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das doenças.
Sem esquecer também da semiotécnica
INTRODUÇÃO AO ESTUDO que são os recursos que utilizamos para fazer a
DE ESTOMATOLOGIA: coleta dos sinais e dos sintomas. E a
CONCEITOS TEÓRICOS propedêutica clinica que é a área dentro da
estomatologia responsável pelo estudo,
Saúde
interpretação e análise dos dados coletados na
semiotécnica, na técnica aprendemos a coletar e
agora precisamos fazer um estudo.
A gente faz o estudo análise e interpreta
os dados, tanto o que vai ser dito pelo paciente
E não somente a ausência né da doença.
como o que vamos ver fisicamente, por isso
usamos muito tato, olfato, visão todos os sentidos
usamos para chegar no diagnóstico. E não é só
colher sinais e sintomas, é como um exame de
sangue não precisa saber o que aumentou ou
diminuiu isso qualquer um pode saber, O
importante no caso que a propedêutica clínica vai
agir é a interpretação junto com o valor clínico.
Em outras palavras, temos que decodificar
os sinais e sintomas. Um exemplo disso foi na
Semiogênese: quer dizer a origem daquela
pandemia da covid 19 onde tínhamos que
doença, a origem daqueles sinais e sintomas.
decodificar os sintomas porque muitas doenças
Semiotécnica: que são os recursos que nós estavam se confundindo com a covid 19, por isso
vamos usar. é necessária essa decodificação. O principal
interesse é identificar que lesão está na boca do
Clínica propedêutica: é quando a gente passa
paciente e levar a uma hipótese, porque muitas
para terapêutica onde a gente vai poder
vezes nós não vamos chegar a um diagnóstico
prescrever não só medicamentos como também
logo de cara então precisamos levantar uma
exames solicitados para enfim chegar no
hipótese.
diagnóstico.
Definições
Então o que é a semiogênese, é aquele
estudo de formação de sinais e sintomas,
lembrando que existe uma diferença entre sinais
e sintomas. Lembrando que esses sinais e
sintomas são do ponto de vista clinico, do que
conseguimos ver. Não esquecendo que a
Sinal de uma doença: é aquela manifestação a manifestação subjetiva relatada pelo paciente,
clínica, aquela manifestação objetiva, aquela que e agora nós estamos vendo a sintomatologia ou
você está vendo, uma pessoa com febre não é simplesmente quando clinico, preste atenção que
um sinal pois não estamos vendo. Tanto que é na prova quando pedimos sintomatologia ou
uma dificuldade quando associamos isso a dor quadro clinico nós queremos os dois não apenas
do paciente porque não conseguimos ver. Então um ou outro no caso o conjunto de ambos.
o sinal é aquilo que nós podemos ver através dos
sentidos naturais, audição, tato, visão. Síndrome: é aqui que a gente fica com medo da
Dentro dos sinais eu vou falar um termo separação da área de saúde, onde o ortopedista
pra vocês que usamos muito - sinal só vai trabalhar com osso, o dermatologista só
patognomônico: é um sinal exclusivo de uma vai trabalhar com pele, o dentista só vai trabalhar
doença, é esse sinal que vai diferenciar de outras com a boca, mas não é por aí porque existe uma
doenças. Nem todas as doenças tem esse sinal entidade chamada síndrome que é o quadro
patognomônico. Um exemplo é o sarampo, o clinico bem característico da determinada
primeiro sinal são grânulos na mucosa na região doença composta de que? De vários sinais,
jugal a altura do molar, então esse é um sinal vários sintomas, por exemplo, a doença de
patognomônico, então podemos dizer que esse Behçet, se você abrir a boca do paciente vai estar
sinal do sarampo é um sinal patognomônico. O cheia de aftas, se você ficar satisfeito só com a
pênfigo se caracteriza por bolhas no organismo e afta do paciente vai dizer: “o paciente tem afta,
na pele, mas na varicela na varíola também, mas logo a doença dele é afta!” ... Só que com o
existe um sinal que se você friccionar a pele do estudo aprofundado a gente vai descobrir que o
paciente e que a bolha aparece, na varicela não paciente tem essas aftas na boca, mas elas
acontece nada, mas no pênfigo sim é chamado podem se estender para outras partes do corpo,
sinal de Nikolsky e isso sim é um sinal podem ter dor no abdômen, então, não é uma
patognomônico por diferenciar ela das outras. simples doença, são várias em uma só. Se eu
for tratar só a afta do paciente ele não vai se
Os sintomas, já foi o objetivo e agora é o curar, porque são vários sinais e sintomas, eu
subjetivo, o sintoma é aquela manifestação que é tenho que descobrir qual a verdadeira origem
relatada pelo paciente, quando ele fala que está dessa síndrome para, pelo menos, fazer o
com dor, que está febril, são coisas que vamos tratamento paliativo desse paciente. A gente
confiar no que o paciente falou. Em outras ainda vai ver várias síndromes, por exemplo, a
palavras são manifestações subjetivas que são síndrome da polipose intestinal (presença de
relatadas pelo paciente, apenas ele pode relatar. manchas na boca do paciente e o intestino
repleto de pólipos).
O quadro clinico ou sintomatologia veja que já
vimos sinais e sintomas e agora a sintomatologia Sintomatologia prodrômica ou subclínica, são
é o conjunto de sinais e sintomas da doença, sintomas (o paciente nos relata) e sinais muito
vocês viram sinal que é a manifestação clínica da inespecíficos. Esses sinais e sintomas surgem de
doença onde você vê, vocês viram sintomas que um surto parecendo que vão se manifestar e do
nada involuem. EX.: Você está na faculdade e no clínico representa o nome ou identificação do
final da tarde começa a sentir o corpo febril, dor processo mórbido presente.” (Tommasi)
de cabeça e pouca coriza, você vai pensar: *O professor destaca que o diagnóstico é apenas
“Gripei!”, mas aí você vai pra casa, toma um um independente da época do exame e
banho, deita, dorme e quando acorda já se sente diferencia a hipótese diagnóstica que é quando
melhor. Isso é o que a gente chama de uma se tem dúvidas de qual doença o paciente tem e
sintomatologia prodrômica, é aquela que tem se faz algumas suposições
esses sinais e sintomas, mas que vai involuir “É a capacidade e habilidade do clínico em
mesmo sem tratamento (o professor acredita que descobrir, reconhecer e saber a natureza do
parte dessas manifestações tem origem mental). processo patológico.” (Zegarelli)
*destaca a dificuldade de fazer um diagnóstico e
Existe ainda a sintomatologia pré-clínica, recomenda não realizar “diagnósticos de
esses são sinais e sintomas que surgem antes da corredor”
manifestação da doença, os sinais são Obs: Para se ter sucesso no diagnóstico é
semelhantes aos prodrômicos, mas dessa vez ao preciso conhecer não só os sinais clínicos de
acordar no outro dia você realmente estará uma doença como, também, outros aspectos
gripado. Todos os sinais e sintomas que surgem relacionados como as causas, patogenia,
antes da instalação propriamente dita da doença aspectos radiográficos e histopatológicos.
é uma sintomatologia pré-clínica. * em determinado momento exame clínico não é
Diagnóstico suficiente e é necessário recorrer aos exames
complementares
doença em leve, média ou mais grave. tratamento, é quando os pacientes retornam para
Então essa oportunidade vai nos dar, o paciente você. Você viu o paciente você passou o
está lá passando mal precisando de oxigênio tratamento e agora você vai acompanhar, o
como eu vou fazer o tratamento desse paciente acompanhamento, cada vez que esse paciente
se lá não tem oxigênio, a efetividade dos voltar para vocês, vocês vão ver nessa data de
gerais do paciente não é a mesma coisa que não, troca de medicamento, em outras palavras
você pegar um paciente bem nutrido que come é a evolução que vocês vão fazer. Olha o
coitado que não come nada que não tem nada. vezes o paciente retorna e é preciso de exames
Então essas condições do paciente também vão complementares subsidiários, que a gente corre
me dizer um prognóstico, se eu pego uma pessoa pela cura completa, continuar com a terapêutica
muito bem nutrida, forte eu posso dizer que o (vocês vão ver muito isso quando forem colocar
debilitado eu tenho que primeiro tratar essa quando a gente vai relatar ele pode dizer que
paciente tá necessitado mas agora nesse exato está se usando ou mesmo o paciente pode ir a
substância com ele, um antibiótico por exemplo de efeitos indesejáveis (tem que anotar tudo)
cuidado com paciente que diz que está tomando
x medicamento quando não está, porque tal Tratamento etiológico (específico) é quando já
tratamento não está surtindo efeito, então é se conhece a causa, a bactéria usa antibiótico,
necessário estar atento. fungo antifúngico e assim por diante.
Com base nos dados permite o
profissional retroalimentar o sistema,
modificando o tratamento básico, alterando
diagnóstico e o prognóstico (feedback).
TERAPÊUTICA