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA Conforme item 11 da especificação

[0] O TAG do instrumento deve seguir a sequência XX-ATYY, onde XX é o número da área, e YY é o sequencial do
instrumento no processo. O TAG do instrumento deve seguir a definição da lista de instrumentos do projeto.
[1] Parâmetro crítico para especificação do instrumento, deve refletir valores realistas, assim com obtidos na operação da
ETE, e não somente o especificado em legislação.
[2] Ver item 3.3.6 e 3.3.7 da especificação.
[3] Fornecedor deverá confirmar a necessidade de flutuador com SANEPAR para o projeto em questão.
[4] Observar configuração mínima e arranjo da instalação de acordo com exigências do item 4.2 e 4.3 da especificação.
[5] Ver item 5.1 da especificação.

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