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SISTEMA COMPLEMENTO

O sistema complemento é constituído por uma série de 20 proteínas do plasma que são
produzidas no fígado, no baço, no intestino, etc., e que, normalmente circulam no sangue no
estado inactivo.

A activação do complemento é uma reacção em cascata, em que cada componente age


sequencialmente sobre o seguinte, ou seja, cada proteína actua como catalisador da próxima.

A activação leva ao aparecimento de péptidos que possuem as seguintes funçõers:

- Quimiotaxia – atracção dos fagócitos para o local.

- Opsonização – revestimento da superfície do alvo com proteínas do complemento, permitindo o


reconhecimento e a internalização pelos fagócitos.

- Aumento do fluxo sanguíneo no local de activação e aumento da permeabilidade capilar para


as moléculas plasmáticas.

- Lesão nas membranas plasmáticas de células, no invólucro dos vírus ou noutros organismos
que induziram a sua activação levando à lise desses organismos.

- Estimulação e libertação de outros mediadores inflamatórios pelos mastócitos.


IMUNIDADE HUMORAL
COOPERAÇÃO ENTRE CÉLULAS IMUNITÁRIAS
Um Receptor de Superfície da Célula T
Os receptores das células T são glicoproteínas,
constituídas por duas cadeias polipeptídicas, cada uma
codificada por genes diferentes. As regiões variáveis
destes receptores fornecem especificidade para a
reacção com um único determinante antigénico.

Encontram-se ligados à membrana plasmática da


célula T que os produz.

Os macrófagos são Células Apresentadoras de antigénios.O antigénio processado é apresentado


pela proteína de classe II do MHC na superfície do macrófago. Receptores na célula T auxiliar TH)
possuem a capacidade de interagir com o antigénio processado e complexado à molécula de
classe II do MHC.
Geração de Hibridomas para a Produção de Anticorpos Monoclonais

Células cancerígenas de mieloma e linfócitos normais podem ser hibridizados, de modo


que as propriedades proliferativas das células do mieloma são associadas com as
propriedades dos linfócitos para produzirem anticorpos.
MEMÓRIA IMUNOLÓGICA
MEMÓRIA IMUNOLÓLIGA
Quando o corpo entra em contacto pela primeira vez com um determinado antigénio, é activada
uma resposta imunitária primária; os linfócitos activados originam clones de células efectoras e de
memória. As células efectoras destroem os invasores e morrem, mas um ou mais clones de células
de memória foram originados e compõem agora o sistema imune e são responsáveis pela
memória imunológica.

Depois do organismo produzir a primeira resposta para um dado antigénio, nos encontros
subsequentes com o mesmo antigénio levarão a uma grande e mais rápida produção de
anticorpos e de células de memória – resposta imunitária secundária.

A capacidade do organismo de se “lembrar” de um antigenio, ao qual foi exposto, é a base da


imunidade natural contra uma doença.

A imunidade artificial pode ser adquirida pela introdução de proteínas antigénicas ou outros
antigénios moleculares do organismo (imunização) ou pela introdução do patógeno vivo ou
atenuado (vacinação).

A imunização ou a vacinação promovem uma resposta imunitária primária, originando células de


memória sem que a pessoa adoeça. Mais tarde, se o mesmo microrganismo causador da doença,
ou outro muito similar, atacar o organismo, as células B de memória reconhecem o antigénio e
rapidamente controlam o invasor com uma produção massiva de linfócitos e de anticorpos.

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