Você está na página 1de 1

REFORÇO:

TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA MITRAL


O tratamento da insuficiência mitral possui particularidades que podem
gerar dúvidas na tomada de decisão quanto ao tipo de tratamento e o momento ideal
para que ocorra a intervenção. Avaliar o contexto específico de cada situação em que
o paciente se encontra, antes de determinar uma intervenção, seja ela farmacológica,
invasiva ou ambas, é fundamental. Vejamos cada caso desses separadamente.

PASSO
INSUFICIÊNCIA MITRAL PRIMÁRIA IMPORTANTE
1
SIM

PASSO
ETIOLOGIA: FR, Prolapso, Outras causas
2

PASSO
SINTOMAS: Dispneia Classe II-IV
3
NÃO

COMPLICADORES: FE < 60%,


PASSO DsVE ≥ 40 mm, Vol. AE ≥ 60 mL/m3 Seguimento
NÃO
4 PSAP ≥ 50 mmHg (repouso) ≥ 60 mmHg
(esforço) FA de início recente
Individualizado

SIM SIM

PASSO INTERVENÇÕES: Cirurgia


5 (Plastia ou troca valvar), MitraClip®

PASSO
1
PASSO
1
PASSO
1 O primeiro passo consiste em diagnosticar o paciente com IM
PASSO
importante no qual há uma alteração estrutural valvar que gera
1 o refluxo, ou seja, primária. Veremos separadamente como
devemos conduzir aqueles pacientes com IM secundária.

PASSO
2
PASSO
A seguir, é necessário definir a etiologia que levou à modificação
2
PASSO da estrutura da valva mitral. Um ponto fundamental nessa etapa
2
1 é avaliar se a etiologia é reumática ou não reumática, uma vez
que essa definição tem impacto direto no tipo de procedimento
PASSO
a ser escolhido, caso o paciente seja selecionado para a
2 intervenção valvar.

PASSO O terceiro passo visa definir se o paciente é assintomático ou


3
PASSO
não. Um ponto importante nessa etapa é confirmar se o paciente
3
PASSO realmente está assintomático ou se existe uma tolerância
3
2 menor ao esforço que não foi relatada espontaneamente pelo
PASSO paciente. Para isso, o teste ergométrico pode ser útil tanto para
3 confirmar quanto para acompanhamento desse paciente.

PASSO Caso você esteja diante de um paciente comprovadamente


assintomático, você passa para a etapa 4 em que é preciso
4
PASSO
4
PASSO
avaliar se esse paciente possui “complicadores” ou “marcadores
PASSO de pior prognóstico” que justificam a intervenção nesse caso,
4
3 considerando o risco vs. benefício. Se não houver nenhum
PASSO desses parâmetros alterados, o paciente pode continuar o
4 seguimento ambulatorial com segurança. Na situação em que o
paciente for sintomático (dispneia ou redução da tolerância ao
esforço), deve-se “pular” o passo 4 e seguir diretamente para
o passo 5. Entretanto, antes de o paciente ser submetido ao
PASSO procedimento intervencionista, pode-se buscar a compensação
5
PASSO
clínica do paciente por meio do tratamento medicamentoso. A
5
PASSO
PASSO terapia medicamentosa pode ser indicada de forma exclusiva
4
5 nos pacientes com sintomas e/ou disfunção naqueles que
PASSO não são candidatos a tratamento cirúrgico ou transcateter
5 por causa da idade, ou de outras comorbidades ou de fatores
contribuintes. Esses pacientes devem receber tratamento-
padrão para a insuficiência cardíaca com inibidores da ECA e
agentes bloqueadores beta-adrenérgicos.

PASSO No quinto passo, define-se a indicação e a escolha do tipo


5 procedimento para correção da valvopatia que leva em
consideração também o tipo de alteração estrutural da valva e
as condições clínicas do paciente no momento dessa definição.

WWW.CARDIOAULA.COM.BR

Você também pode gostar