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Milhares de coisas podem causar um exantema.

Por exemplo, doenças infectocontagiosas,


que é o que a gente vai estudar hoje. O que mais? Alergias. O que mais? farmacodermias,
que a gente chama, né, que são reações ao uso de determinadas medicações. O que mais?
Picada de inseto gerar uma exantema. Tudo que é uma erupção na pele é uma exantema.
O que mais? Alguma outra coisa? Outras doenças também, né? Doenças neoplásticas,
como por exemplo, leucemia, pode causar mancha na pele. Doenças reumatológicas
podem ter exantema. E... que eu também tenho que lembrar disso. Então, quando eu falo
exantema, simplesmente, eu não estou dizendo muita coisa. Eu preciso, assim como a
gente descreveu, assim como a gente trabalha a história de quando eu digo o paciente tem
febre, eu preciso descrever tudo sobre a febre, quando eu falo de um exantema eu preciso
descrever tudo sobre ele.
A cor dele, aonde ele apareceu primeiro, como ele evoluiu, as características dele, se ele é
rosado, se ele é avermelhado, né? Se ele tem um rubor mais intenso. Se ele é constituído
de pápula, de vesícula, crosta. O que mais? Se ele é limitado. Se ele é limitado, se ele
acontece só em determinada parte do corpo, se ele é difuso. Sabe uma outra coisa
importante? Se ele acomete mucosa. Porque tem doença que isso é definidor, acometeu
mucosa oral. muscular e genital, eu já penso em algumas doenças. Não acometeu mucosa,
já separo para um outro grupo. E além disso, de descrever o exantema, saber quais são os
sintomas que vieram junto com ele. Que aí sim você vai conseguir dar um diagnóstico. Isso
fala muito, eu mandei pra vocês um artigo que fala sobre a abordagem dos exantemas na
infância. E aí ele vai falando sobre tudo isso.

Então, vamos lá. Pra gente começar a ter uma noção, isso aqui vocês vão estudar bem
melhor quando pagarem a dermatologia que é no sexto período. Mas a gente já precisa
entender isso aqui pra gente poder classificar as doenças que a gente vai trabalhar, tá?
Então, primeiro, quando eu falo que o paciente tem uma mácula, eu tô dizendo que ele tem
uma mancha. Só que mácula é o que eu uso pra me referir a uma mancha pequena,
tá? Então, mácula e mancha, a mesma coisa, são lesões planas. que quando eu passo
a mão elas não têm relevo. Todo mundo tem alguma mancha, não tem? Então pronto,
quando ela for bem pequenininha, vocês começam a treinar. Olha, eu estou com uma
mácula. Quando ela for maior, uma mancha, tá? Então isso aqui é quando eu falo, olha,
ele tem um exantema macular, tem uma mácula. Ele quer dizer que eu passo a mão e nao
sinto nada, eu só vejo as lesões..

Papula, ta vendo que parece uma lesão que parece um choquito. Tá vendo? Parece um
choquito, então não existe esse chocolate chamado choquinho. Depois que ele vai ficando
velho a gente mostra a dieta e esquece que o chocolate nem existe. Não compra mais
aquela caixa variada. Então, ó. Tá vendo como só de olhar aqui a gente vê que tem relevo?
Se eu passar a mão eu vou sentir essas lesões? E elas são todas iguais? Então aqui eu
digo que eu tenho o exantema papular. E se tiver mancha e pápula? Máculo papular.
Eu vou ter lesões que são palpáveis e lesões que não são palpáveis. Aqui, não sei se
dá pra ver daí, você já começa a ver lesões que tem um conteúdo líquido, com aquelas
bolinhas com água dentro, só pra entender, não quero que tu escreva assim na prova.
Então, quando eu tenho lesões de conteúdo líquido, eu vou dizer que eu tenho
vesículas. E aí eu posso ter o exantema vesicular. Quando essas lesões têm conteúdo
purulento, aí eu já chamo de uso. Sim, ela está mais baixa, né? Aqui, então vamos lá.
Quando eu tenho uma lesão que tem conteúdo de pus dentro, eu chamo de pústula. E
quando essa lesão, ela se rompe e vira uma feridinha, que a gente fala, houve perda da
solução de continuidade, eu digo que eu tenho uma úlcera. Primeira pergunta, qual é a
doença que tem vesícula? Vesícula, pápula, pústula, úlcera, tudo ao mesmo tempo nos
pacientes. Varicela. Que é o que a gente chama de exantema polimórfico. Polimórfico,
várias formas. Quando você olha para o paciente, você vê todas essas lesões ao mesmo
tempo. Isso é um marcador importante da doença. Da varicela. A gente vai discutir sobre
ela depois. Quando eu tenho uma mancha com relevo, eu vou dizer que eu tenho uma
placa. Urticária, que a gente faz alergia, que faz aquela placa inchada, típica de quando
você tem uma reação alérgica. Eritema, é essa mancha vermelha, grande, que você
praticamente não vê área de pele sã. Você olha aqui e vê quase uma vermelha não
homogênea. Então aqui eu digo que eu tenho eritema. E se eu comprimir essa região, vai
ficar marcado os meus dedos. E se eu solto, vai ficar essa marca que a gente chama de
dígito pressão, se for com o dedo, com o vidro, chama de vidropressão. Aqui ó, tá vendo
que de leve essa criança tem um exantema macular, a gente não observa relevo, quando a
gente pressiona fica marcado o dedo, faz o sinal da dígito pressão, quando você solta, isso
aí depois a coloração volta para a forma normal, aqui também, dá pra ver que tem um
exantema e aí quando você comprime... E fica as marcas nos dedos. Isso aqui tá querendo
dizer o quê? O que tá causando? Qual é a reação na pele que tá causando essa... Esse
exantema? Qual é a lesão que quando eu comprimo e solto, ela não muda de cor? Ela
não desaparece? Na aula de dengue. Petéquias. Exatamente. Significa que ali houve
uma hemorragia na pele, que mesmo que você comprima, ela não vai desaparecer.
Então houve um sangramento ou é um outro tipo de pigmentação. Aqui é uma reação
vascular. O vaso sanguíneo, ele está de certa forma dilatado. Então, por isso que está
ficando avermelhado. Quando eu comprimo a circulação, fica branco. Depois que eu
solto, passado uns dois, três segundos, o sangue volta a circular e vai se transformando em
um sangue. e a coloração fica homogênea de novo, beleza?
E aí, olha, quando a gente estava falando de exantema, o que podia causar exantema? Por
exemplo, aqui é um bebezinho, o que é muito comum em bebê quando nasce? Não, gente,
mais comum que a alergia do calor. Ninguém quer pai ou mae? Ou brotoeja? Isso aqui é o
exantema. É uma doença, é uma patologia grave? Não, é reação ao calor, mas é o
exantema. A gente estava conversando sobre isso. o que é sobre as causas de exantema.
E olha só, quando a gente fala das petequias, que é aqui o extravasamento de sangue
para a derme, aqui se eu fizer a compressão, não vai sumir as lesões. Tá? Isso aqui é
importante porque isso difere algumas doenças. Tudo bem até aqui? A gente deu pra ter
uma noção das lesões? Papula, pústula? Depois eu vou compartilhar esses slides pra
vocês guardarem essas lesões, tá?
E aí, isso aqui eu mandei pra vocês, olha, tá tudo tirado exatamente do artigo que eu
mandei pra vocês lerem. Quando avaliamos uma gente vai avaliar a idade, porque tem
doenças que são mais comuns em uma faixa etária e algumas outras em outras,
obviamente. Situação epidemiológica, se eu sei que eu estou tendo um sarampo em uma
cidade, chega uma criança para mim com exantema, uma das doenças principais que eu
vou pensar naquele momento é sarampo, porque eu sei da minha epidemiologia.
Anamnese, quando você vai fazer, você vai fazer as perguntas, essa criança já teve
exantema antes, qual é a história vacinal dela? O que é a história de ela? ela tem algum
problema imunológico, ela teve contato com alguém que estava doente? viajou para sítio?
para campo, fez uso recente de alguma medicação? porque tudo isso aqui pode te dar a
causa do exantema do seu paciente. E além disso, a gente vai procurar saber quais são os
outros sintomas que estão acontecendo junto com o exantema. A duração dele, a febre,
se tem manifestações respiratórias, gastrointestinais, neurologicas e o exantema, por
onde ele começou? foi pela cabeça e foi para os pés? Como é que eu chamo isso?
Céfalo-caudal. É um exantema que é vesicular, que é polimófico? Qual é a
distribuição dele? É por todo o corpo? Uma outra coisa importante, acomete palmas
e plantas. Assim como eu falei das mucosas, é importante também saber se o exantema,
ele acomete as palmas e as plantas. Ele coça, ele descama. Tudo isso aqui faz parte da
investigação. Aí eu vou perguntar na prova, vai ter uma questão sobre investigação,
já bota aí pra estudar. Sempre quando você está avaliando alguma criança por exantema,
você tem que pensar será que eu estou diante de uma doença infectocontagiosa? Por
quê? Porque a partir daqui eu vou decidir se eu preciso tomar algum cuidado com os
outros pacientes ou outras pessoas que moram com essa criança devido ao contato
com ela. Qual é uma das doenças mais infectocontagiosas que a gente está
estudando agora nos exantemas? Que é? Sarampo e Varicela. E eu posso fazer alguma
coisa, se por exemplo, alguém aqui chega e diz professora, descobri agora que eu estou
com sarampo. O que eu faço com vocês? Os outros contatos, tem comigo também. Qual a
primeira pergunta? Quem é vacinado? Vem levantar a mão, olha, tenho certeza, tomei duas
vacinas. Alguém pode? Quem já teve a doença, aí mais cinco levanta. Tá, professora, pode
ir embora. Tá imune. E quem não teve a doença e nunca tomou vacina? Tá lascado, com a
bola ali. Você pode fazer o que a gente chama de vacina de bloqueio. Você ganha um
paciente pra você vacinado. Nessas primeiras horas, o contato que ele entra, a vacina tem
capacidade de impedir a progressão da doença. E isso vale tanto para a catapora
quanto para o sarampo. Certo?
E aí, sarampo é uma doença de notificação compulsória, isto é, você suspeitou dela,
você precisa notificar. Exatamente para prevenir a exterminação dela. E aí agora a gente
vai começar falando das doenças especificamente falando. E aí? E aí eu trouxe a história
da Maria, porque hoje em dia não é que a rede social fala assim, conte histórias.
Maria é uma linda menina de 10 meses de idade, que começou a ter febre, febre alta, 39,5,
nunca tinha tido nada, criança saudável. Aqui ela tá desse jeito, bonitinha, estou lendo pra
vocês. Começou a ter febre, febre alta de 39,5, chegou quase a cair. A mãe dela estava
para infartar, mas ela está muito bem, está gritando, está ativo. Essa febre durou três
dias. No terceiro dia, ela foi no pronto-socorro, a médica examinou e falou, olha, a garganta
dela está vermelha e ela tem um linfonodo aqui no pescoço palpável. E aí passou o
anticronatório, porque ele disse que ela estava com a amigdalite. Foi pra casa. No dia
seguinte, ela não teve mais febre. Mas quando ela acordou, ela estava toda pintada. Tava
com uma exantema macropapular rosada. E aí, qual é a hipótese diagnóstica pra Maria? O
roséola infantil. Olha, muito bem. Exatamente. O roséolo infantil, ela é uma virose, uma
doença causada por vírus que é muito grave. muito comum em que faixa atalha? Seja de
36 meses. Geralmente abaixo de 2 anos, né? A idade que mais é acometida. E é
exatamente essa história. Uma criança que tem febre alta durante 3, 4 dias, ativa,
brincando, saudável, e aí, quando a febre vai embora, a criança apresenta o exantema.
Alguém aqui já teve filho com roseolal? Não. Então, guardem essa aula aí que vai ver. E
vão ter pacientes também. Então aqui foi a história que eu contei pra vocês, que é uma
criança saudável que teve febre alta Foi ao pronto-socorro, foi prescrito de dipirona, no dia
seguinte não teve mais febre Mas ela apresentou o exantema maculopapular Aí a mãe, isso
aqui é uma história bem básica, tá? Que acontece de verdade A mãe volta no
pronto-socorro porque acha que a criança teve reação alérgica Porque ela diz, olha, nem
teve mais febre, mas amanheceu toda picada E olha só, o exantema é assim, da Rosela
Ele é bem distribuído ali ele é rosado, ele é maculopapular. E uma coisa bem marcante
da doença é que a criança fica em bom estado geral. Ela não é uma criança que fica
prostrada, ela não tem muita dor no corpo, a criança ela está ativa. E aí quando você
examina, você pode ter lesões de eritematosas no palatomole, que é uma enfermia, uma
vermelhidão da cavidade oral, e aumento de linfodono no pescoço, além das lesões
maculopapulares rosadas. Tem vacina quando a exantema súbita? Não! A etiologia é
causada pelo herpes vírus, é transmitida por meio de via aérea, mais ou menos de 5 a
15 dias do período de incubação, e aí você transmite principalmente na equipe da
Criança ta febril. Mas crianças mais velhas geralmente já tinham... e não são facilmente
contaminadas. E eu trato com sintomáticos, exatamente. Então, mais uma vez, bem
comum em menores de 2 anos, o início é bem súbito, com febre alta, a gente pode ter
linfonodomegalia, pode ter hiperemia da cavidade oral. Após 3, 4 dias a febre vai embora e
surge o exantema, que vai desaparecer em torno de 2 a 3 dias. Ponto e acabou. O roséolo
é assim, facinho. Ok?
Gravaram pra gente pra prova? Sim. Pra vida? Sim. Tá. Então vamos lá pra nossa segunda
doença. Eritema infeccioso. Qual é a marca dele em termos de infeccioso? Vou botar
na prova que eu tenho umas ideias. Vou botar assim. Vou botar assim a doença na prova.
Eritema infeccioso. Defina em três palavras. Tá. Então você tem que definir. Ok. Três
palavras que dizem pra mim assim, tipo, ele tem infecções, o que vocês colocariam pra mim
lá? A primeira coisa que mais mata a doença. A face esbofeteada, né? Faz aquela
hiperemia na bochecha e aí o que acontece depois? E aí? Esse exantema fica localizado
aqui? Ele começa a se disseminar pelo corpo e qual é o aspecto que ele vai
ganhando? Se mete. É o exantema mais bonito que eu acho, se eu estivesse a querer,
rendilhado, ele vai assumindo o direito. do aspecto de uma renda. Tem que gravar essas
palavras, essas palavras chaves. A nossa prova é essa prova, meus olhos. Não se
admirem, tá? Se você chegar lá, define três palavras. Qual é o agente causal? Para
transmissão do parvovírus vírus humano B19. Como é que tem exame que eu posso
pedir para dar diagnóstico? Sorologia. Eritema infeccioso causado pelo párvovírus
humano B19, transmissão por via aérea, período de incubação de 4 dias a 14 dias e
aqui ó, eu já vou ter uma faixa etária maior. Aqui geralmente eu não vejo, não é que
nunca vai acontecer, mas não é uma doença característica de bebezinho. Aqui já é de
criança, escolar pra cima, pra adolescente. E aí, geralmente a gente vê começar assim ó,
o exantema na face, com máculas, né, com manchas pequenas que vão ficando
confluentes e tornam-se uma placa, dando o aspecto da face esbofeteada para a criança.
Aqui, vocês viram algum livro que eu escrevi asas de borboleta pra lúpus.
Aqui no eritema infeccioso, a gente usa mais essa face esbofeteada.

Mas podem usar a face esbofeteada. aqui nas nossas aulas. Ok? Então olha só, aqui nessa
doença a febre pode nem acontecer, tá gente? Olha só. Ela é uma febre bem discreta, o
que difere do exantema súbito, que é uma febre bem alta. Aqui, às vezes, a mãe vai
dizer, olha, só apareceu a lesão no rosto, ele tá com duas... Ontem a mãe me mandou uma
foto, eu tava ajsutando a aula e ela me mandou. Depois eu mostro pra vocês. A menininha
tá com duas bolas vermelhas aqui, não teve febre, não teve nada. E aí eu digo o que
pra ela? Espera, vamos ver a evolução. Vai aparecendo um pouco, a criança tá bem,
não tem nada de mais acontecer. E aí olha só, depois desse exantema, ao longo de dois
dias mais ou menos, ele começa a se disseminar um pouco e ele vai assumindo esse
aspecto, vocês estão vendo que é rendilhado? Que ele vai abrindo como se fosse uma
renda. Olha ele aí, tá? Então, face esbofeteada, exantema arrendilhado, parvovírus B19 e
uma coisa importante. E lembra que o exantema súbito, o exantema ele some em dois a
três dias. Aqui não. Aqui eu já vou ter uma doença que demora mais dias. Uns dez dias
a criança pintada. E tem uma outra coisa que é muito comum. Depois que ela fica boa, uns
dois meses depois, ela tem o risco de ter recidiva. Isto é, ela vai pegar sol, ela vai brincar,
ela vai comer, ela toma um banho quente e aquilo ali faz o exantema recidivar. Não é um
problema. Mas a gente precisa avisar a família, porque senão a família vai ficar
desesperada. Ok? O diagnóstico pode ser feito confirmatório, né? Pode ser feito por
meio da sorologia do pavo vírus B19. Não existe vacina contra ela. Isso eu quero que
vocês marquem bem também, tá gente? Se existe vacina ou não existe vacina para
doenças que a gente está estudando. Olha só. A carinha aqui, ó. Bem... A bochecha...
Avermelhada. Tudo bem? Ele tem o infeccioso? Tá vendo como tá sendo fácil? Sem
complicação, né? Tá achando não? Tá achando que tá achando fácil, né? Que eu não
sou... Rubéola! Rubéola! Rubéola, gente! Tem vacina contra rubéola? Qual é a vacina?
Que? tríplice viral, pelo amor de Deus! Qual é o grande problema da rubéola? É que é
caprioso! O que é o grande problema da Rubeola? Se você tivesse que escolher uma
população de pessoas para esconder da Rubeola? As grávidas. As grávidas. Pelo
visto de pessoas. Por que? Se a gente não entrar na sindrome da rubeola genética,
ela é devastadora, né gente? Cegueiras, surdez, alteração cardíaca, uma mãe que
encontrar com o béla na gestação é um risco muito grande da criança nascer com o
problema. Só que assim, na criança maior, já nascida, ela é uma, uma doença benigna. O
nome do vírus é togavirus, também é transmitido por meio de secreções de vias
aéreas. Tempo de incubação de 14 a 21 dias. É importante saber que a pessoa que está
com rubeola, ela transmite o vírus mais ou menos durante 7 dias a partir do início dos
sintomas. Então, eu preciso saber disso para poder manter a criança fora do ambiente
escolar, para não ficar transmitindo para outras. Nas crianças, você geralmente não vai
ter pródromos. Todo mundo entende o que é pródromos? Eu não tenho sintomas que
antecedem o exantema. A criança já apresenta... O exantema maculopapular róseo,
crânio caudal, que vai se intensificar e vai ficar mais intenso no tronco. E dura mais
ou menos três dias. Pode ter adenomegalia cervical e retro auricular. E eu posso
encontrar petecas no palato, que eu chamo de sinal de Foshchaimer.

então, você viu uma criança com exantema rosado. A primeira coisa que você vai
procurar é a caderneta de vacina dela e ver se ela é vacinada ou não contra rubeola.
Se ela for vacinada, o Rubéola já é uma doença que você exclui ali daquela
possibilidade. Anota pra mim essa questão também. Viu uma criança que foi... Depois me
faz pra fazer a prova. É aqui que vai surgir os insights, né? Diagnóstico da rubéola, você
pode pedir isolamento do vírus quando você coleta material da nasofaringe ou da
urina ou você pode pedir a sorologia. A prevenção é por meio da vacina tríplice da
tetraviral e a grande gravidade é aqui, ó, a síndrome da rubéola congênita que causa
surdez, cardiopatia e catarata no bebê cuja mãe teve diagnóstico de rubéola na gestação.
Ó, você quer mais uma vez, lembrando, a normalidade ocular... A criança pode nascer com
exantema petequill, doença cardíaca, microcefalia. É uma das doenças. Hoje em dia,
graças a Deus, a gente vê menos, porque a questão vacinal contribui muito. Tudo bem?
Então a gente já viu três, né? O exantema súbito,eritema infeccioso e rubeola.
Aí aqui vamos começar com esse caso clínico, que é o GF de 11 meses, que foi levado ao
pediatra no posto de saúde com a história clínica dele. Febre iniciada há quatro dias, que
vinha aumentando progressivamente e que no dia da consulta alcançou 40 graus.
Então ele já tem febre há quatro dias No exame o médico... Ele tinha uma conjuntivite
não-purulenta, tosse proeminente e um exantema maculopapular eritematoso. A gente
até agora viu doenças que tinham um exantema mais rosado. Esse aqui, ele é eritematoso,
quer dizer que ele é mais intenso, ele é mais avermelhado. Ele era mais intenso aqui
na região da fronte, na região retroauricular e no pescoço. E aí ele tendia a confluencia,
ia ficando cada vez mais... Mais intenso, as placas, as manchas vão se juntando,
coalescendo. Aqui, vocês já pensam em alguma doença? Sarampo.Sarampo por quê? A
característica do exantema combina, ele é mais intenso. Ele tem sintomas gripais, tosse,
coriza, conjuntivite. Isso é o marcador importante do sarampo. A cara, a cara. A cara
da gripe, a cara do paciente secretivo. E a febre alta. Mas vamos ver mais. Olha só, esse
aqui é o bebezinho de vocês, ó. Tá vendo esse exantema aqui na região da fronte e da
retroauricular? Que ele começa a se espalhar pelo corpo. Quando você foi examinar a
criança, na oroscopia você observou pequenas máculas brancas com alo impermeado
ao redor, localizado na face interna das bochechas. Como é o nome dessas máculas?
Machas de Koplic. Bochecha de Koplic, a gente pode falar das duas formas, tá? Que
também é outra característica do sarampo. E aí, podemos colocar na prova saranco? Ok.
Pode não ser parâmetro, pode ser outro. O que vocês querem saber dessa criança? Vacina,
né? Aí a gente vai procurar a vacina. Se ela não tiver tomado vacina, ela já deve ter
tomado vacina com 11 meses? Sim. Atualmente, quem toma aquela dose Zero Que é
por 6 meses. Só que esse aqui não tomou. Ele está sem vacina. E aí, olha só, ao longo dos
dias, olha o que é que aconteceu. O que é isso aqui que está acontecendo?
Descamação furfurascea. No sarampo o exantema ele vai ficando acastanhado e
depois ele descama e a gente chama de furfuracea porque ele descama em pequenas
escamas. Quando a gente passa a mão ele solta como se fosse uma farinha. Por isso que
ele é chamado de edisantema furfuracea. Após 10 dias do quadro, a criança se encontrava
em bom estado geral e apresentando descamação furfuracea difusa, que é o que a gente
vê aqui nessa foto. E aí a gente mantém a hipose de sarampo? Sim, com certeza. E aí
vamos fazer aqui um checklist do que que fez a gente pensar em sarampo, né, pra essa
criança. Ver se vocês concordam comigo. O quadro de tosse e exantema foi
progressivamente aumentando. Tinha conjuntivite, tinha as manchas koplic, tinha o
exantema morbiliforme, maculopapular eritematoso, que apareceu durante o tempo
de febre. Ao final da doença, a criança descamou e a progressão do exantema foi
crânio-caudal. Lembra que começou na região da fronte da orelha e depois se
disseminou pelo corpo. Ok? E aí a gente vai ver o que é o caso de sarampo, né? Vocês
sabem o que é a exantema morbilliforme? Por causa do nome, do vírus que causa
saranga, que é o morbillivirus. A transmissão é por meio de gotículas de saliva, um
tempo de incubação de 8 a 12 dias. O paciente transmite dois dias antes de aparecer o
exantema e até cinco dias após o início dele. Então se eu colocar na prova, ele vai... A
criança começou hoje com o quadro de febre alta e exantema. Suspeitou de sarampo.
Quantos dias ela precisa ficar isolada para não transmitir para as crianças e para os
colegas? Cinco dias. Cinco dias a partir do início do exantema. O isolamento é
respiratório pelo uso de máscara, até cinco dias após o início do exantema. A
prevenção é feita por meio da vacina tríplice viral e da tetra. E a gente tem que ter
cuidado. com os contactantes, isso sim, é o que a gente comentou no começo. A partir
do momento que eu sei que eu tenho uma pessoa em casa com sarampo, eu preciso
avaliar se as outras já tiveram sarampo ou se são vacinadas. Quem não for vacinado,
precisa ser avaliado para ver o que ele precisa tomar, se é a vacina de bloqueios, precisa
ficar separado, tá. Se eu tiver em casa. Um tio que tá tratando câncer e ele não é vacinado
com saranto e chega uma criança com sarampo em casa, o que eu faço com esse tio? Ele
pode tomar vacina? Não. Ou o quê? Ele tá imunodeprimido. Ele tá entrando
imunodeprimido. E aí, o que eu faço com ele? Mas ele já entrou em contato. Você vai
evitar o contato ali imediato, né? E aí você pode fazer pra esse paciente também a
imunoglobulina. Todo mundo entende o que é imunoglobulina? Imunoglobulina é eu dar
um anticorpo pronto para o paciente. Ela não dá imunidade para a vida toda, é uma
imunidade temporária, que dura em torno de três semanas. Certo? Se for uma grávida,
a grávida entrou em contato com o paciente com sarrampo, eu posso vacinar com a
triplice viral, posso fazer vacina de bloqueio? Não, porque vacina grávida não pode
tomar vacina de vírus vivo. E aí aqui o que a gente já comentou, né? O quadro clínico
sempre vai vir esse quadro de febre alta, tosse, cefaleia. Não tem sarampo sem febre,
tá? Não tem sarampo sem febre. Sarampo é doença que tem prostratração, que tem
queda do estado geral, mal-estar, febre alta, sintomas gripais seguidos do
aparecimento do exantema. Olha só as famosas manchas d Koplic, são essas, são essas,
é esses enentema né, que é o enantema de mucosa, essas regiões mais esbranquiçadas
que acometem essa região aqui da mucosa jugal, a parte inteira da bochecha. Qual é o
perigo que aparece essa mancha de Koplic? Geralmente um, dois dias antes de surgir o
exantema. Elas aparecem um pouquinho antes do exantema. Se você demorar muito
pra ir procurá-las, você já nem encontra mais. Na hora que aparece o exantema,
geralmente ela já vai desaparecer, estão sumindo. Para. Isso é a mesma coisa que
enenatema?Sim, Enantema é o Exantema na mucosa. Aqui já falamos da característica
do exantema, pedi na prova. Descreva para mim as características do exantema do
Sarampo: Ele é Céfalo-Caudal, ele é Maculopapular eritematoso Confluente e evolui
com a descamação furfurácea. Aí você descreveu tudo para mim, como ele começa,
como é que ele se apresenta e como é que ele chega ao final. O que é confluente?
Confluente é isso aqui, quando você vê que as lesões vão se juntando. e tem pouca área de
pele sã, vai ficando mais a pele toda comprometida. Então vai confluindo, ele vai se
juntando. Aqui é uma criança com sarampo, aqui é porque também a luz acaba mudando
um pouco, mas é um exantema bem mais intenso do que os que a gente viu anteriormente,
aquele exantema mais rosado. E ao longo dos dias ele vai ficando mais acastanhado,
vai ficando mais... Mais intenso, mais escuro. Olha só a face do sarampo, o olho com
a conjutivite, essa aparência da criança que está resfriada. E, ó, mais uma vez aqui
mostrando como ele vai ficando mais intenso, mais avermelhado. Até que depois o paciente
vai descamar. Então, assim, receber um caso de... O que que é um caso suspeito de
sarampo? Isso aqui não sou eu que estou definindo não, tá? Aqui é o Ministério da Saúde.
Qualquer indivíduo com febre e exantema maculopapular que tenha um ou mais dos
sintomas, tosse, ou coriza, ou conjuntivite. Você tem que imediatamente notificar que
você está suspeitando de sarampo, isolar o paciente e colocar a máscara nele. Que aí
a vigilância epidemiológica vai fazer a busca dos contactantes pra saber quem precisa
vacinar ou não. Tudo bem? O diagnóstico do sarampo, você vai ter que começar dando
diagnóstico clínico, através da sua suscetibilidade, você sabe que o paciente não tem
imunidade e você sabe que está sofrendo um surto de sarampo na tua cidade. Depois
que você já elencou esse paciente como suspeita, você pode pedir a sorologia, IGM e
IGG e você pode fazer o isolamento do vírus, através da PCR, na urina, no sangue e
na secreção de orofarígeo. 38:30
Quando a gente vai pular no seu barco, no final? No final. Ok. É lá no final da primeira
semana do exantema que ela aparece. Vocês leram sobre o tratamento do sarampo? Que
recomenda o uso da vitamina A? Leram? Não é um tratamento específico, né? É um
tratamento de suporte. É feita a vitamina A com a ideia de melhorar a imunidade do
paciente e ele responder melhor à doença. Mas não tem tratamento específico.?
A vitamina A e a xeroftalmia, pra usar de um e de outro? Pra o quê? A xerofitamina. Eu ouvi
sobre vitamina A e xerofitamina. De onde vão usar a vitamina A? Xerofitamina é o
secamento do olho. Ah, então, o que eu preciso de um é usar a vitamina A pra comer? Sim.
E a eficiência é claro, não é? Isso, porque a vitamina A tem um papel importante na
preservação da função das nossas mucosas. Então quando vocêusar a vitamina A, vai
melhorar tanto a mucosa ocular quanto a mucosa oral, e aí isso ajuda a mucosa intestinal,
isso ajuda o paciente a melhorar mais rápido. O sarampo também ele causa muito diarreia.

Então, continuando, bora mudar agora de doença. Criança que frequenta creche, ela tem
3 anos de idade, evoluiu... Ela tem com febre alta há dois dias, não está querendo
comer. E hoje, quando a mãe abriu a boca dela, olha só o que ela encontrou. Está
cheia de lesões que parecem aftas, que na orofaringe dá criança. E aí, vocês pensam
em alguma coisa? Doença mão pe boca. Às vezes, no começo é só na boca. E aí,
quando você vai olhar, no dia seguinte, a criança já tem algumas lesões periorais. E
aparecem também... Olha aí, nos pezinhos. Qual é a característica do exantema da mão,
pe, boca? maculopapular, pode ter vesícula também, e ele vai acometer, ele é o que? É
o exantema mais localizado, que vai acometer mais extremidades, mãos, pés e a
região oral. E aqui a gente está diante da doença mão-pé-boca, que é causada pelo
coxsackie e por outros enterovírus, aqui são vírus que gostam do intestino, por isso é
que é muito comum que eles causem diarreia. A transmissão é por meio da via fecal
oral, porque você elimina os vírus pelas fezes, por isso que é uma doença muito
comum em bebês e crianças de creche, que coça o bumbum, vai ali, brinca com o
coleguinha, pega no brinquedo do outro e essa transmissão acontece de forma mais
eficaz. O tempo de incubação é de 3 a 6 dias, o tempo de contagem é variável, uma ou
duas semanas, a gente não precisa ter nenhum cuidado especifico com os contatos.
E aqui o isolamento você vai ter cuidado com as precauções entéricas, isto é, a troca de
fraldas, porque a criança elimina o vírus pelo coco. Trocou a fraldinha, enrolou,
colocou ali no lixo, é a forma mais eficaz de prevenir a doença. Então, aqui a gente vai
ter uma criança com exantema e pode ter várias formas, pode ser maculopapular, pode
ser o urticariforme, pode ter vesícula.i porque lesões ulceradas nas amígdalas e no
palácio que são semelhantes ao que a gente chama de herpangina. Pode ser causado
por essa variedade aqui de vírus, é por isso que a criança pode ter mais de uma vez a
doença. Causa muita febre, irritabilidade, anorexia, porque a criança não consegue
comer. A gente quando tem uma afta, já sofre, imagina a criança com a boca cheia de
lesões aftosas. Aí podem ter vesículas que se rompem na boca, nos pés e nas mãos e
desaparecem após ter feito cinco dias sem deixar cicatriz. Mais uma vez, olha só. Aqui,
olha o que a gente tem aqui. Qual é o tipo de lesão aqui? Vesícula, né? Se a gente ver,
tem conteúdo líquido. Você olha também, ó. Não tem nas... Geralmente, a doença, ela
não tem distribuição centrípeta, que é no centro do corpo. Ela é muito mais nas
extremidades. Vocês sabem que ela é muito confundida com... Catapora. Catapora e
Varicela. Só que uma das diferenças dela, Porque a varicela, geralmente, você tem mais
lesão na parte central do corpo. E essa aqui não, você vai ter primeiramente, e em
maior intensidade, lesão na extremidade. A varicela sempre começa também
encéfalo-caudal. E aqui não, aqui você vai começar nas extremidades. O diagnóstico
é clínico, a gente geralmente não precisa pedir exame para o paciente, a não ser que
esteja um paciente que tenha algum quadro mais grave. Prevenção é por meio de
cuidados higiênicos. Agora é importante que eu lembre para as famílias e para as
mães, o que que vai acontecer, o que que pode acontecer cerca de 4 ou 8 semanas
depois da doença aguda? A onicomadese, né? Que é o descolamento da placa
ungueal. As unhas... elas vão aqui ó, fofando. Vai nascendo uma unha nova por baixo e
aí a antiga vai se descolando e é muito comum que isso aqui aconteça. Se a gente não
avisa a família, daqui a dois meses a mãe nem vai entrar, porque a criança já teve umao,
pe, boca antes.. E aí ela vai achar que o menino tá sem vitamina, que o menino tá
desnutrido. É verdade? Sim. Então a gente precisa falar pra mãe o que que a gente, o que
que essa doença pode trazer a longo prazo. Não que seja grave, mas que ela esteja
preparada para quando acontecer. É a mesma coisa que vocês vão orientar no caso do
Eritema infeccioso. Você vai dizer pra mãe, olha, se ele tomar um banho frio, se ele for
correr no sol, ele pode ficar empolado de novo. Isso não é o problema, é normal, é o que vai
acontecer. Ok? O que é que você está me perguntando se seria o banho quente?

Varicela Zoster é o nome do vírus. Ele causa duas doenças. Que é a primária, que é a
varicela, ou catatólico. E qual é a secundária? O Herpes Zoster. O herpes zoster não
vai cair na prova de vocês, mas eu quero que vocês saibam que ele existe, né? Então a
primeira vez que você entra em contato com o vírus, você vai ter a varicela. Aí, eu tenho...
Eu tive varicela, o vírus fica latente na raiz nervosa. Alguém aqui teve varicela? Todo
mundo é vacinado. É, né? Porque todo período tem um aluno lá no hospital que pega
varicela. Perguntem para as mães de vocês, tá? Quem não foi, quem não teve a doença,
quem não foi vacinado ainda, se vacina. A primeira regra, varicela, é uma doença
benigna da doença da criança no adulto, ela pode complicar e pode levar a óbito, tá?
É sério, é sério. Até 12 anos, a gente considera uma doença de evolução benigna.
Acima de 12, a gente já vê uma doença mais agressiva.
A gente tem há 9 anos, foi 2014 a vacina da varicela, tetra viral, entrou no PNI. Então, hoje
em dia, se a gente é criança, o que a gente vai ter? A população de crianças até 9 anos de
idade, de 9 anos pra baixo, já está vacinada. Então, diminuiu muito a transmissão. Agora,
eu tenho criança acima de 9 anos que não tomou a vacina e que não tomou um particular.
Então, a gente ainda tem uma população de adolescentes que é suscetível e adulto.
Eu, eu nunca tive, quando eu entrei na faculdade eu me vacinei, eu sabia que eu ia pegar. A
gente tem que vacinar. Nunca pegou e não é vacinada, porque eu vou já mostrar para
vocês o que eu falei aqui na aula. Então, olha só, primeira vez, desculpa, como é o nome?
Raiane. É só uma brincadeira, tá? Quando a Raiane chegar na aula de pediatria e
encontrar a criança com catapora, o que ela vai desenvolver? A varicela! A varicela!
Não estou profetizando, só para coisas ilustradas. É a varicela! Ainda que há 20 anos a
Raiane vai estar muito estressada porque ela vai estar dando aula de professora de
pediatria. Vai estar na criança, vai estar assim, muito estressada, dando aula. E aí a
imunidade dela vai cair. E aí o que ela pode apresentar? O herpes zoster, que é o famoso
Cobreiro. E aí ele fica, porque o vírus ele fica latente na raiz nervosa, quando você
tem uma queda da imunidade, ele causa as lesões que acometem o Como é que é o
nome disso aqui? O Dermatomo. Que é a área da pele que é inervada pela raiz nervosa
onde ele está latente. Ok? Muito comum, tá gente, hoje em dia. E todo paciente que
apresenta herpes zóster, você tem que pensar em imunodepressão e aí, como eu sou
da infecto, todo paciente com herpes zóster que chega no hospital, ele precisa ser triado pro
HIV. Tá? Tem alguma possibilidade de ser difuso ou não? Não, porque aí... assim, tu fala
todo difuso? Não. Às vezes você vê fugir um pouco do dermato. Não é comum. mas
pode, a medicina ela é, traz por ela, mas todo difuso não, tá?
Dermatômo. Tem até uma figura clássica dos livros. que aparecem os nervos e aparece
cada área do corpo, porque cada dermatomo que é irrigado por ela. E aí, olha só, o menino
começou com febre alta, dor do corpo, mal-estar, aí ele foi se coçar, e aí ele chamou a mãe
e disse que tinha umas bolinhas de água aqui, ó, na região do pescoço e algumas poucas
no dorso. Aí a mãe levou ele lá no pronto-socorro que você tava de plantão. É verdade, é
verdade, tô entendendo. E aí, o que você vai dizer pra ela? Pensa em Varicela. Pensa, vai
pedir pra o que? A carteira de vacina. Ela vai dizer, ih, viajei, esqueci, lá na casa dos
amores dele no Ceará. Não tem como saber vacina. E aí? Você vai dizer pra o que? Sabe o
que fizeram com esse aqui? Fizeram com o que era molusco contagioso. Já ouviram falar
de molusco contagioso? Que é um vírus... Molusco contagioso é um vírus que é muito ruim
bebe, criança pequena, que frequenta a piscina. Nem aparece nessa região do pescoço.
Aparece mais na região de dobra. Que não tem febre, não tem nada. Aqui, gente, a gente
talvez não seja capaz e é normal de dizer, olha, é varicela com certeza. Mas aqui a gente já
tem que suspeitar. Menino com febre alta, menino que é de criança, tá? Criança com febre
alta, aparecimento de lesões vesiculares, ainda mais se você não sabe a história
vacinal dele, ou se ele não foi vacinado e nunca teve a varicela, é uma coisa que você
tem que pensar. Aí você vai dizer pra mãe, olha, hoje não sai de casa, todo mundo em
casa é vacinado pra varicela, vamos ver isso, porque pode ser. E observa de hoje pra
amanhã. E aí no dia seguinte? dia seguinte, ó, a evolução é muito rápida, tá? Aí aqui, ó,
você já tem lesões bem características de Varicela. Aqui não dá mais pra dizer que não
sabe. E aí olha só o que que a gente vê. Lesões... Pápulas, vesículas, pústulas, também
porque tem essas também de conteúdo mais amarelado. E úlceras, ó, que já vai
formando até crosta, que é o famoso exantema polimorfico. Na prova, se eu colocar
escolha uma palavra para definir o exantema da varicela. Polimorfismo. Pronto. Dez.
Então, tudo bem, gente, a evolução? Febre alta, lesões que começam na região
cefálica e depois que dois dias, no máximo, você já tem o polimorfismo do corpo.
Esse aqui é o colega de vocês, interno de medicina, que foi pra enfermaria de pediatria sem
ter tido varicela, e sem ter tomado vacina. Aí ele mandou uma foto pro professor e disse
você lembra daquele paciente com catapora? Eu não lembro. Ele disse olha como é que eu
estou. Exatamente duas semanas depois, pegando de incubação, mais ou menos de 10
dias. Aí eu disse parabéns, tá com o Marcelo? Parabéns, conseguiu, acertou. Paciente
também maior, aqui já quase todas em aspecto já de úlcera, nao temos mais lesões
vesicular, a gente não vê mais lesão vesicular. E aqui, causada pelo vírus varicela zóster,
que é um tipo de herpes vírus, a transmissão pode ser feita por aerossol, partículas
da nossa saliva, contagem direto com as lesões, se eu for lá espremer as bolinhas, o
líquido delas tem vírus, então eu posso me contaminar. E transmissão vertical, que a
mãe pode passar para beber também durante o dia. O tempo de incubação é de 10 a 21
dias, então 2 a 3 semanas. 19:00 O tempo de contágio, de transmissão: Do décimo dia
apos o inicio deo quadro dura ate o décimo dia. Então o paciente começou a ter febre
hoje. Ele fica quase que 10 dias transmitindo a doença. Uma outra regra prática é
quando você olhar o corpo da criança e não tiver mais vesícula, quer dizer que ela
não está mais transmitindo e acabou o período de viremia. Enquanto tiver vesícula, o
paciente ainda tem período de transmissão. O isolamento é respiratório e de contato.
Evolução normal, vesícula,pústula e crôstica. Isso aqui é normal, a gente tem que
saber, porque eu vejo muita gente usando antibiótico por achar que isso aqui é infecção
secundária, acha que a varicela foi infectada. Mas não é, é a evolução normal da lesão.
Essa lesão, esse conteúdo seroso, não significa que é pus, que é infecção bacteriana. Mais
uma vez, olha, exantema polimorfico. Você vê as lesões em vários estágios ao mesmo
tempo. Mais uma vez, isso aqui tem que dar antibiótico? Não. É evolução normal das
lesões. Porque isso aqui tem muito médico que não estudou, que manda pra gente,
fazendo, ah, é uma varicela com infecção secundária. Não é, tá? Mais uma vez, pra não
esquecer, né? Papula, bolha, crosta. Ao mesmo tempo, a marca da varicela.. Qual é o
risco quando eu deixo a criança ficar se coçando? Risco para a criança, que já coçaram..
Infecção. Infecção. A partir do momento que eu estou coçando, a minha pele já tem
bactéria. E aí, quando eu coço, eu estou facilitando a entrada dela com uma pele que já
está histórica. (?) E aí eu posso ter uma criança que vai fazer uma infecção dessa pele
que já está sensibilizada. A gente vai já ver uma foto. Aí o que a gente recomenda?
Cortar as unhas da criança bem curtas, tomar banho, isso aí faz parte da prescrição
da gente. É importante que a gente fale, porque o que acontece quando a família vê isso,
às vezes ela acha que não tem que passar sabonete. Aí fica só passando, vocês sabem
que culturalmente... A gente vive numa região que todo mundo gosta muito dos banhos, né?
Banho de mato verde, banho de... não tem? Eu usava o violeta. Usava aquele
permanganato de potássio, que é o comprimidinho rosa que você dissolve na água. Ele é
antisseptico, é maravilhoso. Só que o problema é que ninguém fazia a dissolução correta.
Ao invés de usar um comprimido para 5 litros de água, colocava 5 comprimidos pra 1 litro.
Porque aquela ideia de quanto mais melhor. E aí ele fazia queimadura. Ele queima a pele
da criança. Então hoje em dia não se usa mais com tanta frequência, até porque é difícil
contra a pergamanato. Mas a gente precisa orientar a higiene adequada. O paciente tem
que tomar banho com sabonete pra limpar, evitar usar creme, evitar usar pomada.
Porque quanto mais... mais grudentro que fica essa região, mais bactéria, mais sujeira você
fica deixando a ferida ali na região que está aberta. Corta as unhas da criança e a gente usa
o anti histamímico, o antialérgico, para diminuir esse incômodo da coceira. mas tem que
tomar banho. Então, existe sorologia, mas gente, quando a gente tem um quadro desse ali,
não precisa, né? A clínica, ela é soberana. Então, a anamnese, vou saber que é uma
criança que não foi vacinada, que não teve a doença, que nem a Rayane, e a história
epidemiológica dela de ir pro hospital visitar a criança com varicela. Aí não tem outra, né? E
aí não ajuda a dada. É que vai hoje vacinar. VACINA LEMBRANDO A Tetra Viral, que é
tomada com 15 meses, ou a vacina da varicela separada. Tratamento da varicela, o que a
gente já falou. Crianças, cortar unha, banho com sabonete, evitar o uso de pomadas e
existe um antiviral chamado aciclovir. Todo mundo já ouviu falar de aciclovir? Não. Eu
uso para todo mundo o aciclovir na varicela? Não. Eu vou usar para adolescentes acima
de 12 anos ou quando é uma criança que tem alguma comorbidade. Paciente com
HIV, paciente em tratamento com corticóide, quando eu tenho risco de alguma
complicação. Aí a gente pode usar o aciclovir também, tá? Mas via de regra, para
crianças abaixo de 12 anos, a gente não usa. Não é tratamento preconizado.
Complicações mais comuns, ó. Infecções bacterianas secundárias, piodemides,
erisipelas, celulite, que é quando a gente permite que a bactéria entre, vou já mostrar
a foto. O vírus da varicela pode ir lá no pulmão e causar uma pneumonite intersticial e
podemos ter também uma pneumonia bacteriana, que pode inclusive entrar, a
bactéria pode entrar pela pele e chegar pela corrente sanguínea e entrar lá no pulmão.
Olha só, aqui, tem infecção secundaria?. Claro, sim, tem. Observe, ela está fazendo uma
celulite. Em torno da lesão, ela tem uma base avermelhada, edemaciada e você já olha
também o aspecto necrótico da ferida, né? Já tem essa coloração escura. E você vê
que a criança já está na fase de resolução. Então não era mais para ela estar com
uma lesão assim, tão inflamada. Então aqui eu tenho uma infecção secundária.
Preciso fazer antibiótico? Sim, preciso. Aqui, aqui é uma piodemite ou um empetigo, né,
secundário à varicela. O paciente provavelmente coçou, o estáfilo que a gente tem na pele
vai lá na lesão, ó, e causa esse sinal. Alguém sabe me dizer qual é o nome desse sinal? O
que que parece que aconteceu com essa criança aqui? Quem não é, quem não estuda
medicina, quem não sabe nada, vai dizer, olha, esse menino foi... Queimado. A gente
chama... Isso não sou eu que estou evitando, é do livro, tá? Sinal da queimadura do
cigarro. Claro que aqui é tão grande que parecia mais um charango. Parece que chegou
aqui, ó, queimou a pele. Não é queimadura, isso aqui é efeito da bactéria que causa esse
aspecto de que a criança foi queimada. Mas olha aqui no rosto dele também, quando você
olha aqui as lesões, ela já tem essas secreções branquinhas, é amarelada, já não é
mais aquele aspecto da catapora. Clássica! E aqui, olha só, o que acontece quando a
gente tem varicela, já depois de 12 anos. Aqui, esse paciente não morreu não, na época.
Ele tinha 15 anos. Esses aqui não morreram. Você vê a quantidade de lesão como é muito
maior. E fora aqui, olha só, esse aqui está todo infectado também.Voce ve as lesões que
estão... com umas crateras, com lesão amarelada purulenta e esse aqui está quase o
próprio choquito, né? Com todo respeito às pacientes. Raione então... Não adoro eu falar do
Raione, mas eu quero que todo mundo veja isso, tá gente? Tem gente que está tendo aula
lá no tropical já, inclusive de febre. E o PS... Ai meu Deus, Raiane! Será? Será o que é?
Não, não estou brincando. Além disso, a varicela também pode causar inflamação
cerebral, cerebelo, e pode causar encefalite. Depois a gente vai discutir na aula de
meningite, só quero que vocês saibam disso. E mais uma vez, a gente tem que ter
cuidado com as grávidas, porque a mãe que adquire varicela durante a gestação, ela
pode passar para o bebê, entrar no útero e gerar a síndrome da varicela congênita. Tá
ligado? As principais características são essas cicatrizes grosseiras e hipoplasia de
membros. 9:36 A criança pode nascer sem os membros ou eles realmente hipoplásicos.
Tá? Isso aqui foi a primeira linha que eu mostrei pra vocês. O sucesso é a soma de
pequenos esforços repetidos dia e noite.

Perguntas? Olha, ele dava pra gente ver cá o casaco e esse cá o atingo. Bora, bora! Bem
lembrada. Cadê? Me empresta aí que eu não tenho mais. Hipoplasia. Oi. Vacina de
bloqueio. Vacina de bloqueio. Quando a gente fala em vacina de bloqueio, é um termo que
a gente usa, mas é a própria vacina. que a gente vai usar. Por exemplo, vacina de
bloqueio para o sarampo é a tríplice viral. 08:37

Ela recebe esse nome de bloqueio porque ela está sendo usada naquele momento para
bloquear a evolução da doença. Então, no caso do sarampo, vai ser vírus vivo porque a
vacina é de vírus vivo. Da varicela a mesma coisa. Quando eu quero fazer bloqueio, tipo a
Ryanne vai chegar aqui. com o Marcelo aí a Vitória também não vacinou vai pra casa hoje e
vai descobrir não vacinou, não teve a varicela aí ela vem pra cá com a Raiane que vai lá no
começo vocês vão com chá, vão conversar bem perto aí a Raiane no dia seguinte vai dizer
a viva, estou com o Marcelo fui lá com a professora Danilo, dentro do hospital Aí você vai
dizer, professora, o que eu posso fazer? Você, como o contato foi recente, menor do que 5
dias, você pode tomar a vacina de bloqueio agora pra evitar que você faça progressão da
doença, tá? Então, vacina de bloqueio é um termo que a gente usa como uma estratégia,
não é o nome de uma vacina, tá? Cadê a provinha pra gente? Vocês passaram por uma lá,
não foi? Eu vi no dia que a Rael estava lá vendo as crianças com o Badião E quantas
semanas? E quantas semanas, Rael? Duas Duas E aí, Rael? Eu não fui na... Amanhã eu
vou Amanhã eu vou Eu não sei o que eu vou fazer Amanhã eu vou E aí, Zé? Sabia que
você... Você como estudante de medicina, você pode ir lá no CRI. Você no CRI. O CRI fica
lá no Tropical. Olha, eu não sei se tem vacina, porque estava em falta na tetra-viral. Mas vai
lá e diz isso, olha, eu sou uma patente de medicina, estou passando o estágio aqui, eu não
tive varicela, posso me vacinar por aqui? Porque geralmente, já que vocês já são
considerados profissionais da medicina. O que é isso? É uma antimanitá, a pera. O que é
isso? A pera cachumba. Parotidite, que é o vírus que inflama a parótida. E aí fazia aquela...
E hoje em dia não tem mais que o trigo viral. Trigo viral traz a vacina da parotidite, né? A
cachumba. É isso aqui mesmo que vocês querem? Vamos lá. Parotidite, 37 anos, primeira
gesta. ambulatório de empregadão de alto risco é isso? é isso, é isso não, é tchau obrigada
por achar que eu sei cubrir é isso? é isso é isso? é eu acho que ela tá pensando ela tá
pensando Raiane hein, a Raiane já começou pra ser a Beste Se eu cair daqui, então... Ó,
vamos lá! Tá todo mundo aí com sua... Pré-escolar de 6 anos... Sexo masculino, esse aqui
não interessa pra vocês por quê, mas vamos dar um leito. Pré-escolar, 6 anos, masculino,
evoluiu com febre alta, 48 horas, queda do estado geral. E estava com a pele avermelhada
difusamente, mais áspera, além de palidez perioral, palidez perioral e hiperemia das linhas
de dobras do corpo. Apresentava cartão de vacinas atualizado pra idade de acordo com o
PNI. Qual a sua principal hipótese diagnóstica para o caso? Aqui, a escarlatina. Que não vai
cair na prova de vocês que a gente tirou. Sinte mais dois achados ao exame físico que não
foram relatados na história acima, mas que você esperaria achar nessa criança,
considerando a sua hipótese diagnóstica. Aqui no caso, amidalite. Foco purulento em
amígdala. E o que mais? Naia, quem estudou escarlatina? Alívio e frangoesa. Seriam duas
hipóteses. Aqui não caberia mais colocar exantrema, porque eu já descrevi pele
avermelhada dificultadamente. Porque isso foi um erro que foi comum na prova. Tá vendo?
Fácil. Escolar de 5 anos, menina trazida ao hospital pela genitora que relata febre e
exantema polimórfo há 4 dias. Você já sabe. O exantema apresentou rápida evolução,
cupáculas, que eu já disse. evoluíram para vesículas em crostas, com acometimento do
couro cabeludo, mucosa de orofaringe da boca e genitália. A varicela também acomete
mucosas, tá? Cartão de vacinas atualizados até o nono mês de vida. Ao exame
apresentava-se prostrada, febril, com lesões vesiculares, úlceras encrostas. Vocês já sabem
qual é a doença. Qual é a hipótese diagnóstica para o caso? Qual a conduta deve ser
tomada em relação a criança? Iniciar antibiótico? Não. Iniciar antibiótico e aciclovíneo? Não.
Orientar a família sobre higiene corporal para evitar complicações? Sim. Aí só as outras.
Indicar vacina para prevenir complicação? Não. Usar pomada de aciclovirnergasões? Não.
Caso essa criança tivesse sido vacinada de acordo com o PNI e corretamente... qual das
vacinas abaixo preveniria essa doença? Gente, eu estava bem quando eu fiz essa prova,
não vai ser assim. Diante do quadro clínico exposto e considerando as patologias
estudadas, existe o diagnóstico mais provável para os casos abaixo. Lá que tem de 16
meses, recebeu vacina apenas até o quinto mês e está com febre aguda. Febre alta há 4
dias com hiperemia ocular, tosse, coriza abundante e exantema morbiliforme. Marango. Não
vou fazer essa prova não. Escolar de 5 anos apresenta febre alta, adenomegalia e
exantema micropapular difuso. Aqui era... Aqui era... Escalatina. Desculpa, conta pra vocês.
Exantema macropapular, L-tematoso. cerca de cinco dias que evolui com discamação
furfurada. pré-escolar que apresenta exantema com presença de pápulas, pústulas,
vesículas e úlceras. E a outra que é dessa prova aqui, estão caindo acho que três,
escalatina, saranfa e varicela, por isso também que está mais concentrado. Aqui não tem de
antienfeccioso, de roséola, mas assim, é um estilo de prova que faz, o que eu quero que
vocês saibam exatamente, as características clínicas de uma... e de outro e se saem vão
fazer diagnóstico diferencial. Vale? É o mesmo trabalho. Não vale a pena. Não? Tudo bem?
Mais alguma pergunta? Essa última também é exclamativa. Mais alguma pergunta, dúvida?
Quem é? A gente vai fazer essa segunda mágica de novo. Vai. Qual? A da Ilona 2. Não. A
da Ilona 2. Não. A da Ilona 2. Não. A da Ilona 2. Não. A da Ilona 2. Não. A da Ilona 2. Não.

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