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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
2.1 Metodologia
2.2 Resultados
Além dos códigos de éticas profissionais existe leis que determinam crime
algum tipo de descriminação ao portado do vírus HIV/AIDS. A Lei nº12.984, que
define crime de discriminação dos portadores do vírus HIV e doentes de aids, onde
condutas como divulgar a condição do portador do hiv ou de doente de aids, com
intuito de ofender lhe a dignidade, recusar ou retardar atendimento de saúde entre
outros são consideradas discriminatórias e a pena é reclusão, de um a quatro anos e
multa (BRASIL,2014).
Dessa forma, verifica-se que ainda existe um despreparo psicológico e de
conhecimento, contribuindo para a origem e propagação dos estigmas sociais para
os soropositivos. Sendo essencial, que o profissional busca ampliar o seu arsenal
de conhecimento e agir sempre com ética pra que consiga lidar com as mais
diversas situações. O cirurgião-dentista deve conversar e conscientizar seus
pacientes, de forma a contribuir para o combate ao medo e o estereótipo negativo
em cima do HIV/AIDS. (DISCACCIATI, VILAÇA, 2015).
2.2.2 ÉTICA E DEONTOLOGIA EM ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM
PACIENTES COM HIV E O MEDO DE CONTAMINAÇÃO
Apesar disso, a percepção social em relação aos que vivem com HIV é o de
um negativo contínuo. (LOYOLA, 2022). Suas vias de transmissão, suas implicações
em relação aos mandatos de gênero mais tradicionais e sua associação com o
imaginário a grupos socialmente excluídos causam estigma e discriminação em
diferentes áreas.
O estigma, por sua vez, é uma avaliação ou rótulo social degradante que é
atribuído àqueles que apresentam características socialmente indesejáveis. A
estigmatização é o processo social pelo qual as avaliações ou rótulos degradantes e
as consequentes respostas emocionais e comportamentais negativas são geradas e
mantidas, dando origem e moldando a exclusão social.
Existe uma realidade em que muitas pessoas, de ambos os sexos que estão
infectados pelo HIV, essas pessoas apresentam grandes e graves problemas em
sua saúde bucal. (LOYOLA, ). O dentista deve tratar as pessoas vivendo com
HIV/AIDS que solicitam serviços odontológicos como seres humanos, pois a saúde
deve ser considerada um direito prioritário do qual deriva o respeito à dignidade da
pessoa e todos os demais direitos.
Existem alguns benefícios para o grupo de pessoas que vivem com HIV/AIDS,
que são de maior importância, como tratamentos preventivos, porém, a equipe
odontológica deve manter considerações especiais, quando o estado de evolução do
problema da pessoa exigir o adiamento do tratamento odontológico ou requer a
aplicação de procedimentos paliativos, esperando a recuperação do estado geral da
pessoa acometida por aquela condição. Por isso alguns exames devem ser
solicitados ao paciente como:
Qualquer exame clínico pode ser complementado pelo uso de diagnóstico por
imagem, culturas bacteriológicas, controle de placa supragengival e infragengival,
conforme necessário. (CORRÉIA, 2015). Do ponto de vista da saúde ocupacional e
da biossegurança, as medidas aqui estabelecidas não diferem em nenhuma
circunstância das precauções comuns que devem ser tomadas durante o
atendimento de uma pessoa presumidamente HIV negativa, que vem receber
atendimento odontológico ou qualquer outro especialidade médica.