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Info 818 stf1 PDF
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Processos excluídos deste informativo esquematizado por não terem sido concluídos em virtude de pedidos de vista ou
suspensão: PSV 118/DF; RE 571969 ED/DF; ACO 2833 AgR/SP; ACO 792/PR.
Julgado excluído por ter menor relevância para concursos públicos: ADPF 378 ED/DF.
ÍNDICE
DIREITO CONSTITUCIONAL
PROCESSO LEGISLATIVO
Emendas parlamentares em projetos de lei de iniciativa dos Tribunais de Contas.
MEDIDAS PROVISÓRIAS
Súmula vinculante 54.
DIREITO ADMINISTRATIVO
AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO
Súmula vinculante 55.
DIREITO PENAL
LEI DE DROGAS
Pureza da droga é irrelevante na dosimetria da pena.
DIREITO CONSTITUCIONAL
PROCESSO LEGISLATIVO
Emendas parlamentares em projetos de lei de iniciativa dos Tribunais de Contas
A iniciativa de projetos de lei que tratem sobre a organização e o funcionamento dos Tribunais
de Contas é reservada privativamente ao próprio Tribunal (arts. 73 e 96, II, “b”, da CF/88).
É possível que haja emendas parlamentares em projetos de lei de iniciativa do Tribunal de
Contas, desde que respeitados dois requisitos:
a) guardem pertinência temática com a proposta original (tratem sobre o mesmo assunto);
b) não acarretem em aumento de despesas.
STF. Plenário. ADI 5442 MC/DF e ADI 5453 MC/SC, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 17/3/2016
(Info 818).
"A prerrogativa para instaurar o processo legislativo, conferida ao Tribunal de Contas, tem por finalidade
preservar sua autonomia funcional, administrativa e financeira. Os projetos apresentados ao Legislativo
consubstanciam o instrumento formal do exercício do poder de iniciativa, consistente na escolha dos
interesses a serem juridicamente tutelados." (Min. Marco Aurélio).
Obs: apesar de o art. 73 falar em TCU, essa regra também se aplica aos Tribunais de Contas dos Estados,
por força do art. 75 da CF/88:
Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e
fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e
Conselhos de Contas dos Municípios.
Assim, os projetos de lei que versam sobre os Tribunais de Contas dos Estados somente podem ser
propostos pelo próprio Tribunal.
Vimos acima que os parlamentares não poderão iniciar projetos de lei que tratem sobre a organização
dos Tribunais de Contas. Mas e se o Tribunal de Contas apresentar um projeto de lei, enquanto ele
estiver tramitando na Casa legislativa, os parlamentares poderão apresentar emendas a este projeto?
SIM, é possível que haja emendas parlamentares em projetos de lei de iniciativa do Tribunal de Contas,
desde que respeitados dois requisitos:
a) guardem pertinência temática com a proposta original (tratem sobre o mesmo assunto);
b) não acarretem em aumento de despesas.
Emendas parlamentares que não respeitem a pertinência temática servem como um meio de usurpar,
ainda que de forma indireta, a iniciativa dos Tribunais de Contas para deflagrar os seus projetos de lei,
atingindo, assim, a própria autonomia constitucionalmente assegurada à instituição.
Súmula vinculante 54: A medida provisória não apreciada pelo congresso nacional podia, até a
Emenda Constitucional 32/2001, ser reeditada dentro do seu prazo de eficácia de trinta dias,
mantidos os efeitos de lei desde a primeira edição.
STF. Plenário. Aprovada em 17/03/2016, DJe 28/03/2016.
Como funciona
O Presidente da República, sozinho, edita a MP e, desde o momento em que ela é publicada no Diário
Oficial, já passa a produzir efeitos como se fosse lei.
Esta MP é, então, enviada ao Congresso Nacional.
Ali chegando, ela é submetida inicialmente à uma comissão mista de Deputados e Senadores, que irão
examiná-la e sobre ela emitir um parecer (art. 62, § 9º).
Depois, a MP será votada primeiro pelo plenário da Câmara dos Deputados (art. 62, § 8º) e, se for
aprovada, seguirá para votação no plenário do Senado Federal.
Caso seja aprovada no plenário das duas Casas, esta MP é convertida em lei.
Existe algum dispositivo da Constituição tratando sobre a possibilidade de a medida provisória que está
prestes a perder a sua eficácia ser renovada?
Atualmente (depois da EC 32/2001): SIM. O tema está tratado nos §§ 3º, 7º e 10 do art. 62.
Antes da EC 32/2001 (texto originário da CF/88): NÃO. A CF/88 não tratava sobre a reedição de MPs.
Repare, portanto, que em nenhum momento, seja no caput, seja no parágrafo único, o art. 62 menciona a
possibilidade de as medidas provisórias serem reeditadas.
As MPs possuem prazo de eficácia de 60 dias. As MPs tinham prazo de eficácia de 30 dias.
A medida provisória será prorrogada uma única vez por
Não havia número máximo de reedições das
igual período se, mesmo tendo passado seu prazo de 60
medidas provisórias.
dias, ela não tiver sido ainda votada nas duas Casas do
Congresso Nacional.
Enquanto não fossem votadas pelo
Dessa forma, o prazo máximo da MP é 120 dias (60 + 60). Congresso Nacional, elas podiam ficar sendo
reeditadas quantas vezes o Presidente da
Se não for aprovada neste período, ela será República quisesse.
considerada rejeitada por decurso do prazo, perdendo a
sua eficácia desde a sua edição. A MP 2.096, por exemplo, foi reeditada mais
de 80 vezes (durou mais de 6 anos até ser
É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de votada).
medida provisória que tenha sido rejeitada ou que
tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo (§ 10
do art. 62 da CF/88).
Por fim, uma última informação: na época em que a EC 32/2001 entrou em vigor havia 72 medidas
provisórias editadas segundo as regras antigas. A EC 32/2001 previu que tais MPs deixariam de ser
provisórias e passariam a vigorar por prazo indeterminado. Assim, elas terão eficácia até que sejam
votadas ou que outra MP as revogue. Veja o art. 2º da EC 32/2001:
Art. 2º As medidas provisórias editadas em data anterior à da publicação desta emenda continuam em
vigor até que medida provisória ulterior as revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do
Congresso Nacional.
AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO
Súmula vinculante 55
Súmula vinculante 55: O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.
STF. Plenário. Aprovada em 17/03/2016, DJe 28/03/2016.
O STF concordou com a tese dos aposentados? Mesmo sem previsão legal, os servidores inativos
também possuem direito ao auxílio-alimentação? As leis que preveem o pagamento de auxílio-
alimentação apenas aos servidores ativos violam o princípio da paridade?
NÃO. O direito ao auxílio-alimentação (vale-alimentação) não pode ser estendido aos servidores inativos
com base no princípio da paridade. Isso porque esta verba tem natureza indenizatória e é destinada
apenas a cobrir os custos de refeição devida exclusivamente ao servidor que se encontrar no exercício de
suas funções, não se incorporando à remuneração nem aos proventos de aposentadoria.
Mesmo quando vigorava o princípio da paridade, algumas verbas concedidas aos servidores ativos não
precisavam ser estendidas aos aposentados se ficasse demonstrado que tais quantias eram próprias do
serviço e incompatíveis com o inatividade. O exemplo mais marcante era o direito ao adicional de férias.
Ora, o servidor inativo não recebe esta verba porque o aposentado não tem férias. Outro exemplo seriam
as horas extras.
Para o STF, o auxílio-alimentação é mais um exemplo dessas verbas que são próprias da atividade e
incompatíveis com a aposentadoria. Segundo este ponto de vista, o valor pago a título de auxílio-
alimentação destina-se a custear as despesas que o servidor público tem com alimentação no horário do
almoço ou lanche pelo fato de ter saído para trabalhar e, por isso, não estar fazendo suas refeições em
casa. Este é o argumento que, em tese, justificaria ser uma verba exclusiva dos servidores da ativa.
Tais decisões do STF foram proferidas principalmente entre os anos de 1999 e 2000.
Quando foi em 2003, o Tribunal decidiu deixar ainda mais clara a sua posição e editou a súmula 680,
prevendo que "o direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos".
Agora, este enunciado é alçado à condição de súmula vinculante.
A explicação da SV 55 acaba aqui, mas penso ser importante destacar alguns temas correlacionados.
No âmbito do Poder Executivo federal, o valor mensal do auxílio-alimentação é fixado por meio de ato
do Ministro do Planejamento. Considerando que esta quantia possui caráter indenizatório e que há
muito tempo não é reajustada, é possível que o Poder Judiciário aumente este valor em ação proposta
por sindicato dos servidores públicos?
O servidor público federal tem direito de receber auxílio-alimentação quando está de férias ou licença?
SIM. O servidor público tem direito de continuar recebendo o auxílio-alimentação mesmo durante o
período em que estiver de férias ou licença. Isso porque o art. 102, incisos I e VIII da Lei nº 8.112/90 prevê
que o afastamento em virtude de férias ou licença deve ser considerado como tempo de efetivo exercício.
Nesse sentido: STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp 1.360.774-RS, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em
18/6/2013 (Info 525).
Obs: alguns podem achar este entendimento do STJ contraditório em relação ao raciocínio que inspirou a
SV 55, no entanto, é o que prevalece.
ECA
INTERNAÇÃO
Internação só é cabível nos casos do art. 122 do ECA
O juiz somente pode aplicar a medida de internação ao adolescente infrator nas hipóteses taxativamente
previstas no art. 122 do ECA, pois a segregação do adolescente é medida de exceção, devendo ser aplicada
e mantida somente quando evidenciada sua necessidade, em observância ao espírito do Estatuto, que visa
à reintegração do menor à sociedade.
A imposição de medida socioeducativa de internação deve ser aplicada apenas quando não houver outra
medida adequada.
Assim, quando for aplicada a internação, o magistrado deverá adotar uma fundamentação idônea que
apresente justificativas concretas para a escolha dessa medida socioeducativa.
No caso concreto, um adolescente recebeu a medida de internação por ter praticado tráfico de droga
(maconha). Vale ressaltar que não houve uso de violência e que ele não possuía outros antecedentes de
atos infracionais. Diante disso, o STF concedeu habeas corpus de ofício para determinar que o adolescente
cumpra outra medida diversa da internação.
DIREITO PENAL
LEI DE DROGAS
Pureza da droga é irrelevante na dosimetria da pena
Importante!!!
O grau de pureza da droga é irrelevante para fins de dosimetria da pena.
De acordo com a Lei nº 11.343/2006, preponderam apenas a natureza e a quantidade da droga
apreendida para o cálculo da dosimetria da pena.
STF. 2ª Turma. HC 132909/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 15/3/2016 (Info 818).
O juiz, ao condenar o réu por tráfico de drogas, no momento da dosimetria da pena, poderá aumentar a
pena-base (1ª fase) utilizando como argumento a natureza e a quantidade do entorpecente?
SIM. A natureza e quantidade da droga são fatores preponderantes no momento da dosimetria da pena,
conforme previsto expressamente no art. 42 da Lei n. 11.343/2006:
Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do
Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social
do agente.
Algumas drogas são mais nocivas e têm maior potencial viciante do que outras. Ex: a maconha é
considerada uma substância entorpecente mais "leve"; por outro lado, a heroína é altamente viciante.
Assim, o juiz pode aumentar a pena-base (1ª fase da dosimetria) sob o argumento de que a heroína possui
alto potencial destrutivo.
De igual forma, se a quantidade da droga for muito grande, isso também poderá ser utilizado como
fundamento para se aumentar a pena-base.
E o grau de pureza da droga? Pode ser utilizado como argumento para aumentar ou diminuir a reprimenda?
NÃO.
No caso concreto julgado, a defesa pediu ao juiz que realizasse exame pericial para aferir o grau de pureza
da droga, tendo sido indeferido pelo magistrado. Diante da negativa, a defesa alegou que houve nulidade,
pedido que foi rejeitado pelo STF, que entendeu ser desnecessário determinar a pureza do entorpecente.
OUTRAS INFORMAÇÕES
CLIPPING DO D JE
14 a 18 de março de 2016
Rcl N. 8.668-SP
RELATORA: MIN. CÁRMEN LÚCIA
EMENTA: RECLAMAÇÃO. PRERROGATIVA PROFISSIONAL DE PRISÃO DOMICILIAR ONDE NÃO EXISTA SALA DE ESTADO MAIOR. ALEGADA
AFRONTA AO QUE DECIDIDO NO JULGAMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 1.127. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
PELO CUMPRIMENTO DA PENA. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO DA AÇÃO. RECLAMAÇÃO PREJUDICADA.
*noticiado no Informativo 809
EMB. DECL. NO ARE N. 935.040-DF
RELATOR: MIN. ROBERTO BARROSO
EMENTA: DIREITO PENAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO REGIMENTAL. INDEFERIMENTO DE
PRODUÇÃO DE PROVAS. AUSÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM BASE NA LEGISLAÇÃO
INFRACONSTITUCIONAL E NO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULA 279/STF.
1. O Plenário do Supremo Tribunal Federal firmou orientação no sentido de que os embargos declaratórios opostos, com caráter infringente, objetivando a
reforma da decisão do relator, devem ser conhecidos como agravo regimental (Plenário, MI 823 ED-segundos, Rel. Min. Celso de Mello; Rcl 11.022 ED, Rel.ª
Min.ª Cármen Lúcia; ARE 680.718 ED, Rel. Min. Luiz Fux).
2. O Supremo Tribunal Federal já assentou a ausência de repercussão geral da questão relativa à obrigatoriedade de observância das garantias constitucionais do
processo ante o indeferimento, pelo juiz, de determinada diligência probatória. Precedente.
3. Para chegar a conclusão diversa do acórdão recorrido, imprescindível seria a análise da legislação infraconstitucional pertinente e uma nova apreciação dos
fatos e do material probatório constante dos autos (Súmula 279/STF), procedimentos inviáveis em recurso extraordinário.
4. Não foram ofendidas as garantias da inafastabilidade do controle jurisdicional, do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, uma vez que as
partes recorrentes tiveram acesso a todos os meios de impugnação previstos na legislação processual, havendo o acórdão recorrido examinado todos os
argumentos e motivado suas conclusões de forma satisfatória.
5. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental a que se nega provimento.
AG. REG. NO ARE N. 918.922-DF
RELATORA: MIN. ROSA WEBER
EMENTA: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. PREVIDÊNCIA PRIVADA. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. ÍNDICE DE
CORREÇÃO MONETÁRIA. CONSONÂNCIA DA DECISÃO RECORRIDA COM A JURISPRUDÊNCIA CRISTALIZADA NO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO QUE NÃO MERECE TRÂNSITO. REELABORAÇÃO DA
MOLDURA FÁTICA. PROCEDIMENTO VEDADO NA INSTÂNCIA EXTRAORDINÁRIA. ACÓRDÃO RECORRIDO PUBLICADO EM
19.11.2010.
1. O entendimento adotado pela Corte de origem, nos moldes do assinalado na decisão agravada, não diverge da jurisprudência f irmada no
âmbito deste Supremo Tribunal Federal. Entender de modo diverso demandaria a reelaboração da moldura fática delineada n o acórdão de
origem, o que torna oblíqua e reflexa eventual ofensa, insuscetível, como tal, de viabilizar o conhecimento do recurso extrao rdinário.
2. Inexiste violação do art. 93, IX, da Constituição Federal. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que o referido
dispositivo constitucional exige a explicitação, pelo órgão jurisdicional, das razões do seu convencimento, dispensando o exa me detalhado de
cada argumento suscitado pelas partes.
3. As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada.
4. Agravo regimental conhecido e não provido.
HC N. 130.219-ES
RELATOR: MIN. TEORI ZAVASCKI
E MENTA: HABEAS CORPUS. CRIME DE COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM EST ADUAL.
INTIMIDAÇÃO NO CURSO DE PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO. AÇÃO PENAL
INSTAURADA NA JUSTIÇA ESTADUAL. INEXISTÊNCIA DE OFENSA A ENTES FEDERADOS. ATIPICIDADE DA CONDUTA NÃO
CONFIGURADA. PRESENÇA DOS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO TIPO.
1. A competência criminal da Justiça Federal estabelecida no inciso IV do art. 109 da Constituição Federal compreende os crime s praticados
em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, de suas autarquias ou de empresa públicas.
2. No caso, narra a denúncia que a coação imputada ao paciente objetivava a alteração de depoimentos prestados por testemunhas durante
procedimento investigatório, cujo desfecho reuniu provas da suposta prática de diversas ações delitivas de competência da Jus tiça Estadual.
TRANSCRIÇÕES
Com a finalidade de proporcionar aos leitores do INFORMATIVO STF uma compreensão mais
aprofundada do pensamento do Tribunal, divulgamos neste espaço trechos de decisões que tenham
despertado ou possam despertar de modo especial o interesse da comunidade jurídica.
INOVAÇÕES LEGISLATIVAS
14 a 18 de março de 2016
Lei nº 13.259, de 16.3.2016 - Altera as Leis nos 8.981, de 20 de janeiro de 1995, para dispor acerca da incidência
de imposto sobre a renda na hipótese de ganho de capital em decorrência da alienação de bens e direitos de qualquer
natureza, e 12.973, de 13 de maio de 2014, para possibilitar opção de tributação de empresas coligadas no exterior na
forma de empresas controladas; e regulamenta o inciso XI do art. 156 da Lei n o 5.172, de 25 de outubro de 1966 -
Código Tributário Nacional. Publicada no DOU, Seção 1, Edição Extra n o 52, p. 1, em 17.3.2016.
Lei nº 13.260, de 16.3.2016 - Regulamenta o disposto no inciso XLIII do art. 5 o da Constituição Federal,
disciplinando o terrorismo, tratando de disposições investigatórias e processuais e reformulando o conceito de
organização terrorista; e altera as Leis nos 7.960, de 21 de dezembro de 1989, e 12.850, de 2 de agosto de 2013.
Publicada no DOU, Seção 1, Edição Extra no 52, p. 1, em 17.3.2016.
Medida Provisória nº 718, de 16.3.2016 - Altera a Lei no 9.615, de 24 de março de 1998, que institui normas
gerais sobre desporto, para dispor sobre o controle de dopagem, a Lei n o 12.780, de 9 de janeiro de 2013, que dispõe
sobre medidas tributárias referentes à realização, no Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016 e dos Jogos Paraolímpicos de
2016, e dá outras providências. Publicada no DOU, Seção 1, Edição Extra no 52, p. 2, em 17.3.2016.
Secretaria de Documentação – SDO
Coordenadoria de Jurisprudência Comparada e Divulgação de Julgados – CJCD
CJCD@stf.jus.br